CAÇAPAVA CHAMANDO
SÃO PAULO (todos lá) – É neste fim de semana, de sexta a domingo, em Caçapava, a exposição do acervo de Roberto Lee que foi salvo e aos poucos está sendo recuperado. De quebra, haverá exibição de vários filmes espetaculares. São documentários automotivos de Jean Manzon, que a Dana vem restaurando há alguns anos. Imperdíveis, de verdade.
Mestre Mahar dá todos os detalhes e o serviço em seu blog. Nem é preciso dizer que apenas o Tucker já vale a visita (vejam no vídeo abaixo, bem divertido). Quem é de São Paulo e da região do Vale do Paraíba, mesmo a turma do Rio e de Minas, próximos, não pode perder.
O salvamento do que restou da coleção de Lee, em que pese o mau estado de alguns carros e tudo que sumiu em décadas de abandono, é algo a ser comemorado pelos antigomobilstas brasileiros.
Nada como o tempo e a boa vontade para recuperar essas joias.
Espero em breve poder ver todos recuperados.
Que dó desse carro.
Um Tuker , vale a pena ir la só pra ver
abraço
Existe planos para restaurar este Tucker?
Agora que vi o video, é esse aí o usurpado, sim. Dá pra reparar no interior de Cadillac quando ele abre a porta. Infelizmente, de Tucker, nesse aí, só a lembrança.
Ainda assim, vale a pena a oportunidade de ir vê-lo.
Esse Tucker brasileiro não foi aquele infeliz exemplar usurpado com com um chassis e motor dianteiro Cadillac?
Para mim que sou cidadão Caçapavense e já vi estes e os outros carros(minha amada Alfa P3e o Bugatti 35)em bem melhores estados fico muito triste com o que vejo atualmente,bem que eu falei para o Sr. Roberto,a muito tempo atras: Leonetti não é um veículo seguro,ela é muito instável! Más infelizmente ele não creu em minhas palavras.
A Alfa Romeo nuca foi P3, é até ofensa chamar aquilo de P3, não passa de uma colcha de retalhos feita na Argentina e apreendida sem documentos nos anos 60 nas imediações da Rua Augusta. As P3 tem dois cardãs que vão direto para as rodas e era carro para Nuvolari e não de Helenices ou Teffés que corriam em carro bem inferior, as Monzas.
O carro tem motor de Buick e eixo traseiro de Studbaker, de Alfa deve ter o distintivo e a água do radiador certamente tirados de algum JK.
Muito me admira a insistência da prefeitura de Caçapava em querer valorizar esse escombro inclusive insinuando se o carro da Helenice, Helenice jamais dirigiu uma P3 e sua Monza com que teve o acidente está restaurada na Alemanha na versão stradalle e totalmente legitimada, pertence a Herr Hartmut Ibing.
O prefeito já que insiste em falar bobagem deveria pedir o exame do escombro por especialistas, pelo menos poderia acontecer alguma surpresa.
O carro não pertence ao Museu e muito menos a Caçapava, foi apenas cedido ao Museu pelo Paulo Pestana que era Diretor do Detran na época, mas o Governo de Estado não sabe, na hora que souber simplesmente toma de volta e joga em um armazém,
Prezado Sr. Roberto, boa noite. O Sr. tem alguma razão técnica sobre o que falou sobre o carro do Museu Roberto Lee. Digo “alguma” porque o motor é Fiat, assim como os freios e outras peças menores. Bom ou ruim, o carro também não corre o risco de voltar para o pátio do Detran-SP, pois a doação envolveu o próprio governo paulista, por meio do Condephaat. Sabe como sei de tudo isso? Porque “milito por essa causa” há mais de 20 anos e acabei de chegar de Caçapava, após deixar a minha empresa vários dias nas mãos de funcionários, viajar quase 1.000 km entre ida e volta e trabalhar até 18 horas por dia como voluntário, “colocando o pé no barro” e ajudando a turma do Museu. E ajudando “mesmo”, descarregando caminhão, pendurando quadros, etc. Também os ajudei de graça na divulgação para a imprensa, fiz questão de pagar todas as minhas despesas e ainda doei um velocímetro original Stewart-Warner para o restauro do Tucker, que sairá em breve. E já achei outra peça original que vou doar esse mês e assim farei nos meses seguintes até comprar tudo que encontrei para o carro. Não sou nenhum rico (muito longe disso) e minha empresa não atua na área de automobilismo de competição nem antigomobilismo. Apenas a vida me ensinou que é assim que se ajuda. E, para a minha felicidade, ao meu lado, estavam centenas de voluntários fazendo o mesmo por lá nesses dias, inclusive alguns milionários. O Sr. lembra do Zeca Pagodinho na tragédia de Xerém? Penso que só assim a gente mudará esse país algum dia. Para finalizar, caso o Sr. ache que eu sou algum político ou apenas um babaca mentiroso, confirme com o Flavio Gomes ou com o pessoal de Caçapava quem eu sou. E, se o Sr. quiser se unir a nós e ajudar o Museu, faça uma visita lá qualquer dia, será muito bem recebido e poderá desfrutar de momentos incríveis na companhia de muita gente do bem. Desculpe a intromissão, aceite minhas desculpas pelas palavras e meu abraço.
Infeliz esses seus comentários Sr. Zulino, ja vi outras postagens suas , com o mesmo intuito crítico relacionado ao Museu Lee e a cidade de Caçapava.
Creio , que com o conhecimento que o Sr. mostra ter , poderia ser mais útil , pois ja enviei vários e-mails ao Sr , pedindo informações que colaborassem com nosso resgate desse patrimônio Histórico que é o Museu .
O Sr, insiste em ser desagradável e nunca se manifestou .
Com pensamentos iguais ao seu , que esse Museu quase se deteriorou, pessoas que se julgavam especialistas que somente criticavam , mas nunca fizeram nada a favor.
Criticar é fácil , quero ver fazer algo que agregue a sociedade sem propósito financeiro ou politico .
Outra coisa , se desejar fazer uma pesquisa mais aprofundada sobre esse fake Alfa que temos aqui , e ter conteúdo para expor suas análises frustradas , estaremos a disposição em abrir o Museu e deixá-lo a sós com o ja anunciado fake P3 ,
para seu conhecimento , aqui em Caçapava ninguém afirma que esse carro pertenceu a Helle, pois eu mesmo desmontei ele inteiro e ja constatei que é uma reprodução feita nas décadas de 60, … mas nunca teve um motor de Buick nem peças de Studbacker .
Nem Caçapava nem o Prefeito afirma suas equivocadas postagens .
Quem falou que esse carro era da Helle , foi o próprio Lee , e hoje a nossa preocupação é resgatar esse Museu , se o Sr. quiser colaborar com seus conhecimentos , considere-se bem vindo . caso contrário , não atrapalhe por favor .
Prazer em comentar seu comentário Sr.Zulino ( ou desprazer). Como já escrito aqui, há vários outros comentários de vossa pessoa fazendo criticas a esse acervo. Porém acho que se postássemos que a prefeitura atual manutentora deste acervo, lançasse em rede nacional que os carros do Museu ” estão a venda ou leilão”, aposto que o SR seria um dos primeiros da fila em querer um exemplar. No entanto isso não irá acontecer não é verdade, sendo assim, fica fácil criticar o que estamos fazendo em pró do museu sentado atras do PC, agora oferecer seus requisitados conhecimentos automobilisticos nem pensar né. Portanto tem aquela frase que diz ” Falar até papagaio fala, agora quero ver fazer”. Eu até poderia ter o seu conhecimento, ja que possuo centenas de livros automotivos , videos, fotos, só que não tenho saco pra ficar criando barriga no sofá, então eu levanto pega o meu kit de produtos de limpeza e vou até o museu oferecer meus serviços como voluntario. Ja ouviu a parabola do beija-flor e do elefante? – A floresta estava pegando fogo e quase todos animais sairam correndo menos o beija flor que ia ate o rio enchia o maximo a sua boca de água e voltava pra tentar apagar o fogo,o elefante por sua vez comentou : – Ei beija flor você é louco, você não vai apagar a fogo levando duas gotas de água. Então o beija flor respondeu: SR elefante eu estou fazendo a minha parte e você com toda esse tamanho o que esta fazendo pra salvar a nossa floresta? Deu pra entender ou quer um mapinha pra ajudar Sr Zulino?
Para todos que acompanharam esse post e as infelizes declarações de que o carro de corrida do Museu Roberto Lee não passava de um “escombro”, acho importante deixar registrado o trabalho de pesquisa que um grande amigo do museu, o jornalista Roberto Nasser, coordenou desde a Expo Roberto Lee e que foi publicado em sua última coluna “De Carro por Aí”. A partir dos seus esclarecimentos, de que o carro em questão é o famoso Fiat construído pelo piloto Vittorio Rosa (italiano radicado na Argentina) e usado por Chico Landi em sua primeira vitória, também fiz algumas pesquisas complementares e, a seguir, deixo registrado um resumo. Como dizem os verdadeiros sábios “nada como um dia após o outro”…
– Nosso “Escombro” é um Pioneiro: além de ser o carro de corridas mais antigo do Brasil que se tem notícia atualmente, marcou a estreia do piloto Vittorio Rosa em nosso país (3º lugar na Gávea em 1934), foi o carro da primeira vitória de Chico Landi (Chapadão – 1935) e quase participou da corrida inaugural de Interlagos em 1939, aquela que acabou cancelada devido às chuvas;
– Nosso “Escombro” é um Nobre: Rosa não usou qualquer mecânica para construir seu carro. Usou componentes de um dos melhores Fiat da época, o 525 SS. Hoje, esse modelo é um clássico da marca, valendo mais de 100 mil euros. E, pelo jeito, Vittorio ficou tão satisfeito com a criação que, após vender seu carro para Landi, construiu outro igual na Argentina, que começou a correr em 1938 e existe até hoje, sendo venerado pelos hermanos. Ou seja, além de Nobre, o “Escombro” também tem Família;
– Nosso “Escombro” é um Forte: ao longo de cinco anos, disputou 14 provas em várias cidades brasileiras e argentinas, inclusive uma 500 Milhas. Foi pilotado por Vittorio Rosa, Chico Landi e Quirino Landi. Mas seguiremos investigando, pois temos relatos de que o bravo Fiat ainda correu antes de 1934 na Argentina (segue abaixo a lista completa de participações localizadas até o momento);
– Nosso “Escombro” é um Orgulho: além de sempre haver recebido muita atenção do próprio Roberto Lee e de toda a equipe atual do Museu, o Fiat era um dos preferidos de Chico Landi, que aparece orgulhoso ao seu lado numa foto que publiquei na página do Museu no Facebook (http://www.facebook.com/museurobertolee.cacapava). Ele e seu “hermano” de 1938 também são muito respeitados pelos antigomobilistas argentinos até hoje.
As corridas do Fiat GP (1934/39):
03/10/1934 – GP Cidade do Rio de Janeiro (Gávea) – Rio de Janeiro/RJ – Vittorio Rosa (3º)
02/06/1935 – GP Cidade do Rio de Janeiro (Gávea) – Rio de Janeiro/RJ – Vittorio Rosa (AB)
23/06/1935 – Circuito do Chapadão – Campinas/SP – Chico Landi (1º)
08/08/1935 – 500 Milhas de Rafaela – Santa Fé/Argentina – Chico Landi (AB)
29/03/1936 – Prêmio Termal – Poços de Caldas/MG – Chico Landi (AB)
07/06/1936 – GP Cidade do Rio de Janeiro (Gávea) – Rio de Janeiro/RJ – Chico Landi (AB)
12/07/1936 – GP Cidade de São Paulo – São Paulo/SP – Chico Landi (9º)
10/08/1936 – GP de Buenos Aires – Buenos Aires/Argentina – Chico Landi (AB)
03/01/1937 – GP de Mar del Plata – Mar del Plata/Argentina – Chico Landi (9º)
14/02/1937 – GP Folha da Tarde – Porto Alegre/RS – Chico Landi (AB)
06/06/1937 – GP Cidade do Rio de Janeiro (Gávea) – Rio de Janeiro/RJ – Chico Landi (AB)
29/05/1938 – I Circuito da Gávea Nacional – Rio de Janeiro/RJ – Quirino Landi (AB)
12/06/1938 – GP Cidade do Rio de Janeiro (Gávea) – Rio de Janeiro/RJ – Quirino Landi (7º)
29/10/1939 – II Circuito da Gávea Nacional – Rio de Janeiro/RJ – Quirino Landi (AB)
Putz, um foi vendido o ano passado nos EUA por USD 2.65 milhoes. Quanto vale este dai?
Viste essa, Flavio?
http://www.noticiasautomotivas.com.br/concessionaria-volkswagen-esta-fechada-ha-11-anos-e-ainda-tem-veiculos-0-km/
Vi. Aqui no meu blog, no dia 22.
O Vale do Paraíba está movimentando o antigomobilismo brasileiro. Além do evento em Caçapava, teremos no domingo, em Taubaté, o III CAAT on The Road, promovido pelo Clube de Automóveis Antigos de Taubaté. Uma corrida de regularidade para autos antigos. O trajeto terá 100 milhas pelas estradas do Vale. Serão 40 carros competindo, o mais velho de 1929 e o mais novo de 1983. Será um divertido final de semana para que gosta de automóvel…
Menos, xará, menos. Antigomobilismo ainda é fraco e difuso. O que movimenta o Vale são festas juninas com cantores gospel…
Legal! Eu moro em SJCampos e pra quem vai pela estrada velha, a referida avenida nada mas é do que a continuação da rodovia.