PINGOS NOS IS

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SÃO PAULO (chega de tontería) – Vamos colocar os pingos nos is de Interlagos. O jornal “O Estado de S.Paulo” publica hoje entrevista com Bernie Ecclestone que começa assim:

São Paulo está fora do calendário da Fórmula 1 em 2014. E dependendo da evolução dos fatos até mesmo o GP do Brasil. É o que afirmou Bernie Ecclestone, promotor do Mundial, ao Estado, ontem em Xangai, em entrevista exclusiva. “As promessas de reforma de Interlagos não foram cumpridas. Agora chega. Não fosse a relação antiga e os sentimentos que me ligam ao Brasil a Fórmula 1 já não estava mais lá.”

Assina a matéria o correspondente do vetusto diário, Livio Oricchio.

A primeira frase é mentirosa. São Paulo não está fora do calendário. São Paulo tem um contrato com a FOM até 2014 inclusive. A corrida será disputada neste ano e no ano que vem. E neste mês, no máximo em maio, as partes interessadas se sentam para discutir um novo contrato de mais cinco anos.

Mais da matéria:

A equipe do ex-prefeito Gilberto Kassab realizou um projeto, definido junto com integrantes da FIA, para reestruturar o autódromo, com a criação de nova área de boxes, salas, banheiros e paddock no início da Reta Oposta. Tudo segue o padrão de exigência da entidade. E incluiu o valor da obra no orçamento da Prefeitura deste ano, estimado em R$ 120 milhões.

O atual prefeito, Fernando Haddad, contudo, não iniciou os trabalhos. “Este ano não espero mudanças. Mas se o autódromo não estiver na condição que a Fórmula 1 necessita em 2014 não iremos a São Paulo”, garante Ecclestone.

É mentira. O prefeito anterior, Kassab, não incluiu o dinheiro no orçamento da Prefeitura para 2013. Pode até ter dito que iria incluir, mas não incluiu. Por isso os trabalhos não podem começar. E o atual prefeito, Haddad, está estudando como e se vai fazer essa reforma no ano que vem. Para, quem sabe, estar pronta em 2015.

Eu, pessoalmente, sou contra a Prefeitura fazer um paddock novo que só servirá para a F-1. Quando alguém vai rezar uma missa ou fazer um show em Interlagos, se encarrega de montar o altar e o palco. Se a F-1 acha os boxes de Interlagos feios e cafonas, que faça outro por sua conta. A estrutura serve perfeitamente ao automobilismo nacional e internacional. Não fosse assim, a F-1 não correria lá desde 1990.

OK, os autódromos mais novos são lindos e exuberantes. Mas e daí? Desde quando lindeza e exuberância, luxo e extravagância, sofisticação e frescura devem ser padrão para o planeta inteiro?

O GP do Brasil pertence à TV Globo, que comprou a International Promotions, empresa que organizava a corrida. Assim, a Globo que construa seus boxes novos, e que cuide deles. Há outras prioridades na cidade para os estimados 120 milhões da reforma orçada por Kassab e, repito, não incluída no orçamento de São Paulo para 2013. Eu prefiro que esse dinheiro seja usado, por exemplo, em uniformes escolares. Ou em corredores de ônibus. Ou em urbanização de favelas.

Agora, uma espetada sem meias-palavras no autor da reportagem do “Estado”, o jornalista Livio Oricchio. Conheço-o muito bem e o que vou escrever não tem nenhum caráter pessoal. É, mais uma vez, uma reflexão sobre o jornalismo que se pratica hoje no Brasil. Neste caso específico, é ele o personagem, mas poderia ser qualquer outro.

Oricchio cobre F-1 há muito tempo e, como acontece com frequência no futebol, acha que virou um agente atuante no esporte que é pago para cobrir. Acha que pode atuar sobre seu destino. Misturou as coisas. Já ofereceu até “projeto” de mudança do traçado de Interlagos para não sei quem. E há anos, sempre que pode (e quando não deve, como se verá adiante), espezinha Interlagos comparando o autódromo com os demais da F-1. Tudo porque não gosta dos boxes, se sente desconfortável, acha que têm de ser iguais aos que ele conhece em suas viagens, que a F-1 “merece” mais, porque a F-1, oh, a F-1 é demais e não pode ficar apertadinha num autódromo antigo e acanhado como Interlagos.

Exemplo dessa perseguição tola (e inútil, obviamente)? Vejam o primeiro parágrafo da boa reportagem que Oricchio fez sexta-feira com Raikkonen na China (a íntegra está aqui).

Jamais espere ouvir um “boa tarde”, por exemplo, de Kimi Raikkonen, ao se apresentar para a entrevista. Ou um aperto de mão e “até logo” depois de encerrada. O finlandês de 33 anos, campeã do mundo de 2007, pela Ferrari, chegou e saiu quieto de óculos escuros nesse encontro exclusivo com o repórter do Estado, ontem, na área reservada da Lotus no Autódromo Internacional de Xangai, em meio a belíssimos jardins, em completa oposição ao que Interlagos oferece.

O negrito é meu. Faz algum sentido a última frase? Por que colocar uma referência a Interlagos numa entrevista feita com Raikkonen na China? Para “preparar” o leitor para a reportagem da segunda, “tirando” Interlagos do calendário com esse lobby ridículo por novos boxes no autódromo de São Paulo? É como, sei lá, escrever “Bono Vox chegou ontem a Los Angeles e deu entrevista na bela sala de imprensa do aeroporto, em completa oposição ao que Cumbica oferece”.

É tão tosco e infanto-juvenil que me espanto. Claro que um editor minimamente preparado cortaria a última frase, sobre Interlagos, do texto sobre Raikkonen. Mas no jornal em questão, duas a três vezes por ano são demitidos 30, 50 jornalistas. Pode-se imaginar o cuidado com os textos publicados nesse ambiente de permanente tensão e ameaça de perda de emprego. O jornal, como muitos, está virando uma porcaria irreversível e acaba servindo de tribuna para lobbies dos mais distintos, sem o menor controle. É o destino dos impressos: acabarem. Não porque são impressos. Porque são ruins, mesmo. Portais de internet ruins também estão condenados à extinção. Como sempre digo, não é a internet que mata os jornais; é o mau jornalismo.

É tosca e infanto-juvenil essa “estratégia”, porque não é possível que alguém ainda acredite que essa imprensa velhaca e carcomida tem alguma influência na realidade. Ecclestone sempre usou muito essa arma — que, hoje, é apenas um estilingue, no caso do jornal em questão. Usa a mídia como instrumento de pressão para atender seus interesses. “Planta” na imprensa, junto àqueles que lhe são mais permeáveis, as notícias que quer. Uma vez, de brincadeira, inventou um GP em Cuba. Saiu em tudo quanto era jornal e ele morreu de rir.

Há uma chance de o GP do Brasil sair de São Paulo e ir para Santa Catarina? Sim, se fizerem um autódromo lá. Se o povo catarinense aceitar uma despesa da ordem de milhões de dólares para construir um autódromo que será usado duas ou três vezes por ano. Está sobrando dinheiro em Santa Catarina? Não sei, não me diz respeito. Não faço lobby nem a favor, nem contra corrida em lugar algum. Não é esse o papel do jornalista. Se a F-1 deixar Interlagos, paciência. A Prefeitura continuará tendo a obrigação de manter seu autódromo em boas condições para tudo que acontece lá. São Paulo, a cidade, não vai morrer por causa de uma corrida. Qualquer bom show de rock traz mais gente à cidade do que o GP. É uma falácia essa história de que entra uma fortuna nos cofres públicos graças à corrida. É apenas mais um evento, para 50, 60 mil pessoas, que acontece todos os anos. Legal, claro. Eu adoro e me orgulho, como paulistano, de ver a F-1 aqui. Mas não quero pagar a conta para que ela aconteça. Quem ganha com o GP que se encarregue de viabilizar sua permanência.

E, sinceramente, prefiro o calor humano e a bagunça de Interlagos aos jardins de Xangai. Caguei para os jardins de Xangai.

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Gustavo Cologni
Gustavo Cologni
6 anos atrás

Ja havia ouvido falar de vc e pelo pouco que lí desta reportagem vc passou a ser mais um dentre os poucos jornalistas que eu admiro.

Hoje em dia quem não é PELÊGO com vc bem explicou é o que eu pessoalmente denomino irônicamente de JORNALEIROS.

Profissionais de inventar notícias pra vender jornal.

PARABÉNS.

PA
PA
10 anos atrás

Sou fã de F1 mas acompanho muito pontualmente desde ’94. O fantástico circuito de Interlagos trocado por Xangai??! Ecclestone brinca com o dinheiro do grande “circo” e esquece rápido um país que o ajudou a conquistar visibilidade. É fácil, assim também ficou o Estoril, onde o tricampeão Ayrton Senna venceu o seu 1º Grande Prémio debaixo de um dilúvio e as razões, argumentos, os mesmos. Contudo, muitas equipas de F1 não dispensam de fazer testes no Estoril e com certeza não será apenas pela meteorologia.
É estratégico mudar para a Ásia, certamente que sim e compreende-se mas haverá alguém no seu perfeito juízo que “caia” neste tipo de discurso? Respeito irmãos brasileiros sem “papas na língua”. Se o Brasil foi trocado pelo de Xangai o Estoril foi trocado por qual?
É por “simulações” destas que fui aprendendo que a F1 é viciada em cada jogada e que aqueles que contribuíram para que ela fosse “jogo limpo” estão do lado de fora. Onde há biliões investidos, indústria aeronáutica de topo, tecnologia e eletrónica experimental o restante é prescindível a qualquer momento.

E o Mónaco? Pode ele ser trocado pelas ruas de uma outra cidade? O Mónaco é inflacionado imobiliariamente pelo negócio das corridas, muito em especial da F1. Se não se correr lá mais um único grande prémio fica conhecido como o Estado dos bilionários e do Jogo de Casino. O que mais lhe resta?

Mauro
Mauro
10 anos atrás

Flavinho, vc é bom, mas, às vezes, vc radicaliza…

Lika Mattheis
Lika Mattheis
10 anos atrás

Parabéns Flavinho!
Sinceramente, um jornalismo autoral relevante nos dias de hoje está muito difícil. Fácil são os corriqueiros e anti-éticos “copia e cola” seja na íntegra ou pequenos fragmentos de diversas matérias absurdamente mal escritas e irreais, o resultado são palavras em meio a frases flutuantes e um texto tão surreal quanto patético. Trágico e cômico.
Ainda bem que vc existe !!!
Beijos!!!

Nicholas
Nicholas
10 anos atrás

Caros Leitores do Blog,

Normalmente em todo bate-boca a gente deve prestar atenção nas ultimas palavras da discussão, pois podem revelar o real motivo do bate-boca. Faça esta experiência com sua mulher…

“caguei para Xangai” ou se for tua mulher : “estou cagando para esta festa que nao fui convidada…”. Percebeu ? Já viveu a cena ?.

Curioso este comentário final. Independentemente do que cada um fez no passado e das historias que tem para contar, hoje uns cagam para Xangai…., outros cagam “em” Xangai.

Como amante de F1 adoraria cagar em Xangai, Barcelona, Mônaco, naquela arvore pertinho da Saint Devot…! Deve ser muito legal poder cagar em Xangai e ainda por cima ver os pilotos fazendo todas aquelas cagadas. ahhh que inveja.

Adoraria tambem cagar num banheiro novinho em folha em Interlagos ! ahh…seria muito legar nao ter que segurar ate voltar para casa num final de semana de corrida em Interlagos.

Mas ao invés disto, neste final de semana vou ter que levantar cedo e cagar em casa mesmo e ficar vendo pela televisão todos aqueles (jornalistas) que estão cagando neste final de semana “em” Bahrein. E na 2a ler os blogs daqueles que estão “cagando para Bahrein”.

Aii… que inveja….!

Abs.

p.s. – nao eh legal escrever assim num blog , mas quando o dono dele da a liberdade a gente nivela a troca de ideias.

Antonio
Antonio
Reply to  Nicholas
10 anos atrás

“caguei para Xangai” está mais para “estou cagando para esta festa”, do que para “estou cagando para esta festa QUE NÃO FUI CONVIDADA”.
Percebeu? :)

Além disso você esqueceu da parte em que ele fala que prefere Interlagos, não? Isso também está ali, nas últimas palavras.

Já as suas últimas palavras, mostram muito bem qual é o seu sentimento não só com as viagens, como talvez com o próprio post: “Aii… que inveja….!”

:)

Carlão 55
10 anos atrás

Caro Flávio,

Concordo com seus comentários! , porém com o abaixo NÃO, eu sou do tempo em que uniformes escolares eram comprados pelos Pais, quem queria moradia, comprava e não invadia uma área, com ajuda dos Governos … energia eletrica mais barata …IPTU … e coisas e tal.

“O SALÁRIO DEVE SER DIGNO E NÃO RECEBERMOS DOAÇÕES DO GOVERNO OU EMPRESAS, TAIS COMO VALE REFEIÇÃO, VALE TRANSPORTE, VALE ISSO VALE AQUILO, … TÃO POUCO A LIBERAÇÃO DE ÁREAS INVADIDAS PARA MORADIAS E APOIADAS PE GOVERNO, INDEPENDENTE DE QUAL PARTIDO FOR.”

Corredores de onibus sim concordo, mas deveriam ser bem feitos e não a cada administração municipal REFAZER o que estava pronto.

“Eu prefiro que esse dinheiro seja usado, por exemplo, em uniformes escolares. Ou em corredores de ônibus. Ou em urbanização de favelas.

Hendrix
Hendrix
10 anos atrás

A mídia é puta.

Alan Bezerra
Alan Bezerra
10 anos atrás

Posso até estar errado, mas se a infra-estrutura de um autódromo fosse a prioridade da FOM em determinar onde vai acontecer uma prova de F1, o circuito da Turquia jamais teria sido excluído do calendário

O que conta mais é o apelo comercial e midiático que a prova proporciona. E isso é o que não falta no Brasil

Sem contar que a alegação do Ecclestone, de que São Paulo ficou fora da Copa das Confederações por não ter sido capaz de erguer em um estádio em tempo, é ridícula

Como se a culpa por uma entidade privada demorar ou não para fazer algo fosse do país como um todo

Alexandre
Alexandre
10 anos atrás

Excelente texto, Flávio.

As suas críticas podem ser estendidas a outros jornalistas, como por exemplo, o Américo Teixeira e sua matéria intilulada “Interlagos: Haddad descarta “reforma do século”.

Alexandre
Alexandre
Reply to  Flavio Gomes
10 anos atrás

Me refiro ao fato de o Américo Teixeira também não ter feito a “lição de casa”, ao não consultar o prefeito antes de publicar a matéria.

Alexandre
Alexandre
Reply to  Flavio Gomes
10 anos atrás

Sim Flávio, mas infelizmente não é citada nenhuma fonte no texto do Sr. Américo. Acredito que seria adequado que essas “aulinhas de jornalismo” por aí enfatizassem a citação das fontes nos textos jornalísticos.

Mello
Mello
10 anos atrás

Muito bom o texto. São Paulo tem toda semana uma centena de eventos culturais, esportivos, corporativos e feiras de todos os gêneros. Eles trazem uma grana enorme para a cidade. Se São Paulo ficasse de fora da Copa ou da Fórmula 1, qual seria o impacto nas finanças do Município? Isso ninguém faz questão de calcular, talvez porque a perda fosse irrisória.

Rodrigo Duarte
Rodrigo Duarte
10 anos atrás

Concordo totalmente com você Flavio. Também não enxergo no que o Livio escreveu como jornalismo, pois ele escreveu para um jornal que deve compactuar das opiniões dele né. Mas ele levou totalmente para o lado pessoal, não sei se você chegou a ler a resposta dele, mas inclusive falou da possibilidade do jornal processar você e de uma pessoa que fez um TCC com ajuda dele e que você deu umas respostas meio polêmicas à respeito dele, chamando-o de velho e dizendo que ele escreve mal. Achei contundente esta afirmação sua, até mesmo engraçada. Foi bastante incisivo, admiro sua coragem em falar o que pensa. Na verdade nem posso julgar muito o Livio pois só leio o seu blog. Abraços!

Rodriguera
Rodriguera
10 anos atrás

Acho que o Lívio foi arrogante com vc na vez que vcs trabalharam juntos…ele tem jeitão de arrogante mesmo…e vc guardou as mágoas! Acho que foi isso…

Ricardo
Ricardo
Reply to  Flavio Gomes
10 anos atrás

Ah tá então.

Leandro
Leandro
10 anos atrás

Flavio, seu texto mereceu um texto enorme de resposta do Livio. Lendo os dois textos ficou uma dúvida, Qto o ressentimento prejudica o texto dos dois?
Outra coisa, ele fez ataque pessoal, porém vc tinha feito ataque a questão profissional. Pq tanto ressentimento? Tem mais história que na sabemos?
Abraço,

Gilberto h
Gilberto h
10 anos atrás

Xi, o prefis disse que vai bancar a corrida e a reforma… E agora?

Mauricio
Mauricio
10 anos atrás

Prefeitura vai ganhar $ ? Investe. Não vai ter retorno? Não investe.

Paulo Andrade
Paulo Andrade
10 anos atrás

[texto com vício de linguagem, porque não encontro sinônimo para chantagem]
Estive a primeira vez em Interlagos na sua re-inauguração em 1969 (ou seria janeiro de 1970?) com a Fórmula Ford. E, muitas vezes depois,acampando ou na arquibancada. Depois disso, a Prefeitura pos muita grana lá dentro sempre sob ameaça de perder a F1.. Até o momento que o prefeito Olavo Setúbal (biônico, mas que não queimava dinheiro) mandou a F-1 às favas. O Rio de Janeiro comprou o embrulho, mas depois se encheu na gestão de Marcelo Alencar. Voltou a São Paulo na gestão Erundina quando houve uma associação pouco transparente com a Shell. Mesmo a prefeita pestista queimando seu prestígio junto a seu eleitorado por esse acordo, Ecclestone continuou a chantagea-la nos anos seguintes com a alternativa Rio de Janeiro e Brasília. Os colloridos de Brasília se deram mal e, anos depois César Maia, na sua primeira (boa) gestão na capital carioca mandou ele passear. Assim, sem alternativa Ecclestone teve que aguentar São Paulo por 20 anos. Agora, o governo catarinense acha que irá estimular o turismo com a F1. Obviamente, o BNDES irá ajudar a descentralizar a atividade econômica no país e, financiar o novo autódromo que será construído pela Odebrecht ou OAS ou …..
Para São Paulo, o dinheiro que deixará de entrar será problemático somente para as churrascarias e para os bordéis , mas em compensação deixaremos ter a aberração da F-Indy na Marginal, que poderá utilizar o antigo anel de Interlagos.
Por justiça desportiva, uma alternativa a Interlagos seria Londrina ou, minha preferida,
Cascavel, onde há maior concentração de fans de automobilismo do país. Por ficar relativamente próxima a Foz, seria uma entrada boa de recursos no oeste paranaense.

Claudio Rossi
Claudio Rossi
10 anos atrás

a questao em santa catarina e que o investimento e privado, o poder publico so entra com infra estrutura (acessos, aeroporto etc..) mas o autodromo em si e particular.

Wolfpack
Wolfpack
10 anos atrás

O GP da China é um tédio, com arquibancadas vazias, isso nunca ocorreu aqui nem com a morte do Senna, logo volto a dizer, se o Bernie está aqui a anos não é pelas mulatas e músicas brasileiras, nem pelos pilotos, é simplesmente pela grana. Se ele quer um autodromo melhor, ele que reforme. Já basta a grana exorbitante sendo gasta com eses etadios da copa. Aqui mesmo em Curitiba, um horror, Sou atleticano, mas o novo estadio está sendo pago pela população, pelo BNDES e digo mais se investigarem vão achar fraudes e superfaturamento nas obras. Enquanto isso a população sofre com ônibus lotado, falta de polícia nas ruas, falta de postos de saúde, escola precária, trânsito horroroso… É o Brasil que gosta de aparecer, mas sem conteúdo.

Carlos Chagas
Carlos Chagas
Reply to  Wolfpack
10 anos atrás

Vale ressaltar que os países que sediam a F1 pagam uma grana preta pro tigelinha apenas para terem o direito de sediar o evento.

Eduardo Britto
Eduardo Britto
10 anos atrás

Peito o prefeito teria se:
1 – Cassasse todas as concessionárias de linhas de ônibus e fizesse uma completa reengenheria das linhas e traçados dos ônibus da cidade de São Paulo.
2 – Usando o mesmo raciocínio do FG, retirasse os 400 milhões de incentivo ao Itaquerão.
3 – Impedisse a construção do Rodoanel Norte, que fere o Plano Diretor e mata a serra da Cantareira.
4 – Limasse o Fórmula Indy das ruas de São Paulo, já entupidas de carro.
5 – Deixasse a reforma do autódromo de Interlagos por conta da iniciativa privada.
Mas será que vai fazer alguma dessas coisas?

Leonardo
Leonardo
10 anos atrás

Acompanho o blog dos dois e acho triste essa discórdia que está acontecendo. Pior é que tem pessoas fazendo papel de Dona Fifi aqui, copiando comentários do outro blog para cá, para botar lenha na fogueira. Não consigo tomar partido de nenhum dos dois totalmente, existem argumentos bons dos dois lados. Realmente a reforma do paddock só interessa à Formula 1, pois as outras categorias passam bem sem ela, mas por outro lado, se a cidade de SP tem interesse em manter a F1, então a reforma deve ser feita sim, e na minha opinião tanto faz se for com dinheiro da prefeitura ou privado. Preferencialmente pela segunda opção, mas se for a primeira , apesar de fácil de ser condenada inicialmente, o governo vai ter o retorno desse valor através da receita gerada pelo turismo ocasionado pela manutenção da corrida….essa briga causa um desgosto muito grande em quem admira o trabalho dos dois jornalistas.

renatohk
renatohk
10 anos atrás

O Lívio acha q é o super fodão do jornalismo automobilístico (!), deve achar q sabe tudo de tudo, e que tem sempre a razão, é a cara dele.
O Fábio Seixas, tadinho, não faz jornalismo, só põe data e hora das corridas, treinos, e descreve o q aconteceu depois, e só na F1, pq não existe mais nada pra ele.
E o Flávinho Gomes, bem, esse é um lók com culhão.
É isso.

Adolfo
Adolfo
10 anos atrás

É por essas e outras que não vamos ver mais corridas de F1 em Interlagos, jogos de times grandes no Pacaembu e por aí vai – tudo supérfluo. Assim como saúde, educação, saneamento, transporte público. O que é realmente necessário para o poder público ?

Emerson
Emerson
10 anos atrás

O Livio respondeu lá no blog dele. Tá ficando divertido isso aqui! Vou preparar a pipoca.

Fabio Freitas
Fabio Freitas
10 anos atrás

Manda a Rede Bobo, Galvão e Cia arcar com essa despesa. Qualquer duas votações de BBB pagam isso.

carlos lima
carlos lima
10 anos atrás

“Como sempre digo, não é a internet que mata os jornais; é o mau jornalismo.”

Flavio, li a matéria do Livio Oricchio antes de ler seu blog. Confesso que fiquei perplexo com a informação do jornalista, do Estadão, em relação ao GP do Brasil e Interlagos. Agora sim, ainda bem que você colocou os pingos nos “is”. Muito bom o seu texto. Bravo!

Thiago
10 anos atrás

Não sou adv de ninquem, leio os principais blogs de F1 e acho que esta matéria foi desnecessariamente agressiva com Livio Oricchio. Se vocês tem divergências pessoais, isto é problema somente de vocês. O Livio é um dos melhores reportes de F1 do Brasil e do mundo. Quando vc escreve uma matéria dessas Flavio, somente depões contra você, alias quem é você ?????

Jr.
Jr.
Reply to  Flavio Gomes
10 anos atrás

Responde pra ele: “Esse cara sou eu”.

Verde
Reply to  Flavio Gomes
10 anos atrás

Caetano?

Marcio Dias
Marcio Dias
10 anos atrás

Praticamente, quem faz o jornalismo esportivo de hoje, em sua maioria, não é jornalista. É ex-alguma coisa.
O Estadão é o mesmo que vendeu Neymar ao Chelsea, em 2011. Passou por mentiroso. Aliás, é o que é.
Pena o Lívio, um senhor já, se prestar a esse papel ridículo.
Em sua idade, já deveria ter a panca de mandar às favas, o interesse de outros.
Mas, cada um sabe onde aperta o calo. Mesmo que se deixe o caráter de lado.

André
André
Reply to  Marcio Dias
10 anos atrás

E vc acha q o jornalismo da Globo funciona como?
Aliás, arrisco dizer que não existe jornalista de carater ilibado, vulgo imparcial, em recanto algum deste planeta…
Ocorre que alguns ainda tem um pouco de escrupulos, como o FG e o pessoal da ESPN.
Acho que o que o FG chama de jornalismo coxinha deve significar jornalismo sem escrupulo algum, puro comercio…

Eric
Eric
10 anos atrás

Sabe o que vai acontecer….F1 no Velo Città!!!!!!!!!!!!!!! aí sim!!!!!!!!!!!

Renan
Renan
Reply to  Eric
10 anos atrás

KKKKK piada sem graça…

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
10 anos atrás

Essa questão de grana e orçamento para obras em praças esportivas me lembrou daquela piadinha sobre a reforma de um Estadio para a Copa em uma das mais belas Cidades do Mundo:

Chega o Empreiteiro Alemão e oferta ao Prefeito: “Fazemos a obra por R$300.000.000,00”
Chega a Empreiteira Americana e oferta: “Fazemos por R$600.000.000,00”
Chega a Empreiteira Brasileira e oferta: “Fazemos por R$1.300.000.000,00”
Ai o Prefeito diz: Vocês estão loucos… está muito caro… isso não esta alinhado aos interesses públicos…
Ai a empreiteira brasileira diz: “Calma… explico… Você me contrata R$1.300.000.000,00 e Eu sub contrato os Alemães por R$300.000.000,00… dai rachamos os R$1.000.000.000,00 entre as partes realmente interessadas…”

Piadinhas a parte… a Cidade não pode perder esse grande negocio que é uma prova de F-1 em seus domínios… diante do fato que o GP é economicamente interessante para a Cidade só nos resta torcer que as obras sejam muito bem feitas para que nos próximos 25 anos ninguém venha a reclamar de Interlagos e que o Prefeito não seja questionado por ter perdido esse evento ou por ter feito uma reforma “meia-boca”… tem alguns “touros que temos pegar pelos chifres”… e esse é um deles.

Agora… se a reforma é considerada um desproposito e se todas as categorias de nosso frenético automobilismo a consideram desnecessárias acredito que a atitude mais honesta e sincera de nosso Prefeito seria a de comunicar à FIA e ao Bernie que nada será feito e que ele trate de levar o seu circo mambembe para outras malocas.

Imperador

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
Reply to  Ricardo Bigliazzi
10 anos atrás

Chega a ser hilario… hoje a tarde abriram as negociações de privatização do Maracana… o Eike e a Odebrech lideram a disputa com a bagatela de R$200.000.000,00 para o pagamento do direito do uso do Estadio,,, a piada é que a Odebrech liderou o consorcio que reformou o Maraca pela modesta soma de R$1.300.000.000,00… dessa forma a conta corrente desse negocio fica com um saldo positivo para a Odebrech de mais de R$1.000.000.000,00 (um Bilhão de reais)… e com o Estadio de lambuja.

Esses “Caras” são bons… nós somos idiotas mesmo.

Imperador

Davi Ribeiro
Davi Ribeiro
10 anos atrás

Eu sempre achei estranha essa história sendo levantada por um jornalista brasileiro. Que o Berine todo ano ameaça retirar SP para obter de volta alguma reforma, melhoria no autódromo, todo mundo sabe. Todo mundo sabe também que ele ADORA Interlagos, tanto que coloca como uma das últimas corridas todo ano para a decisão ocorrer lá. Dificilmente ele vai tirar Interlagos.
O que ele quer é que o autódromo seja modernizado. Nesse sentido eu cocordo e discordo com Flávio. Concordo que a prefeitura não tem que desembolsar 120 milhas para fazer a obra. Mas acho que ela seria necessária – para aumentar a área de paddock, e outros blá blá blás que melhoram a estadia do povo que tá trabalhando na corrida -. Mas não precisa ser o estado de arte que são as pistas do Bahrein, Abu Dhabi… Então será que seriam mesmo essas 120 milhas?
E por que a prefeitura tem que entrar com toda a grana? Não caberia entrada de empresas patrocinando a obra?

Luiz Carlos Weber
Luiz Carlos Weber
10 anos atrás

Agora amigos só vou dizer uma coisa indiferente ou não de a F1 vir para Santa Catarina, vai ser construído a pista de automobilismo com possibilidade até de realizar Moto GP, entretanto muito mais categorias desembarcarão em Santa Catarina oque poderá fazer se tornar um forte calendário nacional no automobilismo. Nem se compara claro mais já foi mostrado quando ano passado Santa Catarina teve a melhor etapa do Mundial de motocross. Sem falar no desafio das estrelas este ano, que só o Galvão criticou, claro neh já querendo queimar o filme de Santa Catarina, mais ele tem que ver que quem manda na F1 são pilotos como Fernando Alonso que elogiou como ninguém Santa Catarina.

Ricardo Montero
Ricardo Montero
10 anos atrás

Caraca, Flávio, se 10% dos jornalistas tivessem seus “cojones”, a imprensa brasileira seria um milhão de vezes melhor. Excelente texto, que (perdoe-me pelso chavões) põe os pingos nos is e toca nas feridas.

Paulo Leite
Paulo Leite
10 anos atrás

Outro comentario de Livio, com resposta clara e objetiva aos seus argumentos, Flavio.

16/04/2013 – 00:41
Enviado por: Livio Oricchio
Dennis, obrigado pelo comentário.
Responder o quê? Não li, não me interesso pelo que está
escrito por supor inócuo.
Abraços

Scarps
Scarps
10 anos atrás

Bom.. Acho que cada um tem o direito de colocar sua opinião e de respeitar as divergencias e polêmicas obvias que surgem ,principalmente entre jornalistas com o peso e tradição que estamos lendo por esses dias.
Definitivamente Interlagos não tem uma boa estrutura. Anos atrás quando eu disputava algumas corridas de turismo era vergonhosa a fedentina e a sujeira que existia por todo canto. Acredito que retirar a F1 certamente decreta o fim da pista em pouco tempo pela especulação imobiliaria e outros interesses. Me parece que o prejuízo que certamente irá acontecer para todos nós do ponto de vista financeiro será muito maior que o custo das obras, mesmo desconsiderando o valor histórico do patrimonio.
Então a solução passaria por uma questão de projeto, aproveitando as áreas do circuito e da nova estrutura para uma utilização durante todo o ano (desde espaço para shows, escola técnica , academia ,formação de atletas de vário esportes.. etc.) e encaixando as necessidades da F1 dentro do espaço, sem o “nababismo” (ou babaquismo) Que tal um concurso entre os arquiteto brasileiros para uma proposta para esse espaço urbano que poderia ser tão mais util ?

Gerson
Gerson
10 anos atrás

O que sai mais caro entre construir estádio pra Copa do Mundo, uma reforma em Interlagos ou a construção de um autódromo mais moderno?

O traçado de Interlagos é muito bom! Os pilotos gostam do circuito. Mas não podemos esquecer, que há sim, a reclamação por parte de pilotos e equipes de falta de espaço na área atrás dos boxes, no paddock…

Apertado, dá pra ver. não precisa ficar andando por lá. A F1 mudou, não é mesma da década de 70. Muito mais equipamentos, precisa mesmo de mais espaço para as equipes, imprensa, toda a estrutura que ‘viaja’ junto com a F1 pelo mundo….

Mal não iria fazer tais reformas de ampliação de algumas áreas.

A verdade é que um prefeito bom mesmo, vai lá e faz. Não espera “ameaço” de Bernie Ecclestone (todo ano a mesma ladainha) nem palpite de ninguém. Qual é a exigência? Como está a manutenção do autódromo? Vamos ‘atualizar a estrutura’??

Coisa que a CBA se fosse uma entidade de alguma serventia poderia auxiliar como “consultora” do prefeito para esse assunto.

Bom mesmo seria construir um outro “Interlagos” mas fora da cidade de SP, numa área que dê condições de construir um circuito idêntico, mas com muita área para construir uma estrutura mais moderna e confortável para as equipes, imprensa, e espectadores.

Tanto terreno aí na beira da Castello Branco, da Bandeirantes…

Quanto ao citado jornalista. Isso que dá um cara que cobre um esporte que não gosta. Ou que não gosta mais.

Scarps
Scarps
10 anos atrás

Bom.. Acho que cada um tem o direito de colocar sua opinião e de respeitar as divergencias e polêmicas obvias que surgem ,principalmente entre jornalistas com o peso e tradição que estamos lendo por esses dias.
Definitivamente Interlagos não tem uma boa estrutura. Anos atrás quando eu disputava algumas corridas de turismo era vergonhosa a fedentina e a sujeira que existia por todo canto. Acredito que retirar a F1 certamente decreta o fim da pista em pouco tempo pela especulação imobiliaria e outros interesses. Me parece que o prejuízo que certamente irá acontecer para todos nós do ponto de vista financeiro será muito maior que o custo das obras, mesmo desconsiderando o valor histórico do patrimonio.
Então a solução passaria por uma questão de projeto, aproveitando as áreas do circuito e da nova estrutura para uma utilização durante todo o ano (desde espaço para shows, escola técnica , academia ,formação de atletas de vário esportes.. etc.) e encaixando as necessidades da F1 dentro do espaço, sem o “nababismo” (ou babaquismo) Que tal um concurso entre os arquiteto brasileiros para uma proposta para esse espaço urbano q

Emerson
Emerson
10 anos atrás

Eu deixei de ler o Livio Oricchio há um tempo atrás, pelo visto não estou perdendo nada. O cara é um bundão, mora em Nice e se acha um europeu. Que frase infeliz desse cara, nada à ver com o contexto.

O problema de Interlagos é a organização, só prova que tem pessoas totalmente incompetentes gerenciando isso. Quem ganha dinheiro com a F1 em São Paulo que vá lá e faça as reformas, não acho justo que o povo pague por isso. A Globo tem dinheiro pra bancar isso, a própria Fórmula 1 tem dinheiro pra isso. Ou cobrem do Santader, dos patrocinadores em geral, pois são eles que aparecem na TV, não cobrem do povo.

Eu sou catarinense, mas também não acho justo pagar meus impostos pra Fórmula 1 vir pra cá. E não estamos cagando dinheiro assim não, mas tenho certeza que vou acabar pagando por isso também.

País de merda. Gente de merda.

Paulo Leite
Paulo Leite
10 anos atrás

Flavio, Livio respondeu no blog que nao vai ler seu texto, por isso me permita copiar e colar seu texto direto no blog dele, no espaco comentarios, para ele ler mesmo sem querer.

Paulo Leite
Paulo Leite
10 anos atrás

Flavio.

Copio a resposta do Livio aos seus comentarios.

16/04/2013 – 00:34
Enviado por: Livio Oricchio
Beto:
Voei a noite toda, acabo de chegar a Dubai, não sei o que se passa.
Li que fui citado em outro espaço da internet. Tenha a certeza de
que não irei ler e tampouco me interessa o que pensa o autor, é
absolutamente irrelevante para mim.
Obrigado por comentar
Abraços

Jorge Motta
Jorge Motta
10 anos atrás

Todos sabemos que os tais 120 milhões são para aquelas famosas “maquiagens”. Aí, dois anos depois, vem o peruca branca reclamar de novo e esse ciclo não chaga ao fim.

SP não precisa desse gasto.

Ulisses
Ulisses
10 anos atrás

Flavio, faço minhas as suas palavras!

João Paulo
João Paulo
10 anos atrás

O jornalista Flavio Gomes tem piorado muito com os anos, por isso também cada vez têm menos espaço. Toda vez que leio uma coluna dele fico mais desapontado. Para saber se 120 milhões é muito ou pouco para uma reforma em Interlagos é preciso uma análise muito mais complexa do que o raciocínio de que temos mais prioridades.É óbvio que São Paulo tem mais prioridades, porém, essas prioridades dão retorno econômico ao município? Não falem que somente a globo e os hotéis ganham dinheiro com a F1 porque é mentira, a prefeitura fatura muito com os impostos gerados pelo evento e com base nisso tem que ser feito o cálculo de engenharia Financeira para analisar o quanto pode ser gasto no autódromo. Vejo no comentário do Flávio Gomes os mesmos interesses pessoais em seu comentário do que o do outro jornalista criticado por ele.

Eduardo Melo
Eduardo Melo
Reply to  João Paulo
10 anos atrás

Que tal apresentar estes números então, eu sempre tenho sérias dúvidas sobre a veracidade destes retornos de olimpíadas, copa do mundo, F1…e sobre os tais legados, qual destas obras de infra estrutura, que supostamente serão legado dos eventos, depende do evento para ser realizada? Onde estava este dinheiro? Acooooorda Brasil.

Vander Rafael Siqueira
Vander Rafael Siqueira
Reply to  João Paulo
10 anos atrás

Finalmente alguem escrevendo algo + relevante. Nunca li os textos do Flavio, minha primeira vez não foi muito agradável. Flávio está cobrindo automobilismo pq? Foi o que apareceu? As pessoas que gostam de automobilismo tendem a incentivar o esporte para que possa crescer. Assisti as duas primeiras corridas da Indy e fiquei com tédio, não pela corrida e sim pelo Celso Miranda repetindo sempre que podia ” o quão chato estava a prova”. O trabalho do locutor ou jornalista voltado para algo especifico é defender aquilo q faz. Energizar a vida do automobilismo. Querem um autódromo para fazerem um show de rock, ah faça me um favor! Interlagos é feio, precisa sim, fazer uma reforma.

Nilson
Nilson
Reply to  Flavio Gomes
10 anos atrás

kkkkkkkkkkk, é tal da inclusão digital senhor Flavio.

Guilherme
Guilherme
Reply to  Vander Rafael Siqueira
10 anos atrás

O contribuinte paga a reforma, continua andando de transporte público ineficiente, vê a cidade alagar a cada chuva e a Globo enche os cofres. Simples assim.

Rodrigo Pequito Lima'
Rodrigo Pequito Lima'
10 anos atrás

Flavio, Muito bom texto, o exposto aqui deveria tomar mais visibilidade e atingir mais pessoas,
precisamos cada vez mais de pessoas como voce (jornalistas ou não) para melhorar os ”eternos” paradigmas de nosso País.

Eduardo
Eduardo
10 anos atrás

Concordo com sua crítica, FLavio. O Lívio parece fazer lobby pró reforma de Intelagos em seu texto. Não sou ingênuo e acredito que a linha editorial do Estadão pode estar mesmo abraçando a causa, contudo, na minha modesta opinião, gostaria apenas de pontuar que considero uma característica marcante do trabalho do citado jornalista justamente seu discurso prolixo e muitas vezes irritantes, até. Sou daqueles que lê tudo de F1, mas sempre refutei as matérias do Lívio justamente por isso. Claro que o jornalista pode explorar inúmeros assuntos inerentes ou não ao tema noticiado, mas precisa manter-se atento para não confundir ou cansar seu leitor. Você e outros profissionais como Victor Martins por exemplo, também escrevem muito, mas seus artigos são incrivelmente leves e sempre deixam um gostinho agradável de quero mais, enquanto o Oricchio apresenta um trabalho enfadonho e transmite uma sensação bem diferente de alívio por “conquistar” o final da leitura. Talvez, anos atrás, numa época sem internet, o estilo dele fosse fascinante, mas hoje, com a facilidade do acesso a informação e a prática recorrente da famosa leitura dinâmica, o jornalista precisa “encantar” seu público de uma forma mais visceral. O Estadão e seus Oricchios, salvo excessões, para mim, estão datados há muito tempo. Espero que essa discussão repercuta o suficiente e seu colega repense o próprio trabalho. Abraços

Eduardo Britto
Eduardo Britto
Reply to  Eduardo
10 anos atrás

Exceções no Estadão: em esportes os cronistas Ugo Georgetti e Marcos Caetano. Em outras áreas a Dora Kramer,o José de Souza Martins e o grande Oscar Quiroga. Que acha FG?

Marcello
Marcello
10 anos atrás

Flavio, só não entendo seu posicionamento agora.
Antes, incessantes comentários acerca do automobilismo nacional, autódromos, categorias e agora se posiciona totalmente contra um investimento que torne o autódromo moderno.
Respeito seu fascínio e saudosismo por coisas antigas.. mas não quero me prender a sensações do passado, quero viver o futuro.

Seu discurso é 100% petista e populista.

É como dizer que essa reforma não encherá a barriga de ninguém. Isso não é feito por outros motivos, corrupção principalmente. Em lugares de pessoas competentes, essa seria apenas mais uma forma de capitalizar recursos.
Infelizmente, não destinar os recursos a reforma do autódromo não causará também nenhuma melhoria na vida de ninguém, ou estou enganado?

Lamento o ataque pessoal ao jornalista citado. Isso foi completamente desnecessário.

Vander Rafael Siqueira
Vander Rafael Siqueira
Reply to  Flavio Gomes
10 anos atrás

Lamentável! Não quero criticar seu trabalho mais o Sr. Está no ramo certo (digo no ramo do automobilismo)? Vai lá e assisti uma corrida da Indy, narrada por Celso Miranda. Cansa ver ele cansado de narrar e dizendo o quão chato a corrida está. Parece fim de carreira. Interlagos precisa de atualizações, tanto nos boxes, quanto no autódromo inteiro.

Guilherme
Guilherme
Reply to  Vander Rafael Siqueira
10 anos atrás

Realmente precisa, mas a reforma não deve ser bancada com dinheiro público porque não haverá retorno financeiro suficiente para a cidade e apenas empresas privadas lucrarão com isso. Tem que desenhar?

marcelo silva
marcelo silva
10 anos atrás

Parabéns pelo texto Flávio ! Isto só prova como a maioria de nossa imprensa tem “síndrome de terceiro mundo” ! Tudo lá de “fora” é maravilhoso, tudo que se faz aqui é uma m…!

Mauro Domingos
Mauro Domingos
10 anos atrás

Li em algum lugar, q nao me recordo agora, que os estádios usados na copa da França em 98 ja não servem mais, caso a França quisesse sediar uma copa atualmente.
A pergunta q eu faço é: Que diabos a FIFA, COI e a FIA querem? Cada vez mais luxo, mais exigências, mais obras…. Qual o limite disso? Estádios super luxuosos, boxes novos, parque aquático q serviu pro Pan/07 não serve mais… Que diabos eles querem?
Pensando bem, a resposta não é tão dificil….

Fábio Almeida
Fábio Almeida
10 anos atrás
adriano
adriano
10 anos atrás

Não li o Estadão ontem, mas achei a entrevista com o Kimi de sexta uma bela porcaria. LO querendo que Raikkonen se colocasse em seu lugar, de jornalista. Pra que? Que bobagem. O jornalista é um mero mensageiro. Dito isso, acho que pelo menos o LO é “proativo” – sempre tem alguma “question from the floor” dele nas coletivas. Algo que nunca vi com Fabio Seixas ou Tatiana Cunha.

Rodrigo
Rodrigo
10 anos atrás

Já que querem gastar dinheiro no autódromo, pelo menos que ressucitem o traçado antigo… (sonhos de uma noite de verão)