O CARRO DO CHEFE
SÃO PAULO (tea for three) – Ontem fui gravar para o “Limite” na Granja Vianna com essa coisinha fofa aí embaixo, um Xef da Gurgel. Foram feitos 120, mais ou menos, entre 1980 e 1986. Motor VW 1.600 cc, vidro elétrico, interior em couro e três lugares. Sim, três, todos na frente. Um banco individual e outro duplo. Não é demais. Vivemos a era dos minicarros, o Smart faz o maior sucesso, custa os olhos da cara, e 30 anos atrás João Augusto do Amaral Gurgel já percebia que o futuro era esse, de carros pequenos, ágeis, urbanos.
Vai ao ar na terça da semana que vem na ESPN Brasil.
Eu flagrei um G-800 em 2011 lá. Fiquei me perguntando como o mesmo foi parar naquela ilha se, até aqui, é raro de ser visto.
Infelizmente perdi a câmera fotográfica no retorno ao Brasil, não sendo possível enviar a foto.
Ola amigos
Tenho o 129
Totalmente restaurado.
Quem quiser falar sobre me procurem
Abraços
[email protected]
Olá Flávio,
O XEF é um barato mesmo. Meu pai tá acabando de recuperar o de chassi 0001, que estava perdido em Sumidouro-RJ, muito mal tratado.
Abração,
Walfredo
UM AMIGO TEM O CARRO CHASSIS 0001 SE QUISER ELE ESTA A DISPOSIÇAO PRA MATERIA
ABRAÇO
E as rodas estilo Mercedes, então? Coisa linda.
opa opa opa, muito numero na cabeça, foram feitos 147, o meu é o 129.
Ah, foram feitos 149, o meu é o numero 147.
(O numero do Chassi é o numero de série deles)
Eita meu XEF…
Tenho um XEF e nãodesfaço dele por nada!!!
Abraços!
So 120 carros !! Vou encher o saco do dono de um abandonado que tem em Santos !!!
Meu vizinho tinha um desse. Não sei se ainda tem porque mudei – sempre achei que ele fez esse carro porque nunca vi outro igual nas ruas!
A história do gurgel é linda, por coincidência hoje cedo tirei meu supermini para ir a padaria, e no caminho fiquei pensando eu ainda vou a são paulo nele (eu sou paulista e moro no ceará).
Pos Scritum falta uma matéria com o supermini, venha em pacajus-ce fazer uma matéria com o meu.
viva a gurgel, se depender de mim e de vários todos por aí sua história nunca será esquecida
Flavio, o governo da época matou o sonho e a realidade do Gurgel. Era pra hoje a Gurgel ser uma potência em fabricar veiculos de baixo custo e adequados ao Brasil !
No prédio da minha sogra tinha Motomachine, agora tem um no prédio onde moro. Está chegando cada vez mais perto hehehe
Sabes que de frente, o bicho nem é tão feio! LIMITAREMOS na terça! Spasibo, tovarich!
Tive a felicidade de conhecer o Sr. João. Minha mãe era costureira e fazia vários serviços para sua esposa, D. Carolina. Certa vez, o Sr. joão, presenteou sua filha mais nova, Cristina, com o primeiro (protótipo), Xef. O carro, anos depois foi vendido para que a mesma mobiliasse uma parte de sua nova casa. Imagina só se esse carro for achado o quanto não valeria só por esta curta passagem pela familia de seu criador. Cheguei a ver este carro, era um verde metálico claro, não sei informar exatamente a cor do carro.
Impressão minha ou parece a frente do Fiat Uno .. sera que a Fiat copiou kkk
O meu é o 112, conforme manual.
Como curiosidade, o parabrisas é de Brasília. Tanto o dianteiro, como o traseiro.
E a visão dos elétricos também.
É carro de exposição, dá dó jogar ele naqueles lameiros e com valas que atolam as quatro rodas precisando rebocar
esta belezura…
Só 120 foram fabricados? tem certeza?
Eu via um monte aqui em São Paulo…
Eram os mesmos , sempre quebrados , aguardando o guincho.
Alvaro, super legal o Impala vermelho.Chevrolet antigos são carros lindos e incriveis vamos torcer para o Flávio fazer uma matéria com ele.
Acho que o grande defeito dos Gurgel era o design. Eu admiro e respeito o que o Amaral Gurgel se propôs a fazer, mas ele subestimou muitas premissas básicas da indústria automobilística.
Flavio,
I love you!
:)
Hum !
Presenciei uma batida de um Gurgel Xef e um Voyage. O VW ficou detonado, o Gurgel (de fibra) não teve nada!
Não teve nada para recuperar.Perda total.
Acho muito legal este carro, tem um colega meu que tem dois, o desenho era baseado nos mercedes inclusive a lanterna traseira que usava dois pedaços iguais da lanterna da brasilia, fora isto tinha uma particularidade, o vidro traseiro era igual o dianteiro, dizia o Sr Gurgel que em um caso de quebra de parabrisas em algum lugar longe voce poderia usar o vidro traseiro na frente emergencialmente, mas era caro pra caramba na época, se tivesse barateado ele acho que ia vender bastante, já que era um carro urbano,agil e tinha bom espaço interno.
Carros de carroceria de Fibra de vidro só podem competir no setor dos veículos especiais. O custo é proibitivo. O plástico é termofixo, significa que não pode ser derretido. A carroceria não enferruja não deteriora mas também não é reciclável. São um absurdo econômico-ecológico.
O Xef tinha o parabrisas dianteiro igual ao traseiro. Da Brasília. Os farois do Gol quadrado.
Gurgel deixou de fazer os carros com motor a álcool, em pleno programa Roda Viva. Dizia que o balanço energético de uma usina de álcool era negativo. Publicou que a formula do álcool era a fórmula da bomba atômica em anúncios garrafais no Jornal (comparando a formula com aquela do Einstein). Conseguiu graças a esse case inédito de marketing dinheiro, do governo, para fazer o BR800. Que como o XEF era de fibra de vidro. Custava para fazer o dobro do valor de venda.(isso ele me disse pessoalmente).
O ponto ótimo de toda a sua história foi o Xavante. Gurgel descobriu que o carro frequentemente substituía o Jipe Willys nas fazendas que tinham estradas longas de terra, devido a vantagem de gastar menos gasolina e ser mais rápido (o 4×2 que era um ponto negativo se tornou um ponto positivo). Depois quando ficou claro que ninguém tirava a capota de lona foi criado o TR (teto rígido) um sucesso, também no litoral devido a sua carroceria que para essa aplicação era indestrutível. Em todos os aspectos, inclusive no estético, foi a sua melhor obra.
Ei FLÁVIO! MANDEI AS FOTOS DE UM AQUI DE VITÓRIA,ES HÁ UM TEMPÃO ATRÁS PRÁ VC PELO SITE DA ESPN. ACHO QUE NUNCA VIU…O DAQUI É DOURADO E TÁ LINDO TB.
Muito bom Indiana Gomes!!! Gosto de ver os exóticos especiais. Posso sugerir uma matéria? Gostaria muito de ver os fora de série dos anos 80, como o Dardo, os Dacon PAG ou 828, Hoffsteter Cortada, Miura Saga, entre outros… Abraços FG!
Eu preciso de uma explicação sobre essa roda. Sim, a roda que já vi em um monte de carros. Mas qual a origem? Antecipadamente agraceço.
Carlos, essa roda se não me engano é copia das rodas dos carros Mercedez. Na década de 80 ela era bastante usada, como também eram as rodas Gaúchas. Nã tenho certeza, mas acho que quem fabricava essas rodas era a Scorro. Os faróis e lanternas parecem ser do Santana.
Faróis e lanternas do – Voyage, Gol, Parati –
Tem um vinho aqui em São Caetano que é a coisinha mais linda …
Garrafa de cristal ?
Uvas merlot ?
Tem mesmo! Com estofamento todo branco… Outro dia eu comentei sobre ele aqui. Tirei foto dele e perguntei pro Flavio como enviá-la a ele mas nem me deu atenção…
Quando a Globo Gravava suas novelas na Hebert Richers, a Cassia Kiss tinha um Champanhe (Champangne) Metálico e sempre parava na porta do meu prédio.
O Xef copiou o MATRA Bagheera, com seus tres lugares,
João Augusto Conrado do Amaral Gurgel era um gênio. Desculpe, Gênio.
Se não me engano, ele também foi o carro da viúva Porcina na novela Roque Santeiro.
tb vi em lauro de freitas dois ou três xef servindo como suporte para placa
uma pena
Aqui em Porto Alegre acredito que o Smart não faça sucesso nenhum.
Apesar da bela revenda, até hoje só vi um andando na rua.
E mais fácil encontrar BMW Z 3 ou 4 do que smart.
Por exemplo, não faz muitos dias na volta para casa, na zona sul cruzei com um Roll Royce.
Carros pequenos, ágeis e movidos a combustível limpo. Devia haver uma lei obrigando a isso!
As ideias do engenheiro Gurgel eram muito interessantes e visionárias. Porém, afora os muito citados e discutidos interesses e problemas com as multinacionais, acredito que houve falhas do ponto de vista design e marketing.
Se ele ocupasse o nicho ¨jipeiro¨ e a sequencia dos futuros a época SUV s estaria num nicho mais fortalecido.
Tive um Gurgel(jipe) e sempre tive respeito pela marca.
Pena que essas iniciativas nacionais nunca conseguiram ir em frente
Muito interessante. Nunca vi esse modelo pessoalmente…
O meu é amarelo, 84, chassis 0060. Até hoje não inventaram nada melhor prá se estacionar, e por incrível que pareça possui um espaço interno bem generoso. Tem uma estabilidade fantástica, largo e curto, parece um kart, mas em ruas mal pavimentadas pula prá caramba.
Vou te mandar a foto do meu. Inclusive, guardei o manual.
eu vi esses dias um, vermelho, e não sabia a marca, o que me agoniza. Se o carro não for chinês ou coreano e eu não souber a marca, modelo, etc, fico maluco correndo atrás.
Corri atrás e vi, Gurgel. Me deu vergonha, não saber antes.
Não me lembrava desse modelo da Gurgel. Muito lindo.
Flavio, Nao sei se ja viu/publicou sobre isso. Mas você viu a reportagem abaixo? Segue o link:
http://oglobo.globo.com/economia/carroetc/mat/2010/04/13/impala-mineiro-passou-mais-de-40-anos-numa-garagem-916327222.asp
abs
Sensacional. Vongoli versão Indiana…
Grande dica Alvaro.
Muito legal o texto e a história.
Show de bola!!! Se fosse milionário, pagaria o dobro do que fosse pedido!! Lindo, lindo!!! Pena que não existem hoje em dia, carros com esse padrão de acabamento!
este veiculo foi batizado de xef por que no tempo de prototipo o Sr.Gurgel utilizava o carro ainda sem nome,e toda vez chegava na fabrica sua secretária ao ve-lo entrar nas dependencias da fabrica dizia o chefe chegou,,,daí o carro ainda sem nome foi batizado de xef
Eu lembro que um Xef zero custava pouco mais que um XR3, então era bem caro também.
Pelo visto, esse aí tá quase zero, hein ? Lindo !
Flávio,
Em Lauro de Freitas, cidade da região metropolitana de Salvador, existem dois Xef’s amarelos que servem de suporte para propaganda diversas. Assim que passar por lá e encontrar os pequeninos eu tiro uma foto e lhe mando.
Um abraço
Gurgel era um visionário mesmo!!! Ele não tinha a menor vontade de brigar com as grandes, então ele produzia seus carros em seguimentos de mercado onde não tinha ninguem.
Sempre ficam as perguntas:
– Qual carro concorria com o BR800?
– Qual carro que concorria com o Carajás?
– Qual carro que concorria com o X12 ou Tocantins?
Respostas: Nenhum (se tinha algum, era chamados “fora-de-série”)
Mesmo assim, arrumaram para ele. :(
Gomes, já está disponível a materia sobre o 147 pela internet? Pode me passar o link? Isto muito me interessa!
Alguns posts abaixo tem o link.
É verdade, mas os minis de hoje tem uma tecnologia que não dá para comparar.
Tem um tiozinho em jundiaí, no final da estrada velha de são paulo, que tem uma borracharia… ele tem 3 gurgéis… um deles é deste modelo aí, amarelo… os outros dois são os clássicos quadradinhos que não sei o nome… todos estão impecáveis… vou ver se tiro uma foto e te envio…
Abraço…