OÁSIS
SÃO PAULO (quase um milagre) – Enquanto todo mundo tira o pé, os investimentos caem, o caos reina, a Mitsubishi faz algo pelo automobilismo brasileiro. Hoje a marca apresentou a Ralliart Brasil, divisão de alta performance da Mitsubishi para preparar carros de corrida e de rali. É um negócio fabuloso, que pode ser conhecido aqui. Abaixo, o release que a turma da Mit mandou, para entender melhor a bagaça. Vale a pena ler, para compreender que sim, tem gente fazendo coisa séria no Brasil. Apesar de tudo.
A Mitsubishi Motors apresenta a Ralliart Brasil, divisão de alta performance que agora chega ao país trazendo ainda mais tecnologia e desempenho para os veículos Mitsubishi em competições na terra e no asfalto.
Ao longo dos anos, os veículos Ralliart conquistaram os maiores títulos do automobilismo mundial: foram 12 vezes campeões do Dakar, quatro vezes do WRC, 11 títulos no P-WRC, com carros de produção, além de inúmeras conquistas em campeonatos nacionais, regionais e europeus.
“A Ralliart Brasil será responsável por projetar, fabricar, desenvolver, preparar e customizar veículos que encarem os mais difíceis desafios da terra e do asfalto”, explica Guilherme Spinelli, diretor da Ralliart Brasil. “As competições são nosso grande laboratório, onde podemos testar todos os componentes no limite máximo e desenvolver produtos mais resistentes e com uma tecnologia superior.”
A Ralliart Brasil já nasce com uma grande estrutura. Com sede na cidade de Mogi Guaçu, interior de São Paulo, está instalada em uma área de 10.000 m2, com todos os equipamentos necessários para projetar e preparar veículos de alta performance. Tem um escritório de engenharia avançada na França, chefiada por Thierry Viadort, que esteve à frente da Ralliart Japão por 26 anos e conquistou, entre outros títulos, 12 vezes o Dakar. Além disso, conta com todo o complexo do autódromo Velo Città, local de testes e adequação dos veículos, e o apoio da fábrica da Mitsubishi Motors em Catalão, responsável pela produção de peças e veículos.
Hoje, a equipe da Ralliart Brasil é responsável por 84 veículos, entre picapes L200 Triton utilizadas na Mitsubishi Cup, os modelos Lancer, que disputam a Lancer Cup, os protótipos de desenvolvimento, além dos carros que enfrentam o Rally Dakar, Rally dos Sertões e o Campeonato Brasileiro de Rali Cross-country.
“Esses veículos participam de diversas competições durante o ano e em várias partes do Brasil e do mundo. Além da manutenção antes e depois de cada prova, nossa equipe está sempre trabalhando para aperfeiçoar ainda mais os modelos em durabilidade, resistência e tecnologia”, afirma Spinelli.
Além de toda a tecnologia, comprometimento e alta performance, a Ralliart Brasil destaca-se pela comodidade e equilíbrio que oferece aos pilotos através do sistema sit&drive. Os pilotos só precisam chegar no dia da prova com seu macacão e capacete. O carro estará pronto para largar, devidamente revisado e abastecido. “Isso possibilita que nos concentremos somente na pilotagem. É ótimo poder chegar de manhã e saber que iremos largar com o carro pronto, totalmente revisado por uma equipe que entende do assunto. Isso nos ajuda a conquistar resultados ainda melhores”, comemora o piloto João Franciosi, campeão do Rally dos Sertões com uma L200 Triton.
O sistema sit&drive Ralliart Brasil também está presente nas maiores provas off-road do mundo, como Dakar e Rally dos Sertões, além das etapas do Campeonato Brasileiro de Rali Cross-country. “Temos os veículos certos para cada competição, seja uma etapa de fim de semana do Brasileiro ou os 15 dias de Rally Dakar. Nossa equipe está preparada para fornecer todo o suporte e logística para os pilotos se preocuparem apenas com o prazer da corrida”, destaca Guiga. Além disso, a Ralliart também tem veículos de competição que são customizados de acordo com a preferência de cada piloto e o tipo de prova que pretende disputar.
“Ô Gomes, fazendo jabá da Mitsubishi, é?” Certamente alguém vai comentar isso, então já me antecipo. Não, estou apenas fazendo justiça a quem merece. O automobilismo brasileiro é gerido de forma tão tosca, que quando vejo essas coisas quase acho que são de mentira. Além do mais, conheço boa parte dessa turma pessoalmente, Guiga (que nunca teve coragem de guiar meu Lada, porque sabe que vai tomar tempo), Eduardo Souza Ramos, Youssef, a rapaziada que toca o Velo Città (Leandro, Eric, Julianelli, Solano…) e sei da paixão que colocam em tudo que fazem, do respeito pelo esporte, pelos carros, pela competição.
Portanto, só me resta dizer parabéns, sucesso e longa vida a todos.
eu tenho orgulho de ser Mit. eu tenho orgulho de fazer parte do time de colaboradores da Mit. #semmais!
Não há no Brasil um conjunto de profissionais tão envolvidos e apaixonados como os que hoje realizam este maravilhoso trabalho de competição da Mitsubishi BRASIL, é de uma maestria e dedicação sem igual. Parabéns pessoal por mais esta conquista!
Flávio
Muito legal o seu reconhecimento e ler o que os seus seguidores comentaram. Isso nos da mais força pra fazer nosso Amado esporte sobreviver c dignidade e qualidade. Abs.
Mas se não tiver corrida no Velo Città vou falar mal, hahahahahah!!!!
Flávio, obrigado pelas palavras, vindo de um craque como você só nos motiva a seguir em frente e cada vez buscar novidades para o mundo do automobilismo!!!
À todos, por enquanto estamos com as atividades descritas no nosso site http://www.ralliartbrasil.com.br mas estaremos sempre informando as novidades. Esperamos em breve conseguir atender a todas as demandas. Grande abraço e muito obrigado pelas generosas mensagens!!!!
Show FG! Obrigado pela menção. Só da certo mesmo porque somos apaixonados.
Lembro da Ralliart vencendo os campeonatos do WRC com o saudoso Tommi Makkinen.
A Ralliart sempre foi respeitadíssima na Europa. Eu babava com os caros que eles aprontavam para o Dakar na década de 80/90. Longa vida a Ralliart Brasil, como diz o Flávio.
e muito bonito, tudo mais ,mas aqui na cidade de mogi guaçu,e de qualquer lugar,so se tiver um bom saldo bancario,se nao so fica babando da estrada,vendo o que da do autodromo,
quem gosta de automobilismo,de arquibancada nao participa
Wagner, por enquanto o Velo CIttà não tem estrutura e autorização legal para ser aberto ao público, por isso ainda só recebemos convidados. Mas por favor me passe seus contatos in box pois teremos um enorme prazer em recebe-lo como nosso convidado para a próxima etapa da Lancer Cup. Abraços.
Parabéns a mit. Realmente é uma baita iniciativa como a tendencia das grandes montadoras de fazerem do esporte a motor seu laboratório de desenvolvimento.
Tenho uma triton e estou muito satisfeito com ela. A sua desvalorização não chega ser importante.
O que aconteceu com Jorge é sem dúvida um caso isolado. Mesmo porquê a montadora te dá 3 anos de garantia. Se o concessionário cobra a troca de peças em revisões obrigatórias e não as executa isso é crime. Aconselho a tomar as providencias cabíveis. Inclusive a troca de concessionária e nunca culpar a montadora.
Caso isolado? Hahaha, que piada…
Tô viajando, mas… Seria muito complicado modificar um destes carros preparados para corridas e transformá-los em ‘street legal’? Estou pensando no Lancer e não na L200… Normalmente é feito o contrário… se trocassem a tal “bolha” por algo mais durável, aliviassem o motor, suspensão… o básico para correr em track days e ainda andar na rua. Colocar iluminação, setas, limpador de parabrisas, etc. Um problema seria instalar ABS/Airbag também, mas acho que há uma brecha legal por se tratar de algo artesanal… O Evo vai parar de ser fabricado, não teria lugar para um Lancer ainda mais ‘puro’? Poderiam usar até o V6 Flex da Mitsubishi em posição central…
É, tô viajando… foi só pra relaxar, rs
Parabéns . E vc resumiu tudo qdo disse que essa turma coloca paixão em tudo que faz para o automobilismo .
Uma equipe no Brasil mantendo 84 carros de corrida. É inacreditável!
Mais e mais admiração pela Mitsubishi . Parabéns!
Eu estou apaixonado pelo meu Lancer Ralliart. Um baita automóvel.
Será que posso sonhar em customizá-lo na Ralliart Brasil ou os preços serão extorsivos?
Só o conjunto do sistema de freios dianteiro da Brembo no mercado paralelo, está custando R$ 20.000,00.
Será que a divisão brasileira irá mexer nestes custos?
Flávio,
A pergunta é meio fora de contexto, mas, a Ferrari que o Schumacher usou no GP Brasil de 2006 ainda está no Aeroporto Viracopos?
Se eu não me engano, em 2009 o carro ainda estava lá.
São todos “profissionais”, na verdadeira acepção da palavra!
Em tempos de notícias de enterros de autódromos, descasos e desmandos generalizados, é uma notícia dos sonhos. Bom no conceito, na concepção e execução. Pentelhar sobre Jabá é de uma grosseria ímpar…( Tem locação de Lancer, Gomov…Se rolar uma vaquinha, você encara??)
One comment:
Inacreditável.
A pergunta que não quer calar: se eu, um pobre mortal, juntar uns trocados e comprar um Sportback ralliart, será que eles dão um tapa no motor do carro para arrancar ai mais uma centena de cavalos?!?! No mais, parabéns mesmo pela iniciativa, raríssima por essas bandas.
São gente de respeito, a marca é comprometida – já estive em um evento de velocidade da marca – os carros são ótimos e não quebram, eles respiram competição e têm uma herança muito bonita a zelar.
Merecem os holofotes com toda a razão! Temos que divulgar, incentivar…respeitar quem faz as coisas direito.
Flavio e o twingo?
Quase pronto.
A Mitsubishi tem uma política interessante: através do seu marketing instigam os proprietários das L200 a utilizarem as mesmas no fora de estrada. Como resultado, os carros quebram e os proprietários acabam levando os mesmos para conserto nas suas concessionárias. Lá, eles te escalpelam com peças e mão de obra caríssimos, fora os serviços que são cobrados sem serem feitos. Até troca de óleo e filtro cobram sem fazer a devida troca. Os proprietários acabam fugindo para oficinas paralelas, os veículos pegam fama de ruins e os preços de revenda (se conseguir vender) despencam. Eles não estão fazendo nada pelo automobilismo brasileiro. Eles estão fazendo por eles mesmos.
Já fizeram tudo isso com você ou está falando de ouvir dizer, como de costume?
Já fizeram isto tudo comigo. Tenho uma L200.
Jorge, mude de concessionária, reclame, bote a boca no trombone, mas não são todas assim. Também temos um em casa e tivemos outros dois, sem problemas. Não é a Mitsubishi que está te f… diretamente. A iniciativa esportiva é louvável, merecedora de aplausos e tem se mostrado uma estratégia vitoriosa em todos os sentidos, gerando fidelidade à marca, o que seria impossível se o que você disse fosse verdade absoluta…
Em cidade pequena, só tem uma concessionária. A mais próxima de outro proprietário está a 200 km de Criciúma/SC.
Entrou com uma ação? processou? Foi no Procon? Na boa, se a Mitsubishi fosse sacana assim, como vc diz ser, se os carros fossem ruins de mercado, como vc alega, ainda estariam no mercado brasileiro depois de tantos anos? Ou todos clientes da Mitsubishi são otários?
Jorge, por gentileza, me passe seus contatos in box pois temos todo interesse em resolver o seu problema e tentar reverter essa imagem que você tem da marca em função de um caso isolado numa concessionaria. Pode ter certeza absoluta que jamais organizamos eventos pensando em gerar quebras e despesas extras para nossos clientes. Até porque isso seria um marketing negativo para a marca. Quem participa de nossos rallys (como o Motorsports, por exemplo) sabe que desde o roteiro até as médias são pensadas para que o programa seja uma diversão para o cliente e seus amigos/família e não uma chateação. Até porque se fosse como você diz o grid não estaria aumentando há vinte anos, idade do nosso evento mais antigo que é justamente para que os clientes participem com os seus próprios carros. Ainda uma outra informação, os eventos de velocidade como a Mitsubishi Cup e Rally dos Sertões mandamos caminhões de peças a preços especiais para os pilotos a fim de que ninguém tenha que comprar nenhuma peça para ter estoque e sim apenas para substituição. O que nos move sem dúvida é também um trabalho voltado ao marketing e exposição da qualidade e resistência dos nossos produtos, mas tudo realizado com muito respeito aos nossos clientes e uma enorme paixão pelo automobilismo. Abraços!
Para, alguém dizer que isso é jabá é imbecil!
Qual outra montadora faz metade do que o Souza Ramos faz aqui no Brasil?
Verdade. Isso não é jabá, é notícia. É bom que todos saibam que uma marca renomada está fazendo algo pelo automobilismo. Se eu pudesse pagar, com certeza participaria da categoria dos Lancers.
Chego a duvidar se isso é no Brasil. Parabéns a Mitsubishi e a todos os envolvidos!
E VC ESTA CORRETO. Sem choro e nem vela.
Adoro automobilismo e inclusive adoraria participar de um projeto como este Ralliart Brasil.
Mas, nestes tempos de economia ferrada e cortes em tudo que é tipo de custo, viabilizar uma empreitada destas não é mole não.
APLAUDO DE PÉ.
Digno de louvor e inspiração….quem conseguir criticar será por pura inveja.
Flávio, uma pergunta: Eduardo Souza Ramos foi quem patrocinou Gil de Ferran na Fórmula Ford aqui no Brasil ??? Lembro do carro do Gil ter patrocínio SOUZA RAMOS.
Pai do Gil de Ferran (Luc de Ferran) era engenheiro da Ford… Souza Ramos era ou é concessionária Ford…
Talvez tenha alguma coisa a ver…
Nelson, me permita uma pequena correção.
A Souza Ramos concessionária Ford tbm pertence ao Grupo Souza Ramos, assim como a Mitsubishi, Suzuki, e outros negócios que vão desde a fabrica de barcos a vela(paixão de Eduardo Souza Ramos) imobiliárias, corretoras de seguro, concessionárias e por ai vai…
A concessionária Ford Souza Ramos foi fundada pelo Sr. Gil de Souza Ramos(http://www.souzaramos.com.br/automoveis/quemSomosHistoria.php), pai de Eduardo Souza Ramos. De certa forma o DNA Mitsubishi nasceu nesse período, onde a Souza Ramos modificava as Ford F100 transformando ela em pick-ups cabine dupla, alem de alterações estética nos faróis(vindos do Del Rey) grades frontais e etc… de um pesquisada por Ford F1000 SR.
Agora respondendo a pergunta do Carlos, não posso afirmar, mas diante desse histórico, provavelmente sim.
Boa.. Grato.
Cara, quem dera que tivemos mais gente assim. Que contribuíssem de maneira séria no automobilismo. A gente anda tão carente disso, e pensar que não precisamos de muito não, apenas de gente honesta nas confederações. Acho que nem é pedir demais…