NAS ASAS
SÃO PAULO (licença poética) – Sempre que pinta um carro de F-1 patrocinado pela Varig, faço questão de postar. Essa Arrows aí é de 1978, com Riccardo Patrese. O Maurício Vieira mandou. Com neve e tudo. Andou bem, essa bagaça? E quem se lembra dos bastidores desse patrocínio? Essa é fácil, não me decepcionem.
O patrocinador era a TAP…
Bela recordação. Aquele bico ali é de uma inventividade de dar inveja ao Adrian Newey. E que saudade da Estrela das Américas!
Em pensar que Gunnar Nilsson ia ser um dos pilotos, mas por conta de um câncer nos testículos acabou ficando muito doente e foi substituido por Rolf Stommelen.Nilsson ia acabar falecendo no fim de 1978.Um pena pois era um talento emergente, e na iniciante Arrows teria feito boas corridas talvez até melhores que Patrese e quem sabe depois poderia voltar a uma equipe de ponta, como a Lotus em que correu nos anos 1976/1977.O destino infelizmente não deixou.
Ironicamente, esse carro era muito bom! Patrese quase venceu com ele na África do Sul.
VARIG !
grande nome do Brasil, empresas assim ajudam um apis a se desenvolver, pena que no Brasil sao rarrissimas e as vezes nao tem vida longa……
Riccardo Patrese nessa epoca era conhecido por ser veloz e impetuoso, porem na segunda metade da temporada se envolveu no famoso acidente entre ele James Hunt, e Peterson, acidente que resultou na morte de Ronnie Peterson. Pra mim a culpa foi do diretor de prova que deu a luz verde, com os carros no fundo em movimento, gerando um afunilamento no final da reta de Monza e o choque de vários carros. Riccardo levou a culpa justamente pela fama de ser impetuoso e veloz, depois disso nunca mais levou nada o melhor resultado, uma vitoria em Monaco se nao me engano e um vice Mundial em 1992 com a williams… Acho que eh isso!
A história do patrocínio da VARIG eu desconhecia, apesar de saber da existência desse carro. Quanto a foto, seria em Silverstone o local da mesma ?
O bico lembra da atual Ferrari…
Cara, que foto sensacional!!!
A VARIG (de letras maiúsculas mesmo) sempre tinha incursões curiosas no automobilismo…
Aliás, não só ela, mas a TransBrasil também patrocinou uns Stock Cars , F-Ford, e coisa e tal….
Vou compartilhar!
Esse é o Arrows A1. A equipe foi fundada por dissidentes da Shadow, inclusive esse carro foi construído a partir de projetos levados da própria Shadow. A equipe americana acionou a FIA pelos direitos do projeto, obrigando a Arrows a alterá-lo. Mas a Shadow ficou em uma situação complicada, porque o A1 era mais competitivo que o DN9.
Esse carro correu com o patrocínio da VARIG no Brasil e na África do Sul, onde quase venceu nessa que foi sua segunda prova, sempre pilotado pelo italiano Riccardo Patrese. Acabou quebrando a poucas voltas do fim, quando vinha fácil na liderança. Infelizmente esse carro ficaria marcado não pela competitividade, mas sim por ser o carro pilotado pelo Patrese quando do acidente que vitimou Ronnie Peterson na Itália.
Se me permite um aparte, o carro com que Patrese se envolveu no acidente fatal do Ronnie em Monza era o FA1. O A1 da foto foi proibido de competir em razão do plágio descarado do projeto do Shadow DN9, do desenhista Tony Southgate, o S da Arrows.
Fala Rodrigo,
Exatamente isso. O FA1 era o A1 modificado, depois de uma ação movida pela Shadow, conforme citei no primeiro parágrafo. Mas na essência era o mesmo carro com alterações na aerodinâmica e com novas cores.
Abraços
Sei que a fonte nem sempre é tão boa assim
mas na Wiki diz que o FA1 que é o plágio, e que o A1 era o que foi lançado depois
http://en.wikipedia.org/wiki/Arrows_A1
lembrou a frente da primeira Copersucar.
Eu trabalhei na Varig e tive acesso à algumas fotos muito interessantes.
infelizmente saí na década de 90 – antes da falência, e gostaria de saber onde muita coisa legal que havia lá foi parar.
Pilotado por Riccardo Patrese, o FA1 estreou no Brasil, em 1978, ainda sem um patrocinador oficial, exibindo o logotipo da Varig. Uma cortesia, já que a empresa aérea havia transportado o material da equipe para o primeiro GP, sem cobrar.
Seria também para a Argentina, mas o carro nao ficou pronto a tempo…
Reza a lenda que foi um acordo com a outrora grandiosa aérea brazuca para transportar a equipe para o GP do Brasil de 78.