EM RIBEIRÃO

SÃO PAULO (dureza mesmo!) – Foi bem confusa, mas divertida, a rodada dupla ribeirão-pretana da Estoque. Começou com chuva, mas a segunda corrida foi no piso seco. Na primeira, Cacá Bueno venceu, mas houve uma trapalhada na bandeirada e ele foi obrigado a dar uma volta se defendendo do segundo colocado mesmo achando que a prova tinha terminado. Chamou a CBA de “imbecil” pelo rádio.

Para a segunda, alguns pilotos colocaram slicks e decidiram largar do pitlane. A direção de prova desclassificou todo mundo, mas acredito que eles tinham razão — a explicação está aqui. No fim, Tuka Rocha ganhou, pela primeira vez na categoria.

Teve também muita pancadaria, e fiquei assustado com o embate Zonta x Fogaça — não sei no que deu, depois da prova. O noticiário do domingo está aqui.

tukarochacenve

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Celio Ferreira
Celio Ferreira
8 anos atrás

A CBA não consegue nem fazer um regulamento , por isso acho que deveria
liberar tudo de uma corrida para outra e pronto, agora por sua incompetência
desclassifica meio mundo , ora quando está sêco e chove , tem que por pneu
de chuva , o contrario tambem deveria acontecer e pronto , sairia todos
em condiçôes de igualdade.

luiz
8 anos atrás

Fui assistir a corrida e confesso (quase consegui gravar) que o acidente envolvendo Rafa Matos e Felipe Lapenna poderia ter consequências mais sérias pela proximidade da pista a arquibancada e mesmo o camarote no final da reta.
Um dos capôs saiu voando e por pouco não atravessa o alambrado, que é muito baixo.
Penso que a prova deveria mudar de lugar (mais uma vez) e ser melhor organizada.

Cisao
Cisao
8 anos atrás

Bom o regulamento fala em parque fechado então não pode mexer no carro mesmo que ele entre no boxes, so pode mexer depois da largada da 2 bateria e o 21.10 e bem claro que não pode abastecer nem trocar pneus,

Luc Monteiro
8 anos atrás

Quanto a Zonta x Fogaça, eu mesmo postei no Twitter, no momento do acidente, que daria bandeira preta a Zonta se fosse diretor de provas. Depois da corrida conversei com Fogaça pai e ele mesmo não estava puto: Zonta veio pra cima do Fogacinha porque já tinha arrebentado a suspensão no muro do outro lado da pista, o que elimina a estranheza que o episódio me causou, já que Zonta não tem fama de dar porrada na pista. Fogacinha, na pancada, também teve a suspensão arrebentada. O CDA reza que se um piloto tirar outro da corrida ele também sai, por força de exclusão – o que valida meu tuíte.

Quanto ao lance da bandeirada: primeiro, a corrida terminou sim, e no fim das contas Cacá se defendeu por uma volta a mais à toa; segundo, muito carnaval em torno da moça. Todo mundo que criticou nunca deve ter feito nada errado na vida. Ela própria se declarou muito tranquila diante de todo o desdobramento da coisa.

Fernando Lima
Fernando Lima
Reply to  Luc Monteiro
8 anos atrás

Seguinte: O Cacá não vencia há mais de um ano e simplesmente teve uma crise de estrelismo, um chilique no mesmo molde de exatos 10 anos atrás, quando dizia que tudo e todos conspiravam contra ele por ser filho de quem é…nesta fase, antes de ganhar o primeiro titulo (em 2006…), amargou 3 frustrantes vice-campeonatos consecutivos. Muito bom piloto sim e já escreveu seu nome na história da categoria…mas vai ser chato lá longe!!

Fabrício Silva
Fabrício Silva
8 anos atrás

Vi esse post de um rapaz aqui na net e concordo com ele plenamente vejam e comentem o que vocês acham, abração!!

Estava aqui pensando sozinho com meus botões (desculpem, minha avó usa essa expressão), e me perguntei o porque que de não termos uma categoria de Fórmula (que não seja de base) totalmente brasileira. Uma Fórmula Brazuka para ser mais específico.

Assim como temos inúmeras categorias de Turismo no Brasil, sinto falta de uma categoria de Fórmula que não seja a Fórmula 3 Sul-americana (que passará a se chamar Formula 3 Brasil ano que vem). Afinal, deve ser muito frustrante para um piloto que fez sua carreira totalmente voltada aos monopostos ter que começar tudo do zero migrando para as categorias de Turismo, GT ou Endurance.

Rubens Barrichello por exemplo, passou quase 20 anos correndo de Fórmula 1, e depois de uma temporada mediana na Indy teve que voltar ao Brasil para correr de Stock Car. O mesmo já aconteceu com Enrique Bernoldi, Antônio Pizzonia, Tarso Marques e vários outros nomes que já passaram pela categoria.

Por que então não somos capazes de criar uma categoria de Fórmula brasileira, mais ou menos como é a Super Formula no Japão?

Atualmente a categoria abriga os ex-F1 Kazuki Nakajima e Takuma Sato, além daqueles que chegaram a testar um carro da categoria máxima do automobilismo ao menos uma vez, como, James Rossiter, André Lotterer, João Paulo de Oliveira e Kohei Hirate.

Ou seja, pilotos que não tiveram mais chances na F1 e só querem continuar correndo no estilo de carro que gostam, sem ter que se adaptar a cockpits fechados.

Por que isso então não daria certo? Imagine só, um grid com Rubens Barrichello, Tony Kanaan, Cesar Ramos, Luiz Razia, Enrique Bernoldi, Helio Castroneves, entre outros que não tiveram muita oportunidade no seleto e caro mundo da Fórmula 1.

Chassis não seriam problema, afinal, existem um monte de chassis que são descartados com pouco tempo de uso que dão até dó. De 2006 até agora, temos: Swift FN09, atual chassi da Super Formula que será substituído pelos chassis Dallara em 2014, Panoz DP01 que foi abandonado com a união da ChampCar com a IndyCar, e o Panoz DP09, que também foi abandonado após a falência da Super League Formula.

Por falar em Super League Formula, essa sim era uma categoria para os renegados da F1. Tinhamos no grid, Giorgio Pantano, Enrique Bernoldi, Robert Doornbos, Sebastién Bourdais e vários outros pilotos…

Tínhamos também a A1GP, que mesclava jovens pilotos que queriam pegar experiência pilotando carros potentes e aposentados que “ainda davam no couro”, como Jos Verstappen.

Espero que um dia alguém além de mim tenha essa ideia e a leve adiante. Além de abrigar pilotos que foram para fora e não deram certo, seria uma alternativa para quem está aqui ainda na Formula 3 e não tem grana para tentar uma GP2.

Gabriel Ponã
Gabriel Ponã
Reply to  Fabrício Silva
8 anos atrás

Cara, estava maturando exatamente isso outro dia. Alguém com vivência no automobilismo brasileiro deve ter uma resposta.

Joao
Joao
Reply to  Fabrício Silva
8 anos atrás

E quem ia bancar a festa, jovem? A formula futuro, bem baratinha, só durou dois anos…

Luc Monteiro
Reply to  Fabrício Silva
8 anos atrás

Fabrício, imagino que isso aqui atenda um pouco da expectativa que voc~e manifestou: http://formulainter.com.br/

Ricardo Talarico
Ricardo Talarico
8 anos atrás

Por vêzes o Cacá, excelente piloto, se mostra por demais filho de Galvão.
Tem que aprender a respirar antes de falar, evitar que a língua seja mais rápida que o cérebro.

Quanto ao Zonta, ele não joga o Fogaça contra o muro. Ao bater a frente, sua suspensão dianteira quebra e o carro dele vai para a esquerda sem que ele possa fazer nada.

Abrax !!

Issac Nemach
Issac Nemach
8 anos atrás

Não é que está mal escrito, diz que o piloto pode entrar no box e se entrar larga do box. E também é citado o que pode ou não fazer dentro do box.

Gustavo Amaral
Gustavo Amaral
Reply to  Issac Nemach
8 anos atrás

Issac, problema é que o artigo 21 cita que no intervalo entre duas baterias, o carro encontra-se em regime de parque fechado, ou seja, ninguém põe a mão para trocar nada, senão com prévia autorização dos comissários da prova.
Limpar pára-brisas, reposicionar asa, trocar o pneu furado, isso é permitido, com prévia autorização.
Agora, trocar a asa, trocar todos os pneus, mexer em regulagens, reabastecer, etc, etc, etc, negativo, o código já refuta estas possibilidades.
E você está correto, piloto que entra nos boxes neste intervalo, largará dos boxes.

Gus
Gus
8 anos atrás

Aquela pista (!?!?!) é muito ruim!

Gustavo Amaral
Gustavo Amaral
Reply to  Gus
8 anos atrás

Queridão, você quer que uma pista de rua tenha a mesma estrutura de um autódromo?
Fui e gostei demais pois os carros passavam a 1,5m de onde eu estava!

Claudio Mourão
Claudio Mourão
8 anos atrás

Numa corrida tão confusa e acidentada ganhou um carro patrocinado pela Vodol.

Joao
Joao
Reply to  Claudio Mourão
8 anos atrás

Passa vodol que passa

Leandro
Leandro
8 anos atrás

Foi bom a direção de prova ter desclassificado todo mundo. A punição tem que ser bem severa mesmo para desencorajar a malandragem.
O Rosinei agiu deliberadamente de má fé. Punição exemplar e merecida.

Fernando Lima
Fernando Lima
8 anos atrás

Teve bons duelos sim, mas a Stock – “Estoque”, como queiram – já fez corridas bem melhores…a panca entre os 2 carros da equipe do Carlos Alves foi bizarro…Cacá. que ano passado passou sem vencer, e por isso estava quetinho, voltou ao velho jeito mala-sem-alça de ser…a CBA é uma merda sim mas o lance da não bandeirada foi um incidente isolado, assim como o Pelá na F1 uma vez…não precisava daquele barraco todo, ele fora avisado pelo rádio que tinha vencido…se tira o pé, o Marcos Gomes se tocaria e faria o mesmo…Para finalizar, passou da hora da empresa construtora dos carros (da familia Giaffone…) pensar em carros mais bens contruidos e seguros, e que não se desmancham em qualquer toque…um dia vai dar merda.

Ricardo
Ricardo
8 anos atrás

Não tenho simpatia pelo Cacá, mas por ter xingado o tal do presidente da CBA, confesso que ele subiu e muito no meu conceito.

Quanto à corrida, um show de desorganização, mas, pelo menos vários pilotos mostraram muita competência e fizeram um corrida de verdade. Destaque para o Vitor Genz, o que ele fez é digno de parabéns, pois literalmente lutou contra os pneus.

E estendo os parabéns ao Tuka Rocha e à equipe Bassani, pelo grande trabalho feito hoje. Espero que esse seja o início de uma nova fase para a equipe.

Robertom
Robertom
Reply to  Ricardo
8 anos atrás

Para xingar o Clayton basta ter 2 neurônios funcionais e não estar ligado de alguma forma ao “esquema” CBA.
Não faz absolutamente nada além de cobrar taxas e mais taxas, está envolvido em irregularidades nos gastos do Depto. Jurídico da entidade, e é o rei da conversa fiada.