A VERGONHA DE 2005

SÃO PAULO (vexame, mas engraçado) – Hoje faz dez anos da corrida mais esquisita da história da F-1. Aquela que teve apenas seis carros no grid, em Indianápolis. Foi em 2005, no auge da guerra entre Bridgestone e Michelin. Os times calçados com os pneus franceses abriram mão de alinhar, porque eles eram inseguros para o novo asfalto da pista americana. Minardi, Jordan e Ferrari, que usavam a borracha japonesa, foram os únicos que largaram.

Victor Martins relembra tudo aqui. Vale a leitura.

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João Luiz Marques
João Luiz Marques
8 anos atrás

vcs podiam republicar o tempo real daquela corrida, eu me lembro que foi o mais hilário que eu já li! Lembro que a corrida tava tão chata que até receita de mousse de maracujá rolou…

Rafa
Rafa
8 anos atrás

Como sempre, sensacional o texto do Victor! Ele está merecendo um aumento, viu FG?

Razor
Razor
8 anos atrás

Realmente esse dia foi uma vergonha para a Fórmula 1 e para a FIA.
Culminou com a saída da Michelin da F-1 (e no ano seguinte do Mundial de Rally, novamente por influência política do Mosley) mas também levou o Imperador Nazista à ruína, e Mad Max Mosley perdeu todo o apoio que tinha na FIA para se reeleger.

Foi também um dia de vergonha para a Ferrari.
Luca diMontezemolo, desde Maranello, deu ordens expressas para que Jean Todt não aceitasse qualquer acordo, porque esse era o único jeito de uma Ferrari vencer um GP naquele ano.
Venceu. E daí?
Foi a vitória menos importante da história da F-1…

Paulo Pinto
Paulo Pinto
8 anos atrás

O “GP dos Seis”, como ficou conhecido, colheu um recorde inusitado: um número mínimo de participantes numa corrida de F-1.

Rafa N
Rafa N
Reply to  Paulo Pinto
8 anos atrás

Caramba, sério?! E eu achando que o recorde tinha sido batido no GP dos Cinco

Alfredo Ramos
Alfredo Ramos
Reply to  Rafa N
8 anos atrás

Do jeito que a f1 vai, é bem possível que esse recorde ainda venha a ser batido.

Fernando
Fernando
8 anos atrás

Há mais histórias sobre este GP. A Bridgestone usou – se é que não testou os pneus antes – as informações da Indy, a Michelin não. Ao contrário da reportagem, e isso foi culpa das equipes, o uso de pressão nos pneus abaixo das especificações (e não acima) causou a maioria dos problemas, a lateral do pneu “dobrava” tanto naquela velocidade em curva que não suportava o atrito com a pista, afinal lateral não é banda de rodagem.

Algo parecido ocorreu em Silverstone recentemente, não me recordo em que ano, com os ombros/lateral dos pneus não suportando o contato com as zebras, pelo menos foi esta a desculpa da Pirelli.

Foram encontrados pela Michelin pneus com pressão abaixo de 10 libras. Neste ano a Bridgestone praticamente fazia pneu sob encomenda para a Ferrari, as nanicas que se virassem.

O comportamento da Ferrari, penso eu, seria o comportamento de qualquer equipe que estivesse na situação privilegiada em que ela estava, muito pouco ético, claro, mas esperar ética na F1, e ainda mais da Ferrari é um pouco demais não?

Enfim, uma vergonha seja lá de quem teve mais culpa, porque a lista é grande, equipes e cartolas inclusos. No fim quem pagou a conta sozinha foi a Michelin, um pouco injusto isso.

Alfredo
Alfredo
8 anos atrás

Num mundo certo, depois daquilo, a Michelin nunca mais deveria ser cogitada como fornecedora da F1. Mas num mundo onde alonso é herói. rabichello é considerado piloto e massa tem fãs. Michelin é café pequeno.

Allez Alonso!
Allez Alonso!
Reply to  Alfredo
8 anos atrás

Esqueceu de mudar de apelido, Chupez? Esse aí é babaca com vontade; pqp!

Itamar
Itamar
Reply to  Alfredo
8 anos atrás

Creio que o episódio foi mais político do que técnico. Haviam alternativas, que os dirigentes não aceitaram. Agora não sei porque sua crítica à pilotos e fãs de pilotos. Alonso é um bruta piloto, Barrichelo (é assim que se escreve) prova a cada corrida da Stock que ainda tem muita lenha pra queimar e Massa tem lá suas qualidades ( não foi campeão por besteiras da equipe ao longo do ano 2008).

Alfredo
Alfredo
Reply to  Itamar
8 anos atrás

Itamar, Opinião é igual a… Digamos nariz, cada um tem a sua. Um piloto que se preza ao um hoje sim, hoje não e um outro que segue a mesma cartilha, por dinheiro, não são desportistas, são marionetes. Façam o que quiserem com suas carreiras. Não torço ou nutro qualquer respeito por nenhum deles, podem pilotar bem o quanto quiserem. Mas isso é minha opinião. No futebol tem quem torça pra que o goleiro bruno possa jogar novamente.
Da mesma forma como tem gente que finge acreditar que o espanhol era o único na garagem da Renault que não sabia que o Piquet jr. se espatifaria num muro.
Em esportes olímpicos, trapaças são punidas com perdas de medalhas e desclassificação, na F1 com um cheque gordo. Eu fico com os caras do olimpo.

Allez Alonso!
Allez Alonso!
Reply to  Itamar
8 anos atrás

Kkkkkkkk, falou o exemplo de ética, se toca fera!
Hipocrisia tem limites! O cara quer viver a vida dos outros pra curar suas frustrações pessoais. E ainda me faz isso aqui, ó:
http://flaviogomes.grandepremio.uol.com.br/2015/03/pequeno-schumi-2/comment-page-1/#comment-3877729

Victor Cotrim
Victor Cotrim
8 anos atrás

Vale ressaltar (e a materia não cita diretamente) que a unica equipe que em momento algum tentou buscar uma solução para todos foi a querida ferrari e o “sujo” do Jean Todt.

pedro araujo
pedro araujo
Reply to  Victor Cotrim
8 anos atrás

muitíssimo bem lembrado.

Paulo F.
Paulo F.
8 anos atrás

E são eles que vão fornecer prá F1!
Bacana!