CAIU, LEVANTA

 

SÃO PAULO (não muda nada) – O rebaixamento da Portuguesa ontem tem responsáveis óbvios e muitos culpados, como sempre há nas grandes derrotas. Não vou ficar aqui apontando o dedo e nominando cada um. Faço isso na arquibancada. Farei no próximo jogo, que será pela Copa do Brasil, contra Remo ou Bahia. Copa do Brasil que venceremos, garantindo vaga na Libertadores do ano que vem para jogar a final do Mundial no Marrocos.

Estou triste, claro, mas não envergonhado. Vergonha de quê? De torcer para um time? A malta de babacas que ontem e hoje se manifestou nas redes sociais não me incomodou. Aliás, é curiosa essa nova subcategoria de torcedor: o torcedor das redes sociais. Que fazem parte também da categoria um pouco maior, que é a do torcedor do pay-per-view. Essa criançada que nunca foi a um estádio na vida. Vergonha nenhuma. A bandeira da Lusa está na janela de casa, como esteve durante algumas semanas no fim do ano passado, quando fomos campeões brasileiros. Eu tenho bandeiras. Comprei nos jogos. Poderia ter comprado pela internet, também, mas comprei nos jogos.

O problema dessa garotada é seu total e absoluto desconhecimento do que quer que seja. São profundos especialistas em Facebook, Twitter e Instagram, mas da vida nada compreendem. Conhecem os personagens do “Pânico”, gargalham com “memes”, têm no YouTube sua principal fonte de informação e inspiração.

Pois eu explico o que está acontecendo com o futebol brasileiro, e a partir dessa realidade é mais fácil entender por que alguns clubes que têm história e tradição subirão e cairão com frequência daqui para a frente, até que sejam eventualmente extintos e virem apenas memória.

Nesse futebolzinho mequetrefe de hoje, que muitos jovens creem ter-se inspirado no Playstation, inventado depois do videogame, não há times bons. Há times ricos. É preciso ser muito obtuso para morrer de orgulho de um time que só é forte porque tem capacidade de gerar receita. Capacidade essa diretamente ligada aos índices de audiência que obtém nas transmissões da TV — que, por sua vez, determina quem deve ganhar mais dinheiro e, portanto, quem vai vencer mais. Aparecendo mais na TV, a chance de fechar patrocínios melhores também cresce, e assim se cria um círculo vicioso que tira do futebol sua natureza esportiva e o transforma em um mero negócio. E assim temos Jontex x Unimed, BMG x Banrisul, KIA x Netshoes.

Há muita gente, jornalistas, inclusive, que se deliciam com a falência do que costumo chamar de “futebol de raiz”. Sonham com uma liga hiper-mega-ultra-profissional no Brasil que se limite a 20 clubes — uns dez que se pretendem barcelonas, chelseas, manchesters ou reais madrid, e uns dez sacos de pancada para fazer figuração. Aqui, lembro que minha Portuguesa, circunstancialmente, pertence a essa elite babaca em 2012. É um dos 20. E como jamais se pretenderá um barcelona, estará entre os dez sacos de pancada da Série A.

Será “escada” para os gloriosos gigantes, porque o que vai decidir quem será o campeão brasileiro de 2012 não é a eventual capacidade de um clube de formar um time bom, que jogue bonito, que tenha alguma filosofia desde o nascedouro. Um Barcelona de verdade. De qualquer forma, a Portuguesa não tem nada disso faz tempo, o que também não importa — os anos 50 e 60 estão meio século atrás de nós. E mesmo se tivesse, sucumbiria à receita que a ela será destinada pela TV, quando comparada àquela que será entregue aos times que terão seus jogos transmitidos ao vivo para gáudio da turma que vive de ibope.

Por isso que digo que uma Série B é muito mais divertida para quem gosta de futebol de verdade, e não de anúncios de camisinha ou de setores VIP em estádios, até com pulseirinha para entrar — enquanto do lado de fora, nas estações de trem e metrô, tontos se matam em nome de gangues que surgiram para torcer para um time, e hoje torcem por elas mesmas, para ver quem mata mais.

Ano passado, o orçamento da Portuguesa não era muito maior que o do Goiás, ou do Vitória. A coisa é mais equilibrada e, meio sem querer, montou-se um time excelente, encantador, que deu certo e foi campeão. Foi um título conquistado em igualdade de condições com a maioria dos adversários. Tem um valor muito maior — para quem gosta de futebol, insisto — do que qualquer conquista amparada por receitas que em muitos casos são dez vezes maiores que a dos rivais. Um time que recebe 10 milhões por ano da TV nunca vai se impor a um que receba 100. Nisso, o futebol é meramente matemático, não há surpresas.

O futebol que aprendi a amar, aquele dos anos 70 e 80, não existe mais no Brasil. A Portuguesa foi campeã paulista em 1973, vice em 1975, campeã da Taça Governador do Estado em 1976, finalista do primeiro turno do Paulistão em 1980, num tempo em que os clubes tinham tanto dinheiro quanto conseguissem arrecadar formando e vendendo jogadores. Seu resultado em campo era diretamente ligado à capacidade de montar bons times com recursos próprios, sem ajuda externa determinada por uma emissora de TV, que hoje escolhe quem pode e quem não pode ganhar. Nessas fotos aí em cima, aparecem jogadores como Félix, Djalma Santos, Julinho, Marinho Perez, Basílio, Enéas, Ivair, Leivinha, Zé Maria, Luís Pereira, Edu Marangon, e muitos outros que os mais antigos saberão identificar.

Hoje, o corintiano e o flamenguista, por exemplo, não precisam se preocupar com eventuais tragédias como um rebaixamento. Escrevam: a última desgraça de um desses que vocês chamam de “grandes” foi a queda do Vasco. O formato atual do futebol brasileiro, com sua distribuição desigual de dinheiro, é um antídoto quase infalível a essas tragédias. “Quase” porque, claro, sempre há uma remota chance de dar uma merda federal, como quase deu com o Santos em 2008 (não caiu por um ponto), ou com o Cruzeiro no ano passado (se safou na última rodada). Serão deslizes cada vez mais raros, e vai ser preciso muita incompetência para cair com uma conta bancária tão robusta.

Campeonato Brasileiro, hoje, graças ao que a TV determina e os clubes aceitaram, é aquela festinha chique para a qual muita gente dá a vida para ser convidado, mesmo sabendo que será escanteado até pelo garçom. E por isso o futebol de verdade está acabando. Por isso que os times do interior de São Paulo estão morrendo, assim como os do interior do Rio Grande do Sul, do Paraná, de Minas… Morreram os grandes dos subúrbios cariocas, agonizam grandes como Portuguesa, Américas (do Rio e de Minas), comem o pão que o diabo amassou os gigantes do Norte-Nordeste.

Não me importo muito. É claro que a tristeza por um rebaixamento é imensa, tanto maior quanto for o amor que se tem por um clube. Mas é nesses altos e baixos que se vive aquilo que o futebol tem de melhor: a capacidade de ser uma metáfora da vida como ela é. Exatamente um ano atrás, eu estava eufórico porque a Lusa se classificou para a fase final do Paulista. Escrevi algumas linhas. Fiquei feliz como poucas vezes na vida, mas logo depois veio a derrota para o São Paulo e a eliminação. E, depois, a campanha da Série B. E, depois, a queda de ontem. Alegria, tristeza, alegria, tristeza. O que é a vida, afinal? Esse sobe-desce, ou essa euforia empastelada e permanente que os apresentadores de esportes na TV tentam nos enfiar goela abaixo?

Meus dois meninos sofreram ontem. Meu pai também. Cada um a seu modo. O mais novo, que sempre fica com muita raiva nas derrotas, disse que iria trocar de time. Depois, se arrependeu. Mas continua zangado. O mais velho, que na escola é conhecido como “Lusa”, fez questão de dizer que iria “vestir o manto” hoje porque nunca vai se envergonhar do time que escolheu para torcer. Sim, eles escolheram. Eu os levo a campo desde que eram de colo, mas sempre puderam escolher. E sua escolha é motivo de orgulho para mim, porque escolheram aprender a ganhar e a perder. A não pertencer a nenhuma manada preguiçosa que só se importa em bater no peito para dizer “ganhamos”, sem perceber que nunca ganharam nada, não fazem parte daquilo. Veem tudo a distância em TVs de LCD. Optaram pela via mais fácil de se sentirem vencedores: se apropriando das vitórias de algo que só faz parte de suas vidas quando chega a fatura dos canais pagos.

Meus meninos, e os milhões de torcedores disso que vocês chamam de “pequenos”, não. Nós podemos bater no peito e dizer “ganhamos”. Mas sabemos dizer, também, “perdemos”. Fazemos parte daquilo de verdade. Quando nos vemos numa arquibancada distante debaixo de chuva ou de sol, com nossas camisetas da sorte, o boné desbotado, a calça meio rasgada, o tênis velho, a bunda no cimento, temos a completa noção de que fazemos parte daquilo. Ganhamos e perdemos junto.

A Portuguesa caiu, fizeram um monte de cagadas no campeonato, o clube é uma desgraça comandada por beócios, mas a vida segue e o futebol, também. Semana que vem tem jogo, tem mais vida pela frente. Para ganhar ou perder de verdade, sem controle remoto na mão.

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Ygor Yan
Ygor Yan
11 anos atrás

Escrevam: a última desgraça de um desses que vocês chamam de “grandes” foi a queda do Vasco.

José Vincenzo Procopio Filo
11 anos atrás

Flávio, torço para o Paysandu. Que bom ver que você lembrou dos gigantes do NORTE-NORDESTE, tão excluídos do futebol nacional. Meu time ainda está pior que o seu, numa Série C, mas não me envergonho disso, me envergonho de ver “torcedores” do meu clube indo aos “points” nobres de Belém do Pará, cito Doca de Souza Franco, para comemorar um título do Corinthians. Puro modismo vira-latas. Isso me irrita. Enquanto o Corinthians, o Flamengo e afins ganham uma dinheirama com a venda de suas camisas aqui no estado, enquanto que Remo e Paysandu continuam cada vez mais com receitas encolhidas, pois o patrocínio é menor. Só não quebramos ainda, Flávio, porque felizmente temos muitos torcedores apaixonados e que abominam essa prática provinciana de adorar clubes do eixo Sul-Sudeste.
Um episódio ocorrido na temporada passada envolvendo o Atacante Josiel ex-Paraná, Flamengo e futebol árabe e o Paysandu foi a gota d’agua. Indagado na Facebook por um amigo sobre as mulheres de Belém, Josiel disse : ” Aqui só tem paquita depois do incêndio”. Josiel ganhava 80 mil e morava em um condomínio fechado de luxo em Belém, tudo bancado pelo Paysandu. Eu ? Eu me recuso a contracenar com isso.

Ilmar
11 anos atrás

Destruíram a Fórmula 1 e estão destruindo o futebol brasileiro pelas razões contrárias… Destruíram a Fórmula 1 em nome da competitividade… E estão destruindo o futebol brasileiro em nome do monopólio… É… como diria o agora finado cartunista e escritor Millôr Fernandes, o ser humano ( e eu acrescentaria o brasileiro ) foi uma experiência que não deu certo…

Giovanni
Giovanni
Reply to  Ilmar
11 anos atrás

Acredito que os dois argumentos que usados pelo Ilmar servem não só para as duas modalidades, mas para qualquer outra modalidade, porque os dois argumentos dependem um do outro. Não há monopólio sem competitividade. Na F1, o monopólio também ocorre, visto que é impossível ver uma equipe pequena como a Sauber vencer uma equipe grande como a Ferrari. No futebol, o monopólio existe na Europa há muito tempo, e o Brasil caminha pra esse lado também já há um bom tempo e com cada vez mais intensidade. Tudo isso por causa da competitividade que todo mundo busca. O raciocínio é que as cotas de TV e publicidade dependem de audiência, e quem dá maior audiência e consequentemente vende mais? O Flamengo ou um time do interior? O que aconteceu ao longo do tempo foi que as empresas não percebiam que o esporte, como o futebol e a F1, podia gerar tanto lucro como gera, e por isso antigamente não existiam altas cotas de TV e publicidades como há atualmente. E isso é fruto do quê, afinal? Fruto do sistema capitalista em que vivemos (nós, sociedade). Digo isso, porque a maioria esmagadora da sociedade utiliza o princípio do capitalismo (liberdade) erroneamente para buscar o que a sociedade diz (ou impõe?) que é o objetivo da vida de qualquer um, onde uma pessoa só se satisfaz e pode ser feliz se ela for A MELHOR e TER AS MELHORES COISAS. Isso gera o quê? Uma série de valores que influenciam no comportamento para se ter COMPETITIVIDADE! A consequencia é querer crescer cada vez mais e assim surge tornar um monopólio, surgido através de valores como ganância, egoísmo, e muitos outros do mesmo nível.

Trazendo isso ao futebol, o que significa? Se você tiver esse pensamento que a sociedade impõe, você, como dono de uma empresa, vai enxergar o futebol como uma oportunidade de ganhar dinheiro e crescer mais. Então, em qual time você colocaria seu dinheiro? Poucos iriam investir seu dinheiro no time do bairro em que nasceu, porque esse time não dá retorno financeiro e consequentemente sua empresa não iria crescer e você, de acordo com os princípios atuais da sociedade, não seria feliz, até porque, num lapso de sentimento a maioria vai lembrar do concorrente que muitas vezes é egoísta, ganancioso e adoraria ver você se ferrando. Então, você busca o time que DÁ MAIS RETORNO, e obviamente, o time que VENDE MAIS. Quem vende mais? O time que tem mais torcedores. Por isso a Globo, a BMG, a KIA, investem nos grandes. E eles vao investir cada vez mais naqueles que dão MAIS retorno financeiro porque assim como elas, os jogadores também querem retorno financeiro por acreditar que serão mais felizes e satisfeitos ganhando cada vez mais! É por isso que o Ronaldinho Gaúcho é tão polêmico. Wle poderia jogar 100, 200 mil reais, até de graça, tranquilamente no time que AMA! Mas, não! Ele quer alguém que pague aquilo que o SATISFAZ! Por isso ele saiu do Flamengo. Se o Atlético não pagá-lo, vai acontecer o mesmo! No caso de clubes, é assim que um time como um Manchester City da vida saiu da sombra do Manchester United pra se tornar time de ponta na Inglaterra, Eu disse NA INGLATERRA! E aí entra o ciclo vicioso. Ou seja, o problema não existe porque Fulano ou Cicrano quiseram ou fizeram tais coisas no futebol brasileiro.

O problema é SOCIAL! O problema tá na forma com que a sociedade encara a vida hoje, através de seus princípios e valores! Hoje, mais do que nunca, a sociedade coloca o dinheiro como um dos mais importantes fatores, se não O MAIS, para tomada de decisão na vida das pessoas! Se deixar, já já o Catar monta uma super equipe de astros que vai botar muito clube de Champions League no bolso! A razão pra isso tá na importância que as pessoas dão pro dinheiro! Enquanto as pessoas acreditarem que o dinheiro traz felicidade e satisfação, o egoísmo, ganância, e os conflitos por causa dele continuarão sendo as pontes para que o monopólio continue avançando e a desigualdade crescendo! E junto disso, a sensação de injustiça e, talvez, até o caos entre as pessoas que se sentem refém desse sistema.

Banguense
Banguense
11 anos atrás

Flávio Gomes,

Excelente texto! Sou torcedor do bangu e entendo seu ponto de vista. Nos anos 80 o campeonato brasileiro era mais regionalizado, a partir de 1989 o título ficou restrito às regiões sudeste/sul, a partir de 2004 o título ficou restrito aos times do eixo Rio/São Paulo. E o futuro? Apenas três ou quatro clubes disputando o título?? Grande evolução dos campeonatos de futebol no Brasil… Parabéns aos dirigentes e jornalistas pela organização e promoção deste campeonato “Brasileiro”… Parabéns aos coveiros do futebol.

Reynaldo Zanon
Reynaldo Zanon
11 anos atrás

Há tempos que admiro vocês torcedores da Portuguesa. Já cheguei a pensar “esses caras devem ser masoquistas.” Eu, que sou palmeirense – e não posso me gabar ultimamente – sei o que é sofrer nas derrotas também, mas como o Palmeiras é um dos gigantes, já vi a conquista de muitos títulos e a perspectiva e exigência é sempre a de ser campeão. Mas vocês lusos, invariavelmente em minoria, menosprezados pela imprensa, e sem perspectiva de um grande título e, ainda assim, serem apaixonados torcedores, é digno de admiração. Sem contar que, historicamente, são roubados dentro de campo. Talvez não haja maior prova de amor do que o torcedor da Portuguesa. As torcidas também têm a sua psique, eu não saberia dizer com exatidão qual é a da Portuguesa, só tenho alguma noção, mas os considero heroicos.

Wagner / BUGRÃO
Wagner / BUGRÃO
11 anos atrás

Flávio Gomes!!!!!!!
Muito inteligente a sua explanação. Concordo em todos os sentidos. Realmente o futebol brasileiro mudou demais, refletindo em muito o futebol europeu, com uma diferença: os estádios de lá estão cheios. Aqui não. Só enchem nas finais.
Mas o que eu acho é que temos que ter inúmeras formas de assistirmos nossos times de futebol. Eu sou sócio torcedor do Guarani F.C. pelas vantagens e por assistir o time no campo. Poderia ser de outra forma!!!!!!!!! Como outros escolhem outras formas.
E A SURGESTÃO QUE TENHO PARA RESOLVER AS INJUSTIÇAS NO FUTEBOL É ACABAR COM O MONOPÓLIO DA GLOBO NO FUTEBOL BRASILEIRO. Temos no brasil outras emissoras com potencial para este entretenimento, negociando bravamente com esta poderosa, e as federações se curvam para este monstro destruidor dos clubes de segunda linha. CBF e FPF, e recentemente o clube dos 13 (que não são 13) são os maiores culpados. Clubes mais antigos que começaram juntamente com o 1º Campeonato Brasileiro, com todo este tempo passado deveriam estar com uma estrutura bem melhor do que estão (Portuguesa, Guarani, Ponte Preta, Vitoria, Bahia, Juventude, Vila nova, Remo, AmericaRJ,….etc……….), e no entanto lutam para conseguir patrocinadores para campanhas melhores. Sou a favor da igualdade entre todos os times do brasil, sendo assim conseguirão mais públicos e conseguentemente, mais finanças.
Obrigado pela atenção e parabens pelo seu precioso comentário.

Mark Monkey
Mark Monkey
Reply to  Wagner / BUGRÃO
11 anos atrás

Wagner, compartilho de sua opinião, como pontepretano acho que as cotas deveriam ser distribuidas de forma iqualitária e sem privilegiar ninguem, Digo mais, pelo bom momento que os dois times de Campinas estão vivendo deveria haver neste momento, pelo menos uma reivindicação conjunta de Ponte, Guarani e Portuguesa (esta quando subir para a A1) por no mínimo cotas intermediárias.
O problema é o crápula do presidente da Federação Paulistana de Futebol Marcopolo Delnero que ignora totalmente o interior, e que está no cargo errado.

Álvaro
Álvaro
11 anos atrás

Caro Flávio, se um dia os nossos times “pequenos” conseguirem coragem para sair desse círculo vicioso, formar uma nova liga e dar um pé na bunda dos “grandes”, certamente seu texto fará parte do manifesto de fundação. E terá minha assinatura!

Tiago
Tiago
11 anos atrás

Meus cumprimentos pelo texto. Sou torcedor do Juventude e penso exatamente assim. O futebol dos clubes “menores” segue rumo à aniquilação total e completa. Tudo em favor da bundamolice do futebol de pay-per-view e seus adeptos que torcem via Facebook.

Lucas
Lucas
11 anos atrás

Texto simplesmente Genial.. a expressão do pensamento de todos os torcedores do Brasil que se negam a torcer por imposição da mídia.. torcedores de verdade.

Parabéns Sport, campeão da Copa do Brasil contra o corinthians..
Parabéns Vitória, vice-campeão da Copa do Brasil contra o Santos de Neymar e Robinho..
Grandes times, grandes feitos.

Gui Vascão
Gui Vascão
11 anos atrás

Quando Vaso, Flumerda, Coritnhias, Bota Choro e Palemeiras cairam, já tinha uma distribuição “Injusta” (se dar mais dinheiro pra quem leva publicos aos estadios e vendem inumeros pacotes de peiperviw é Injusto não sei o que é Justiça) só que quem fazia essa distribuição era o Clube dos 13, cujo a Portuguesa sempre fez parte, sempre levando vantagem financeira em cima dos não pertecentes ao clube, não é atoa que Lusa tinha times competitivos e sempre classificava entre os 8 primeiros, só foi cair se não engano no inicio dos anos 2000, todo esses anos que levaram vantagens as custas do Clube dos 13 não reclamavam da injustiça de distruibuição financeira, só agora com o fim do Clube dos 13 que os clubes passaram a negociar diretamente com a TV, e ai é questão comercial mesmo, A empresa é claro que vai pagar mais pra vem vende mais, e tras mais lucros para Emissora.

Bugrino
Reply to  Gui Vascão
11 anos atrás

Colega vascaíno, não torço para a Portuguesa, mas gostaria de corrigir um erro seu contra o autor do ótimo texto acima. A Portuguesa, assim como o meu amado Guarani, o Atlético-PR e o Vitória-BA só entraram para o Clube dos 13 em 1999, dessa forma o seu comentário a seguir não faz sentido algum: “só foi cair se não engano no inicio dos anos 2000, todo esses anos que levaram vantagens as custas do Clube dos 13”.

Mark Monkey
Mark Monkey
Reply to  Gui Vascão
11 anos atrás

Desculpa amigo, o clube que tem torcida já é favorecido na bilheteria, o tal pay per view que vc cita é justamente o cancro do futebol, pois invés do torcedor ir ao estadio da sua cidade e privilegiar o time da sua cidade prefere por modinha torcer para o time a centenas de km de distancia sem a menor identidade com o clube. O campeonato é jogado entre todos e cotas iguais trazem equilibrio e promoveria o diferencial técnico e não financeiro dando chance a todos. A Tv vai acabar com o futebol pois o Brasil tem dimensões continentais com muitos clubes, os estaduais devem continuar a existir. Prefiro ser sócio torcedor do meu time (no caso a Ponte Preta) do que dar dinheiro para os famigerados da Rede Globo que só se interressam por Corintians e Flamengo .

Matheus Eduardo
Matheus Eduardo
11 anos atrás

Sou torcedor do América mineiro, não gosto da Lusa graças a rivalidade de 2010,
mas o texto foi simplesmente lindo, um dos textos mais bem feitos sobre a atual situação que o nosso futebol chegou.
estamos em tempos de espanholização do futebol brasileiro. Não demora muito e times como Botafogo, Cruzeiro, Atlético-Mg, Grêmio e Inter tbem serão jogados pra escanteio, ate termos apenas umas 4 equipes no Brasil.

José Brabham
José Brabham
Reply to  Matheus Eduardo
11 anos atrás

Verdade… Eh o execrável “futebol de resultados”. O que me faz lembrar de um episódio: a uns anos atras, caminhando pela orla de Salvador, encontrei um amigo que nao via a muito tempo, vestindo uma camisa do SPFC. Perguntei a ele porque estava vestindo assim, com a camisa de um time do Sul, ele me disse que na Bahia nao tinha time decente, e que ele se espantava que eu, um “homem de gestão” (palavras dele!) ainda torcia pelo Bahia (imagine so, que pensamento mais torto). Respondi que torcer por time nao eh um ato de gestão, mas de coração… Onde vamos parar!

Mark Monkey
Mark Monkey
Reply to  José Brabham
11 anos atrás

É isso que me deixa indignado, são os chamados pseudo torcedores sem a mínima identidade com seu time, é uma questão de ética e moral, se a sua cidade tem estádio de futebol e time para torcer é obrigação prestigiá-lo, é uma questão de cidadania !!

Concordo contigo e saudações de um indignado pontepretano que será mais uma vez afanado nas semis do paulista !!

Sidney
Sidney
Reply to  Matheus Eduardo
11 anos atrás

Serão duas: flamengo e corinthians. Como a segunda é um exemplo de falta de organização, será só uma.

demetrio ferreira
demetrio ferreira
11 anos atrás

Por isto faz tempo que deixei de ser torcedor e passei a ser analista de futebol!
Assisto, tiro minhas conclusões e debato (debater = trocar impressões a cerca do que passou na tv, bem diferente do ‘discutir quem é o melhor, quem tem mais títulos, quem tem mais craques, quem tem a maior torcida….’. E, isto me basta. O futebol perdeu a graça faz tempo, viu!

Sergio Rodrigues Siqueira
Sergio Rodrigues Siqueira
11 anos atrás

Flávio Gomes,

PARABÉNS!!! Excelente texto e colocações. Sou goiano e goianiense. Assim como meu pai, torço pelo galo goiano, o Goiânia Esporte Clube. Na verdade torcedor mesmo, pois só o vi ser campeão da segunda divisão do campeonato goiano. Aqui brincamos que o Goiânia não tem torcedores, mas sim “testemunhas”.(rsrsrsrs). Tenho um certo “nojo” pelas condições que acontecem no futebol brasileiro. Principalmente, no que diz respeito à condição imposta pela tv, que “obriga” o torcedor sair de sua casa em plena quarta-feira, à noite, e tarde da noite, para ir ao estádio e voltar de madrugada, tendo que trabalhar no outro dia cedo. Nós somos manipulados e temos que aceitar, pois não temos forças suficientes para “disputar” com quem hoje em dia banca os times. Meu pai conta que naquela época, a alegria de ir aos estádios não resumia só em vibrar com o time ganhar, mas partilhar e compartilhar a alegria de encontrar amigos torcedores do mesmo time e amigos os times ditos rivais. Era maravilhoso…era gostoso torcer…era vibrante…era emocionante…era viver o time…infelizmente hoje morre-se com o time. Que pena!!! Será que veremos estádios com torcedores apaixonados? Será que voltaremos a ver famílias inteiras vivenciando estes momentos? Sem medos? Juntos com os torcedores rivais? Bons momentos aqueles…

PARABÉNS!!!! Me deu vontade de ver o galo jogando de novo. Viva o futebol verdadeiro. Viva o futebol por amosr, e não pelo dinheiro. Alguns fingem que pagam, outros fingem que jogam.

Abraços a todos apaixonados pelo verdadeiro futebol, sem máscaras, sem “rolos” e enroscos…

Sergio

José Brabham
José Brabham
11 anos atrás

FG, quarta-feira a Lusa vai enfrentar meu Bahia no Caninde! Que vença o melhor!

Rodrigo Banach
Rodrigo Banach
11 anos atrás

FANTÁSTICO!
Não conhecia o autor, mas já sou fã pela ideologia e visão do futebol.
Essa piazada de hoje em dia só conhece Messi e Ronaldinho Gaúcho, e só “joga” futebol via Playstation.
Parabéns por levar os seus filhos ao estádio e ensiná-los o verdadeiro sentido do futebol!
Saudações de um Coxa-branca!
ÓDIO ETERNO AO FUTEBOL MODERNO!

Luiz Camparis
Luiz Camparis
11 anos atrás

Texto gigante, Flavinho!
Sou seu fã desde então.
E viva a Ferroviária…

Isac Oliveira
Isac Oliveira
11 anos atrás

CARALHO, QUE TEXTO FOOOODAAAA!!!
SOU TORCEDOR DO BAHIA, E NÃO TIRO UMA VIRGULA DO QUE VC FALOU.
SÓ NA PARTE DE QUE VAI SER CAMPEÃO DA COPA DO BRASIL, ESSA É DO BAHÊÊAA!!
DE FUDER!!!

sergio
sergio
11 anos atrás

Flávio,
sua crônica tem tudo há ver com meu América mineiro.
A Portuguesa tem muito há ver com o América tbm. Uma diferença é que o Corinthians,
que não tem estádio próprio, nunca quis se apropriar do Canindé, como o atlético esta
querendo fazer com Nosso Independência, que será reinaugurado em breve!!!!

PAULO
PAULO
11 anos atrás

ADOREI O TEXTO, SOU TAMBÉM TORCEDOR DA LUSA, ESTOU MUITO CHATEADO COM A INCOMPETENCIA DA DIRETORIA, MAS TAMBÉM QUANDO LEIO OS BLOGS LUSITANOS POR AI SÓ VEJO GENTE RECLAMANDO DO PREÇO DO INGRESSO DE FALTA DE PROMOÇÕES E OUTRAS DESCULPAS PARA NÃO IREM AO ESTÁDIO. ADORO A PORTUGUESA DESDE O DIA EM QUE FUI COM MEU PAI A PRIMEIRA VEZ NO CANINDÉ, A LUSA GANHOU DO AMERICA E O ENEAS AINDA JOGAVA, NÃO TINHA COMO NÃO GOSTAR. SEMPRE QUE POSSO VOU VER A MINHA LUSA, JÁ PRESENCIEI VITÓRIAS LINDAS E DERROTAS ONDE O TIME JOGOU COM VONTADE SÓ QUE ERA INFERIOR AO ADVERSÁRIO. LEMBRO DO EDU MARAGON FAZENDO LINDAS JOGADAS COM A CAMISA LUSA, LEMBRO DA ESTRÉIA DO LUIS PEREIRA, PARA ALGUNS JÁ APOSENTADO, MAS JOGANDO MUITO AINDA. ESPERO QUE TENHAMOS MAIS COMPETENCIA NA SÉRIEA, QUE TENHA SIDO O ULTIMO REBAIXAMENTO, UM ABRAÇO A TODOS OS LUSITANOS.

Rafael Moreira Fabro
Rafael Moreira Fabro
11 anos atrás

Queria poder ler todos os comentários para notar se há por aí o encantamento que tive ao ler o texto, Flavinho. Sou vascaíno (torço para um dos considerados “grandes”, mas subestimado na cara-dura pela imprensa carioca por uma espécie de totalitarismo rubro-negro há décadas), descendente de portugueses e um simpatizante da Lusa desde pequeno, lá nos idos dos anos 80. Vejo futebol com olhos de menino, assim como os seus. Claro, com o tempo ficamos cascudos, sabemos dos bastidores, mas não perdemos a paixão infantil e tudo que foi tão bem expresso na crônica (uma ode não só à Portuguesa, mas ao Futebol).

Meus parabéns por tirar palavras da boca de tanta gente boa que está cansada dos jovens-Playstation-Championship Manager e da turma (boa parte da imprensa, infelizmente) que acha que liga-dinheiro-cotas de tv-iates-mulheres (à la Pica-Pau) é o oásis do futebol. Os boleiros de sangue curtem o futebol das entranhas, os times nos grotões do Brasil e não campeonatos pasteurizados ou a tal euforia Prozac dos comentaristas e narradores pelas esquinas afora. Futebol é alegria-tristeza-alegria-tristeza-angústia-fúria-alucinação-desvario,….

Grande abraço, cara! Entrei aqui pra ler sobre a nossa brava F-1 e dei de cara com um baita texto sobre o velho e bom esporte bretão. Valeu, obrigadão!

Saudações Cruzmaltinas!
Rafael Fabro

Angelo
Angelo
11 anos atrás

Flávio

A midia só acha que Corintianos,Palmeirenses,Flamenguistas etc é que amam seus clubes,são fiéis,nós(os demais os do “interior”) não amamos,não temos vidas,como bugrino que sou deixo minha solidariedade a nação lusa pois tambem vivemos na pele tudo isso que você explendidamente relatou .

PROF. RICARDO FERNANDES
11 anos atrás

Espetacular o seu texto. Minha vida como torcedor passou diante dos meus olhos, vista pelo ângulo de um torcedor da Lusa.

Fiquei encantado com o texto.

Pena que os babacas da rede globo e da CBF não queiram mudar este quadro. Realmente o futebol da década de 80 era muito mais emocionante.

Abraço.

Prof. Fernandes.

Augusto Viana Franco de Oliveira
Augusto Viana Franco de Oliveira
11 anos atrás

Muito bom o texto,sempre tive este sentimento,sendo torcedor do Paraná CLube,nos 15 anos em que participou da serie A,de que a queda era eminente.Disputar o jogo,com a mesma regra e sem as mesmas armas nao êh justo.Comentar a derrota deste excluídos e comemorar a vitoria dos favorecidos sem citar a diferença abissal entre os recursos repassados a estes pela TV chega a hipocrisia e fingimento.E isto nao êh comentado nos momentos das vitorias para nao diminui-las.

LM
LM
11 anos atrás

Não sou torcedor da Lusa, mas as fotos estão sensacionais!

Belo texto. E boa sorte para a Portuguesa.

Moisés Cunha
11 anos atrás

Mesmo em uma liga com vinte times existem os 12 fantásticos e 8 figurantes, entre os 12 fantásticos estão 4 de São Paulo, 4 do Rio, 2 de Minas e 2 do Rio GRande do Sul, já aconteceu e pode novamente acontecer de 1 desses 12 cair, mas no ano seguinte é canditado certo ao acesso, concordo que na série B o negócio é mais equilibrado e portanto mais disputado, desde o fim do amadorismo o dinheiro fala mais alto e com o advento da tv, tv paga e outras mídias as diferenças são cada vez maiores, vejam o Guarani graças as grandes campanhas no passado continua entre os vinte do ranking nacional mas sofre para se manter vivo e vive em um sobe-desce, até quando essa situação vai perdurar?

sam
sam
11 anos atrás

Ok. Concordo que o campeonato brasileiro nao seja dos mais justos, embora aconteça de alguns clubes ricos perderem pra clubes nao tão ricos assim. Meu time é o internacional e ele não é mais rico que os times de são paulo e rio. No entanto, vez ou outra, o time bate eles.
A maior prova disso, foi quando vencemos o mundial de 2006 contra o barcelona que na época tinha ronaldinho gaúcho no auge. Futebol de verdade, a gente vai ver quando duas coisas se encontrarem novamente: o amor verdadeiro pelo clube e o desprendimento por dinheiro. Ou seja, o motivo pra jogar seja o futebol e o clube, não o dinheiro.

Zé da Taba
Zé da Taba
Reply to  sam
11 anos atrás

Sam,

o Inter é um clube riquíssimo. Sua distância para os grandes de SP e RJ é mínima.

É diferente da distância do meu Bugre, que tem uma folha mensal de seiscentos mil reais e recebe menos de um milhão e meio da FPF pelo Paulistão, para um Palmeiras da vida, cuja folha é de SETE milhões e a participação da FPF de NOVE milhões.

Pedro Henrique
11 anos atrás

Mostrei o texto ao meu pai e ele gostou muito. Ele entende tudo isso.

Aliás, o meu velho também me deu o direito de escolher. Escolhi torcer para o Grêmio Esportivo Brasil, o grande Xavante. E sabe o que é mais legal? Não me arrependo um segundo pela minha decisão.

Realmente o futebol está, aos poucos, ficando apenas para os “escolhidos”, aos ditos “grandes” – psss. Mas nós, Xavantes, teimosos como somos, iremos permanecer de pé na arquibancada, entoando cânticos vindos do peito e da alma, independente da divisão ou dos adversários. Da mesma forma farão os Grenás, Lobos, Papos, a torcida da Lusa ou do América de Minas, entre tantos outros torcedores deste país imenso.

Enquanto estivermos vivos, nossos clubes também estarão. Tenho certeza.

Um forte abraço, Flávio. Saudações da Xavantada.

AH! EU SOU XAVANTE!

Mark Monkey
Mark Monkey
Reply to  Pedro Henrique
11 anos atrás

Parabens Pedro, continue fiel à suas tradições esportivas e raizes, é assim que demosntramos amor ao nosso clube !! Saudações pontepretanas de um pai que tem um filho que pensa como vc!!!

Matheus Eduardo
Matheus Eduardo
Reply to  Pedro Henrique
11 anos atrás

eu torço muito para q o grande xavante volte ao cenario nacional, desde q o america enfrentou o Brasil em 2009 eu adquiri um carinho muito grande pelo Brasil.
Mesmo com a derrota nao houve zuação da nossa perte nem qebra-qebra do lado do Brasil, o q houve foi uma solidaruiedade muito grande entre as torcidas, algo q ate entao eu nunca tinha visto, ainda mais em um jogo onde 1 ano de uma equipe estava em jogo.
Torço pra q vcs tenham o mesmo destino do américa e conseguigam subir 1 divisão por ano q o américa q sai da B em Minas pra A do Brasil

Mateus Fedozzi
11 anos atrás

Deu até vontade de gostar de futebol…

Eduardo
Eduardo
11 anos atrás

Lusa, eu te amo!

Felipe Ribeiro
Felipe Ribeiro
11 anos atrás

Parabéns pelo texto, Flávio. Torço pelo América-MG e tenho 30 anos. Apesar de novo para alguns parâmetros, entendi muito bem sua colocação sobre o futebol-dinheiro que vivemos hoje. Principalmente por gostarmos de futebol e não mudarmos de camisa meramente por títulos e momentos. Quem dera a grande massa de espectadores e consumidores de futebol que temos hoje pudesse ler e entender um pouco do que você escreveu. Talvez a utopia de retornar o futebol a um esporte apaixonante e competitivo pela prática pudesse se tornar um pouco menos impossível. Eu vou tentar fazer a minha parte e explicar aos meus filhos, se ou quando os tiver, como as coisas funcionam. E as opções sempre estarão lá. Espero que o futebol resista e também esteja. Mais uma vez, parabéns. Espero encontrar a Lusa na série A em 2012, com outra estrutura e um campeonato um pouco menos injusto. Sucesso!

DOMINIQUE ALVES
11 anos atrás

PARABÉNS ! ÓTIMO TEXTO !

MTP
MTP
11 anos atrás

Concordo com alguns pontos do comentário, principalmente com o que se refere ao comando do fuebol brasileiro e a excessiva exposição que a Globo faz de Corinthians e Flamengo, apesar de que isso não significa que esses times se tornem “bichos-papãos”, principalmente o segundo que se afunda no amadorismo e joga fora a grana das cotas em um jogador que já foi o melhor do mundo, mas que hoje só faz número e só quer saber de “zoação”…
E é por isso que acontecem zebras… times mal organizados como o Flamengo, o meu Palmeiras (ah que saudades da Parmalat…), o Cruzeiro no último ano são bem capazes de, apesar da grana das cotas, ficarem longe do título ou, pior, lutando para não cair… além disso, times do interior ou do Nordeste ainda podem surpreender na Copa do Brasil. Então, o caminho é sinuoso para eles, mas não está totalmente fechado não…
Quanto a Lusa, acho que é justamente a desorganização, que aflige também os times que citei acima, que fizeram que isso ocorresse… além do mais, os melhores jogadores do time foram vendidos e o coitado do Jorginho teve que armar um novo time basicamente…
Só espero que ninguém tenha ideia de fazer “tapetão”, pois teve um comentarista da ESPN que falou que teve gente que viu um dirigente do Botafogo de RP pressionando o árbitro para manter o resultado que o salvou da degola…

Mark Monkey
Mark Monkey
Reply to  MTP
11 anos atrás

E porque vc acha que a Portuguesa vendeu seus melhores jogadores ?? por que quis ?? ou será por que precisa justamente do dinheiro que sobra para os grandes através da injusta desproporcionalidade na divisão de cotas !!

Zé da Taba
Zé da Taba
Reply to  MTP
11 anos atrás

Ser desorganizado com setenta milhões de cota de TV anualmente é diferente de ser desorganizado com dois milhões anuais.

O Palmeiras, mesmo sendo o rei da desorganização, pode se dar ao luxo de errar que sempre há dinheiro para consertar. Diferente do Guarani, da Lusa…

Luiz Teixeira
Luiz Teixeira
11 anos atrás

Caro FG. Depois de ler seu texto minha desilusão diminuiu. Tenho 38 anos e nunca vi a Lusa campeã (sem contar o título de aspirantes do time com o Denner e o título da 2ª divisão do paulista e da série B de 2011). Mesmo assim, sempre fui fanático. Também, cresci vendo fotos do meu pai (um lusitano fanático, ainda hoje, aos 83 anos) e meus 3 irmãos no Canindé ainda em construção. Cansei de ir na sala dos azulejos contemplar o amor e o esforço pessoal de muitos da colonia pelo clube e pelos projetos de criação de algo especial. Enfim, seu texto me fez relembrar a história que eu e minha família temos com a portuguesa; uma histórica de carinho que independe de vitórias, ou títulos. A Lusa sempre foi uma ferramenta de união da minha família e só por isso merece todo meu carinho. É claro que gostaria de agregar tudo isso a um título de expressão, mas se isto, por enquanto, não é possível, satisfaço-me em ter a Lusa como este elemento de união familiar.
De qualquer forma agradeço-lhe pela reflexão, e pode ter certeza que continuarei a ir no Canindé, para torcer, xingar, gritar e acima de tudo me divertir, pois o futebol não é mais nada do que isso, uma fonte de diversão. Espero que meu filho, hoje de 2 anos possa ter o mesmo amor pela Lusa que eu e meus irmãos temos.
Um abraço
Luiz

Eduardo
Eduardo
11 anos atrás

Concordo que hoje o futebol virou dinheiro.
É algo difícil de deixar de ocorrer.
Por isso creio que o ideal seria a distribuição dos valores da TV do seguinte modo: metade do orçamento deveria seguir em partes iguais aos clubes participantes de uma determinada divisão da competição. A outra metade deveria ser distribuída de acordo com a colocação dos clubes ao fim da competição do ano anterior.
A diferença de força financeira mesmo aconteceria com a força de mídia de cada um e de seu potencial de consumo pelos torcedores.
Penso que assim estaríamos muito mais próximos de um ideal e de um equilíbrio que apenas tenderia a melhorar o futebol.
E outra: a imprensa do eixo SP/RJ e do GRANDE EIXO SP/RJ/MG/RS deveria olhar com mais carinho e conhecimento os demais clubes. E nesta imprensa incluo você Flavio. É relevante tais jornalistas esportivos (e de outras áreas também) conhecerem mais sobre o resto do país e o seu desporto e clubes de futebol.
SAV.

Cauê
Cauê
11 anos atrás

O Flavio quando escreve de futebol sempre manda bem, e torço para que haja um novo blog durante a copa de 2014, pois o de 2010 foi sensacional. Talvez seja bom mesmo você não escrever muito sobre futebol, pois é um assunto desgastante e é quase impossível encontrar alguém que consiga fugir do lugar comum num esporte que tem 95% de espaço na mídia brasileira.
Sou um Corinthiano de apenas 22 anos. Meu amor pelo clube cresceu quando ele caiu. Comprei minha primeira camisa, dessas oficiais de preços estratosféricos, semanas após o rebaixamento. Inclusive, a torcida do Corinthians cresceu mais justamente quando o time enfrentou 23 anos sem títulos. Como se explica isso? Não se explica a paixão… isso é perda de tempo. Vive-se a paixão.

Fernando
Fernando
11 anos atrás

Caro Flávio
Você foi perfeito em sua tese. Infelizmente há imbecis no comando do futebol brasileiro que só conseguem enxergar duas coisas: seu ego e seu bolso. Um país que deveria raciocinar no quanto de empregos, diretos e indiretos, o futebol poderia trazer, criando opções para que centenas de clubes profissionais tenham atividade o ano todo, abrindo campo também para o surgimento de revelações, fica preocupado em determinar quem deve estar no topo das tabelas para dar audiência à TV, raciocinando de cima para baixo. Por isso o futebol brasileiro hoje está a merda que está. Há clubes que jogam 3 ou 4 meses por ano e depois são obrigados a demitir todo mundo. Jovens jogadores são obrigados a deixar o futebol e buscar outros empregos, para ajudar suas famílias. Nos anos 60 e 70 dizia-se que se o Brasil pudesse jogar a Copa do Mundo com 4 times, poderia ficar com os 4 primeiros lugares, hoje não conseguimos mais montar uma única seleção brasileira de 11 jogadores que preste. Um babaca como o Leão vem reclamar que o Paulistão não deveria ter 19 jogos na fase de classificação. Hoje ele se esquece de pensar o que o seu ex-primeiro clube, o Comercial de Ribeirão, fará depois do 19º jogo até o fim do ano.
Clubes como a sua Portuguesa e o meu Guarani foram escolhidos pela TV e pelos atuais dirigentes da FPF/CBF para serem pequenos e pararem de incomodar os quatro escolhidos por eles para receberem as aplicações milionárias. E o pior é que um câncer como Del Nero, que fez essa “operação” a nível estadual, ainda vai ser o próximo presidente da CBF… O Brasil terá no máximo uma dúzia de clubes escolhidos para serem grandes; o resto lutará pela sobrevivência, morrendo um a um, junto com o futebol brasileiro…

Marcelo Rodrigues
Marcelo Rodrigues
Reply to  Fernando
11 anos atrás

PERFEITO, AMIGO FERNANDO P. S.

Carlos
Carlos
11 anos atrás

FG,
Admiro pessoas que são fiéis aos seus valores e ideais e este texto acima reflete esta condição.
Não sou torcedor de nenhum clube – na verdade, sou partidário de uma máxima: esporte não é para ser visto, é para ser praticado – mas admiro quem torce e não se envergonha de torcer para o seu clube, mesmo quando ele perde. É muito fácil desfilar com a camisa de seu clube quando ele ganha. Mas é sinal de caráter fazer o que seu filho fez: desfilar com a camisa quando o time perde.
Continue assim, vc e seus filhos, e quem sabe, um dia, as pessoas darão mais valor ao que está dentro de nós e não ao que temos.

eduardo.liborio
eduardo.liborio
11 anos atrás

Concordo com cada linha escrita. Sinto saudades da época que assistismos aos Gols do Fantástco e viamos times como o Mixto, Moto Clube, Cascavel e outros. Hoje o que vimos é um futebl cada vez menos brasileiro e mais localizado. Vejo cada vez mais gente usando camisas de times europeus que nunca irão ver em suas vidas, a nao ser pela TV, claro.

Sérgio
Sérgio
11 anos atrás

Flávio, concordo em partes com seu texto. Não há dúvidas que o futebol está muito “enfeitado”, com um falso glamour onde há muita badalação pra pouca competição. Jogadores frouxos e covardes nas declarações (domingo à noite uma “revelação” de um grande time estava num programa de televisão e deu pena de ver um profissional tão ignorante e desinteressado a respeito da história de outros clubes), domínio total de empresários, camisas horrorosas, estragadas pelo marketing. Mesmo assim, ainda há espaço para se curtir o bom futebol. O Santos, que “esteve na merda por 20 anos”, hoje vive um bom momento e é uma visão um tanto amargurada e ranzinza chamar o merecido reconhecimento de “modinha”. É como culpar e desmerecer uma boa banda por eventuais e inevitáveis fãs passageiros e oportunistas. E não vejo, também, como condenar o “torcedor de pay-per-view”: se estivéssemos numa Europa, com estádios belíssimos, conforto, segurança, etc. ok. Mas aqui a realidade é outra, com violência, cambistas, imundice e falta de educação dos próprios torcedores. Eu valorizo quem, como você, torcedor comum (não quadrilheiro uniformizado) ainda comparece aos estádios. Mas faça uma analogia com a situação caquética e deprimente das provas de automobilismo brasileiro, que você mesmo ajuda a denunciar aqui, e entenderemos melhor o porquê de tanta gente preferir a TV. E isso não dá a ele menos direito de falar. Inclusive essa linha de pensamento que você abraçou é a preferida das quadrilhas organizadas, as “donas” das arquibancadas, que não admitem o torcedor comum ao seu lado de se expressar. Abraço.

Marcelo Rodrigues
Marcelo Rodrigues
11 anos atrás

Sou Guarani

Esse texto expressa um pouco do sentimento bugrino, de apequenado e
jogado à mera participação… e de toda a gama de clubes de futebol do
interior paulista, e do interior do Brasil. À exeção dos “grandes”
queridinhos eleitos por CBF e Federações Estaduais.

Vale a pena a leitura e principalmente os coments
obs: odeio os incompetentes dirigentes: Da Lupa e o golpista Leonel Martins de Oliveira (ex-presidente do Guarani).

Danilo A.
Danilo A.
Reply to  Marcelo Rodrigues
11 anos atrás

Sou pontepretano.

Como obviamente concordo com o Gomes e também posso dizer que “ganhamos” quando a Macaca ganha (pois frequento regularmente o Majestoso), estou pensando em cometer a aparente sandice de torcer para o Guarani pulverizar o Palmeiras. Prefiro que comemorem pessoas como eu, que ajudam a sustentar um clube e vivem o futebol de perto, do que ver torcedores de sofá tendo a atitude blasé de dizer que o time dele venceu, oras, porque era o time grande.

E também ganharemos do Corinthians.

Mark Monkey
Mark Monkey
Reply to  Danilo A.
11 anos atrás

Apoiado !!!!…..sinto o mesmo !! Tenho certeza de que os excluídos somados totalizam a maioria, e é isso que Globo e CBF tem que enxergar !!

Giovani Linke
11 anos atrás

Texto muito bem escrito Flavio, parabens. Sou torcedor do Paraná Clube e há anos acompanhamos de perto essa injustiça que são as divisões de cotas de TV, assim como vocês da Portuguesa e outros clubes tradicionais que não fazem parte da panela que a CBF/GLOBO determinaram como sendo “elite”. Temos que superar essa enorme diferença de orçamentos com criatividade, utilizando o potencial dos nossos torcedores e a organização extra-campo para fazer mais com muito menos. É um grande desafio, porém possível de ser superado, desde que tratemos a coisa com profissionalismo. Torço por dias melhores para a Lusa, assim como também para meu amado Paraná Clube. Saudações Paranistas!

Johny Baião
Johny Baião
Reply to  Giovani Linke
11 anos atrás

Caro Flavio, time grande não cai.

Ass – Johny, o tubarão da baixada.

jORGE LUIS ALBERTI
jORGE LUIS ALBERTI
Reply to  Johny Baião
11 anos atrás

caro amigo, time chamado grande(0 seu era uma porcaria qualquer a poucos anos) não cai mas babaca como você sim.

Guy Manuel
Guy Manuel
11 anos atrás

Texto Incrível Flávio.. não gosto nem um pouco dos seus comentários na ESPN brazil e nem da sua apresentação, mas escrevendo vc é genial..

Sou torcedor do Guarani-SP e consigo me identificar muito com o que tivemos que passar nos últimos tempos e o que teremos que aguentar no médio-longo prazo..

um texto verdadeiro, emocional e emblemático para todos como nós, que estamos nadando contra a maré do futebol moderno!

um grande abraço

Eder Motão
Eder Motão
11 anos atrás

Muito legal o texto…e futebol é isso…subidas e descidas fazem parte…

Agora, eu só discordo na parte de ir ao estádio Flávio…eu já fui muito…mas, sentar numa cadeira dura (isso quando tem cadeira), preço do ingresso exorbitante, um copo de água a 5 reais, Estacionamento um roubo… e ainda correr o risco de levar um tiro ou um saco de mijo na cabeça….não…acho que não tenho mais idade prá isso…chega um ponto da vida que a gente pára e olha que tem algumas coisas que não valem mais a pena….fora o futebolzinho de quinta categoria que os times vem apresentando…isso, eu acho que dói mais do que tomar uma latinha de cerveja quente…rs. É a mesma coisa dos grandes shows…Eu gosto de Rock e Heavy metal, e sinceramente, com o preço caro dos eventos ultimamente, tenho preferido ficar em casa….acho que o dinheiro do brasileiro (aquele que trabalha) é muito suado pra ficar sendo mal tratado assim…

Marcelo
Marcelo
11 anos atrás

Amigo Flavio,
Mais uma vez grande texto e confesso que, ao ouví-lo no “Abre o jogo” da Estadão-ESPN, vejo que o amigo está mandando muito bem em futebol também como um bom jornalista.
Flavio, vendo seu texto, se pudesse plagiá-lo para mim, tiraria o nome Lusa e colocaria Inter de Limeira.
Concordo com tudo o que disse, eu sou de Limeira mas moro em São Paulo e no domingo estava assistindo na Rede Vida Inter x Capivariano na A3. A Inter perdeu por 1 a zero e o técnico do Capivariano é o Paulinho Mclaren. Quando estou em Limeira, sempre vou no Limeirão, até me emociono em ver meu time no estádio. Putz, perdeu pro Capivariano! A vida segue, vamos para o próximo jogo e ponto final, a paixão é a mesma…
Minha família é toda saopaulina, sou saopaulino também, sou Sócio Torcedor mas falo sempre pros meus amigos – torcer pro São Paulo é fácil, quero ver é torcer pra Inter. E acredito que sou mais fanático pela Inter do que o São Paulo.
Sou meio estilo Muricy Ramalho (gosto de ver futebol) então jogo passando na TV eu estou sempre assitindo. E não tenho frescura em ir em jogos em estádio mesmo não sendo nehum dos meus times (já vi jogo no Mineirão, do Boca no La Bombonera, do Inter em Porto Alegre etc).
Tenho um carinho muito grande pela Portuguesa, acho que todos que moram em São Paulo tem um carinho por ela e pelo Juventus, inclusive estudei com o Rodrigo Fabri nos tempos que ele começou na Lusa. Fui muitas vezes no Canindé nesta época e via muito jogo do time de hóquei sobre patins que a Lusa tinha e que era um timaço.
Enfim Flavinho, concordo com a questão dos orçamentos (vemos isso inclusive na F1), concordo contigo que a Séries B e C são mais emocionantes que a 1ª divisão e que a pipoca dos estádios são muitos melhores que as pipocas de microondas que fazemos para vermos os jogos em nossas super TVs de LCDs 3Ds de 50 polegadas etc..
Tenho 35 anos e ainda torço com o coração, sem os modismos de hoje. Concordo que está cada vez mais difícil torcer para a Inter, pois dirigentes e federações mataram este lindo futebol. E a vida segue…
Abraços,
Marcelo

Igor
Igor
11 anos atrás

Flávio, moro em Goiás, mas especificamente no interior do estado, sou uma das poucas pessoas a torcerem para o time do estado na minha região ( no caso o Goiás), na escola sou conhecido como Goiás, entre os amigos também. Muitos aqui tem a audácia de falar mal do futebol do estado, que eu sou bobo, que Goiás nunca vai ganhar nada no futebol porém não ligo pois sei que estou valorizando minha terra, vou ao estádio quando posso e que graças ao meu time pude conhecer outros lugares Brasil a fora, prazer este que eles nunca puderam saborear.Derrotas, vitórias, títulos ganhos perdidos no final, é essa tristeza que é a graça do futebol.

Gustavo
Gustavo
11 anos atrás

Muito bom o texto.

Sou torcedor do Fluminense e, embora hoje estejamos entre os mais ricos. Sou da geração que foi formada vendo o time ser rebaixado pra série C e sem perspectiva de melhora.

Naquele momento, ainda criança, fiz como seus filhos, escolhi ganhar e perder, e não só viver de oba oba da imprensa, como certos times fazem até hoje. E foi naquele tempo que virei fanático e apaixonado pelo futebol. Foi vendo, da arquibancada de concreto do Maracanã, o Fluminense perder pro Anapolina e sofrer pra vencer o Dom Pedro que eu pude ter certeza de que aquele era o time que eu queria seguir pra sempre, nas horas boas e ruins.

Um abraço e boa sorte a Lusa.

Matheus Aguiar
Matheus Aguiar
11 anos atrás

Ótimo texto. Tenho esse mesmo sentimento, de orgulho pelo clube que escolhi(Goiás Esporte Clube) . Diferente de pessoas aqui da minha região(Goiânia e o interior de Goiás) que batem no peito pra dizer que torce pra Flamengo, São Paulo, Corinthians e que já ganharam não sei o que, mas que nunca se quer colocaram o pé no Rio ou em SP pra ir ver seu time jogar. Serra Dourada minha 2ª casa!!!

Tulio Silva
Tulio Silva
Reply to  Matheus Aguiar
11 anos atrás

Cara, assino em baixo.
Também sou esmeraldino e tenho orgulho disso. Prefiro chorar por um time da minha cidade do que comemorar uma conquista dos outros!

Igor Adry
Igor Adry
11 anos atrás

vc acha mesmo que a portuguesa na série B ganhava o mesmo que vários outros times que jogaram a série B com ela?

nada disso amigo, a portuguesa era um dos times q mais ganhavam em cotas na série B e isso favoreceu a mesma contra os 10 sacos de pancadas da série B q só serviram de escada para a portuguesa e outros subirem, mas disso o senhor não reclamou, né? já q foi seu time favorecido.

agora a portuguesa é rebaixada no ESTADUAL com vários times recebendo bem menos q a portuguesa e você vem com esse choro pq não aguenta as zoações q são legais e fazem parte do futebol?

será q se a lusa se classificasse entre os oito você viria com esse texto aqui reclamando dessa situação? será q se fosse o botafogo no lugar da lusa o senhor estaria aqui choramingando? eu duvido muito.

acho legal dar valor aos times com menor tradição, fazem parte do futebol e merecem todo o respeito pq são esses times q dão uma diversidade legal pro futebol e ñ ficam apenas na repetição de enfrentar sempre os mesmos adversários, a copa do brasil é um grande exemplo como a variedade de times deixam o campeonato muito mais charmoso e também acho q o mata-mata seria o mais justo hj no modo q o futebol é levado pq um time de menor investimento pode ter um ano bom conseguir chegar entre os 8 e aí é mata-mata e tudo pode acontecer e da mais chances de título para um time fora do considerado G-12 do futebol brasileiro., tanto q o último título fora do G-12 foi do atlético/pr em final com o são caetano em 2001, no mata-mata.

eu compro PPV e nem por isso deixo de respeitar todos os times sejam eles considerados grandes ou pequenos e vc q trabalha em uma emissora de abrangência nacional onde grande parte da audiência de onde vc trabalha são de pessoas q compram o PPV e assistem a espn e vc vêm com essa falta de respeito pq ñ aguenta zoações pq seu clube caiu de forma ridícula em um campeonato com muito time horroroso?

vc está desvalorizando os clientes da empresa q vc trabalha e q sem essas pessoas essa emissora ñ teria razão de existir e vc poderia ñ está nesse bom emprego de apresentador em uma emissora grande como a espn, então, respeite os outros e se ñ gosta de zoações dentro do futebol é melhor ñ ter interação com os torcedores pelas redes sociais.

sempre achei vc um bom apresentar, mas nesse comentário aí errou feio.

Mark Monkey
Mark Monkey
Reply to  Igor Adry
11 anos atrás

Quanta bobagem hein camarada…leia de novo o texto porque eu acho que vc não entendeu p..nenhuma, futebol não tem nada de racional camarada !! é amor e paixão !! coisas que tenho certeza que vc nunca sentiu com seu clube (se é que vc tem um)!

Zé da Taba
Zé da Taba
Reply to  Igor Adry
11 anos atrás

Quanta bobagem junta… em primeiro lugar, ninguém recebeu menos que a Portuguesa na série A1 do Paulista. Os grandes receberam um fortuna, e o resto recebeu a mesma porcaria, tudo igual, inclusive o meu Bugre.

A diferença entre o Guarani, a Portuguesa e o Vila Nova é infinitamente inferior à diferença entre esses mesmos clubes e um dos “Gigantes”. Vá se informar quanto a valores de quotas e você verá o que se está dizendo.

Se você não entendeu o texto, releia. A crítica é a quem vive como um “glory hunter”, um mané que se entende superior por torcer, da cadeira de casa, por um time de cuja vida não participa e cujos êxitos esportivos estão ligados unicamente ao alto poder financeiro.

No mais, desculpa cara, mas se você vive de pay per view, você não é torcedor; é cliente. Você não faz parte da vitória, é só um mero expectador. Não tire sarro de ninguém com um título qualquer do “seu” Clube, pois pra escolher um campeão via TV, seria melhor escolher o Barcelona, que com certeza é vinte vezes melhor do que a porcaria do “seu” Clube.

Eu escolhi o Bugre, pra empurrar no Estádio, pro meu grito mover um centímetro a perna do atacante que já não aguenta mais correr, pra pressionar o adversário que vai bater o escanteio, pra pressionar o Juiz a apitar o pênalti duvidoso. Eu sim faço parte, e me orgulho demais de quando presencio, in loco, uma verdadeira vitória.

Regina Rodrigues
Regina Rodrigues
11 anos atrás

Flávio,

Só posso te dar os parabéns pela coragem e lucidez.
No fundo, é muito triste saber que tudo o que você escreveu está certo.

Marcos Antonio
Marcos Antonio
11 anos atrás

Perfeito, simplesmente perfeito, um dos mais belos textos que já li em toda a minha vida (tem um pouco de exagero, mas que é um belo texto isso é), e é assim que os verdadeiros torcedores vivem.

O Futebol Brasileiro caminha a passos largos para se tornar uma verdadeira merda.