NAS ASAS

SÃO PAULO (que frio!) – Escreve o Jason Vôngoli:

Um Curtiss C-46 Commando, fabricado em 1942, ainda firme e forte no trabalho de carregar tambores de combustível para os cafundós do Alasca. Em seus 70 anos, este avião foi usado na Segunda Guerra Mundial, vendido para a Índia, depois para o Panamá e para a Venezuela. Já era um veterano em 1968, quando migrou para o Alasca. Desde 1985, “Dumbo” voa para a mesma companhia, a Everts Air Fuel.

Feitos para durar. Fora que é lindo.

Subscribe
Notify of
guest

43 Comentários
Newest
Oldest Most Voted
Inline Feedbacks
View all comments
Ricardo
Ricardo
4 anos atrás

A diferença é que lá existem outros exemplares para repor se um se perder. Aqui são peças únicas, insubstituíveis. Melhor não arriscar mesmo. Mas criticar é fácil, difícil é estar lá e decidir se arrisca ou não uma peça insubstituível. Se liberam o voo e o avião se arrebenta logo na decolagem, perde-se totalmente sem sequer dar um voo, quem segura a naba? Você?

EduardoRS
EduardoRS
11 anos atrás

Tem muito avião antigo operando no Alaska e no ártico canadense: DC-6, DC-3, C-46, Avro, 737-200, Electra… são aviões que topam quamquer tipo de terreno e tem manutenção simples, caso necessitem de reparos em regiões remotas.

Dê uma olhada na frota da Buffalo Aiways pra ver uma seleção de aviões clássicos ainda em operação – http://en.wikipedia.org/wiki/Buffalo_Airways

rodrigo mota
rodrigo mota
Reply to  EduardoRS
11 anos atrás

bem lembrado cara!

“Buffalo Airways. levando você a qualquer lugar da PQP Canadense e Alaska…”

outro grande fato é que no caso do DC-3 e DC-6 a própria empresa fabrica as peças sob licença. como a Douglas agora pertence a Boeing e a Boeing só fabrica essas peças sob encomenda (e caríssimas por sinal) a Buffalo decidiu comprar as plantas para que ela mesma produza as peças…

com relação aos motores é quase a mesma coisa, MAS como a Pratt & Witney é Canadense e ainda existem motores radiais operando é mais fácil de se obter peças. a Buffalo Airways nesse caso só fabrica as peças que realmente a P&W não fornece mais…

reparem que a maioria da frota é cargueira, tem até um “aviões-bombeiros” também…

Ecco da Pedra
Ecco da Pedra
11 anos atrás

Claro que o pessoal que o opera curte mil com o Dumbo, mas preferiam estar com algo mais moderno se pudessem… Eles o usam porque a instalação para o transporte de combustível, revestimento especial, bombas, etc… é caríssima de se instalar em outro avião mais moderno, um investimento muito grande para o pouco faturamento da companhia que serve basicamente a um vilarejo no Alasca. Trocando em miúdos, a instalação do tanque de combustível é mais cara que um avião moderno por um simples motivo: ninguém faz isso em série, fora da aviação militar, teriam que fazer de encomenda, uma fortuna… Eles estão esperando que alguma força aérea venda um transportador de combustível. Como é que eu sei disso tudo? Liguei pros caras e perguntei, ora bolas e tem mais, se no è vero è ben trovato.

jorge machado
jorge machado
11 anos atrás

NO MUSEU AEROESPACIAL NO RIO DE JANEIRO TEM UM LINDO TODO RESTAURADO MOTORES FUNCIONANDO, PODE ATÉ VOAR ,JÁ FOI USADO EM DIVERSAS PRODUÇÕES DO NOSSO CINEMA E TV.

Jason Vôngoli
Jason Vôngoli
Reply to  jorge machado
11 anos atrás

Poderia voar… não fosse a mente tacanha do povo no Ministério da Aeronáutica, que acha que lugar de aeronave histórica é no chão (vide o caso P-47 do Musal, nos anos 90).
Esses caras deviam ler mais um pouco e aprender com os ingleses da RAF, que mantém um destacamento especialmente para voar Avro Lancaster, Spitfire e Hurricane em ocasiões solenes… Memória viva, não mumificada.

Alvaro
Alvaro
11 anos atrás

Espetacular esse avião

wart
wart
11 anos atrás

Belo. Era gentilmente apelidado de “tijolo voador” graças a sua lenta decolagem quando carregado. Os C-46 tiveram papel importante no Brasil. A Varig teve quase 30 deles em operação ao longo de pelo menos duas décadas e a maior parte da ponte aérea que transportou o material para a construção de Brasília foi feita por eles.

Hiperfanauto
Hiperfanauto
11 anos atrás

Estes aviões Curtiss Comand C 46, nas décadas de cinquenta e sessenta, fizeram parte da frota da (extinta ) LLoyd Aéreo Brasileiro, que junto com a também extinta Real Aerovias Brasil com seus famosos Douglas C47, cobriam as linhas domesticas São Paulo – Rio e São Paulo – Salvador.
Realmente um destes voando ainda hoje, é um fato dificil de acreditar, pois no final dos anos sessenta eles foram substituidos no Brasil por já estarem obsoletos, e olha que nesta época o Brasil não era um País que podia se dar ao luxo de dispor de tecnologia atualizada.

gera
gera
Reply to  Hiperfanauto
11 anos atrás

Voei de Real num C-47 para o sul de Minas.
Tinha 6 anos e me lembro que meus ouvidos
doeram pacas, porque não tinham cabine pressurizada,
mas fiquei maravilhado e quando cheguei ( a pista era de terra)
levei o saquinho de vômito (não usado) de lembrança.

Paulo F.
Paulo F.
11 anos atrás

Linda aeronave. No Brasil, a Real as operava. O cockpit desta ave é mais alto que o do 747!

Ricardo
Ricardo
11 anos atrás

ate as janelas ainda sao quadradas
formato que foi abolido a muito, muito tempo.

basilio
basilio
11 anos atrás

Pena que é raro vermos aeronaves antigas em operação. Deviam ser preservadas como fazem os colecionadores de carros. Trabalho em aeroporto e sinto falta de ver decolando/pousando máquinas maravilhosas como o DC-10/MD-11, B-707, DC-3, L-1011 Tristar, Antonov AN-225 Mriya, A 300-600.

rodrigo mota
rodrigo mota
Reply to  basilio
11 anos atrás

DC-10 e MD-11 cargueiros operam no Brasil nas cores da FEDEX, Cielos e Arrow Air. vivem em Campinas, Manaus e Recife o tempo todo

basilio
basilio
Reply to  rodrigo mota
11 anos atrás

Rodrigo, nas últimas vezes que estive no SBRF vi apenas um MD-11 da Variglog, que decolava full por volta das 12:30h usando toda a pista, as vezes pensava que ele ia cair na regional da Infraero, em frente ao arpt, bem como os charutões DC-8, da Beta Cargo. Mas que bom que essas aeronaves belas e gigantescas ainda operam por aqui.

rodrigo mota
rodrigo mota
Reply to  basilio
11 anos atrás

fica tranquilo que nos EUA os MD-11 e DC-10 continuam na ativa por muito tempo graças a FEDEX, UPS, Arrow Air e Gemini Cargo. na Europa a Lufthansa também opera os MD-11 e a KLM continua operando o MD-11 para passageiros…

pra quem gosta do MD-11 o paraíso fica nos EUA…

nem mesmo a Aeroflot resistiu ao poder do MD-11!

nem mesmo a mãe Russia consegue resistir ao MELHOR trijato de todos os tempos. o MD-11!

mhwa hahahahahahahahahahaha!!!!

Fernando Linhares
11 anos atrás

Muito bonito!

Roberto Costa
Roberto Costa
11 anos atrás

Este avião foi modernizado e pelas fotos nota-se que agora é um turbo-hélice com motorização Pratt Whitney e é bem provável que o cokpit também tenha recebido instrumentos mais atuais. Vida longa a esta maravilha.

Sergio
Sergio
Reply to  Roberto Costa
11 anos atrás

Estes motores são Pratt & Whitney modelo R-2800 (porque possuem volume de 2,804 in³ ou 46 litros), 18 cilindros radiais (distribuídos em 2 bancos de 9), refrigerados a ar, de uns 2.000 HP cada, sobrealimentados mecanicamente (“turbo-supercharging”).

Esse avião realmente é maravilhoso e, felizmente, ainda está na ativa.

Jason Vôngoli
Jason Vôngoli
Reply to  Roberto Costa
11 anos atrás

Não tem nada de turbo-helice aí não, amigo. De onde você tirou essa ideia???
Motores radiais P&W, como Deus mandou. Veja a foto.

obam
obam
Reply to  Roberto Costa
11 anos atrás

Seu comentario e ridiculo, infantil,

Edu H@rmel
11 anos atrás

Onde está o trem de pouso??

basilio
basilio
Reply to  Edu H@rmel
11 anos atrás

Recolhido, ju!

Jason Vôngoli
Jason Vôngoli
Reply to  Edu H@rmel
11 anos atrás

Recolhido, gênio.

Newton
Newton
Reply to  Edu H@rmel
11 anos atrás

Recolhido. Olhe as árvores e as casas láááá embaixo.

Edu H@rmel
Reply to  Newton
11 anos atrás

Valeu.. sem óculos dava a impressão de que o avião estava baixo…

rodrigo mota
rodrigo mota
Reply to  Edu H@rmel
11 anos atrás

relaxa, nas primeiras versões do DC-3 o trem de pouso ficava parcialmente recolhido…

discutir se o trem de pouso está recolhido ou não é babaquice. se o Edu H@rmel quer voar com o trem em baixo é problema dele ora bolas! vai que o sistema hidráulico falha…

Edu H@rmel
Reply to  rodrigo mota
11 anos atrás

Pô.. apesar de aborrecido com os comentários óbvios.. o tiozão aqui está com 50tinha e sem óculos de leitura fica phoda.. depois o laguinho embaixo do avião tá parecendo uma poça d’água… um me chama de ju e o outro de gênio! Pensei: “usaram o fotochopps prá tirar o trem de pouso e me sacanear”… Paputaqueopariu cambada que enxerga bem!!!

Basilio
Basilio
Reply to  Edu H@rmel
11 anos atrás

Leva a mal não, Edu. A gente gosta de vc, mas não pode perder a piada.

Ricardo Otto
Ricardo Otto
11 anos atrás

Na década de 80 tive o “prazer” de voar em um DC-3 cargueiro sobre o Pantanal. Por ser cargueiro, não tinha banco e ficamos, 40 pessoas, amontoados próximos a cabine para concentrar a carga. Olhando aquele mar de floresta 200 m abaixo, pensei que iamos para o céu…

HELDER RAMOS
HELDER RAMOS
11 anos atrás

Boa tarde a todos; aproveitando o assunto avião : gostaria de perguntar p vcs , se alguem ai sabe que tipo de aeronave é trasportado o “circo” da F1 ? ha alguns anos ouvi dizer que era em aviões russos , mais procurei no Glooge, e no You Tube , e não achei nada a respeito .

Elias Gottardo
Elias Gottardo
Reply to  HELDER RAMOS
11 anos atrás

Antonov AN-225 Mriya, o maior cargueiro das galaxias! Ou não…

basilio
basilio
Reply to  Elias Gottardo
11 anos atrás

Já foi usado, não é mais. Só há um em operação e transporta apenas cargas especiais, não que os equipamentos da F-1 não sejam, mas as cargas transportadas atualmente no Mriya são peças de grande volume, p. ex. turbinas de usinas hidrelétricas.

rodrigo mota
rodrigo mota
Reply to  basilio
11 anos atrás

pelo que eu saiba usam o AN-124 da Volga Dnerp (Russia) e aeronaves da DHL (767 e 747)

embora eu não duvide nada que a Emirates Cargo seja usada nas corridas do oriente médio…

Elias Gottardo
Elias Gottardo
Reply to  basilio
11 anos atrás

De fato. Ha alguns anos como pergunto o Helder, o russo era o An. Sabe que aeronave é responsável pelo transporte hoje?

gera
gera
11 anos atrás

Muito usado na rota Birmânia/China no fim dos anos 30 para abastecer as tropas de Chen Kai Shek que resistiam à ocupação japonesa.

Carlone Papa
Carlone Papa
11 anos atrás

Avis rara, viva, bela e de coração forte..

Lucas Martin
Lucas Martin
11 anos atrás

Que coisa hein, adoro ver coisas velhas em atividade plena, mas nesse caso, ou já trocaram todas as peças dele ao lonogo desses anos, e isso inclui até as chapas externas, ou é uma bomba ambulante. Afinal, diferente do aço, o alumínio mesmo superdimensionado não apresenta vida infinita perante a fadiga!

de repente ele pode se desintegrar no ar e nunca encontrarão uma peça sequer do bichinho.

Jason Vôngoli
Jason Vôngoli
Reply to  Lucas Martin
11 anos atrás

Já se desintegrou há muito. Isso aí é um avião fantasma, não notou?

gera
gera
Reply to  Lucas Martin
11 anos atrás

Nada como um martelinho de ouro para resolver.

Fábio Aguilera
11 anos atrás

Bonitão. Quem será o cabra macho, muito macho, que pilota esse treco?

Gasparello
11 anos atrás

Não dou muita pelota pra avião, mas gosto da banda inglesa Iron Maiden. A parte interessante é que eles tem um boing ou qualquer coisa parecida chamado de Ed Force One, que muitas vezes é pilotado pelo vocalista da banda…. a foto segue no link, a quem possa interessar.

http://www.flickr.com/photos/40168621@N07/5428390307/

Paulo Ferreira
Paulo Ferreira
Reply to  Gasparello
11 anos atrás

É um 757 da Astraeus Airlines, companhia para a qual Bruce, o vocalista, pilotava comercialmente. Eles alugam a aeronave, personalizada com as cores da banda, para levar todo o equipamento e equipe pelas turnês. Bruce pilota a aeronave, dando um intervalo de 48h de descanso após o show antes de subir a bordo.

A Astraeus decretou falencia recentemente e encerrou sua operação comercial. Bruce tenta ressucitar a empresa, buscando o aporte financeiro para tanto.

Como curiosidade, Bruce é piloto como qualquer outro, e pilotou o avião que foi retirar ingleses da zona de conflito no Líbano. Também tinha um programa de TV chamado Flying Heavy Metal, sobre aviões antigos e modernos, civis e militares. Chegou a experimentar o teste da NASA para astronautas. O código do Ed Force One para as torres de controle é 666.