S DA SALVELINA (6)

pitlanevazio
O pit-lane de Interlagos vazio: F-1 está perdendo sua alma.

SÃO PAULO (assim morre) – Pra começo de conversa, é o seguinte: o som dos motores da F-1 é inadmissível.

Oh, e você percebeu isso só agora, na 17ª etapa do campeonato?

Sim. Certas coisas a gente só percebe ao vivo, e já tem alguns anos que o único GP que vejo ao vivo é o daqui, porque a paciência para ir a lugares como Bahrein, Abu Dhabi, Xangai, Sepang e Cingapura inexiste. Índia e Coreia, então… No, thanks. Assim, o contato tátil, auditivo, olfativo e visual se dá aqui, em Interlagos.

Na TV não é a mesma coisa, como não era a mesma coisa ouvir o ronco de um V10 ou um V8 aspirado na telinha e, depois, ao vivo para estourar deliciosamente os tímpanos.

Isso que ouvi hoje é inaceitável. E não consigo compreender como, desde o início do ano, as pessoas envolvidas não se rebelaram contra essa bosta.

F-1 é uma experiência única (pareço comercial de cartão de crédito), e quem já teve a chance de estar num autódromo num GP sabe disso. Hoje eu chegava ao circuito pela manhã e exatamente às 10h01 estava na avenida Interlagos ao lado dos portões do Setor A, a reta dos boxes. Nessa hora os carros saem do pit-lane para as primeiras voltas. Até o ano passado, era um momento mágico. Do lado de fora se escutava o ruído assombroso, que fazia tremer tudo. Da casa do meu pai, a alguns bons quilômetros de distância, dava para ouvir aquele rugido épico ao longe.

Aquilo era essencial para a F-1. O carro, na pista, berrando como se fosse um monstro de vida própria, fazia arrepiar até os… bom, vou me comportar… Aquele som arrepiava os pelinhos do braço (melhor assim), deixava qualquer um hipnotizado, o estrondo dos motores era o que mais aguçava os sentidos, mais até do que o visual dos carros, a sensação de velocidade. Não, nada disso. O contato direto do corpo humano com um carro de F-1 se dava através do som que fazia os ouvidos doerem e permanecia ecoando por dias a fio, aquele zumbido gostoso que parecia não passar nunca.

Não sair surdo de um autódromo em dia de F-1, em resumo, é uma aberração.

Aí que passo na avenida Interlagos e escuto vindo lá de dentro um som de aspirador de pó abafado e metálico, um negócio horrível, motor batendo válvula, pior que qualquer carro que participa do nosso campeonato de velharias, e percebo que aquilo é a nova F-1. Uma merda completa.

Quando estacionei meu carro, fiquei ali no Sol vendo os caras passarem. Quem terá sido a anta que criou esse regulamento? Será que alguém realmente acha que a F-1 tem de dar exemplo de sustentabilidade, de reaproveitamento de energia, de economia de gasolina? Gente do céu, a população mundial hoje é suficientemente esclarecida para compreender que um carro barulhento que bebe gasolina loucamente não tem de servir de exemplo para ninguém, todos entendem que um carro de corrida é apenas um equipamento utilizado numa competição concebida para entreter as pessoas. A F-1 não tem de dar exemplo de nada a ninguém, é pretensão demais achar que está influenciando gerações a pensarem de modo mais sustentável só porque seus carros recuperam a energia das frenagens e do acionamento do turbo. As pessoas estão cagando um monte para isso. Não existe uma única alma no planeta que ligue a TV para ver uma corrida de F-1 imbuído do espírito de ser convencido do que quer que seja. O cara quer torcer para algum piloto e ver um bom espetáculo. E não existe uma única alma no planeta que, depois de ver uma corrida de F-1, desligou a TV convicto de que no dia seguinte teria de procurar algum carro com motor elétrico para ajudar a salvar a Terra.

Isso aí que vi hoje, desculpem, não é F-1. Não faz barulho. Não estoura os tímpanos. Dá para conversar na arquibancada. Não se pode conversar numa arquibancada de um autódromo. Entenderam?

E começo a achar que o baixo astral geral da categoria passa por isso, por sua descaracterização total. E isso se vê no rosto de cada um com quem cruzo aqui. Não há felicidade no ar. Os colegas jornalistas estão cansados. Tem corrida demais, e elas são distantes e em lugares sem graça e sem alma.

Uma passada pelo grid, e temos, na Red Bull, um Vettel emburrado e encostado, de mal com as pessoas com quem sempre conviveu desde molequinho, porque resolveu sair da equipe. O clima é ruim, fim de feira total, não vai ter nem bolo de despedida. Na Mercedes, Hamilton e Robserg, amigos de infância, não se falam mais. Qualquer que seja o resultado, vão sobrar ressentimentos por uma temporada duríssima e competitiva além da conta entre os dois.

Na Ferrari, o desânimo se nota até na menina que serve o café. Alonso está de saída, frustrado com o que não conseguiu em cinco anos. O time, por sua vez, se vê órfão do velho Luca di Montezemolo, estranha os métodos e o jeito de falar da turma que chegou para comandar a nau, e também está meio ressabiado com o espanhol — poxa, Schumacher teve uma paciência de Jó, e quando a coisa virou, foi o que todos sabemos; por que é que Alonso não faz o mesmo?

Na McLaren, Button se sente desprestigiado e desrespeitado por Ron Dennis, e seus sorrisos deixaram de ser sinceros para exalar ironia a cada declaração. Na Force India, imaginem o humor de Pérez hoje. Não vai poder treinar porque o novato Juncadella arrebentou seu carro no primeiro treino livre. Hülkenberg vive de bico porque achava que a esta altura da carreira estaria numa Mercedes ou McLaren da vida, mas tudo que conseguiu foi chegar na Force India e de lá não sai mais.

A Sauber tem dois pilotos putos da vida, porque sabem que serão demitidos no ano que vem. Na Toro Rosso, Vergne não engole a escolha de Kvyat para suceder Vettel na matriz, e se pudesse enterraria a cabeça num buraco. Na Williams, Massa é comparado a Bottas o tempo todo e os números acabam com seu espírito esportivo — o finlandês tem 155 pontos e cinco pódios no ano, e está em quarto no Mundial; Felipe tem um pódio, 83 pontos, e é o nono, apenas. A Lotus, tão bem no ano passado, ficou sem grana e prestígio e tem apenas dez pontos no campeonato. Sem dinheiro, não sabe como vai disputar o Mundial do ano que vem.

E das nanicas nem falo, porque não estão em Interlagos. A Marussia, inclusive, de acordo com as informações que chegam da Inglaterra, está fechando as portas depois de cinco anos de vida — contando os dois primeiros como Virgin. Já era. O que é o de menos, diga-se. Pior, bem pior, é a situação de Bianchi, internado no Japão sem perspectiva nenhuma de voltar. Isso para não falar da tragédia de María de Villota. A equipe se vai, enfim, sem deixar boas lembranças. A Caterham, idem. Alguém realmente acredita que o time conseguirá sobreviver? Quem comprou devolveu, e quem vendeu não quer aceitar de volta. Agora os administradores estão recorrendo a vaquinha na internet para levantar 9,6 milhões de dilmas para correr em Abu Dhabi. Pedem a ajuda dos fãs. Fãs? Alguém realmente acha que existem fãs da Caterham?

É o que eu disse no vídeo. A F-1 precisa recomeçar. Há várias saídas, mas é preciso desprendimento para olhar para o passado e tentar recuperar o que se perdeu.

Podem começar com o ronco dos motores.

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Airton da Silva
Airton da Silva
9 anos atrás

Talvez um remendo possível para salvar a situação seria subir a rotação do motor V6 para uns 15 ou 16 mil rpm, subir o fluxo de combustível de 100 l/h para uns 130 l/h e limitar o tempo de uso do Kers para uns 10 ou 15 s por volta em vez dos 30 s atuais.
Só não sei o que fazer para acabar com o cuidado que os pilotos têm que ter para não patinar nas saídas de curva de baixa. É que eles jogam as marchas para cima logo na saída da curva para controlar o torque despejado nas rodas e isso diminui a rotação do motor V6, sendo que o almejado é provocar mudanças na forma de pilotagem para que a rotação do motor esteja sempre maior e, logo, mais atraente.

Acarloz
Acarloz
9 anos atrás

Ainda temos a NASCAR ….

Rodrtigo
Rodrtigo
9 anos atrás

Pois é Flavio, você não colocou a menor fé no crowdfunding da Caterham, pois eles já conseguiram metade do valor que precisam em DOIS DIAS. A Caterham não tinha fãs, acabou de conseguir dinheiro e vários simpatizantes, que agora se sentirão um pouco sócios. São as maravilhas que os novos modelos como crowdfunding podem proporcionar.

Acarloz
Acarloz
Reply to  Flavio Gomes
9 anos atrás

Concordo com o Flávio

Fernando Antunes
Fernando Antunes
9 anos atrás

Flávio, eu entendo a sua frustração. De fato ouvir um F1 ao vivo é uma experiência única. Não vou repetir tudo o que vc já disse com muita propriedade no seu texto. Direi apenas que concordo com tudo o que vc disse a esse respeito.

No entanto, motores movidos a combustíveis fósseis são extremamente ineficientes. Eles perdem a maior parte da energia produzida. Grande parte deste potencial de energia se transforma em calor e barulho. Isso quer dizer que o motor que produz a mesma potência com menos barulho, é um motor tecnologicamente mais eficiente, que aproveita melhor a energia produzida.

A F1 surgiu como um esporte de vanguarda, um esporte de ponta na produção de tecnologia. O grande atrativo da categoria sempre foi o de construir o carro mais rápido, mais eficiente do planeta. Este é o brilho da F1. Por isso, na F1 o carro sempre foi e sempre vai ser mais importante que o piloto. Nenhuma outra categoria tem o prestígio de equipes como McLaren, Williams, Ferrari, Brabham, Lotus, dentre tantas outras que escreveram seu nome na história por serem os carros mais eficientes, mais tecnologicamente bem construídos do planeta em seus respectivos anos.

Então são duas óticas diferentes. Ou vc pensa no som do autódromo, ou vc pensa na tecnologia. Eu sinceramente acho que o som proporciona uma experiência fenomenal pra quem assiste ao vivo. Mas considero que é uma característica secundária. Na minha opinião o hibridismo vai dominar o automobilismo de forma geral nos próximos anos. E, não nos esqueçamos, o Petróleo vai acabar em menos de 100 anos. Então é só uma questão de tempo pra que o automobilismo em geral abandone de uma vez por todas os motores movidos a combustíveis fósseis.

Eu não vejo como uma questão ecochata. Vejo como uma questão de tecnologia mesmo. Motores movidos a petróleo já estão começando o processo de virar peça de museu. É o destino inevitável deles.

André
André
9 anos atrás

Haters gonna hate, mas só vou escrever isso aqui: NASCAR!

giancarlo
giancarlo
9 anos atrás

Amigos amantes da saudosa F1…… tenho 52 anos…… concordo que é outra F1.. Mas….
como aceitar 40 nego no pit-stop, , peneus que duram 15 voltas, (vc compraria?),
limite de treinos?, proibir reabastecimento?.Rádio? Não gosto.. Sou piloto de kart, defendo e ultrapasso, e bem. Digo isso por que, pela TV, consigo hoje sentir a neura da pilotagem.
Sou audiência. Um dos 2 milhões pelo mundo. Poucos amigos tenho que se dão ao trabalho de ser audiência. . Sem Senna.
Voltando, a asa móvel é reflexo do freio absurdo. Como é que se passa se o nego
freia laaa dentro fácil? Hum ,.. Na saída ?, No torque?. Surpreenda-se com a aerodinâmica..
Tudo isso é projeto. Regulamentos são assim.
Sei lá o que a Mercedes fez de melhor no conjunto. Mas é líder inconteste.
Willians quase.
Mas o som…….. Assisti em Interlagos, a uma prova do turismo europeu, Alexandro Nanini, amputado (guiou muito) , Choveu, um brasuca acabou com a turma (descul-
pem, não lembro quem) , os bolidos não faziam barulho. Era uma regra para a europa. Ha anos atraz..
Morando em Moema , detestava vagabundo de Haley deyvison escape aberto de madrugada. Entende.
Nas provas de Endurance,,, Hibridos, baixo ruído . É assim.
Essa questão do som dos motores……. quem ouviu Matra V12, Ferrari V12, Reneut , Honda, Porche, Ford V8, Yamaha, Subaru, Hart, Saiba diferencia-los?.
Escape aberto, berrando. lindo a um adolescente despreocupado..

A F1 precisa de aprisionar custos para que garagistas existam. Distribuir conhecimentos . Dar valor as ideias possíveis. .
O problema é muita grana. Acabam com meus argumentos.
sofro com todos os amantes da F1. Alguem para conversar.
Obrigado gente.

.

Mattheus
Mattheus
9 anos atrás

Até os carros da Porsche Cup fazem mais barulho que os F1 atuais. Aliás, eu fui ao GP do Brasil junto com o meu pai em 2013, e achei o barulho dos V8 sensacional. Meu pai me contava de como eram os V12 e V10, literalmente ensurdecedores. Entretanto, na primeira corrida desse ano, pela TV, deu para perceber: os carros emitem um barulho baixo e feio. Daí perdeu-se toda a vontade de ir ao GP desse ano, pois uma das principais coisas do automobilismo é deixada de lado na F1: o som dos motores. Lamentável. E sabemos que a tendência é piorar. Voltar para motores aspirados? Duvido.

fabio
fabio
9 anos atrás

Esse cara ta velho! Esta ‘e a F1 moderna, saibam apreciar este ronco, as turbinas na reducao ‘e a coisa mais linda, parem de se amarrar ao passado. Bateram o recorde historico da pista, daqui 10 anos voces serao os choroes que nao aceitarao os carros eletricos nem nas ruas. A F1 ta demais, a tecnologia melhor ainda, nao gosta vai ver Stock Car que ‘e bem barulhenta…

jORGE kNOLL
jORGE kNOLL
9 anos atrás

– Mexeram tanto na F1 que virou uma “bosta”
Hoje é nada atrativa, as equipes pequenas não tem vez,
e perdendo público todos os anos..
DESASTRE ANUNCIADO

Michael Rigo
9 anos atrás

A F1 está tão ruim que até caras como o Adrian Newey estão pulando fora por não aguentarem mais regulamentos cada vez mais estúpidos, sem falar do Brawn que já está curtindo o seu pijama e chinelo. Além dos motores ecochatos ainda tem a tal da asa móvel, pelo amor de Deus… santa artificialidade!

Deveria ser feito um regulamento mais flexível tanto em chassis quanto motores, que liberassem toda a criatividade dos projetistas. No caso dos motores, por exemplo, especificar tetos máximos para determinadas configurações, não importando se são de 3 cilindros e dois tempos ou 16 cilindros em W…

A qualificação poderia voltar ao que era nos anos 90, ou no máximo como era até 2002. Poderia ser liberada também a compra de chassis, o que poderia trazer de volta os velhos garagistas. A distribuição da renda oficial poderia ser mais ao estilo NFL (divisão igual) porém as verbas oriundas de outros meios (como exposição) seria proporcional à classificação no campeonato.

Além de, é claro, voltar com os treinos no meio da temporada, o que garantiria o emprego de uma infinidade de pilotos de testes bem como também é o único jeito de consertar um carro mal-nascido, o que hoje em dia é impossível (é só ver o que anda acontecendo recentemente com a Ferrari e a McLaren…).

E eu que achava que o Todt poderia fazer algo neste sentido, mas tudo o que ele vem fazendo é seguir à risca a cartilha do Max Mosley. Que decepção…

Igor Serafim
Igor Serafim
9 anos atrás

Assino todas as palavras do Flavio Gomes, mesmo anônimo me considero purista em relação ao automobilismo, pra começo de conversa já discordo de ter uma regra para obrigar todos os motores a ter o mesmo nº cilindros, mais estão matando a formula 1 com todos estes regulamentos muito ruim e muito chato estão transformando este esporte numa merda ! as restrições deveriam ser nos custos e nada mais, uma categoria onde não se treina, cada vez mais os carros vão pra pista somente naquele horariozinho da transmissão da tv e pronto ! limitam tudo que diz respeito a correr por isso estou cada dia mais gostando das categorias americanas Nascar Rolex series e outras !

Marcos Cury
Marcos Cury
9 anos atrás

Ainda tenho um protetor auricular da McLaren que comprei na lojinha deles, em 2008 se não me engano. Fico pensando se voltarei a usar um dia. É muito deprimente.

Gael
Gael
9 anos atrás

Minha primeira vez foi em Interlagos, no setor G, no primeiro ano que a corrida tinha voltado do Rio. Povo louco, a fila pra entrar visitava o bairro de Interlagos, acho que entrei só pelas 11:00h, acho que teve invasão, uma zona, fiquei num lugar de m… prometi nunca mais voltar; mas o ronco dos motores, o cheiro da borracha queimada na freiada do final da reta, e cheiro de gasolina, e os freios que se iluminam… não dá pra esquecer; e voltei sempre… daí fui pra Imola quando mudaram de V10 pra V8, e o povo já reclamava na época; depois pra Spa, pra Magny Cours, pra Suzuka, pra Barcelona, pra Monaco, pra Hungria…
Mas nada se compara à Interlagos, não tem torcida que vibra tanto, não tem autodromo com a visibilidade da corrida que ele nos dá.
A F1 de hoje virou playstation. O Nelson Piquet deu uma entrevista no UOL, vão dar uma olhada… concordo com ele. Esse negocio de eletronica e ecologia é uma m…

mario
mario
9 anos atrás

Durma com uma motossera ligada e depois vá a Interlagos..

mario
mario
9 anos atrás

Então voltemos ao v 16, e tudo voltará como antes no quartel de Abrantes…

Carlos Tavares
Carlos Tavares
9 anos atrás

Muito legal esse relato do GP Brasil de 1986., disputado em Jacarepaguá. Dá uma noção do porquê o encanto está meio distante dessa F1 atual: http://www.agosto.com.br/medaglia/f1/86brasil/86brasil.html

Bruz
Bruz
9 anos atrás

Cara Pálida, isso vc já debe saber, mas a Marusia fecha as portas para tentar se mimetizar como Manor. Não muda muito a situação de continuidade, mas sim a do lastro.
Tudo já estava previsto.

Sergio Helou
Sergio Helou
9 anos atrás

Parabens. Texto excelente.

Antonio
Antonio
9 anos atrás

Quando a F1 voltou pra Interlagos em 1990, eu trabalha de vendedor e minha região começava na Av. Sabará. Sempre gostei de corridas, dava umas passadas perto do autódromo para acompanhar a reforma, mas não estava cogitando ver a corrida, também pelo preço. No dia do primeiro treino livre, eu estava na esquina da Sabara com a Av. Interlagos e ouvi o ronco dos motores ( de lá ! ). No mesmo dia, fui comprar ingresso pra ver a corrida. Fórmula 1 sem barulho nao tem cabimento.

Alan Ruggero
Alan Ruggero
9 anos atrás

É triste mesmo. Eu não vejo mais como antes. Aquelas de madrugada já não acordo mais e nem sinto falta.

Vi minha primeira corrida na vida em 1998 em Interlagos. Uma etapa de F1, que conhecia não muito bem. Foi apaixonante quando escutei os carros do outro lado, lá na reta oposta. Dava eco. Quando passou na minha frente fiquei sorrindo por uns 10 minutos.

Troquei de categoria: tenho ido no WEC e não me arrependo. Não tem o ronco dos V10 da antiga F1, mas tem vários sons diferentes e são de verdade.

F1 perde fãs no mundo inteiro. Tá feia a coisa.

JDFortuna
JDFortuna
9 anos atrás

Eu quero “meus” 3500cm3 de volta!!!! Dividam em quantos cilindros quiserem!!!!

carlos lima
carlos lima
9 anos atrás

Estimado escriba, sobre o som da F1 há uma declaração emblemática de Schumacher, (deve estar por aí nos arquivos do GP), quando perguntado sobre o motor do seu Ferrari e ele respondeu “está afinadíssimo, igual a voz da Tina Turner”.

Ah, parabéns pelo texto, repleto de som, de alma. Está excelente a cobertura do GP!

Bravo!

Peri Peri Cury
Peri Peri Cury
9 anos atrás

My portuguse is not as good as my english, An angolan friend of mine told me about your blog , I found very funny your obsession with russian cars. Im indian and I leave in Australia. At the start of the season Vijay complained about the noise and he was not alone, drivers and team members where also frustrated , the only people happy about the noise, or the absence of it,, are the engineers as they now can talk and hear their drivers. I honestly think it has to come from the teams the change back to its roots. Speed, noise, the essence of competition. To me it does not make sense at all that FIA changes to make it more affordable for the smaller teams, and the use electrical-electronic-engines , one argument contradicts the other. Maybe its time for the teams ro bring back the talk on their own league, can you imagine ? A F1 champioship with no limitations , would be like the olympics for anabolic athletes, like the car Red Bull projected for the latest Gran Turismo game. I would love to watch that …

Rafael
Rafael
9 anos atrás

Minha primeira foi em 1994 fiquei no setor B pude ver o nosso herói Senna na pole quando largou definitivamente não consegui ouvir meu pai, até tirei o protetor do ouvido, era impressionante o barulho maior tesão, os carros passando completando a 1ª volta um seguido do outro nossa a sensação era tão maravilhosa que não queria que acabasse, vendo os carros passando na reta encostando suspensão traseira tirando faisca da pista nossa que demais era aquilo para mim foi maior evento que fui na minha vida. Onde eu moro são 8 KM do autódromo e nessa distância até o ano passado conseguia ouvir o barulho dos V8, agora essa merda que de V6 que colocaram esse ano definitivamente perdi a vontade de ir no autódromo ver F1 prefiro acompanhar pela TV mesmo, até o game da F1 deste ano não comprei de tanta decepção que fiquei esse ano, vou ficar jogando mesmo o F1 2013 tem mais emoção e barulho de um F1 de verdade. Abraços galera

Elizandro
Elizandro
9 anos atrás

Muito bom, ler a mudança de opinião de jornalistas sérios, antes do começo do ano, o próprio Flávio, disse: o ronco a gente se acostuma. Não, não nos acostumamos, e constatar isso é uma lástimas, tudo o que o Flávio sentiu e transcreveu no texto eu senti na Italia, quando fui ver in loco o GP, e pensei, que porcaria é esta? Não mais assisti a F1 e pela primeira vez desde 1991, não vou a um GP de F1 no Brasil, até porque isso ai não é F1.

Renato Antunes
Renato Antunes
9 anos atrás

Perfeito o texto. A F1 vem se descaracterizando há muito tempo. O Piquet já alertou sobre este artifício que criaram para aumentar às ultrapassagens. O Vetel no início da temporada já reclamava deste ruído do motores (porque agora não é nem barulho mais). Outra coisa é o excesso de zelo com toques entre os carros e outras ocorrências dentro da pista. Têm corrida sendo decidida por comissários. É por tudo isso que tenho gostado mais de assistir a Nascar. Logo no início aquela frase “Drivers… start your engines” já arrepia! Infelizmente, para quem acompanha a F1 desde os tempos da Copersucar, é triste. Nunca perdi de assistir os GP’s ao vivo, mas hoje acompanho quando dá, e se não der me contento com um vt, melhores momentos ou que seja.

cmte
cmte
9 anos atrás

Realmente o ronco desses F1 tá parecendo com aspirador de pó digital. Aquela emoção que senti com os motores com escapamentos abertos, parecendo um jato, um Boeing passando a metros da gente vibrando tudo, não existe mais. Estive presente no GP da Italia/2014 e parecia aspirador de pó digital com silencioso. Perdi a vontade de ir a outros.

Alberto Reis
Alberto Reis
9 anos atrás

Flávio. Era 2006, As primeiras equipes a treinar eram a Spyker e a Super Aguri.. Ao passar o Takuma Sato pela reta, meu irmão que estava comigo segurou o meu braço….apertando forte, de machucar mesmo, indo às lágrimas. Não escutava muito o que ele dizia, mas eram palavrões de alegria pois, mesmo sendo de uma equipe pequena, era impressionante o que os carros gritavam! Muitos ao meu lado estavam ali pela primeira vez e a sensação era a mesma…Alegria. Quando começou a passar os feras então…Se isso acabou…acredito em você….Que bosta!

Z.H.É.H
Z.H.É.H
9 anos atrás

Meu caro Flávio, estive em 1986 em Jacarepaguá, Piquet em 1º e Senna em 2º; ISTO PARA COMEÇO DE CONVERSA; agora vamos aos motores: turbos com um som que parecia uma sinfonia para os ouvidos, Foi a primeira vez que assisti um GP de formula1; por isso ao chegar nos portões, ouvi um som de jato e imediatamente olhei para cima; que engano, era UM FORMULA1 “RASGANDO” pela reta oposta. Que tristeza hoje em dia!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Alfred Delatti
Alfred Delatti
9 anos atrás

Perfeito seu texto ! E vai direto ao ponto. Por mais que tentem vender a F1 de hoje como grande entretenimento, não chega nem perto do que já foi. No século 19 um filosofo alemão, afirmava que “…no futuro existirão as indústrias do entretenimento…” é isso, FIFA, FIA. FIB, e mil outras entidades transformaram o esporte numa indústria, onde o que menos conta é o interesse do público, pois o lucro vai todo pra elas, entidades fundadas e mantidas por espertalhões que quase sempre jamais em tempo algum, praticaram alguma vez o esporte que representam. O que vem acontecendo com a F1 é o mesmo que vem acontecendo com o futebol, com o box, o tênis, esportes hoje onde mesmo os perdedores ganham, quem sempre perde é o torcedor ! Lembro do GP de Interlagos de 1973 vencido por Emerson com Stewart em segundo (esses sim pilotos) eu estava empoleirado no barranco da Curva do Laranja (no velho traçado original de Interlagos, também destruído pela “industria”) o ronco da Lotus John Player de Emerson e do Tyrrel azul do escocês, ficaram prá sempre nos ouvidos e corações de todos que lá estavam. Qual será o futuro do F1 ?

Paulo Billy
Paulo Billy
9 anos atrás

Flavio…pura verdade. Vou todo ano a F1. Estava no setor B, bem em frente ao podium e da posição 1 de largada. O som dos motores nos boxes e do carros cruzando a reta de chegada, a reduzida para entrar nos boxes, não lembra em nada o tesao ensurdecedor dos velhos tempos. Ecologia é para ser usada no dia a dia, não em um esporte onde a regra numero 1 é a velocidade, não se preocupar com consumo, para se ir cada vez mais rápido. Saudades dos v12, v10,v8. Quem já viu esses motores roncandos, acha esses v6 de hj carros de “madame”: não pode fazer barulho.

Tuca
Tuca
9 anos atrás

Demorou para perceberem isso tudo. Este é o primeiro ano que não acompanhei o campeonato. Não tive saco. Melhor dançar com a cunhada!

Nerso
Nerso
9 anos atrás

Muito bom resumo sobre a F1 atual.
Não sobre suas estatísticas, mas sobre seu “estado de saúde”
Parabéns pela matéria. Direta, divertida e verdadeira.

Wendel
Wendel
9 anos atrás

Tomara que em 2015,o GP do Brasil volte a ser o último da temporada,pq pra ser o penúltimo e a ultima valendo pontuação dobrada não terá graça.

Zé
9 anos atrás

“Inadmissível”.
Perfeito!

Edu
Edu
9 anos atrás

Nem li o texto, mas já vou no título. Eu gostei do som dos motores e acho bem legal mesmo podermos escutar o “choro” dos pneus, acho sensacional. O som do turbo então, nossa! Acho que só reclama quem realmente não valoriza o esporte. Foi uma evolução sim. Hoje vemos os pilotos errando muito mais pela dificuldade de guiar o carro do que em anos anteriores. Tudo bem mudou a equipe dominante, sim é verdade, mas tivemos grandes pegas em diversas etapas coisa que há muito tempo não se via, e esses pegas entre equipes diferentes. Temos o Vettel e o Alonso em diversas provas, o Riccardo demonstrando ser um grande piloto e conduzindo o carro dele para excelentes vitórias, temos a STR fazendo boas apresentações com um novato, uma force india consistente vendo um tremendo duelo entre seus pilotos e para minha surpresa é a primeira vez que o Hulk parece ter um companheiro de equipe tão veloz quanto ele, uma williams que mesmo com alguns problemas consegue ser um carro bem rápido e com um Bottas mostrando ser muito capaz e uma McLaren que evolui devagar, mas que esta focada em 2015. A Mercedes vem trabalhando faz tempo para ter o carro que possui e independente do que achem eu adoro poder ver e escutar sejam nos simuladores ou nos treinos essa nova F-1. Pois não ficamos apenas com o show dos motores, mas sim do carro todo em si. É fantástico. Acertou o Bernie. E acredito que ano que vem teremos mais equipes brigando por vitórias e a McLaren retomando esta parceria com a Honda e com grandes pilotos em todos os carros de ponta. Que F-1 é essa e com uma briga dentro da Mercedes, podemos ter uma equipe dominante, mas temos dois pilotos brigando pelo título. Ano que vem é McLaren-Honda! Pra cima deles Team!

Valter Duarte
Valter Duarte
Reply to  Edu
9 anos atrás

Logo no inicio do treino tive o mesmo pensamento do Flavio Gomes, porém com o passar das voltas comecei a curtir a descarga do turbo e o ronco em aceleração máxima, fora a velocidade em reta, os caras chegaram a 342,9 no fim da reta e tem mais, esse motor tá longe de trabalhar na sua capacidade máxima, mas que faz uma falta aquele som ensurdercedor… ah se faz!

Erico
Erico
9 anos atrás

Apenas os dinossauros reclamam do barulho dos novos motores. Simples assim. Todos os outros apreciam os motores por serem um avanço incrível naquilo que é a alma do carro de corrida. Isso depois de anos e anos duma fórmula morta, congelada e ultrapassada.

thiago
thiago
9 anos atrás

não entendo esse papo… gostar de sair surdo? gostar de barulho e achar que perdeu a graça por isso?

não me entra na cabeça não… foi mal

Neto
Neto
9 anos atrás

Concordo plenamente com o texto. Fui em 4 GPs no Brasil, 2006, 2007, 2008 e 2009. Hoje nao tenho mais vontade ir por causa do barulho. Só quem já foi sabe o que é! É inexplicável. Tornava a F1 totalmente diferente e justificava ser a categoria principal. Não existe essa de sustentabilidade. Essa crise que vem assombrando a categoria, na minha opinião só tende a piorar, pois não há patrocínio que permaneça se não tiver público interessado. A F1 precisa mudar urgente. Vários pilotos defendem essa mudança, Piquet, e Jacques Villeneuve por exemplo são a favor de mudanças drásticas. Concordo plenamente, hoje qualquer um que tiver um bom patrocínio entra e pilota. Ano que vem teremos isso, com um piloto de 17 anos. Isso não existe. A categoria tem que ser algo que os pilotos soem ao macacão pra chegar lá. Sei que tudo evolui, mas evoluir pra ficar chato e monótono não dá. Acho que tinha que voltar os motores V8, ou até os V10, porque não? Ate os pilotos, como o Vettel falou que o barulho é uma “bosta”. Deveriam tirar a telemetria e o acesso ao rádio. Já daria mais emoção. Ainda acompanho a categoria, mas sigo pouco, e não como antes.

Luis
Luis
9 anos atrás

Pouco importa o barulho. Eu quero inovação, que essa tecnologia seja aplicada nos nossos carros e que se consuma menos combustível com o máximo de rendimento. Faz o seguinte: deixa a F1 de lado e acompanha só a Fórmula Truck. Um abraço!

Robertom
Robertom
Reply to  Luis
9 anos atrás

Nunca foi o ponto forte da F1 a criação de novas tecnologias, devemos isto principalmente às categorias de Protótipos, e também aos GTs e Turismo.
O regulamento é escroto por que é engessado, ninguém tem liberdade para inventar nada, e nada realmente novo vai aparecer na F1 atual.
Os motores tem que ser V6, se quiser fazer um 4 cilindros não pode, se quiser usar 2 turbocompressores, não pode, as unidades recuperadoras de energia MGU-K e MGU-H são padronizadas e não é permitido modificar seu conceito e funcionamento.
Jean Todt e seus amigos, querendo posar de Eco-politicamente-corretos, com apoio do Bernie (que só reclamou depois de constatar a cagada), estragaram uma das maiores emoções que a F1 proporcionava, causaram um absurdo aumento de custos, tornaram os carros mais lentos e a categoria ainda mais desequilibrada.

Buxa
Buxa
9 anos atrás

Pra mim o som dos motores e ruim ate pela tv, nao so ao vivo… Todos os motores roncam exatamente iguais. Acabou o som inconfundivel de uma Ferrari…

Fernando
Fernando
9 anos atrás

Ótimo texto com boa interpretação do sentimento que se sente no autódromo. Fui à Montreal em 2008 pela primeira vez assistir uma corrida ao vivo. Somente consegui entrar minutos antes da largada e fiquei num dos piores lugares possíveis, mas dava de ver alguns metros de pista… foi quando aquela bando de carros passaram na reta oposta durante a primeira volta… Cara, eu chorei de emoção com aquela berro ensurdecedor dos motores, pareciam jatos supersônicos (coisa de loco) . O mais lindo era notar a diferença de uma ferrari ou uma Mercedes com os carros de baixa qualidade… O canto da Ferrari era maravilhoso.

Jefferson
Jefferson
9 anos atrás

Não se pode ter uma F1 maior e melhor investindo menos. Não da pra investir mais sem trazer as montadoras. Não é interessante para as montadoras se a F1 não for desenvolvedora de novas tecnologias. Não da pra ter uma F1 igual usando tecnologias novas. Ora, ta parecendo aqueles textinhos da SuperInteressante.

Junior
Junior
9 anos atrás

Acomanho a F1 a mais de 20 anos… Esse negócio de som de motor é pura viadagem… O importante é a competição quer ficar surdo vai ficar do lado de uma turbina de avião… Para de frescura… E com todo essa amor e ´paixão por barulho… Vai casar com um carro e não encho o saco… Parece que gosta mais de barulho do que mulher… PQP..

Luis
Luis
Reply to  Junior
9 anos atrás

Kkkkk…tem muita viúva por aí!

Paulo Pinto
Paulo Pinto
Reply to  Luis
9 anos atrás

Ele foi tão direto que chegou a ser hilário. Ri muito!

Kola
Kola
9 anos atrás

A Fórmula 1 é um laboratório e as grandes montadoras querem é desenvolver suas tecnologias para depois colocar nos carros de rua. Isso não é novidade nenhuma.
É um bom dinheiro investido em desenvolvimento, e o simples fato de participarem da principal categoria do mundo já rende bastante credibilidade a elas!
Imaginem um carro de rua com motor de três cilindros, econômico e potente o suficiente para estar com ar condicionado ligado e encarar uma subida (com carro cheio). Estamos próximos disso, os motores três cilindros ainda deixam um pouco a desejar, mas são a bola da vez e já estão no mercado. Podemos listar várias opiniões e argumentos contrários a isso (que é apenas um exemplo), mas é uma tendência mundial e tem muito dinheiro envolvido, tanto que as montadoras estão afogando as equipes pequenas sem muito se importarem com isso, não é todo “energético” que consegue se sustentar no meio delas. Se realmente se importassem poderiam ter sugerido no passado uma distribuição de renda mais justa para todos, equilibrando o orçamento, mas não estão nem aí!! Enfim, as montadoras aproveitam a Formula 1 para desenvolver suas tecnologias de ponta e é isso. Não acho que seja para dar exemplo, eu acredito que querem é ganhar dinheiro!!!

Eu particularmente não gostei do volume de mudanças esse ano, e compartilho do pensamento de que o barulho era algo marcante, é o primeiro contato com a Formula 1. Mas sei também que a Formula 1 dificilmente deixará de seguir esse caminho, então tento entender a beleza da categoria a cada ano que passa, e continuo apreciando sem esquecer as excelentes temporadas que tivemos no passado (distante ou não). Não é a toa que é uma categoria Top, talvez a mais Top!

E sim, o barulho faz falta!!!!

Jonny'O
Jonny'O
9 anos atrás

Perfeito Flávio, tomara que acordem o mais rápido possível, esta atual F1 é um rumo errado, mas tão errado que não tenho muita esperança de mudança desse rumo…….. de tão errado que tá.

Bernie esqueceu completamente da paixão ,só enxerga dinheiro …….creio que o que balanceava Bernie era o presidente da Fia….antes Balestre e depois Max Mosley, que eram cheios de defeitos sim…………mas amavam a F1 .

Por onde anda o atual presidente?

É aquele que veio do rally ainda?

Nem lembro mais o nome dele.

Felipe Ilelis
Felipe Ilelis
9 anos atrás

Concordo plenamente com você. Não tive o prazer de estar lá dentro esse ano, mas moro a 10 minutos do autódromo, andando, e não consegui escutar nada. Até o som das bandas do Loolapalloza estava mais alto, quando foi no autódromo. Um absurdo. Antes parecia que a corrida era dentro de casa. Lamentável.

Souza Itiro
9 anos atrás

Olá Flávio Gomes !! Tudo bem ?! Pois é , pra mim também foi uma decepção enorme , gosto muito de carros e um dos atrativos é o som dos motores . Meu contato com a Fórmula 1 foi aqui em Suzuka , moro a 3km do circuito , fiz até um vídeo comparando o som dos motores de 2013 para 2014 , o vídeo foi gravado com iPhone5s e GoPro .
Se alguém quiser conferir , fique a vontade (^_−)☆
F1 – Som dos Motores 2013 / 2014 – https://www.youtube.com/watch?v=YSbz_aHDDns

Abraço!!

Michel
9 anos atrás

Bom texto,gostei.Até assistindo pela tv,n é mais empolgante aumenta-la no ultimo volume.

SarneySafado
SarneySafado
9 anos atrás

SABE DE NADA INOCENTE, O SOM DO MOTORES DE HOJE SÃO DIFERENTES (ASSOBIO DO TURBO EU ATÉ GOSTO MAIS) E VC PODE ACOMPANHAR A GRITARIA DOS PNEUS NAS FREADAS BRUSCAS, MAIS TOSCOS VIVEM DO PASSADO E NO PASSADO!!!