OUTRO LADO

SÃO PAULO (sem censura) – O texto abaixo foi postado pelo Felipe Giaffone na área de comentários do post “Os carros”, sobre o acidente de Sondermann. Como nem todo mundo lê os comentários, julgo importante oferecer o mesmo espaço das minhas críticas para que os construtores dos carros da Stock/Montana façam suas considerações. O texto segue na íntegra. Só tirei o acento do meu nome.

Ola Flavio,

Acho esta discussão bacana e tudo o que for útil para melhorar a segurança no automobilismo é valido, porém fiquei surpreso de ler a sua opnião pois o considero um jornalista que teoricamente entende um pouco de corrida.

Sem entrar em muitos detalhes gostaria que fosse até a JL (empresa que fabrica os carros da stock) para ver como os carros são feitos, sugiro inclusive que vá junto com um engenheiro que entenda de carros de corrida (pode ser de qualquer parte do mundo) para você poder acompanhar de perto como os carros são feitos. Tenho certeza que vai ficar surpreso.

Também vale lembrar que não montamos os carros para as equipes, nós entregamos as peças e as equipes montam o carro, concordo que podemos ter cometido pequenos erros, como os capos voadores, que foram resolvidos com uma simples trava. Quanto as carenagens de fibra que “voam a toda hora” gostaria que me falasse de uma categoria no mundo em que os carros são cobertos 100% em fibra de vidro que quando batem um pouco mais forte os pedaços não voam. Se você for lembrar, várias categorias do mundo já tiveram dificuldades com carros construidos do zero e que somente após algumas provas estas dificuldades são superadas, e na stock não foi diferente.

Flavio, a batida deste final de semana poderia ter ocorrido em qualquer categoria, até mesmo na que você participa de brincadeira. A chance de um piloto sobreviver seria muito pequena, não sei se você sabe, mas neste acidente não tiveram tubos que atingiram o Gustavo, infelizmente a aceleração que ele sofreu ao ser atingido pelo outro carro que foi fatal.

Sei que todos estamos tocados pelo acontecido, eu pessoalmente fique chocado e muito triste, primeiro por ter perdido um grande amigo, segundo por ser piloto e saber que também corro este risco e terceiro por estar muito envolvido com a categoria.

Acho que esta hora é boa para refletir e trabalhar muito pensando em como poder evitar estes acidentes e não ficar especulando coisas sem saber o que realmete aconteceu.

Um abraço

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Allan
Allan
12 anos atrás

“Foi o que aconteceu, pois o carro que foi atingido estava praticamente parado.” Como? Mesmo rodano e voltando pra pista, o carro AINDA ESTAVA em movimento, e pra frente!

Bem, mas depois de alguns conceitos simplistas (a velocidade no caso obviamente impõe a aceleração ao corpo atingindo – a batida a 200 km/h a aceleração é maior que a 100, por exemplo).

Se no caso do soco, a velocidade atingida fosse 5 km/h, a força certamente seria menor do que 30 km/h, não?

Viu como tem mais um elemento? A FORÇA! E tem relação com peso e… velocidade!

Ah! Você já guiou em Interlagos? Espero que sim, pra ter autoridade em falar em “despreparo” de alguém que já pilotou por ali e acompanha – e vive – automobilistmo desde 1981…

Antonio
Antonio
12 anos atrás

Que tal aceitar o convite do Felipe Giaffone e checar isso ?
Alguém do Grande Premio poderia fazer uma matéria sobre os carros tão criticados , acompanhados de um engenheiro. Acho bem conveniente

Talvez o carro seja o menor dos problemas. Talvez
o circuito sejamais perigoso do que parece.

O que vejo também é muita gente reclamando dos circuitos novos da Formula 1 que tem área de escape e pedindo os cicuitos antigos e mais perigosos. Aí quando morre alguém , ficam procurando bode expiatório.

Marcelo Lozano
Marcelo Lozano
12 anos atrás

Senhores,

Acredito qu somente um técnico do assunto pode julgar a “qualidade” do carro. Como em tudo na vida, sempre é possível melhorar e com certeza é possível coletar boas idéias para melhorar o carro.

Acredito que o maior problema seja a curva que não tem área de escape, basta colcar uma gincane antes da curva que esse problema acaba. O mais grave nisto tudo é a CBA que não toma conta de nada e cobra por tudo. Não precisa ser nenhum gênio para saber que se duas pessoas morreram ali e várias “pancadas” são dadas para saber que algo tem que mudar naquele ponto.

Infelizmente, pelo andar da carruagem, só vão alterar algo naquela curva quando um Cacá Bueno, Thiago Camillo, Ricardinho, Massa, Alonso ou outros morrerem ou se machucarem sério alí.

Como torcedor aco um absurdo, Cadê o Ministério Público? Cadê a OAB? Cadê algum orgão do judiciário para investigar? No Caso Senna a justiça italiana chamou todo mundo para rezar a missa e aqui no Brasil?

Ah esqueci, aqui ninguém vai preso por mensalão, imagina por conta de 3 mortes? (que país vergonhoso!!!!!)

Abraços amigo Flávio

Marcelo Lozano

Antonio
12 anos atrás

Dá gosto fazer parte de uma “comunidade” com o nível do Flavio Gomes. Parabéns.

rafael bubolz
rafael bubolz
12 anos atrás

Com todo respeito que devemos a voce F. Gianffone, o carro é frágil sim, uma gaiola idiota, ta na hora de rever isso, pois foram as mesmas circunstancias do acidente de 2007, na Nascar ninguem morreria se o mesmo acidente acontecesse ja na Stock, 2 morreram no acidente com as mesmas circunstancias.

Dynastes Neves Marinho
12 anos atrás

Ola FG

Concordo com o Felipe Giaffone. Seria uma pauta bacana ir na oficina e mostrar todo o trabalho da construção dos carros da stock-car.
Acredito que o Giaffone contribui de força competente e profissional para o automobilismo nacional.
Inclusive há tempos saiu uma reportagem na revista : http://www.racecar-engineering.com/,
uma das mais conceituadas revistas do mundo automobilístico, falando sobre os carros da stock atual.
Os carros da copa montana são os antigos modelos, mas vale lembrar do capotaço do Salles na Argentina, onde a estrutura tubular do carro consegui aguentar toda a pancada.
Carros de competição com estruturas tubulares é a base de qualquer carro. O anexo J da FIA inclusive prevê regras de tamanho e tipo de tubos que devem ser utilizados para a confecção de gaiolas de proteção ou mesmo carros que passam por um processo de homologação. Outros tipos de materiais para o cockpit geral somente para as categoria TOP com a F1.
Que eu conheça não existe carros de STOCK-CAR que utilizam outros tipo de material para proteção do piloto, ou mesmo, protótipo.
Inclusive os carros da stock-car Brasil foram pioneiros na utilização da fibra de carbono e espumas de pvc no Brasil. É uma tecnologia que vc criar uma estrutura tipo sanduíche com fibra de carbono do lado de fora e espumas de pvc com o núcleo. É usando uma resina para curar todo esse material. Desta forma , vc cria a estrutua tubular como um exoesqueleto e para reforçar estruturalmente as áreas que se formam são utilizados essas peças de fibra de carbono e espuma de pvc. Antigamente o pessoal usada chapa de aço bem fina para ribitar nas área da gaiola. Os antigos carros da F1 eram assim.Hoje é utilizado dessa forma.
Vale dizer que os primeiros carros da Lamborghini eram feitos dessa forma. Hoje todos os super-esportivos utilizam aluminío no chassi. Mas pelo que sei o regulamento da FIA não permite aluminio como chassi de carro de competição STOCK. De qualquer forma outro tipo
de tecnologia para construção de carros de competição ultrapassariam tranquilamente a casa dos milhões de Euros, incluindo treinamento, materia prima, maquinário..etc..etc..Não temos esse tipo de tecnologia no Brasil.
Outro exemplo que lembrei são os carros da Tourague Rally que estão dominando o cenário mundial de rally. Cada unidade custa mais de 1 milhão de euros, mas mesmo assim utilizam estrutura tubular com base do chassi do carro de rally. O carro é todo tubular.
De qualquer forma, contei tudo isso para afirmar que os carros da Stock tem evoluído.
Se eu fosse o Giaffone, até para calar qualquer outro comentário, homologaria os carros da stock atual e antigos junto a FIA. É um processo custoso, mas que garante todas as regras de segurança e reconhecimento mundial da sua excelência.
Fora isso, os carros precisam de um desembaçador efeciência para melhorar a visibilidade, proibir o puss-by-car para a copa montada, e solucionar a questão do calor dentro do carro. Na Europa, tem algumas empresas que utilizam spray de cerâmica para passar nos lugares com mais incidência de calor. Diminuindo o calor dentro do carro, favorecerá o conforto e também a visibilidade. Hoje existem espumas de pvc para proteção mais eficiente do calor ou mantas ou mesmo esse spray de cerâmica que inclusive algumas equipes de Fórmula 1 estão usando para solucionar o problemas das altas temperaturas dos novos escapes.
Concluindo, contrário aos outros tópicos que estão sendo abordados sobre o acidente, os carros da Stock-car é o mais simples de solucionar. E, como eu acredito, o mais eficiente diante de toda essa discursão.
Tirando os pilotos “malucos” que existem na categoria, o problema maior esta do lado de fora do carro.

Abraço

Dynastes N. Marinho
Brasília – DF

lucianocop
lucianocop
12 anos atrás

Ok, deve haver muitas verdades no que Giaffone disse. Mas como desmentir as estatísticas dessas bolhas nacionais??

Tem uma campanha da Bridgestone atualíssima na TV que diz:
“Ei, dá pra fazer melhor? Dá, sempre dá”.

Isso inclui os carros, dirigentes, pista e até pilotos…

pc
pc
12 anos atrás

Atenção meu povo. O que mata não é a aceleração, mas os deslocamentos e daí as tensões que são geradas na estrutura cervical. Se a cabeça do piloto estivesse ancorada ao banco, não sofreria as lesões que o mataram. Há um teste de desaceleração feito pela Nasa nos anos 60, onde um cara é amarrado num trenó movido a foguete e sofre uma puta desaceleração sem sofrer qualquer lesão. Passou no History Channel.

Heldo G. Cunha
Heldo G. Cunha
12 anos atrás

Entendo as justificativas do Felipe Giaffone, mas não concordo. A questão, como bem esclarecido pelo Flavio Gomes, é simples: por que na Nascar não morrem pilotos em batidas laterais? Achemos a(s) resposta(s) para isso e possivelmente resolveremos os problemas de segurança nos carros da Stock. Talvez o problema não esteja na estrutura tubular, como destacou Giaffone, mas pode estar na absorção do impacto. Talvez esteja na proteção diretamente em contato com o corpo do piloto, como bancos, hans, etc. Já observaram como os pilotos da Nascar ficam bem mais envolvidos com proteções laterais no banco, na cabeça e pescoço?

HM
HM
12 anos atrás

se o problema é a força excessiva, não da para culpar o carro?
áreas para dissipar mais a energia deformando não seria uma solução?
com digamos um porsche da GT3 o resultado não poderia ser diferente?

eduardo furlanetto
eduardo furlanetto
12 anos atrás

O carro é seguro? Para uma panca em T, nenhum é! Um fator que ninguem comenta é o banco. Acho que as equipes tb deveriam investir em itens de segurança. Um banco como os da Nascar, por exemplo, poderia ter aumentado as chances de sobrevida do Gustavo. A curva do café tem o mesmo mura da Nascar, onde os carros batem e voltam pra pista diversas vezes por prova. Claro, a lateral dos carros da Montana, poderiam sim ser mais fortes, para evitar que houvesse uma deformação acentuada, que no caso do Rafael, este sim teve grande influencia, mas em geral, ninguem morre nessas categorias, porque, apesar de tudo, uma panca em T é raro de se ver, ou qdo acontece os dois carros estao em movimento, logo o impacto é menor. No caso do Gustavo, com base em opinioes de um amigo neurocirurgião, e especialista em cabeça e pescoço, o problema foi o movimento extremamente brusco lateral, movimento este que nem o HANS protege. Portanto, volto a dizer, um banco mais moderno e seguro teria ajudado.

André
André
12 anos atrás

Ah, para. O discípulo do Luciano do Valle falou que o Flavio nem entende pouco de automobilismo, e ainda corre “de brincadeira”. Isso aí, pra mim, é ser um mau caráter.
E esse papo de “desaceleração” do corpo já foi provado que é balela. Porra gente, vamo parar com isso! Com todo respeito, o piloto virou um pastel dentro do carro, o braço todo torto ali na maca, e falam em desaceleração? Pode parar com isso. Esse Giaffone já desacelerou muito mais nos muros da Indy e não morreu (já que é pra ser irônico).

Eduardo Cabral
Eduardo Cabral
12 anos atrás

Só para relembrar, o Tom Kristensen sofreu um acidente em T num tilkódromo em 2007, em uma curva com 50 m de área de escape. Seu companheiro de equipe entrou a 158 km/h em sua porta. Tom Kristensen recebeu alta no dia seguinte do hospital, mas ficou alguns meses afastado das pistas por causa de uma fissura em uma vértebra.

http://www.youtube.com/watch?v=Dxq_Zp-ctfc

http://www.spiegel.de/sport/sonst/a-478919.html

Bruno Mendonça
Bruno Mendonça
12 anos atrás

Flavio,
Você não deve ir a nenhum lugar.
Você é jornalista. E fez bem seu papel.
Quando acontece um absurdo desse nesse país de mediocres, todo mundo se cala ou fala bobagem.

O Giaffone ta errado.
Ele é piloto, e ta discutindo assuntos sobre construção de carros?
Piloto ou construtor?

Max
Max
Reply to  Bruno Mendonça
12 anos atrás

Desculpe meter a colher Bruno, mas vc não sabe do que fala.! vc é corneteiro de plantão, se conhecesse o Felipe com certeza mudaria de opinião, ele é um cara que sempre foi preocupado com segurança…Lembre-se que Airton Senna morreu na formula 1, Zanardi teve o mesmo tipo de acidente que o sondermann e teve ambas as pernas amputadas…o acidente em T é o pior do automobilismo. O que vc vê desmanchando é uma bolha de fibra…isso acontece em qualquer categoria em que são usadas bolhas o cockpit estava intacto…o problema é a falta de área de escape da curva do café…e não o carro…por favor, informe-se!

Bruno Mendonça
Bruno Mendonça
12 anos atrás

Giaffone,
Ninguem morre no DTM.
Ninguem morre mais na NASCAR.
Ninguem morre no WTCC.

Os carros da Stock são fregeis sim.
O pessoal da arquibancada no momento do acidente falou
– parece de papel?

Nos últimos 10 anos Laercio, Rafael Sperafico e o Gustavo se foram.

Queria ver se fosse um Giaffone em um desses carros para ver o que vc falaria.

Claudio
Claudio
Reply to  Bruno Mendonça
12 anos atrás

E mais um detalhe aos seus comentários, além de não se morrer pagam mais barato pelo carro, http://sportv.globo.com/platb/amilporhora/2011/04/01/menos-e-mais/ uma temporada de Stock ou copa Montana custa uma fortuna, vamos melhorar esses carros, vamos melhorar os circuitos, em um acidente aéreo, a causa do acidente são uma conjuntura de fatores, no automobilismo Brasileiro todo mundo tira o seu da reta e a “Fatalidade” paga o pato.

Nas ruas pelo Brasil a fora, quando uma criança é aropelada e morre, providenciam a lombada, na Stock precisa morrer dois e nem sei se farão algo a respeito.

Gallo
Gallo
12 anos atrás

Flavinho,

Entendo seus comentários, e obviamente você é um cara que conhece muito de automobilismo, sua estrutura e também a politicagem que rola em tudo isso, muitas vezes se sobrepondo, às questões de segurança. Por isso, também o tom do seu desabafo. Acho que precisamos de caras como vc no jornalismo. Por outro lado, também entendo o felipe defender a sua empresa, afinal, ele e a familia sabem muito de automobilismo e o que envolve a construção dos carros. Preocupante nisso, vejo a questão da visibilidade que é péssima, portanto, a direção de prova tem que estar mais atenta, parando as provas quando o nivel de risco, está como em Interlagos no domingo. Quanto a curva do café, já tive´algumas oportunidades de pilotar em Interlagos, e é realmente fantástico vir de pé no fundo e entrar com tudo na reta. Acho que alterá-la, vai mudar totalmente a característica de Interlagos, que é uma pista sensacional!

galileu
galileu
Reply to  Gallo
12 anos atrás

v oce descreveu bem gallo, a curva é sensacional, a subida do lago indo para a reta oposta era fantastica, voice brigava o tempo todo com o carro que teimava em sair de frente, e o sol com a roda dianteira direita do opala levantando do chão?

Allan
Allan
12 anos atrás

Senti um ácido na ponta da faca, mas é fato que o Gomez não ganha a vida correndo – talvez (e é por aí que se deve ir) este tenha sido o foco ou intenção do Felipe. Apesar das empresas, acredito que o Giaffone ganhe para correr de Truck, treine, dedica-se, enfim, ganha $$$ com isso, com todas as obrigações pertinentes.

Luiz Eduardo V. Duran
Luiz Eduardo V. Duran
12 anos atrás

OBRIGADO Flavio

Pasinatto
Pasinatto
12 anos atrás

Não estou aqui para acusar ou defender, mas o Felipe Giaffone escreve: “… infelizmente a aceleração que ele sofreu ao ser atingido pelo outro carro…”. Quando você é atingido por outro carro, acredita-se que esse outro carro está mais veloz que você. Ao contrário, se ele estivesse referindo-se à pancada no muro, daí sim é uma desaceleração brusca.

Marcelo
Marcelo
Reply to  Pasinatto
12 anos atrás

Estuda física um pouquinho e vc entende o que ele disse.

CarlonePapa
CarlonePapa
Reply to  Pasinatto
12 anos atrás

Do carro que pegou ele em cheio quando estava praticamente parado…Obvio.
Ele sofreu uma Aceleração brutal no momento do impacto…

Alan Ruggero
Alan Ruggero
12 anos atrás

Putz,

dá vontade de atender ao pedido e levar até a JL um engenheiro, por exemplo, da Dallara (não o mesmo que fez o carro da Hispania no ano passado) para ver de perto o carro da COPA MONTANA – não venha dar uma de espertinho e mostrar o carro da categoria principal.

Posso saber pq não fazem algo simples para aumentar a segurança como colocar nos carros da Montana o mesmo banco da Stock principal?

Os carros da categoria tem falhas, sim. Aliás, depois desse episódio a CBA deveria OBRIGAR a JL a apresentar um relatório com os testes de impacto. Enquanto isso, o chassis da categoria teria sua homologação suspensa e o campeonato paralisado.

Como isso não irá acontecer, poderiam transformar as provas restantes em disputas em marcha ré. assim ninguém se machuca e a diversão é parecida como a de correr com esses carros na chuva, já que nas duas não se vê nada…

Luiz Carlos Corrêa Ribas
Luiz Carlos Corrêa Ribas
12 anos atrás

O problema na morte do Sondermam não foi a curva, o carro ou o pneu invertido, foi ele ter sido colocado para fora da pista , a esquerda, batido no muro e ejetado para o lado direito da pista, onde bateu e voltou para ser atingido por mais uma vitima dos dirigentes irresponsaveis que foi o Boesel. perguntas: o que aconteceu com o piloto que bateu antes nele? porque esse idiota que dirigia a corrida não parou a corrida na hora, face a gravidade do acidente. colocou o safe car por duas voltas, e depois tem coragem de criticar os pilotos Cacá e Camilo. Acho que tem que responsabilizar os dirigentes, Diretor de Prova e comissários. a pancadaria sempre correu solta e a impunidade também. Já esqueceram que um piloto da Pickup tentou matar outro, na prova de Curitiba e nada aconteceu. e o pior na reta.foi advertido só na outra prova. é de chorar. Flavio parabéns pelo teu trabalho. abç

Luiz Eduardo V. Duran
Luiz Eduardo V. Duran
12 anos atrás

rsrsrs perdendo tempo

jugger
jugger
12 anos atrás

É uma pena que seu esforço argumentativo/narrativo/investigativo seja inutil para mudar algo… vai continuar a merda de sempre mesmo…
pilotos morrendo, circuitos sucateados. dirigentes automobilisticos cheio de grana, e o esporte morrendo aos poucos.

Dario
Dario
12 anos atrás

Flavio, aceite o convite e coloque esta matéria na revista warmup, acredito que é de interesse de todos saber como estes carros foram concebidos e como são construídos. Além disso, poderia dar continuidade mostrando como e feita à montagem dos carros pelas equipes, se são encontradas dificuldades, se é necessário algum tipo de adaptação etc.

galileu
galileu
Reply to  Dario
12 anos atrás

hoje a jl fornece 90 % dos componentes inclusive a bolha, e não ha as dificuldade de montagem, repetindo os ajustes eram feitos nas bolhas e não na gaiola.

Dario
Dario
Reply to  Dario
12 anos atrás

Galileu, sugiro a matéria para que todos que não sabem e/ou nunca viram como é feita a montagem de um Stock fiquem sabendo como a coisa é feita, para que saibamos também a opinião dos engenheiros e mecânicos sobre estes carros, se na opinião deles à dificuldades ou não na montagem, seja lá de que natureza for, para que se esclareça o máximo possível os bastidores desta tão discutida e controversa categoria.

Luiz Eduardo V. Duran
Luiz Eduardo V. Duran
12 anos atrás

IAKirk, estude a forma e como se protege o cerebelo e o cerebro

VALLIM
VALLIM
12 anos atrás

PARABÉNS FLAVIO PELA INICIATIVA DE OUVIR O OUTRO LADO , VINDO DE VC SÓ PODERIA ESPERAR ISTO , QUANTO AOS COMENTÁRIOS DO CARRO ACREDITO QUE O FELIPE ESTA CERTO O PROBLEMA NÃO É DO CARRO E SIM DO AUTÓDROMO , VCS VIRAM O MATAGAL QUE ESTA ? A CURVA É UM PROBLEMA , JÁ BATI LÁ CORRIA DE SPEED 1600 COIPA FUSCA , É MUITO ARRISCADO E NINGUÉM FAZ NADA .

ESPERAMOS UMA ATITUDE DA CBA E ELA NUNCA VEM …

VAMOS VER MAIS UMA VEZ PROMESSAS DEBATES E DAQUI A 20 DIAS NEM SE FALA MAIS SOBRE O ASSUNTO .

NÃO VAMOS DEIXAR O ASSUNTO SE CALAR ,, SUGIRO FLAVIO UMA REPORTAGEM NO SEU PROGRAMA ” LIMITE ” SOBRE O ASSUNTO E UMA ENTREVISTA COM O CHICO ROSAS .

UM AB VALLIM

galileu
galileu
Reply to  VALLIM
12 anos atrás

bater de fusca lá? bração, o problema é do carro sim, sr vallim, o projeto é errado para a potencia, haja visto já ter matado 3 pilotos, um da principal qie bateu na lateral de um guincho
corri de opala e nunca escapei nessa curva, treinei com omegas de amigos e tambem não.

Thiago Moya
Thiago Moya
12 anos atrás

Na nascar as batidas são a mais de 300km/h e várias no tal famoso T, como o Giaffone explica os pilotos sairem andando e sobrevivendo lá?Mágica?

Luiz Eduardo V. Duran
Luiz Eduardo V. Duran
12 anos atrás

na chuva se anda por referencia, quando se esta atraz a lanterna acessa, e conhecimento da pista, onde vc ve, pq pelo parabrisa não se ve nada, isso é normal, alguns contam 1 2 3 4 5 e freiam e viram, outros tem indicações na pista, ou seja é voo cego

IAKirk
IAKirk
12 anos atrás

Li estes posts todos e fiquei ainda com duvida de uma coisa: sou engenheiro mecanico formado mas nao exerco a profissao, virei analista de sistemas, mas sempre tive um conceito de que carros de rua (e imagino que de forma semelhante tambem os de competicao) seriam formados por uma celula de sobrevivencia e zonas de deformacao. A primeira para resguardar os integrantes do veiculo, a segunda tanto para os integrantes (amortecendo o impacto, reduzindo a desaceleracao) como tambem para os outros elementos envolvidos num acidente, sejam estes um pedestre ou outro veiculo.

Quanto a celula de sobrevivencia nos carros da Montana eu achei que pelos videos que vimos ela cumpriu sua funcao – houve deformacao sim, isso nao ha duvidas, mas considerando a severidade do impacto (ou impactos segundo relatos) nao poderia ser de outra forma. Em momento algum o piloto esteve em risco de ser projetado do veiculo por exemplo. Parece tambem que a estrutura (boa ou ruim, fica ai a opiniao de cada um) dificultou a remocao do Gustavo pela equipe medica – fica a impressao de que nao havia uma plano previo de como extrair o piloto com pescoco e coluna imobilizados, mas imagino que em todos os carros de turismo sempre haja essa dificuldade devido as barras da gaiola etc.

Minha questao fica quanto as zonas de deformacao – em um carro de rua moderno sao gastos milhoes com estudos computacionais e crash tests etc para que se entenda como o carro vai se comportar numa colisao, e para que os carros nao so passem testes mas tambem recebam a melhor conceituacao possivel (tipo Euro NCAP). Como fica isso nos carros da Montana? Eles tem motor dianteiro, entao imagino que a frente seja mais reforcada por conta da presenca do motor, transmissao, radiador etc – mas sera que atende as necessidades minimas quanto a deformacao num impacto? Fazem crash test frontal? Na F1 os bicos dos carros tem de literalmente virar po – por conta de absorver e dissipar o impacto, porque se a frente do carro nao deformar voce vai ter problemas tanto para o piloto deste carro, ja que a desaceleracao vai ser maior, maior forca vai ser transmitida a ele, quanto para o piloto do carro atingido, porque vai ser que nem um ariete (como o Fabiano ja falou ai antes) atingindo a sua lateral, tambem transmitindo muito do impacto diretamante aonde esta’ o piloto, como foi o caso que lamentavelmente vitimou o Sondermann.

Se a categoria for seria mesmo vai em breve ter de submeter seus carros a crash tests e ver como eles ficam depois de batidas frontais e laterais – isso sim seria um jeito de determinar se os carros sao seguros ou nao.

PS. Desculpa a falta de acentuacao, teclado estrangeiro me complicou aqui.

Lucio
Lucio
Reply to  IAKirk
12 anos atrás

Epa, todo mundo adora criticar a construção dos carros da Stock, mas falar que os carros de rua, especificamente os brasileiros, passam milhares de horas em estudo sobre deformação… Não é exagero não? O Brasil é um país onde ainda se vende a Kombi, já tive conhecido que quase foi empalado por um carrinho de mão, dada a fragilidade desse carro. Os carros populares mal conseguem uma estrela em testes como o Ncap.

Sem querer diminuir a tragédia, mas como podemos ficar chocados com uma morte na Stock, se os carros de rua que nós usamos não oferecem segurança alguma? Qual a garantia de sobrevivência de uma família num carro popular se atingida por uma SUV desnecessariamente enorme? E não estou falando de um piloto profissional que assume o risco, estou falando de famílias que podem estar inocentemente indo para a praia passar o final de semana.

Luiz Eduardo V. Duran
Luiz Eduardo V. Duran
12 anos atrás

Luiz Alberto, vc já correu na chuva?? quando chove engenheiros somem,e me desculpe se anda no seco, basta amolecer ante onde der e se virar

galileu
galileu
Reply to  Luiz Eduardo V. Duran
12 anos atrás

na chuva amolece-se a suspensão, entra-se um poucommais aberto nas curvas , não indo na zebra e omde vai terceira fa-se em 4ª dosando o acelerador, esse é o segredo.

Luiz Eduardo V. Duran
Luiz Eduardo V. Duran
12 anos atrás

em tempo, penao que a categoria que vc corre, não é brincadeira, uma vez que existe regulamento e aprovada pela cba

luiz alberto
luiz alberto
12 anos atrás

Por melhor construido que um chassis possa ser ,se tiver erro de projeto de nada adiantará o esmero na construção.Assim foi com o Porsche 917,talvez o mais fantástico carro de endurance já fabricado,que segundo Briam Redman e Richard Attwood os primeiros protótipos eram indirigiveis,e isto um projeto “PORSCHE´´ com todo seu quadro de engenheiros,que acho que deveriam ser bem capacitados.Sómente depois de exaustivos testes de pista é que sanou-se os defeitos de projeto e o carro tornou-se um vencedor quase imbativel, más o 917 corria contra outras marcas então não podia se dar ao luxo de não corrigir os seus defeitos de projeto.
Por que o Brasil tendo um engenheiro como Ricardo Divilla foi-se buscar este chassis com os mui amigos agentinos,se pelo menos o projeto fosse do Orestes Berta,eu particularmente acharia que haveria grandes possibilidades de não ser problema de projeto,que o chassis sob chuva teria uma estabilidade direcional aceitavel mesmo sendo de concepção automibilisticamente falando “JURASSICA´´

Luiz Eduardo V. Duran
Luiz Eduardo V. Duran
12 anos atrás

o que causou morte foi aceleração contraria,(lateral) por isso primeira vertebra, coisa do esporte,fatalidade, mudando o assunto, já não se tem curva 1 2 3 4 balanço ferradura subida do lago, sol rsrsr sargento laranjinha, agora irão colocar bandeira amarela no café. kkkkkkkkkkkk não seria melhor construir um velodromo?

Luiz Eduardo V. Duran
Luiz Eduardo V. Duran
12 anos atrás

Boa noite, penso que Felipe está certto, o

Acarloz
Acarloz
12 anos atrás

Parabéns pra você pela atitude democrática
Parabéns para o Giaffone, por defender seu projeto e sua empresa (e seus lucros tambem)
Mas isso não muda nada, o carro é uma cadeira elétrica, a CBA é uma entidade Ridícula e a curva não serve, como está, para essa e outras categorias semelhantes.

Renato.
Renato.
Reply to  Acarloz
12 anos atrás

Olá…
Sou ex-piloto, corria no mesmo carro (pickup da JL), tive alguns contratempos com a Vicar mas parei de correr exclusivamente por questões financeiras. Tudo bem, não aceitava inúmeras coisas impostas pela Vicar, achava ridícula a postura da CBA, inclusive por ser parcial em pelo menos três ocasiões que envolveram “seus protegidinhos”… etc.
Mas uma coisa deve ser dita: o carro não é uma cadeira elétrica!
O carro é super bem dimensionado. Já vi batidas espantosas e já bati muuuuito forte também!
Resultado: gasta-se bastante dinheiro, enquadra-se a gaiola e pronto pra próxima!
Sei que muitos agora pensam: e os casos Sperafico e Sondermann? Se o carro fosse seguro não teriam morrido… Nada disso!
As pessoas morrem na F1!
Nós pilotos sabemos do risco que corremos. O maior perigo é rodarmos e ficarmos de frente para outro carro vindo em alta velocidade… Traduzindo em miúdos posso dizer que ambos bateram a 200 km/h e pararam e depois bateram neles a 200 novamente.
Essa desaceleração de 200 pra zero instantânea + a aceleração de 0 para 200… Isso sim é o grande problema. Por isso sim o “Café” deve mudar… Vc tem que ter o direito de bater, escapar, passar por um apuro e estar seguro… Vc não pode passar por isso e derrepente estar parado na frente de carros a mais de 200 km/h…
O carro tem defeito?
Tem!!!
O problema da visibilidade é o maior deles.
Em condições normais, vc não enxerga nada que esteja na sua lateral.
Com chuva, vc não enxerga as laterais e a visão frontal fica muito comprometida pelo vapor do motor.
É algo que merece uma solução, mas não dá pra dizer que o carro é mal projetado ou uma cadeira elétrica…

Flavio, caso vc vá à JL, vc vai achar legal o projeto e a seriedade deles.

Abraço pra todos e muita Luz para o Sondermann e todos aqueles que passaram por dificuldades nas pistas e famílias.

Max
Max
12 anos atrás

Pessoal

Felipe Giaffone é uma das poucas pessoas sérias no automobilismo Brasileiro.
Querer arrumar um bode espiatório dizendo que o carro não é seguro é uma grande mentira.
O que aconteceu na realidade foi uma outra grande fatalidade, pois é verdade que na curva do café não há área de escape. Este mesmo tipo de acidente já aconteceu na Fórmula 1 com Fernando Alonso e só não houve uma catástrofe, por puro acaso do destino.
Alessandro Zanardi, pilotando um Fórmula Indy sofreu o mesmo tipo de acidente. quem não se lembra das consequencias daquele dia fatídico? Teve, infelizmente, suas pernas amputadas! Se aquela colisão fosse em T completo, certamente hoje ele não estaria no meio de nós.
Flavio, acredito que como jornalista sério que você é deveria aceitar o convite do Felipe e com algum engenheiro amigo seu, fazer uma visita as instalações da JL. Após este fato acho que vc deveria uma materia esclarecendo o que viu por lá. Seria de grande valia aos amantes do automobilismo.
Fique com Deus!

NELSON SANTOS
NELSON SANTOS
12 anos atrás

Gente, peraí…a pergunta que não pode se calar é: O QUE SERÁ FEITO NA CURVA DO CAFÉ PARA QUE NÃO ACONTEÇA DE NOVO? QUEM VAI FAZER ISSO? VÃO INTERDITAR INTERLAGOS ATÉ O FINAL DAS OBRAS? Abraços…

Daniel
Daniel
12 anos atrás

Lanço uma questão interessante: Em uma época em que os carros de rua já tem 8 a 10 airbags e o que matou o Sondermann foi o impacto lateral, teria ele sobrevivido se estivesse em um carro com airbag lateral?? Abraços

Luiz Ronaldo
Luiz Ronaldo
Reply to  Daniel
12 anos atrás

Pôr airbags em carros de corrida é complicado, primeiro porque, em especial em turismo, impactos ocorrem toda hora através de toques, se um aparato desses dispara em uma reta seria um perigo enorme. Segundo porque se a sensibilidade a impactos fosse aumentada, essa poderia ser insuficiente para uma batida, ou do mesmo jeito, disparar erroneamente e acabar atrapalhando o piloto ou a equipe de resgate.

Pedro Henrique Corado
Pedro Henrique Corado
12 anos atrás

Flávio, acredito que você não deve aceitar o convite. Não pela oportunidade, mas por toda a ironia e arrogância contida no texto de Felipe. Em momento algum ele foi tratado desta maneira no blog e em seu texto, faz questão de soltar pequenas “alfinetadas” desnecessárias.

Ninguém questionou a honestidade ou seriedade da Família Giaffone. A Williams, uma das maiores equipes de F1 (para qual eu torço) errou na construção do carro do Senna. Errou, corrigiu e pagou pelo erro. Pronto.

Tentar desmoralizar os que questionam é uma prática antiquada de intimidação.

Parabéns pela discussão. Acredito que a coisa só vai melhorar com a opinião de todos os envolvidos.

Abraço!

Allan
Allan
12 anos atrás

Sou fã do Felipe – tanto como piloto como comentarista (um dos melhores disponíveis, melhor que Burti e cia., inclusive). Mas não dá pra engolir a “aceleração” (ou desaceleração).

Fosse assim, TODOS os pilotos de Fórmula já estariam mortos, já que a pancada ali certamente não foi a 200 km/h, tendo em vista estar sob chuva, subida e iniciando a prova. Foi menos, talvez bem menos, algo como 160 ou, no máximo, 180 km/h.

Aí ele poderia explicar se tem diferença acelerar (ou desacelerar) de frente pra trás, de trás pra frente, ou de um lado para o outro. Ok, mexer o pescoço de um lado para o outro é sempre mais dificil que pra frente e pra trás, mas mesmo assim a velocidade em si não seria suficiente.

O Gustavo teve diversos traumatismos, além do coágulo na cabeça, que provavelmente foi fruto da batida. Ele estava usando o Hans? Se não, por que o carro (ou o banco) não está preparado para acoplar esse esquipamento?

E outra ainda: se rigidez no chassi fosse remédio, carro nenhum teria plástico e materiais ABSORVENTES. Seria fruto de rigidez excessiva? Não há espaço para se “gastar” gordura com materiais absorventes até chegar ao lugar onde o piloto está?

São dúvidas que deveriam ser esclarecidas, mas como eu disse, o que não aceito é dizer que o piloto morreu em decorrência de (des)aceleração, quando o próprio carro poderia ser melhor (fato), deveria ter Hans para os pilotos, etc.

Manoel
Manoel
Reply to  Allan
12 anos atrás

Colega, vá estudar o que é aceleração.
Para iniciá-lo no assunto, aceleração é a VARIAÇÃO da velocidade com o tempo. Ela INDEPENDE da velocidade. Você pode sofrer acelerações altíssimas mesmo a baixíssimas velocidades. Foi o que aconteceu, pois o carro que foi atingido estava praticamente parado. Com o choque, ele foi ACELERADO muito fortemente. É isto que causa os problemas físicos que levam a morte.
Para exemplificar, peça para alguém te dar um soco em sua cabeça, com você estando parado. Se o soco for forte e causar uma ACELERAÇÃO grande da sua cabeça, você vai se machucar.
Este é o problema do qual o Felipe Giaffone se refere. Pessoas como você, que, mesmo sem maldade, falam dos acontecimentos sem ter o mínimo preparo para de fato compreender o acontecido.
Da minha parte, sugiro ao Flávio aceitar a visita. O problema maior é o autódromo mesmo. Até a visão do Peugeot 908 HDI (que corre em Le Mans) é muito precária. Principalmente na chuva.
Abraço a todos.

Marcelo
Marcelo
12 anos atrás

Amigo Flavio,
Pelo teor dos e-mails que estão vindo, apesar de saber o quanto você é contra à “Turma da Vila Olímpia”, acho importante você aceitar o convite do Felipe e fazer esta visita. Se não for você, direcione o Victor Martins ou alguém da sua equipe.
Concordo com todos que acham que não existe apenas um culpado – carro, muro, pneu, piloto, tempo, CBA, curva do Café, Vicar, SPTuris, FASP, quem quer que seja. Tratá-la como “simples fatalidade” também não vale. Deve ser apurado para não ocorrer mais.
O que achei deselegante da parte do Felipe é tratá-lo como “um cara que brinca na pista”. Tem muita gente que “passa o chapéu” para conseguir verba para correr, veja os campeonatos paulista e os campeonatos no Rio Grande do Sul. Cada vez mais caros e cada vez com menor apoio da Federações…
Volto a colocar o que coloquei no outro e-mail:
Brincadeira para mim é essa “Fórmula Totó” que se transformou a Estoque, Copa Línea, GT3 e qualquer categoria de turismo que o parachoque traseiro do carro da frente tornou-se complemento do freio. E isso ocorre inclusive na Truck também.
O que venho questionar aqui é a prudência dos pilotos. Hoje os pilotos de turismo batem demais (sobretudo do pelotão do meio). Podem ver o estado dos carros no final da prova.
Cabe lembrar que o acidente do Sperafico começou com um “totó”.
Abraços,

ChristianS
Reply to  Marcelo
12 anos atrás

Marcelo acho que o Felipe não foi deselegante no comentário, mas sim a característica da categoria em si. Afinal na Classic todos querem ganhar, claro, mas não com a mesma sede do pessoal que ou já é ou pretende ser profissional. Acredito que a frase do Felipe foi mais pelo Fair Play da Classic do que para ofender o Flávio. Ao menos espero que tenha sido esta a intenção.

galileu
galileu
Reply to  Marcelo
12 anos atrás

marcelo, eu tambei achei deselegante o felipe ter comentado essa frase infeliz. como tecnico e piloto sou mais o zeca o irmão dele que abdicou da carreira em prol do felipe que nada fez. flavio vai sim conhecer a fabrica, mas vá de surpresa, não avise, faz tempo que não vou lá e devem, ter mudado muita coisa, mas a questão são as gaiolas antigas.

Gustavo
Gustavo
12 anos atrás

Boa tarde FG e a todos!
Muito bem.
Considerando o repeito e admiração pelo Felipe e pelos Giaffone em geral, acredito que a construção dos carros tenha evoluido, mas não concordo que um carro de corrida, em um acidente mais forte, fique desprotegido (só esqueleto) sem carenagem. Não cabe também fazer suposição sobre o comportamento do chassi (Stock V8) em um acidente, mas este é um fato recorrente. A carenagem, alem de ser um componente aerodinâmico também é ítem de segurança, pois evita que destroços atinjam o piloto.
No caso da polêmica em questão, me parece claro que principal fator no acidente foi a batida de frente, antes do carro ser atingido, justamente pelas caracteristicas da lesão e atravez do que deu pra ver na imagem. A sequencia, a tal choque em T, só massacrou mais o piloto que provavelmente, já não estava em boas condições.
Partindo desta suposição, acredito que algo de errado com o HANS e uma falha ou falta de segurança do banco do carro deve ter culminado neste fim, ajavista que choques deste tipo há aos montes na NASCAR que tem carros bem mais pesados e rápidos que os da Montana, e raramente os pilotos se machucam.
OBS: comentário impréssionante mister ulisses.race

Felipe
Felipe
12 anos atrás

Estamos perdendo o foco da discussão, a morte do rapaz não deve ser relacionada ao carro, a morte simboliza que os pilotos vem manifestando opiniões que não são levadas a sério, isso deve ser mudado, não seremos nós que, especulando, iremos saber a causa da morte e a solução. No automobilismo existem diversas variáveis que podem causar acidentes fatais, o que deve ser feito é combater essas variáveis, muitas são conhecidas pelos pilotos que falam e não são ouvidos (não só na stock, não só no Brasil).

daniel miglorancia
daniel miglorancia
12 anos atrás

Grande Flavio
Muito bacana abrir o seu espaço para o Felipe. Quem conhece corridas sabe o quanto ele sabe das coisas, e o quanto trabalha para o esporte.
Acidente é acidente. Por mais que a gente queira fazer do autódromo um lugar seguro, a gente que está lá dentro sabe que pode se machucar bastante se algo sair errado.
Interlagos é antigo. E eu que queria tanto ter dado uma volta no antigo “de verdade”… Mesmo tendo sido castrado pelas obras que o Ayrton vistoriou, a pista ainda traz emoção. E o café faz parte disso… Eu tenho medo a cada vez que passo lá de moto, por exemplo. Mas a questão do montanhismo é bastante válida aqui. Em termos de estatística, mesmo estando chocado e triste com este acidente do Gustavo, eu acho que o automobilismo (e até o motociclismo) estão em patamares de segurança bastante interessantes. Risco existe, e a cada acidente os riscos serão novamente analisados, e talvez alguma melhoria ocorra. Vale o caso do Ayrton como exemplo maior disso. Depois do acidente dele, os carros ficaram muito mais seguros, e os autódromos modelo “Tilke”, muito mais chatos. Mas a verdade mesmo é que ele morreu por uma circustância besta, onde a barra perfurou seu capacete, bem na área mais sensível dele, como uma flecha. Assim como o Gustavo, que se não tivesse escorregado com o toque que recebeu de trás, não teria ido parar no muro, voltado e tomado pancada de tudo que é lado. Seja o que for que fizermos, estes esportes de velocidade que tanto adoramos continuarão tendo risco. Não tem como mudar isso por completo.
Um abraço, parabéns pela inciativa, e aproveito aqui para externar os meus sentimentos à família do Gustavo. Vai com Deus cara.

manoel caraballo
manoel caraballo
12 anos atrás

Sem dúvida, a carroceria externa é feita para desintegrar-se no choque que assim absorve o impacto inicial.. quanto mais rigida a carroceria, mais o impacto.atinge o ocupante.

Ricardo Arcuri (Paddock Press)
Ricardo Arcuri (Paddock Press)
12 anos atrás

Flavio, me leva contigo como engenheiro-companhia nessa visita! Definitivamente, é uma visita que gostaria de fazer, nao so pelo conhecimento tecnico, tambem como avaliaçao desses carros!

Grande abraço!

Gustavo Oliveira
Gustavo Oliveira
12 anos atrás

Tudo bem, a opinião de alguém como o Felipe Giaffone tem que ser respeitada, ainda mais quando ele é diretamente envolvido na fabricação dos carros, mas será que é tão preto no branco assim? Em qualquer categoria o piloto teria morrido, por exemplo, se no DTM o Scheider roda e é atingido pelo Paffet a 200Km/h, será que ele abotoa o paletó de madeira? Fora isso, tem a questão da visibilidade também… Acho que ninguém realmente acha que o Sonderman foi atingido fisicamente pelo outro carro, ou pelos tubos, todo mundo com o mínimo conhecimento sabe que foi a desaceleração que o matou, mas é muito cômodo dizer que desse jeito em qualquer categoria o piloto estaria morto.

Luiz Morais
Luiz Morais
Reply to  Gustavo Oliveira
12 anos atrás

Gustavo, o Piquet bateu com o F Indy a 300km/h de traseira e depois de frente, arrebentou as pernas mas não morreu de desaceleração. A questão é bem colocada por vc, será que se fosse DTM ele teria morrido? Os carros de turismo são feitos para absorverem bem mais essa desaceleração causada pelo impacto do outro carro. E o Kubica então que deu de frente no guard raisl e tá vivo e se recuperando?

ulisses.race
ulisses.race
12 anos atrás

Olá amigo Indiana Gomes, voltei!
Antes de soltar minhas indignações, gostaria de tecer um comentário sobre o Felipe Giaffone e familia, o cara guia um monte! Aonde sentar vira tempo, também o que falar de um autentico Giaffone, essa coisa de motores, gasolina, velocidade corre na veia dos caras, o mais ruinzinho da família foi campeão algumas vezes de alguma coisa, só tenho pena da Silvana nunca deixaram a menina guiar nada, mas casou com o Rubinho, bem o cara foi campeão de tudo aonde andou, só não deu na F1! (preocupações com o $$$$$ bem $$$$$ estar $$$$$$ da família)
Bem, conheço a fundo a ZF (ops… mudou de nome né) eu sei quantas noites vc e o seu pai o zeca passaram acordados olhando pro AUDI do xandi pra copiar aquele chassi para a stock, mas vamos admitir, o chassi antiga é uma merda, aquele chifre (parte dianteira do chassi que fica em baixo da bolha como se fosse um para-choque) é feito de biscoito maisena, o que dizer dos periféricos de geometria de suspenção, o carro pega uma zebra e desalinha a porra toda, nem os corsinhas 1.4 antigos dos regionais lá de cassetinho do mato fundo são tão ruins assim, vamos abrir o jogo, esse chassi não pode ser homologado em lugar nenhum do mundo, porque se envergonhar em dizer que a pretensão de uma corrida no mexico esbarrou na homologação dos chassis, sabemos que pilotos que andaram lá fora, ex. Max Wilson, antes de entrar no carro faz promessa pra tudo que é santo! O que dizer dos chassis 2004 que valem ouro! E dos 2006 que todas as equipes tem um jogado ou feito de carro boneca (esses stocks que ficam em postos de gasolina ou em shopping) sabemos que as bolhas não entravam nos carros, que chassis vinham maior um dos outros, se muda o soldador da JL, nossa! pode se ganhar meio segundo, ou perder um segundo e meio, isso na stock é uma vida! Sei da luta de vcs, não sei em que pé anda os chassis novos, mas sempre confiei na família Giaffone, mas os antigos… nossa! São cadeiras elétricas, e falar que a CBA entende alguma coisa de automobilismo… porra! Vcs tão de brincadeira, se a CBA tiver que achar uma data de fabricação em um pneu ela não sabe aonde fica! Quer prova disso? Amigos do blog, Flavio e Felipe, vcs sabem prq o Chico Serra foi campeão três vezes 1999, 2000, 2001? Vcs não sabem! mas o Felipe sabe! E a CBA só soube 5 anos depois, sabe porque ? Porque a CBA não sabe aonde fica a etiqueta de fabricação de um determinado componente (segredo, mas eu sei!) diferencia entre uma etiqueta escrito “made in Brazil” e “made in Italy” eu já desmontei um stock inteiro a mando da CBA, que todos sabiam que o carro estava fora do regulamento, só a CBA não viu, Felipe e o que dizer das MSD! PQP! A CBA nunca vai descobrir quem anda fora do regulamento, desculpa a nostalgia, mas sinto falta quando a família Giaffone Só pilotava, e as corridas eram de opala! E os caras da CBA faziam até motor!
Runo ao Brasileiro de marcas, mas um evento, CBA, Giaffone e vicar! Que merda!

Papagaio
Papagaio
12 anos atrás

Bem argumentado, mas levem o carro para os EUA e façam os testes necessários visando a certificação para a nascar… Aproveitem e testem no túnel de vento antes da primeira corrida, façam testes de infiltração e levem alguns membros do resgate para um workshop… Profissionalismo nunca é demais!!!
http://www.ska.com.br/produtos/caso_de_sucesso/5/edgecam/19
Esse link mostra o trabalho em CAD do pessoal da estoque, não é nada de mais, nos EUA é muito comum garagistas fabricarem suas próprias peças, alguém já viu aquela família que fabrica motos custom no discovery?? Quanto custa um estoque??

Max
Max
Reply to  Papagaio
12 anos atrás

Vc sabia que o Dr. Dino Altmann e a equipe de socorro do GP Brasil é referência mundial em resgate? pq o Brasil tem mania de desmerecer seus iguais?? este é um pais onde um vice campeão mundial ~de formula 1 não vale nada. Rubens Barrichello é motivo de chacota…
sabem que na Italia terra do automobilismo não produzem um campeão desde Ascari?
Quanta besteira que se escreve aqui….

Torcedor Atento
Torcedor Atento
12 anos atrás

Acho que o Felipe e um cara centrado, mas concordo com o Tiago Camilo, com relacao a visibilidade do carro e tbm quto a TRUCULENCIA do diretor de prova O MAGRAO, nao e ele ?
Pois e, em 2002 em uma prova de F.Renault tbm sem condicoes nenhuma em Taruma devido a chuva, 3 acidentes fortes aconteceram, e felizmente sem maiores consequencias.
Tudo por conta da TRUCULENCIA do Sr. Magrao.
Verdade qdo o Tiago fala de 2010, o Max foi campeao sem nem saber o que estava contecendo pois nao via a frente do seu proprio carro. Diga-se falha no equipamento que jamais fora feito qualquer cois antes.
Ate os irmaos Argentinos tem vidros dianteiros em seu carros da TOP RACE com desembacador. Pq os nosso nao tem ? ? ? ?
Penso que os pilotos estao certos em se unir e por pressao em todos, JL, CBA, VICAR, etc…..pois sem os pilotos ninguem vai ganhar seu dinheirinho no final do mes pq nao havera espetaculo.
Este esporte e de risco sim, mas todos podem se ajudar, pq hoje so existe a pista de sentido unico.
Kd a taxa de SUPER LICENCA que a CBA cobrou este ano dos pilotos da Stock ? ? ?
Enquato essa entidade for nula em suas acoes, muito vai acontecer ainda.
Desculpe a falta de acentos, o teclado nao ajuda.
Obrigado