BUS STOP

IMG_1765Américo Gameiro mandou a foto. Cariocas, ajudem!

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Julio
Julio
6 anos atrás

Eu garoto morava na Sa Ferreira em Copacabana, este onibus passava na rua, me lembro muito dele mas com o numero 12

marco de yparraguirre
marco de yparraguirre
8 anos atrás

Por incrível que pareça, a garagem desses camões pintados de marrom era na rua Nascimento Silva, não no 107 famoso mais perto
Eram encarroçados pela Carrocerías Grassi.

Abraço.

smoker
smoker
8 anos atrás

viva minas gerais!!

Américo Gameiro
Américo Gameiro
8 anos atrás

Ótimos relatos contando as histórias do caolho.

Andre Decourt
8 anos atrás

A linha era chamada de Gosório pelos moradores de Ipanema, e ônibus como já falaram apelidada de Camões, ele até é um verbete do Livro do Ruy Castro sobre o bairro de Ipanema dada a sua importância ao folclore local.

Fernando
Fernando
8 anos atrás

Passageiro diário da linha em minha infância e juventude. No Rio havia outra empresa que operava esses ACLOS , de Copacabana para os subúrbios da Leopoldina , conhecidos por Copanorte. A caixa de marchas (câmbio para os paulistas) era pré-seletiva. Colocava-se a alavanca na posição desejada que só era engrenada,
quando se acionava o pedal da embreagem. similarmente às modernas !!! embreagens duplas. Viajei em um deles de Campinas para Mogi-Mirim em 1957 em configuração de inter-municipal .

Carlos Cwb
Carlos Cwb
8 anos atrás

Tive a oportunidade de andar num troço desses, nos anos 60

Renato
Renato
8 anos atrás

Não tem retrovisor do lado direito?

Como acompanhava o entra e sai dos usuários? Tinha um ajudante?

Roberto Fróes
Roberto Fróes
Reply to  Renato
8 anos atrás

O trocador avisava a hora de fechar a porta e sair.
Na época, o embarque era pela porta traseira, e a saída pela dianteira.
O trocador ficava no meio do ônibus.
Graças à (falta de) segurança, hoje é diferente.

Jason Vôngoli
Jason Vôngoli
8 anos atrás

Um Camões dos anos 40, ainda na labuta em plena década de 60.
Esses bichos tinham chassi ingês Aclo e eram pintados de marrom-chocolate.

Ainda há um desses em Montevidéu, mas com direção do lado direito (o que inverte o desenho da cabine) e a tradicional pintura cinza-rato da CUTCSA (Compañía Uruguaya de Transportes Colectivos S.A.).

Roberto Fróes
Roberto Fróes
Reply to  Jason Vôngoli
8 anos atrás

Andei num desses, mas de 2 andares, em New York. E com direção inglesa.

RENE FERNANDES
RENE FERNANDES
8 anos atrás

Acho que já andei naquele modelito da linha 128….Putz…Perto do motor esquentava que era um horror!

Roberto Fróes
Roberto Fróes
8 anos atrás

Bem, comentando a mensagem do GOOS e acrescentando:
O tunel “Novo” é assim conhecido até hoje – apesar de sua duplicação já ter uns 70 anos… é da década de 1940.
Trolley-(bus) era “Leleco”?
Sinceramente, não me lembro disso!
Tenho recordação deles sendo chamados de trólei, tróleibus, e principalmente “chifrudos” .

Quanto à foto, é de um período curtíssimo, quando as linhas de ônibus (no Rio é Busum, e não Busão, isso é coisa de Paulistano) passaram a ter 3 algarismos, e ainda existiam esses ônibus ingleses rodando. Logo depois dos 3 algarismos eles foram substituídos por nacionais.
E esse aí era dos mais recentes, sem a cobertura – prolongamento do teto – acima do motor, no lado direito, e carroceria reformada pela Grassi.

Essa linha, especificamente, era a antiga 12 (o famoso Doze) que usei muito para ir ao Jardim de Infância (geralmente de bonde) e mais ainda quando precisava ir ao Centro, sei lá fazer o quê, pois eu era muito pequeno.

Eram ônibus Aclo Regal ingleses, que aqui rodavam com apenas 1 andar.
Eram marrons – cor de chocolate – barulhentos, fumacentos e meio lentos.
As janelas eram muito pequenas, o que os tornava quentes e abafados. Mais apropriadas para o clima londrino.
E andavam sempre sujos.
Eu os detestava! Hoje tenho saudades…
Interessante a garotada maior os chamava e ria – e eu pequeno, não entendia – de “É ferro, Gosório” (prestem bem atenção ao letreiro). Significa Estrada de Ferro – General Osório.
Essa linha foi encurtada, na década de 1940 e início da de 1950 era “Estrada de Ferro – Leblon”.
Apesar do grande espaço ocupado, não posso deixar de contar algo muito interessante sobre esses ônibus.
Eram ingleses, como já disse, mas já bem antigos, do final da década de 1930 e início da de 1940.
Com a 2ª Guerra Mundial, pararam de vir peças para manutenção, e os ônibus começaram a parar nas garagens, sem condições de andar.
Lembrem-se, não havia indústria nacional.
O português, dono desse empresa que tinha os Regal, ficou desesperado, pois a frota estava quase toda parada!
E mandou trazer um patrício, parente seu, de Portugal.
Esse patrício era o Joaquim (de Souza Ramos), excelente torneiro e soldador, que, ao chegar, pegou o melhor carro da frota e o desmontou – apesar do desespero do dono.
E a partir das peças boas desse carro, copiou-as e pôs TODA a frota novamente para rodar!
Tá certo que com certas folgas – as ferramentas de então não tinham essa precisão toda – mas TUDO rodando.
E 10 anos depois do fim da guerra – época em que andei neles – estavam bem envelhecidos, mas ainda rodando.
Joaquim abriu uma oficina chamada Auto Mecânica Porto 100 (ele era do Porto, e tinha o nº 100 no Quartel) , localizada bem no meio da antiga Zona do Baixo Meretrício – a Zona – onde hoje se localiza a Prefeitura Carioca – popularmente conhecida como “Piranhão” – e a maioria não sabe sequer a razão do apelido -, depois mudou-se para a Rua Sacadura Cabral 279, no Santo Cristo, onde fez boa mecânica até falecer, na década de 1990.
Não gostava de mexer em DKW, mas para mim, fazia exceção.

Roberto Fróes
Roberto Fróes
Reply to  Roberto Fróes
8 anos atrás

Sim, o apelido era “Camões”, devido à caolhice.

O LEGISLADOR
O LEGISLADOR
Reply to  Roberto Fróes
8 anos atrás

Emocionante. Esse Õnibus da foto não é do meu tempo. Fiquei assustado, admirado, e até estupefato. Obrigado por elucidar todas as minhas dúvidas, com seu precioso post.

Saudades dos tempos que os Õnibus tinham personalidade. A desse aí da foto é visivelmente forte.

O LEGISLADOR
O LEGISLADOR
Reply to  O LEGISLADOR
8 anos atrás

Até hoje, as linhas “125” são diferenciadas. Era da Auto Viação Diesel, até a prefeitura pasteurizar todos os ônibus. Hoje em dia, não dão mais destaque ao nome da empresa. Deve ser um jeito de ser invísivel e evitar reclamações. Vamos ser sinceros, apesar da beleza de alguns, os ÔNIBUS que rodam na cidade, não são ÔNIBUS. 90% é caminhão com carroceria de ÔNIBUS.

Muito fácil identificar um ÔNIBUS de um caminhão. A suspensão e o motor traseiro são as mais evidentes.

Felipe Lima
Felipe Lima
8 anos atrás

Meu tio conta que, quando criança, foi passear pelas bandas do Centro do Rio. Quando viu o 125 passando com o letreiro: E. DE FERRO X PRAÇA G. OSÓRIO, naõ titubeou e falou pro seu pai.
“Olha pai, o ônibus indo pra praça Gosório!”

Crismend@terra.com.br
8 anos atrás

– ônibus faz parte da lembranças da minha infância. Havia uma linha (Usina-Leblon) , cujo ponto final ficava na Ataufo de Paiva com General Artigas. eles eram grandes pintados num vermelho escuro com os para-lamas dianteiros e o torpedo pretos. Eram lentos, muito lentos e fumacentos. Decodificando as minhas reminicências de menino, o motor soava como um oito em linha, com aquele han-han-han-han a baixas rotações de motor diesel aspirado. Ficaram na ativa até o inicio dos anos sessenta quando vieram as linhas dos elétricospintados em elegante azul marinho e prata.

Issac Nemach
Issac Nemach
Reply to  [email protected]
8 anos atrás

É o 415? :)

Alvaro Ferreira
Alvaro Ferreira
8 anos atrás

Esse era o ônibus caolho! Era chamado assim pelo formato da frente. Eram marrons e seu número era o Doze, como aliás também alguns o chamavam. Depois, no final dos anos 50 ou início dos 60 mudaram a numeração, passando a usar 3 dígitos. Saudades de um Rio que não volta mais.

Pedro Arnaldo
Pedro Arnaldo
8 anos atrás

Esse modelo de ônibus único, famoso e singular rodou por muito tempo ligando a Central do Brasil a Ipanema. Pelo seu jeito diferente era conhecido por Camões, acho que rodou ao longo das décadas de 50 e 60 no Rio de Janeiro. Talvez o modelo mais inusitado e com um apelido que o fez ainda mais diferenciado de todos os outros.

Barba
Barba
8 anos atrás

Flavio,

Este era o Camões, fazia a linha Ipanema (Praça Gal. Osório) – Central (Estrada de Ferro), anos 50 até o início dos anos 60. Nunca andei nele, pois morava no Jardim Botânico, sempre tive vontade de andar nele, mas como não fazia sentido nunca andei.

Abraço,

Barba

Bruno Cardoso
Bruno Cardoso
8 anos atrás

Em primeiro plano, ônibus com carroceria Grassi, década de 50.
As linhas ainda existem.
E.Ferro = Central do Brasil

Jaime wc
Jaime wc
8 anos atrás

As linhas continuam. Nao consegui ler do 126, mas hoje é Copacabana – Rodoviária, via túnel Santa Bárbara, passa em frente ao Palácio do governo e a sede do clube Fluminense.

Marcos Sartori
Marcos Sartori
8 anos atrás

EL CAMINHON INGLES LEYLAND encarrossado pela Grassi.

Mario Mesquita
Mario Mesquita
8 anos atrás

Em 51 anos de praia nunca vi um ônibus desse aí.

O 125 peguei muito nos tempos de Tomás Coelho. Pegava o trem, descia na Central e ia lá pra Ipanema. Aí o povo chamava de “praia do oi” pois todo mundo ia pra lá, entre o posto 7 e 8. Bando de farofeiros, kkk

Depois eu e uns amigos optamos por ia para a Barra. De bicicleta. Quase uma hora pra ir, outra hora pra voltar. Mais tarde, todos de moto, nos bons tempos da Via Onze, a Barra ainda era uns 50% mato. Agora, um clone tosco de Miami, lixo…

Antonio Seabra
Antonio Seabra
8 anos atrás

Esse onibus da linha 125 (acho que antes de serem tres algarismos era a linha 11 ou 12), Estrada de Ferro – Praça General Osorio eram bem diferentes dos onibus das demais linhas. Primeiro por essa frente estranhíssima, segundo por serem pintados de marrom escuro. Eram chamados de Camões, acho que por conta da frente esquisita. Nunca andei num desses, eu era muito guri, mas me chamavam a atenção por serem diferentes na forma e na cor.

JCS
JCS
8 anos atrás

O Famoso Camões.
Andei algumas vezes nesses ônibus.
Era, se não me engano, um chassis ACLO inglês e carroceria Grassi.
O que me lembro era que o motorista primeiro engatava a marcha e depois pisava na embreagem.
Linha 12 Estrada de Ferro General Osório. Era marrons. Por volta de 1955.
O da foto linha 125 é depois de 1960. Vejam a placa da Guanabara.

Goos
Goos
8 anos atrás

FG

As tr~es linhas existem até hoje!!!
E o Túnel Novo é o Túnel da Avenida Princesa Isabel, desde a esquina da Avenida Atlântica na praia, que liga Copacabana a Botafogo.
Agora o busum realmente não sei. Também fiquei curioso!
Peguei o elétricos, trollers, que chamávamos de Lelecos…