HÁ 14 ANOS…
SÃO PAULO (volto mais tarde) – Hoje faz 14 anos da primeira vitória de Rubens Barrichello na F-1, em 30 de julho de 2000 em Hockenheim. O Gabriel Araújo encontrou, sei lá como, uma gravação de parte daquela corrida com o áudio da Jovem Pan, onde eu trabalhava na época. Vander Luiz era o narrador daquela temporada, porque Nilson Cesar estava afastado por motivos de saúde. Notem que parte da narração é do Vander. A última volta, do Nilson.
Aconteceu o seguinte — aliás, é lenda na Pan que com o Vander acontecem coisas inexplicáveis. Barrichello estava para ganhar e o Nilson, que cobriu a carreira do cara inteira, ligou para a rádio de Sorocaba, onde morava. Assim que terminasse a prova, ele queria dar um pequeno depoimento e tal. Estava afastado, mas OK, preparando a volta. Vander narrava com Claudio Carsughi comentando de um estúdio em São Paulo, acompanhando pela TV. Eu estava na Alemanha. Aí um operador cometeu algum engano e, sem querer, “desplugou”, como a gente diz, o estúdio do Vander. Ficou um silêncio no ar e ele tinha o Nilson “pendurado” em outra linha. Não teve dúvidas. Entrou no telefone e falou: “Nilson, deu alguma merda aqui, vai você!”. E o Nilson, com a categoria de sempre, assumiu a narração pelo telefone e narrou a última volta da primeira vitória do brasileiro na F-1.
Foi um negócio incrível. Na hora, meus olhos se encheram de lágrimas porque o Nilson, parceiro de anos, mostrou que estava 100% para voltar ao trabalho e aquela narração, de uma volta histórica, caiu na sua mão. Podia dar tudo errado, afinal ele estava havia meses sem narrar nada, mas deu tudo certo. E abreviou sua volta em semanas, talvez meses. Foi muito legal.
Com lágrimas nos olhos, fiz um comentário qualquer sobre a corrida e, muito emocionado, dei as boas-vindas de volta ao meu velho companheiro. O pessoal na sala de imprensa achou que eu estava chorando pela vitória, o que evidentemente não faria o menor sentido. Só choro por futebol, e pela Portuguesa.
Só sei que foi assim.
o Rubinho foi um bom piloto, foi 2 vezes vice campeão, Bom acertador de carros, o que estragou ele foi os comentários maldosos do Piquet chamando ele de tartaruga, de ser muito lento, de ser motivo de piadas do casseta e planeta, de ser fracassado, de só pensar em dinheiro….O Piquet percebeu que o Rubinho era um bom piloto por isto um massacre nos seus comentários contra ele, para desestabilizá-lo e conseguiu. Piquet também atacava o Senna outro bom piloto e também atacava o Chico Serra um piloto que nunca teve um bom carro na F1, mas que andava tanto quanto o Keke na equipe Fittipaldi. Reparem que o Piquet não ataca pilotos ruins, pelo contrário elogia muito, ele elogiava muito o Raul Boesel um piloto fraquíssimo que levava 1 segundo por volta do Jarrier, elogiava o Moreno outro piloto fraco, que quando foi piloto de teste da Ferrari levava 1 segundo do Alboreto e 1,5 do Berger e Moreno foi demitido por Briatore por deficiência técnica, O Piquet elogiava o Cristian Fittipaldi. um piloto que sempre foi batido no Kart pelo Rubinho, elogiava o Massa. Ora o Piquet sabia que estes pilotos jamais conseguiriam superá-lo, por isto os elogios, Já outros 3 (Rubinho, Senna e Chico) são pilotos de boa qualidade e que poderiam ser uma ameaça a ele…é algo bem Freudiano.
Nunca vi tanta besteira. Falar que um piloto não ganhou porque outro fazia comentários ??
Nada mais do que o Galvão Bueno Cover narrando. Simples assim.
Meu Caro Eduardo Motta,
Pelo tipo de comentario, e de educação, você demonstra que não conhece nada da historia do automobilismo, e com certeza jamais esteve em um paddock de F1. Neste caso, apenas resolvi escrever, para deixar claro, que profissionais assim, jamais sairam de onde começaram. Minha carreira prova por si propria de onde comecei e onde cheguei! Que Deus te mostre um pouco de Luz, pois acho que você está precisando!!
Não sei se você é ou não o próprio. Aposto que não! Mas mesmo assim, caso realmente seja, o Eduardo Motta talvez tenha sido “ofensivo” nas palavras, mas, na minha opinião, disse a verdade.
Se você é realmente o Geraldo Rodrigues, eu sou um dos que acredita que você conseguiu destruir a carreira do Rubens. E pensarei assim até que me provem o contrário. O que eu duvido. Ah sim… Se vale isso pra você: eu já estive em um paddock!
Lembro de entrevistas do Piquet dizendo que o Barrichello queria dinheiro e não ser campeão mundial.. Não sei se o empresário sozinho tem a ver com isso, mas o que foi dito abaixo é a opinião de quem esteve próximo.
Não acho que as decisões contratuais dependiam só do empresário. Se o piloto quisesse correr numa equipe de ponta, que oferecesse condição de ser campeão teria ido.
Se a Mercedes oferecer metade do que o Alonso ganha hoje na Ferrari pra disputar o fim da temporada, alguém duvida que ele não vai?
Caro PERNA QUEBRADA (cada um… rs)
Piquet falando do Barrichello? Aí pegou pesado! Não vai sair nada que presta mesmo.
Quanto ao empresário, para que serve o dito cujo se não para gerenciar (por isso manager) a carreira de um atleta?
Quanto ao Rubens, podem odiá-lo, massacrá-lo… Mas acreditar que ele correu com o dinheiro à frente da paixão pela velocidade é enxergar pouco demais.
Quer coisa mais sensacional do que assistir a essa narração e, quando rola a bandeirada, a rádio toca ‘Faster’ do George Harrison??? Aí não tem pra ninguém!
Rubinho mito, ídolo. Um grande cara!
Este foi um dos dias mais alegres do esporte no qual vivenciei. na época foi uma audiência acima dos 30 pontos e a repercussão foi imensa. Realmente os tempos de Rubinho na Ferrari eram legais, sempre batia uma expectativa que poderia pintar uma vitória. Hoje mesmo com o Massa com um carro excelente em mãos não dá graça. Ele é chato!!
Valeu Rubinho sua vitória foi histórica!!
Foram dias alegres. Mas não havia sempre uma expectativa de vitória. Havia sempre expectativa de um “bom” segundo lugar. E … NÃO … Massa não tem “um carro excelente em mãos”. Aliás, não tem já desde 2010.
Foi a corria mais Bizarra da História da F1 completamente virada de cabeça pra baixo, e o pior e ver o Rubinho no pódio chorando que nem um Bezerro Desmamado depois de ficar sete anos e meio sem vitória desde sua estreia na F1. Esse Furacão que aconteceu nessa corrida fez o Rubinho até pensar que era um Campeão Mundial, mas isso não passou de um Delírio do Rubinho.
Flávio, tem também esse interessante vídeo onboard que a Globo passou uma semana depois no Esporte Espetacular, eu gravei na época e disponibilizei no youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=j-vvwv4eDQo
História marcante, interessante e que até hoje não sabia. Entrou para a história das transmissões de rádio no automobilismo aqui no Brasil portanto. Parabéns por ter feito parte deste momento, Flávio.
Bela história dessa narração, de uma bela corrida também. E, meu Deus, como Hockenheim era legal! Dona FIA, não contente em nos impingir os fatídicos Tilkódromos, ainda fez questão de detonar as melhores pistas.
Assino embaixo em tudo o que você falou.
Acho que o problema com Hockenheim não foi com a FIA . Foi com o departamento de proteção ao meio ambiente. De qualquer forma, foi uma pena.
Hockenheim era legal porque tinha charme. Adorava ver os carros entrando na floresta. E era uma das poucas pistas que a gente sabia de cor e salteado. Mas … fora essa corrida aí, normalmente proporcionava poucas emoções. Exceto, é claro, quando alguém se enroscava com algum retardatário chileno…
Essa prova foi Épica!!
E essa narração em cima da hora! hehe, imagino a emoção de todos os envolvidos, num momento tão importante pro automobilismo brasileiro.
Acho que o Rubinho merecia um título, teve a maior chance na Brawn, mas falhou. Iria ser a sua grande redenção.
Essa corrida ai, tem umas narrações mais legais da história de todo o esporte e do mundo (sim, eu conheço todas). A última volta narrada pelo galvão mostra pq ele ganha 5 milhoes de dilmas por mês.
Apesar de reconhecer ter sido um grande piloto, tenho um desprezo total pelo Barrichello, mas, o fato é que esta é uma das vitórias mais espetaculares da história da F1.
Foi simplesmente uma corrida perfeita, uma pilotagem de gênio, e uma audácia que só se via nos grandes da F1.
Infelizmente, o resto da carreira, apesar de mais algumas vitórias espetaculares) foi marcado por muito choro, ingratidão, paspalhices e hipocrisia.
Por acaso alguém a integra dessa corrida em vídeo? procurei no YouTube mas não achei.
Estava viajando e ouvia alguns flash pelo rádio, quando parei num posto e o frentista falou da vitória espetacular, não acreditei… foi a primeira corrida que deixei de assistir em anos…
Segue esse link:
https://www.youtube.com/watch?v=u4um39qqswQ
Essa é a parte 1. Aí vc vai seguindo até a parte 6.
Não tá muito bom, não, mas dá pra ver.
Obrigado Fábio!
o link abaixo é das duas ultimas voltas. áudio da pista, sem narração, pódio e entrevista. é pra quem gosta.
http://www.youtube.com/watch?v=mcJYKpcN00E#t=61
Obrigado Cristiano!
Tenho em VHS rsrsrsrs. Aliás, tenho da temporada de 1999 até 2006 gravadas em VHS, mas e a preguiça de converter?
Ainda estou à espera de ver um especialista pontuar qual foi o real problema da carreira do RB. Na minha opinião, não há dúvidas que o que faltou a ele foi um empresário visionário e experiente que direcionasse sua carreira. Depois das temporadas de 93 e 94, estava claro que o RB era piloto pra ser campeão do mundo, Mas muito jovem, faltou direção. Faltou um empresário de peso. Estou errado?
E pra quem acha que o tal Rubens é mau piloto, que seja coerente e ache também que os dirigentes das equipes são burros. Afinal, um piloto ruim ser recordista isolado de largadas na categoria só se explicaria pela burrice dos chefes de equipe, não?
O Geraldo Rodrigues ferrou com a carreira do Rubens… Mercenário de merda acabou com a carreira do garoto. O Piquet tinha conseguido uma vaga pro Rubinho na Willians logo após a morte do Senna mas o empresário dele, leia-se Geraldo Rodrigues, pediu mais grana… Em 95 ele teve proposta pra McLaren e novamente surgiu o Geraldo pedindo mais grana… Enfim… Sobre a carreira do Rubinho a minha teoria é esta abaixo, foi um texto que fiz para o jornal da minha cidade quando o Barrichello encerrou a carreira…
Barrichello e a dura realidade cruel
Hoje saiu a notícia que já era para ter acontecido em 1996, 2008, 2009 e 2010, Rubens Barrichello ficou sem carro para correr a próxima temporada. Tenho notícias de Barrichello no automobilismo desde o inicio dos anos 90, quando tentavam colocar ele e Cristian Fittipaldi como arquirrivais, ao melhor estilo riquinho mimado (Cristian) e pobre destemido (Barrichello). Uma mentira da mídia, os dois sempre foram grandes amigos e nunca vestiram essa carapuça de verdade.
Eram outros tempos, o Brasil no automobilismo vivia uma época de domínio que já duravam 20 anos. Foram oito títulos mundiais em 21 temporadas (de 1971 a 1991), isso sem contar os vice-campeonatos. Tempos em que o Brasil formou um bicampeão mundial (Emerson Fittipaldi) e dois tricampeões (Piquet e Senna). Com Senna no auge a mídia já mirava nos dois jovens pilotos para rivalizar ao melhor estilo Piquet x Senna dentre alguns anos da formula 1.
Não demorou, Cristian Fittipaldi entrou na temporada de 1992 e Rubens Barrichello entrou em 1993. A verdade é que essa competição entre eles nunca aconteceu, Cristian parou logo em seguida, Senna morreu em 1994 e o salvador da pátria foi eleito, Rubens Barrichello. Pobre alma, com pouco mais de 20 anos assumiu o compromisso de “salvar a nação” junto a mídia e foi massacrado publicamente. A mesma mídia (leia-se Rede Globo) que o exaltava nos programas esportivos permitia que nos humorísticos (leia-se Casseta & Planeta) fosse motivo de piada a cada fracasso. Em pouco tempo Rubens Barrichello, ou Rubinho, teve sua forma gramatical alterada de substantivo para adjetivo. Quem é devagar ou lento, passou a ser chamado de Barrichello ou Rubinho, vai de cada gosto. Com declarações desastrosas a cada carro quebrado nas corridas ou então promessas exageradas ao inicio de cada temporada o piloto somente piorava sua situação.
A verdade é que Rubens Barrichello nunca foi um mau piloto. Primeiro porque nenhum barbeiro consegue chegar a formula 1 e em segundo lugar porque nenhum piloto ruim consegue fazer 326 corridas, 19 temporadas, na categoria TOP do automobilismo. Rubens simplesmente caiu na cilada de acreditar que é melhor do que realmente é. Ganhou milhões, fez uma pequena fortuna, conseguiu independência financeira até a 3ª geração, mas não conseguiu a satisfação profissional desejada. Barrichello foi sim um grande piloto, representou bem o Brasil na formula 1 mas seu maior problema foi aparecer logo depois do maior queridinho da história do automobilismo brasileiro. Tentou ser Senna, deu um passo maior que a perna e fracassou. E no Brasil, quem fracassa não é perdoado. Boa sorte Rubens Barrichello, que encontre a sua felicidade, você foi sim um bom piloto. Apenas o fizeram acreditar que era melhor do que realmente tinha capacidade.
É isso aí, Eduardo! Acabei não querendo ser tão incisivo com o nome do Geraldo Rodrigues e você o fez… Pra valer! rs. E parabéns pelo texto!
Flavio Gomes, fica a dica: Depois de tantos anos de RB e tantas opiniões trocadas, por que não um artigo esclarecendo esse fato inquestionável? Considerando a carreira do Rubens até 92, eu já tenho o título: “Geraldo, o homem que mudaria uma história.” O que acha?
Não acho nada. Não conheço detalhes e não vou chutar.
Não sou especialista, mas tenho uma teoria que tenta explicar o motivo que levou Rubinho a não ser campeão:
Barrichello “gastou” as sete primeiras temporadas em equipes pequenas (Jordan e Stewart).
Dos 32 campeões, 27 chegaram ao título até à sétima temporada.
Dos cinco restantes, dois levantaram títulos na oitava temporada, com excelentes carros e equipes: Jody com Ferrari e Mika com McLaren.
Os outros três pilotaram “carros de outro planeta”: Andretti, Button e Mansell.
E para “coroar”, na oitava temporada, o brasileiro vai para a Ferrari fechando um contrato de segundo piloto, tendo Schumacher como companheiro.
Fábio,
Muitos aqui no blog podem achar isso estranho, mas Barrichello sempre foi um cara muito vencedor em todas as categorias que passou, kart, F-ford, F-Opel, F-3 e F-3000; Penta campeão Brasileiro de Kart foi um dos ou o melhor kartista brasileiro depois do Ayrton, na F-Ford não ganhou o campeonato mas foi por pouco, na F-Opel foi campeão, na F-3 Britânica foi campeão no primeiro ano que disputou(fazer isso naquela época era muito difícil!), na F-3000 não ganhou porque ficou sem equipe no final do ano; enfim, um cara vencedor. Na F-1 a coisa começou a mudar de figura e o cara simplesmente perdeu a sua “forma” de vencedor e as coisas começaram a dar muito errado, há várias teorias para isso, na realidade inúmeras sem ainda eu ter uma razão definitiva maior que explique isso; mas no momento em que estava parando na F-1 ficou muito evidente algo que ajudou muito a torna-lo um cara não vencedor; ele mostrou de vez um mental fraquíssimo com estas posturas de “criança que perdeu o brinquedo” declarando que que voltar a F-1 e não virando esta página; coisa de menino chorão não de homem, e a F-1 é coisa de gente grande o que o Rubens mostra que apesar do 40 anos ainda não é, imagine aos 20. Muito se fala também do Geraldo Rodrigues, é bem verdade que as opções de contrato parece que sempre privilegiaram o dinheiro mas foi o Rubens e o Rubão que escolheram o Geraldo, mantiveram ele como Manager por tempos e não decidiram nada por obrigação e sim por opção, fica fácil agora jogar o culpa no Geraldo. Um misto de emocional fraco, má gestão de carreira, excesso de expectativas, a morte do Ayrton, superexposição na mídia, estar no lugar errado na hora errada, atrapalharam a carreira de um dos pilotos mais talentosos que o Brasil já teve, tanto que com todos estes problemas foi competitivo, superou alguns grandes pilotos na mesma equipe e correu por tanto tempo na F-1
abraço
Alberto, você está coberto de razão quando diz que não dá para jogar a culpa em um cara só. A única coisa que eu penso com relação ao Rubens, é que maturidade ou a falta dela é algo que não se muda do dia para a noite no perfil de uma pessoa. Sendo assim, em 93, caberia ao Rubão e ao Geraldo identificarem isso no RB e então escreverem uma história diferente. Mas aí cai no que você e o Eduardo Motta falaram sobre o Geraldo.
No final, é uma pena. Quem acompanhou o início do Rubinho na F1 (93 e 94) sabe muito bem o que foi desperdiçado. Donington, 93, que o diga!
Me lembro muito bem dessa corrida, inclusive estava gravando em VHS. Chorei pra KCT.
Tem alguma coisa errada na última passagem do texto FG. Se vc afirma que “só chora por futebol, pela Portuguesa”…….então pq estava chorando?
Tem de errado que você não entende o que lê.
Ele estava chorando pela volta do Amigo e nada mais.
ele não que confessar, mas na verdade ele estava emocionado com a vitória do RB isso sim ;)
Errado! Ele chorava pelo amigo e pela clima de vitória do Rubens. Tudo junto e misturado. Mas tudo bem, acreditamos que chore só pela Portuguesa!
Acho que o o ponto crucial de Rubens – assim como o de Massa – foi ter ficado no Ferrari, sabendo que era o piloto número 02 e, portanto, sem chance de título. Claro que não é uma coisa fácil mudar de equipe – ainda mais uma de ponta como a Ferrari era no período em que estavam.
História interessante. Digam o que quiserem, mas o Barrichello tem lugar de destaque na história do automobilismo brasileiro. Quanto ao Nilson Cesar, sinceramente o seu jeito de narrar futebol é muito gritado pro meu gosto. Não está à altura de quem ele substituiu, o José Silvério ao sair da Pan.
Bom dia galera…
Também me lembro dessa corrida muito bem. Nessa época assistia a todas as corridas com um amigo, também fissurado pela F1. No dia anterior, esse meu amigo nem estava querendo assistir, pois o Rubinho largaria em 17°. Eu disse, vamos assistir pois uma Ferrari saindo de 17°, com certeza será uma grande corrida.
Só não esperava a vitória do Rubinho, que foi sensacional!!!
Saudades desse tempo.
Abraço a todos em especial a meu amigo Liu, que por sinal nos falamos ontem depois de quase 5 anos sem contato.
Isso só prova que o Rubinho foi muito mais piloto que o Massa, saudades do Rubinho do começo da Ferrari o dos tempos de Stewart.
Nilson Cesar do Brasil!!!!!
Meu amigo Flavio Gomes, neste dia a equipe técnica jovem pan era a seguinte: Boris Maciel na mesa de áudio, e na central técnica: Luiz Inaldo e Arthur Figueroa.
Após a gravação de uma material que ia entrar em seguida no Plantão de Domingo, eu puxei o PETCH errado, tirando do ar a narração do Vander Luiz, e naquela complexidade de cabos eu fiquei procurando a posição do cabo de transmissão, quando aconteceu o inesperado: toca o telefone na central, e logo eu pensei, é SEU TUTA querendo saber o que aconteceu, mas erá o Nilson Cesar querendo saber do Wanderley Nogueira, ai eu o perguntei: Nilson você tá vendo a corrida?, e ele respondeu tô, então narra ai, apartir de agora você tá no ar, e em seguida eu falei pro Boris que o Nilson estava na híbrida 2 e que ele ia narrar a ultima volta. Tudo isso meus amigos em questão de segundos, parece que foi tudo combinado, mas se foi DEUS não me avisou. Foi ali que o Nilson Cesar ressurgiu, até hoje me arrepio quando lembro desta passagem.
Abraço Flavinho, você foi inteligente com sempre, sem a sua participação talvez não daria certo.
Grande, Figueroa. Abraço!
Rubinho sempre andou muito. Excelente piloto, mas correu contra o maior de todos os tempos. Schumacher! Não tinha como peitar ele nunca.
Massa é muito bom, pior que Rubinho, mas um bom piloto. Depois da mola não foi mais o mesmo. Mas lembrem-se dele em 2008, faca nos dentes em todas as provas.
Os outros que passaram, nunca saíram da promessa. O que esteve mais perto pra mim era o Pizzonia, ganhou tudo antes e na Hora H nao teve carro. Uma pena.
Razia poderia ter andando até bem, mas a sorte e o dinheiro nao vieram.
Nasr, quem sabe em uns 3 anos vinga…
Sorte mesmo quem tem é o Jules Bianchi, que além de bom piloto, vai terminar saindo da Marussia pra Ferrari sem parada no meio do caminho…
Muito legal Flavio!
Ter acontecimentos bons e inesperados em momentos importantes é sempre uma grande alegria.
Nilson é um profissional de ponta!
Quanto ao assunto da vitória de Rubens, achei um outro vídeo bem legal também, são 13 minutos finais apenas com o som ambiente, boa qualidade e sem narração de ninguém, incluindo o pódio e a entrevista.
http://www.youtube.com/watch?v=mcJYKpcN00E
Abraços
Chorei pra karralho!
Muito bacana a história Flavio. É bom quando fazemos o que gostamos.
Barrichello foi mais piloto do que Massa. Ou melhor, segundo piloto… Desde Senna que o Brasil não tem um primeiro piloto. E daí? Nada. A F-1 não precisa de pilotos brasileiros para ser legal. Precisa, sim, é de mudanças para evitar que haja ciclos dominantes de equipes. É o que eu acho, enfim…
Fantástica história dentro da história.
Engraçado como a vivemos e somos parte dela.
Admiro muito o Nilson Cesar pela superação e história de vida, é digno, honesto e admirável!
O Barrichello merecia uma história melhor, se pudesse ter “falado” diferente.
Esta corrida, sim, ah, esta corrida…
Eu chorei, mas não vale, eu choro fácil!
Verdade …….o Rubens tem uma carreira super bacana na F1 com varias atuações inesquecíveis (quem foi ao GP Brasil em 99?) ….mas ele sempre deu impressão de não aceitar a própria historia.
Gp da Alemanha de 2000 foi uma atuação fantástica!!!!
Muito bacana a Historia dos bastidores….só fiquei na duvida quanto a emoção do nosso blogueiro …hehe
Grande Nilson César! Cara que ama esta cidade linda. Ajudou meu tio e muitos outros amigos, todos locutores do rádio sorocabano.
Uma pessoa, de fato, especial!
Foi realmente emocionante. Chamei todo mundo pra sala pra ver, mas só fui ter certeza mesmo que não ia dar merda quando ele contornou a última curva. Vitória espetacular.
E o Schumacher ali de pé.
O Rubens foi ousado e habilidoso em continuar com os pneus “tipo slicks” (já que não era beeem um slick, pois tinha raios). Mas grande parte de sua vitória se deve ao padre malucão que invadiu a pista e obrigou a entrada do safety car.
O padre retardado entrou em ação em Silverstone/2003. Nessa daí quem deu as caras foi o funcionário demitido da Mercedes Benz.
Não foi o padre que entrou nessa corrida ,se não me engano foi um funcionário da Mercedes,O padre malucão entrou em silverstone em outra vitoria do Rubinho e tambem entrou na maratona para atormentar o Wanderlei Cordeiro .rsssss
Essa corrida tem história. Quando caiu a minha transmissão, o Fredy Júnior partiu em busca do Inaldo (operador de áudio que estava no WC), enquanto o Arthur Figueroa tentava me colocar novamente no ar. Foi muito legal a narração do Nílson César que estava se recuperando de um problema de saúde e fazia participações durante a corrida. Quando voltei ao ar fui informado pelo Carlos Humberto Paulino que o seu Tuta queria falar comigo. Peguei o telefone – um tanto quanto preocupado – e qual não foi a surpresa ao ouvir o dono da rádio esbanjando alegria. “Recuperamos o nosso locutor. Faz uma vinheta agora e coloca já no ar”. Fiz o texto e o Aloísio Mathias montou a vinheta com a narração do Nílson. É assim que as coisas acontecem na vida. Valeu, Flávinho.
Show Vander, mais história na história!
E viva o Locutor!!!
muito legal!
Essa vitória em termos de dificuldade se compara a do Senna no seu primeiro título.
Grande vitória do Barrica que só foi possível por que ainda não tinham mutilado Hockenheim. Hoje é impossível alguém repetir o feito.
Só em Spa e olhe lá.
`É pachecada naquele dia o Barrica pilotou muito………..bons tempos!!!!!!!!!!!
Sem brincadeira alguma, essa foi uma das 3 melhores corridas que assisti até hoje.
E olha que sou “macaco velho” em assistir F1.
Eu me lembro bem dessa corrida, chorei feito criança, quando ele ganhou com pneus slick.
Pena que o Rubinho seja um chato como pessoa, porque ele até pilotava bem, ainda mais de boca fechada.
O Rubinho é um cidadão antipático na vida real.
Certa vez, uma moça que me relacionei me disse de um episódio com ele no Natal, no ano que ele foi contratado pela Ferrari.
Até hoje ela deve estar esperando receber um autografo dele… hehehe
Essa foi uma das maiores vitórias entre todas as corridas da história da F1.
Corridaça fantástica, a do Rubinho.
P.S: Depois perdeu a mão de novo. Rs
E eu querendo esquecer de Barrichello e Massa na F1…
Simples, vá ver formula indy.
Vai dar no mesmo. Barrica passou por lá e Massa deve ir tb …
Excelente lembrança.
Rubens é lembrado por todos por ter sido o lento, sempre chegando em segundo, etc. Mas poucos se recordam que, após a morte de Senna, ele foi o melhor brasileiro na F1 nestes 20 anos, com dois vice-campeonatos. Além disso, ninguém menciona vários outros pilotos que por lá já passaram (Burti, Zonta, Pizzonia, Tarso Marques, PP Diniz, ….) sendo que estes sim não fizeram lá muita coisa.
Sempre foi um excelente piloto, muito constante e bom acertador de carro. Os motivos pelos quais sempre foi escudeiro do Schummy todos já sabem, e se o próprio piloto concordou com isso à época, não há porque que crucificá-lo,
Não caberia nos dedos das mãos a quantidade de pilotos que gostaria de ter tido uma carreira como a dele.
O problema foi ele ter aceitado a idéia de ser o substituto do Senna e ter ventilado a notícia via Globo (que nós tontos acreditamos) que ele tinha igualdade de condições em relação ao Schumacher. Poderia ter mais duas vitórias no seu currículo, mas…
Correta a sua afirmação, faltando apenas identificar o mentor de tal absurdo:
Foi idéia do tal de Geraldo Rodrigues, que era o manager do Rubinho à época, essa de ele se apresentar como sucessor do Senna.
Aliás, o que esse cara prejudicou o Rubens não tá escrito, basta lembrar que a Ferrari já havia se aproximado do brasileiro ao final de 96, mas o “Senhor Rodrigues” fez tantas exigências que os italianos mandaram ele “passear” e acabaram contratando o companheiro do brasileiro na Jordan, o Eddie Irvine. . .pano rápido.
Falta apenas dizer que até hoje tem piloto otário sendo agenciado por essa figura abjeta. . .fail total!
Zé Maria
Barrichello não foi o “melhor brasileiro pos-Senna”, mas sim o “único”. Só Massa fez algo de razoável além dele, mas Rubens já vinha na descendente.
E Massa fez bem menos que o Rubinho, alipas…
Rubinho foi um bom piloto, em seu currículo na F1 só faltou o título, porém este tem várias explicações, e a primeira no meu ver, foi a falta de velocidade em treinos classificatórios, além de largadas pífias ao longo de sua carreira.
O fator Senna tbm atrapalhou, o peso que jogaram sobre seus ombros foi absurdo, e o pior foi ele acreditar ser possível. Não culpo ele por isso, faltou maturidade para lidar com a situação, principalmente com a imprensa.
Suas escolhas também deixaram a desejar, em 1999 estava no auge da carreira, pilotando o fino, porém optou pela Ferrari ao invés da McLaren e o resultado todos sabemos.
De qualquer forma, devemos respeitar sua carreira na F1, embora não tenha tido o brilho que se desenhava no inicio.
Podem falar o que quiser, mais foi uma vitória muito bacana essa do Rubinho!!!
Simplesmente de arrepiar a narração do Nilson.
Como o tempo passa, me lembro muito bem desse dia. Eu tinha 14 anos e costumava gravar as corridas, meus pais foram viajar e fiquei sozinho em casa pra poder gravar a prova (e tbm pra assistir em casa e de preferência sozinho, como ocorre até hj). Pulei, chorei, vibrei, uma loucura, passei uns 2 anos assistindo aquela corrida no vídeo cassete.
Lembro exatamente como tomei conhecimento.
Estava viajando e almoçando com amigos quando liguei para meu pai, que me passou que o Barrichello havia ganho, claro que demorei para acreditar…
Quando falei para meus amigos, acho que demoraram até o dia seguinte para acreditar!