ESSES JAPONESES…

SÃO PAULO (são únicos) – O Marco Graviola vai a Le Mans neste ano e anda caçando vídeos no VocêTubo. Mandou este aqui, do único carro de uma equipe japonesa a vencer as 24 Horas, em 1991, com o trio Herbert/Gachot/Weidler. É o Mazda 787B, sobre o qual, espero, nosso amigo Ricardo Divila compareça para falar mais sobre ele. Em 2011, quando a vitória completou 20 anos, a Mazda restaurou o carro. Como digo sempre, isso é se preocupar com a memória de uma marca.

Ah, o Filipe mandou aí nos comentários o resultado da restauração. Tem de ver. Mas aumenta o som.

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Flavio Chinini
Flavio Chinini
9 anos atrás

Johnny Herbert é uma figura…

Marcelo Pacheco #49
Marcelo Pacheco #49
9 anos atrás

Eu tive a felicidade de tirar uma foto ao lado dele no Museu de Le Mans ano passado durante a prova.
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Israel Cesar Ribeiro
Israel Cesar Ribeiro
9 anos atrás

Som de enlouquecer, um dos mais bonitos que já escutei.

Danilo Candido
Danilo Candido
9 anos atrás

(Aumentem o volume) Aqui temos uma noção do que grita o Wankel do 787B:

https://www.youtube.com/watch?v=sxXtpMngivM

Ricardo
Ricardo
9 anos atrás

Esse motorzão Wankel é o som.

Eder
Eder
9 anos atrás

nada a ver dizer que mataram o WEC. o endurance esta voltando aos tempos dourados. e este Mazda foi uma das maiores zebras da historia.

Filipe
Filipe
9 anos atrás

Por uma Fórmula 1 com wankels:

https://www.youtube.com/watch?v=sxXtpMngivM

Junior Ribeiro
Junior Ribeiro
9 anos atrás

Por que um motor como esse, que até campeão foi, não tem resposta comercial?

Deni Williams
9 anos atrás

Esse 787B berra bonito viu!
Bicho bruto.

Valmir Passos
Valmir Passos
9 anos atrás

Simplesmente espetacular. O carro, a pista e o ronco sensacional desse motor. Concordo, mataram o WEC também, quase não se houve o ronco desses carros mais. Uma pena.

Marcos
Marcos
9 anos atrás

Tive o prazer de dirigir aí em 2012, enquanto montavam os alambrados pra corrida que ia acontecer dali umas semanas. De chorar…

sandro alenski
sandro alenski
9 anos atrás

Tenho esta Mazda, a Sauber C11 em plastimodelismo da Tamiya, sempre fui apaixonado pelos carros de Le Mans, a Jaguar Silk Cut de 88 era linda. Não fazem mais carros de corrida como antigamente, basta olhar pro Corollão como diz o FG!!

joao roberto
joao roberto
9 anos atrás

Em tempos de chororo por causa do som este motorzão wankel tem um som lindo, não? E o que dizer? como classificá-lo em relação a cilindros?

Robertom
Robertom
Reply to  joao roberto
9 anos atrás

É um Wankel de 4 rotores.

Canibal
Canibal
Reply to  Robertom
9 anos atrás

4 rotores e três velas por rotor… Chega a mais de 900 cv.

Allez Alonso!
Allez Alonso!
9 anos atrás

Uma pena que o wankel foi descontinuado, um dos meus carros de infância era o rx8, 1.3 litros com 230 vc. A lenta desse carro é uma ode e como sobe o giro rápido! Mataram a WEC também!

Filipe
Filipe
9 anos atrás

Ah sim, esqueci! Flavio, eles restauraram pra fazer isso aqui ó:

https://www.youtube.com/watch?v=az39eqLIbyU

Abs.

Filipe
Filipe
9 anos atrás

O detalhe é que ganhou porque correu fora do regulamento, com 200 kg a menos, porque ninguém botava fé no Wankel e pela “consultoria” do Ickx no episódio.

Quem sabe, se tivesse sido respeitado o regulamento, Raul Boesel poderia ter sido o primeiro, e único até aqui, brasileiro a vencer a geral das 24 Horas de 91. Ele chegou em segundo, de Jaguar.

Luiz Seiji
Luiz Seiji
Reply to  Filipe
9 anos atrás

Estranho,se realmente estava fora do “regulamento”porque será que não foi desclassificado então,cara pálida ???
Cada coisa q aparece…

Filipe
Filipe
Reply to  Luiz Seiji
9 anos atrás

O 787B competia na mesma classe do Sauber Mercedes, do Jaguar XJR9 e do Peugeot 905, mas mesmo assim, deram permissão para correr 200 quilos mais leve.

A Mazda corria em Le Mans já fazia 20 anos. Com a entrada dos motores de 3,5 litros (que efetivamente mataria o grupo C em 92), o Wankel estaria banido no ano seguinte, então a japonesada foi com tudo para tentar ganhar, porque eles sabiam que não estariam no grid no ano seguinte.

Na época, os carros de fábrica eram obrigados a colocar um lastro de 200 quilos para correr Le Mans.

Como o 787 ou quebrava ou terminava bem pra lá do péssimo lugar nas outras provas, a Mazda pediu dispensa de usar o lastro, dizendo que não era competitiva. Com alguma “consultoria” do Ickx, ele era consultor da Mazda nesse último ano, FIA e ACO permitiram, desde que os outros fabricantes do grupo C na época (Peugeot, Jaguar e Mercedes) não se opusessem.

Ninguém se opôs e, no fim das contas, a Mazda correu efetivamente com um carro fora do regulamento técnico da prova. Como a Mercedes quebrou e a Jaguar teve problemas com consumo (assim como nesse ano, na época era limitada a quantidade de gasolina que você podia consumir por volta. Pra compensar o lastro, a Jaguar aumentou a potência do motor, e consequentemente o consumo, e perdeu a corrida na estratégia).

O 787B é um carro especial porque venceu a maior corrida do mundo com um motor bem exótico. É o único japonês e tudo mais, mas do ponto de vista esportivo, a vitória é discutível sim. Muita gente diz que se não fosse o prestígio do Ickx em Le Mans e na FIA, o arrego de 200 kg nunca teria sido aprovado.

Marcelo Pacheco #49
Marcelo Pacheco #49
Reply to  Filipe
9 anos atrás

valeu a informação

Filipe
Filipe
Reply to  Luiz Seiji
9 anos atrás

Eu tô com preguiça de olhar no anuário, mas tenho quase certeza que, tirando Le Mans, o melhor resultado desse carro em 91 foi um sexto lugar. Por mais que berrasse tão bonito, quando tinha que andar em condições iguais, ele simplesmente não era páreo para o Jaguar e o Peugeot.

Cada índio que aparece…

Marcelo Pacheco #49
Marcelo Pacheco #49
Reply to  Filipe
9 anos atrás

sim, 6º lugar. Já tinha pesquisado sobre ele no Wikipédia.

Celio Ferreira
Celio Ferreira
9 anos atrás

Caraca , puta motorzão, muito legal o filme.

Allracing
Allracing
9 anos atrás

787B é uma lenda realmente, e com certeza o Divila pode contar mais sobre o carro, mas o que quase ninguém lembra é que um dos poucos pilotos que tiveram a sorte de pilotar o monstro com motores rotativos foi Maurizio Sala… As histórias do Sala sobre esta época deveriam virar um livro!