MENOS QUE O LUCAS
SÃO PAULO (vai aí?) – A HRT está à venda. Segundo a imprensa espanhola, quem chegar com 40 milhões de dinheiros europeus leva. É menos que o Lucas do São Paulo.
Essa equipe, infelizmente, não deu certo. Desde que Adrian Campos sucumbiu, antes mesmo da estreia, ela mudou de mãos e nome várias vezes e nunca emplacou. Assim como a Marussia, ex-Virgin, e a Caterham, ex-Lotus. A própria HRT é ex-Hispania.
Notaram? Nenhuma, em três anos, manteve sequer o nome de origem. E até agora nenhum de seus seis carros fez pontos na F-1, numa era em que dez pilotos pontuam por corrida.
É muito pouco, quase nada. Eu, que sou um defensor dos fracos e oprimidos, fico muito triste de ver o que acontece com esses times nanicos. Na real, eles só enchem o grid e procuram não atrapalhar ninguém. Não evoluem. Ficam patinando no lugar. Não há grana no mundo que justifique esses investimentos, hoje em dia.
É uma pena porque equipes pequenas, no passado, tinham outra função. Além de conseguirem um resultado ou outro que nos enchiam de alegria, eram celeiros de grandes talentos, porta de entrada para garotos que vinham de baixo e precisavam começar de algum jeito.
Nos últimos anos, a Minardi foi quem exerceu esse papel com mais galhardia. Revelou Fernando Alonso, por exemplo. E deu origem à Toro Rosso, por quem Vettel venceu seu primeiro GP. Há inúmeros casos de times pequenos valorosos em eras nem tão distantes assim — a blogaiada saberá citar muitos, assim como seus pilotos.
HRT, Caterham e Marussia, no entanto, não entrarão para lista nenhuma no futuro. São apenas negócios. Maus negócios, e mal conduzidos. A cruzada pelas nanicas levada a cabo por Max Mosley, é doloroso admitir, fracassou.
Porque a Ferrari não a compra ? Eles não querem o terceiro carro? Comprem a Hispania e a transformam em uma equipe americana com motores Ferrari.Seria mais lógico do que baterem nesta tecla do terceiro carro. Coloquem um piloto americano lá junto com um piloto da Ferrari ( exemplo Gene ou o Bianchi) que daria certo. Nome!? Talvez Dino ou mesmo SRT quem sabe, abraço Gomes.
E isso não tá com cara que vai melhorar em breve… Quer dizer, sei lá, quando tinha a Minardi, e eu era um dos moderadores da comunidade dela no Orkut, eu lembro que, mesmo sabendo que a ela era uma taineira tailandesa afundando com toda a dignidade no fundo do grid, sempre havia esperança: Teve o GP dos EUA em 2005, onde a briga dos pneus fez ter 3 equipes no grid e eu ziquei a Jordan com todas as minhas forças só pra ver uma minardi no pódio, ou no mesmo GP, no ano anterior, onde um monte de carros começaram a bater e quebrar, e na última volta, com 9 carros na pista, uma Toyota abandonou e o Baungartner fez o único ponto da equipe na temporada… Essas coisas ainda aconteciam.
Hoje em dia os carros quase não quebram… E Fora quem tem grana (leia-se Ferrari, McLaren, Red Bull(Toro Rosso) e a Apple, que não é uma equipe de F1) todas as outras equipes tem problemas de grana e vira-e-mexe isso vira notícia. Mesmo que o campeonato esteja disputado esse ano, sua surpresa é uma Willians ou uma Force India subir no pódio, ou uma Sauber estar nos cinco primeiros duas vezes seguidas. E nenhuma delas será uma ameaça real às três equipes à frente.
No fim, a formula um não é mais lugar pra quem quer gastar dinheiro correndo, mas sim pra quem tem dinheiro pra correr.
Não existia carro mais bonito que o Moneytron Onyx ORE-1 de 1989.
http://www.imca-slotracing.com/images/0-Onyx-01.jpg
Fórmula 1 saudável, para mim, é aquela que tem zilhões de carros, cores, patrocínios, países, histórias, engenheiros e catervas no grid. Quem diz que “é melhor ter só 20 carros competitivos” ou “equipes pequenas só enchem linguiça” não só está errado como não tem coração e caráter.
E sempre que lê uma dessas, o David Richards, aquele tal Stefan e s diretores da Epslon Euskadi devem dar um sorrisinho de canto de boca.
Flávio, acho que o Bernie Ecclestone poderia pensar em reviver equipes do passado e trazer de volta nomes épicos como Brabham, Tyrrell, Ligier, Jordan, sei lá, como uma espécie de homenagem a essas marcas que fizeram história na F1. Eu sei que é utópico pensar isso num mundo de negócios como é a F1, mas sonhar não custa nada, taí o exemplo bem sucedido da Lotus para exemplificar.
A imagem da Toleman em Mônaco naquele domingo chuvoso, com aquele garoto ultrapassando todos, Lauda por fora pulando para segundo, chegando no Prost ….
A Brawn também já fez seu show como “pequena”!
estamos com saudades das nanicas EuroBrun, Coloni, AGS, Fondmetal, Dallara, Forti Corsi, Pacific, Simtek, Larrouse, Zackspeed, Lola, Rial e outras…
obs: Minardi jamais será nanica…
a pouco tempo
vi na internet
uma foto da antiga equipe Shadow
em um GP Brasil , com um letreiro
dos jeans staroup da época,
em uma outra , uma arrows com
o logo da Varig , em um carro todo branco
assim como jamais nos esquecemos do
March Hollywood do Alex ribeiro.
a formula 1 era uma brincadeira gostosa ,
hoje esta virando uma brincadeira de mau gosto.
só dinheiro, dinheiro ,dinheiro
carros emergentes como Wolf , arrows , Hesketh
que surpreendiam com inovações
adicionado ao talento de seus pilotos ,
não acredito que veremos mais .
se esta grana toda não diminuir .
não vai ter muita gente capaz de bancar
mais esta brincadeira . o dinheiro daqui a pouco não ,
vai bancar nem um campeonato de autorama.
Discordo quanto a Caterham (ex Lotus Verde), essa tem cara de equipe de verdade, excelentes patrocinadores e parece estar em um bom caminho, com a parceria com a Renault, por exemplo. Só poderia largar a mão de pilotos tão insossos como Trulli, Kovallainem e Petrov e colocar um moleque mais afim de aparecer, como James Calado, Robin Frijins ou Kevin Magnussen.
Agora, Campos/Hispania/HRT e Manor/Virgin/Marussia são de dar pena mesmo, parecem aqueles órfãos que nunca terão pais na vida, negócios mal feitos, mal explicados e que, por sorte, não levarem a falencia duas equipes de apaixonados (Campos e Manor).
A algum tempo coleciono miniaturas de equipes que já mudaram de mãos e nomes, como por exemplo Toleman/Benetton/Renault/Lotus e Tyrrell/BAR/Honda/Brawn/Mercedes, as duas “novatas” não entram na coleção, não tem peso no esporte.
Ninguém citou a fFittipaldi coperssucar!!
Que “lançou” Keke Rosberg!
Já ouvi Emerson dizendo que a maioria dos integrantes da equipe foram campeões mundiais posteriormente.
A Fittipaldi NUNCA foi nannica… ~.^ AXE
Se o Flávio Gomes vender uns carrinhos da coleção dá pra comprar a HRT.
Lavanderias.
Perfecto commento
*perfetto, perdonami
Algumas sim.
Boa Tarde,
Acabei de ver os ultimos 02 capitulos do Tooned da McLaren o 09 http://www.youtube.com/watch?v=NkIZSvoFWuk que fala do Brasil e 10 http://www.youtube.com/watch?v=Va9t-Sq7xh4&feature=relmfu com Mikka Hakkinen, estou enviando os links com legendas se você quiser publicar.
Um Abraço
Recentemente, a única “nanica” que vingou foi a Force India. Confere?
Era a Jordan. Não tinha como dar errado.
Boa tarde Flávio.
É uma pena a HRT acabar, acho que só pelo fato de estar no Grid com os parcos recursos técnicos e humanos que possui já é algo a se louvar … Mas sem apoio (entenda-se $$$$) fica muito difícil! E para ajudar, o cenário da economia européia e da própria Espanha, casa da equipe, é dos mais tenebrosos …
Mas todos falam da Minardi como exemplo de equipe pequena … levando-se em consideração a situação da HRT, ela fez tão bem o seu papel quanto a Scuderia Minardi … Como por exemplo, de ficar dentro dos 107% na maior parte do campeonato com o carro que tem … Já quanto a preparar terreno para futuros pilotos … Hum …
Quanto a Marussia, já deu um salto na qualidade e promete pro ano que vem mais saltos … Assim esperamos que a equipe que representa a antiga URSS se consolide na F-1. Quanto a Caterham, parece que vai mas não vai a 3 anos … Aguardemos o ano que vem aí … Chefe novo e mais pilotos pagantes no quadro TALVEZ fique com os primeiros pontos de sua curta história.
Abraço.
Mas a Minardi já conseguiu pontuar numa época em que só os 6 primeiros faziam pontos, e revelou vários pilotos, seja campeões, seja pilotos que ficaram anos na F1.
Outro exemplo recente é o Webber.
Dentre as nanicas eu ainda aposto na Caterham (ex-Lotus verde)
O problema é que já se vão 3 anos e nunhum ponto.
Pensei que esse ano, com o motor Renault, seria o pulo do gato, mas não vingou ainda.
Uma nanica que deu certo foi a Force Índia, ex-Spyker.
Gosto das equipes pequenas, mas é cada vez mais difícil ter qualidade com os custos atuais. Bacana se fosse possível comprar o carro do ano anterior de outra equipe. Ajudaria muito.
Gomes, você acha que a Carteham é um mal negócio? Das 3 nanicas, ela é a melhor(eu sei que não é grande coisa).
Será que quem comprar vai ter o direito de permanecer na F1? Li em algum canto que Paul Stodart comprou a arrows, mas mesmo assim a FIA barrou a participação da equipe(acho que em 2002).
Quem souber mais, corrija.
Paul Stodart comprou a minardi e correu normalmente.
quem compra a equipe tem direto de correr, tem aquela vaga “reservada” assim se pode dizer, o negócio é ter $ para a inscrição, infra-estrutura (indústria, pesquisa,desenvolvimento, etc…) e claro, gente competente custa caro. Qt será q Newey e Cia ganham? ! Essa nanicas atuais entraram por compra de título/direito da vaga.
Mas no final das contas o que vale, ao meu ver, é o alinhamento ou alienamento com o Sr. Bernie, a boa e velha política.
abraços
FG, lembrando que além de Fernando Alonso a Minardi trouxe recentemente para F1 outros bons pilotos como Mark Webber, Giancarlo Fisichella e Jarno Trulli.
O Brasil não é para principiantes (acho que essa é do Tom Jobim). Pois a F1 também não é.
Que saudades da Larrousse, Leyton House (March), Footwork, Rial, Onyx, Pacific, Simtek….
Felipe, por favor Simtek mao, mataou um e quese matou o substituto do um (Ratzemberger) fica somente aquela imagem com o logo da MTV. Que lembrar de pequenas, ai vai Ensign, Osella, Theodore (os carros mais horriveis do mundo), a ridicula Euro brun, sem falar da gloriosa Forti Corsi
A última equipe pequena que realmente deixou saudades foi a Super Aguri. Aqueles Japas tinham grande futuro. Sempre progrediam muito. Faltou alguém bancar, infelizmente.
E a F1 vai ficando cada vez parecida com a MotoGP. Duas categorias completamente diferentes andando juntas, apenas para completar o grid.
Oi Flavio. Leio seu blog várias vezes por dia. Gostaria de saber sua opinião, se possível, sobre a idéia de 3 carros por equipe. Pelo que entendi desta idéia de Montezemolo era excluir as nanicas e as restantes colocarem 3 carros por grid, promovendo assim o fim dos carros que atrapalham e promovendo maior competitividade nas corridas.
Um abraço,
Ricardo.
Lembro-me na década de 80 e 90 que as equipes pequenas, vez ou outra marcavam pontos e algumas vezes conseguiam proezas de subir ao pódio. Hoje as conhecidas Nanicas Racing sequer marcam pontos e nem aparecem na tela durante as trocas de pneus.
Schumacher vai comprá-la
Quando anunciaram a entrada dessas novas equipes, eu mesmo vaticinei que não ia dar certo.
F-1 é briga de cachorro grande, ninguém entra em uma rinha de pit-bulls com um chihuahua debaixo do braço.
Pessoalmente sempre fui mais favoravel a idéia do terceiro carro.
Seriam 7 equipes, portanto 21 carros competitivos separados por poucos décimos de segundo.
21 carros é de uma tristeza absurda.
Eu acho esse carro da Hispania o mais bonito do grid. Sou ferrarista até a morte…e ninguem é mais lindo que “a machinna rossa”, mas essas linhas suaves da HRT junto com essa pintura grená edourada num fundo branco, deveria ganhar pelo menos um trofeuzinho de naninca mais bela dos ultimos anos.
Em tempo: que tal uma sugestão? As tres escuderias se juntam, juntam seus patrocinadores, e viram uma equipe média….com possibilidades maiores de pontos e algo mais na F1? Podiam, de antemão, ja contar com o poderoso Koba-mito! E bem baratinho, pelo visto…
FG,
a propósito já houve alguma fusão de equipes na história da F1?
Houve sim.. Entre a Scuderia italia e a Minardi.. anos 90. Alboreto pilotou para eles… O nome oficial era Minardi, mas era uma fusão
Solução? Quem sabe o terceiro carro das grandes equipes, sei lá? Aluguel de carros do ano anterior?? Money, money, money…
A “premissa ” de alta tecnologia da “F1 ” inviabiliza qualquer time iniciante se manter “vivo” na categoria. As pequenas equipes sempre existiram e , mesmo as particulares (as grandes vendiam versões iguais ou as anteriores) ,era uma realidade que viabilizava a categoria….
Lembro-me , nos anos 70/80 grid sendo disputado por 30/35 carros e , sei lá, sem deixar de ser nostálgico mas acreditando que a evolução faz parte do contexto das corridas (grande campo de provas para testar-se inovações automotivas), hoje fica ainda em desiquilíbrio as equipes quanto ao recursos financeiros e tecnológicos obtidos …
Ainda há , conforme muitas reportagens alguns casos de ” uma grande lavanderia” no meio … e daí, valores “inflacionados…”
antes revelava os pilotos, agora pagam pra correr…..ferraram com tudo!
São umas titicas de equipe se comparadas as nanicas do passado! Corrigindo, eram equipes pequenas. Concordo plenamente nesse aspecto ! Eu também, pelo tempo que acompanho a f1 (era do Rato), sou da opinião que a vida no box e a adaptação do piloto na categoria era superior à atualidade, com suas escolinhas e pilotos de simuladores…tem que ser na real, na adrenalina. Aí que separa os espécimes…O negócio é vender chassis defasados, mas certamente superiores, das grandes equipes para ver se pelo menos, esses muquiranas melhoram. Do modo que está, tá um nojo, ver aquelas tranqueiras embarreirando meio mundo. Já fizeram as contas de quanto?
Eu me lembro da Arrows , que iniciou um campeonato vencendo na Argentina , e foi
bem no Brasil tambem , depois as outras copiaram sua inovações e não venceu mais.
Infelizmente não me lembro o ano, mas explica bem oque eram as pequenas antigamente.
Olha aí, ao invés do Eike dar milhões em patrocínio para o Bruno Senna, pode usar mais alguns milhões pra comprar a equipe e colocar o Bruno como piloto #1.
Hehheheeh
Um dos problemas é que prometeram uma coisa e no final saiu outra. A idéia do Mosley era orçamento baixo para todos, o que não foi pra frente. Além disso, só foi aceito quem concordou em ficar com o motor Cosworth.
Ligier, Arrows, Tyrrel, Super Aguri, Andrea Moda, March, Jaguar, Prost GP, e por aí vai…
FG, quando puder comente a possibilidade de carros não oficiais das fábricas tradicionais. O segundo pelotão já parece se servir dos serviços das grandes. Mas não seria hora de pilotos com potencial (esportivo e financeiro) disporem de um carro para se mostrar na F1? O sujeito até conseguiria pagar por um carro, mas não montar um equipe inteira ou dispor de -bala- para disputar uma das poucas vagas nas equipes estabelecidas. Alguns poderiam estranhar pilotos autônomos num grid que variasse a cada corrida. Mas situação atual pode deixar um piloto como o Koba de fora.
Gosto da ideia. A F1 já deixou de ser uma fonte de inovação tecnológica para as ruas faz tempo. Hoje, criam-se soluções visando apenas a categoria. E, ainda, a FIA restringe a criatividade dos engenheiros e projetistas. Se essa turma do fundão pegasse uma McLaren ou Red Bull do ano anterior e colocasse pilotos jovens (com no máximo 50 GPs), seria uma boa forme de preparar novos pilotos para a categoria.
Boa, ou as equipes de ponta venderem carros para equipes menores. Qual sua opinião, Flavio. Abs.
Amigos, no passado fizeram isso, o Piquet andou por vezes na frente da Mclaren oficial, e olha que a dele era de 2 anos antes.