NOSSOS PATRÕES*

gpremium

SÃO PAULO (são vocês, sempre foram) – Quinze anos no ar. É o que completamos outro dia, no Grande Prêmio — com esse nome, quando estreamos junto com o iG.

Quase 20 de internet. Outro dia li que a internet comercial brasileira completou 20 anos. É possível. Em 1995, não me lembro de usar o computador para outra coisa que não escrever meus textos e imprimir etiquetas para colar em envelopes. Foi em maio de 1995 que a internet comercial foi inaugurada no Brasil. Em 1996, a Warm Up, minha agência de notícias que fornecia conteúdo de F-1 para mais de 50 jornais brasileiros, já tinha um site — embora eu não soubesse exatamente para quê servia um site.

Eu mandava matérias para esses jornais de graça. Quem me pagava era um patrocinador, que publicava seus anúncios nas páginas onde saía a cobertura de F-1. Conteúdo gratuito. Publicidade sustentando a roda. Lembra alguma coisa mais… atual?

Isso foi em 1995. Estamos em 2015. O Warm Up virou Grande Prêmio e o conteúdo segue sendo gratuito, como quase tudo na internet.

É o eixo da grande crise pela qual passa o jornalismo mundial. O conteúdo segue existindo, segue sendo produzido por milhares, milhões de jornalistas. Mas não confundam as coisas: estamos falando de conteúdo jornalístico, não de posts no Facebook ou tuitadas nervosas. Estamos falando de conteúdo produzido por jornalistas, com técnicas próprias, método, princípios, procedimentos — sem juízo de valor. O que fazíamos há 20, 30, 100 anos, continuamos fazendo: conteúdo. Tinha outro nome antigamente: “informação”, que era publicada em revista, jornal, rádio, TV, livro. Isso tudo — esses veículos de comunicação — disseminava o que hoje se chama de “conteúdo”. Através deles, tentávamos atingir o maior número possível de pessoas e levar a elas o produto do nosso trabalho.

Nós, jornalistas, ainda fazemos a mesma coisa. Conteúdo. Informação. Só que, agora, temos a internet para chegar às pessoas.

Está muito melhor, por um lado. O espaço é ilimitado. Os recursos, deliciosos. Uma matéria não é mais só uma matéria. É o texto, o vídeo, o gráfico com animação, o áudio, a foto, o link que ajuda a compreender determinado assunto ou a lembrar de algo que deu origem àquele tema. É o melhor dos mundos, quando se pensa nas plataformas, na tecnologia, na capacidade infinita de atingir leitores/telespectadores/seguidores/ouvintes em qualquer canto, a qualquer hora. Meu público, há 20 anos, era formado pelos leitores dos jornais para quem eu escrevia e pelos ouvintes da rádio para quem eu trabalhava. Dava quanto, isso? Dez mil pessoas, cinquenta, duzentas mil?  Nunca saberei. Mas a equação era: Todos os Habitantes do Mundo – {Leitores dos Jornais + Ouvintes da Rádio} = Público que Eu Nunca Terei.

Hoje, meu público é qualquer cidadão neste planeta que tenha um celular no bolso. Ou um tablet na mochila. Ou um computador em casa. A equação se inverteu. Meu público é todo mundo, todo o mundo, desde que ele saiba que eu existo, e cabe a mim mostrar ao mundo que existo. É fascinante, isso. Saber que um cara na Tailândia, neste exato instante, está lendo o que acabei de escrever chega a ser comovente. Isso nunca aconteceria há 20 anos. O cara na Tailândia não teria nenhuma chance de saber quem eu sou. Agora, pelo menos, tem.

Mesmo assim, nós jornalistas vivemos uma crise danada e um gigantesco dilema. A crise é visível a cada revista que fecha, a cada jornal que encerra suas atividades, a cada redação atingida por um “passaralho” — nome feio que inventamos para descrever as demissões coletivas que vez por outra atingem as empresas de comunicação. Muita gente perdendo o emprego e cada vez menos lugar para procurar emprego no que se chama de “mídia tradicional”.

O dilema é: como aproveitar estes tempos de possibilidades tão ricas, como chegar a todo mundo com nossas ideias, nossos recursos e nossa liberdade conquistada, sem amarras, sem censura prévia, sem ter de servir aos interesses de patrões que sempre detiveram o monopólio da informação?

Traduzindo e resumindo: como viver disso?

Ninguém paga nada para ler/ver/escutar o que for na internet. O conteúdo é democrático porque é aberto nas duas vias — para quem produz e para quem consome. É ótimo que seja assim. Mas é preciso arrumar uma forma de financiar isso.

O modelo que funcionava nas mídias tradicionais já era. Um jornal vivia dos exemplares que vendia e da publicidade nele veiculada. Uma revista, idem. Jornal e revista eram a única maneira que uma empresa tinha de anunciar seus produtos, de se fazer conhecer — estou falando de veículos de mídia impressa. Quanto mais exemplares um jornal ou uma revista era capaz de vender e entregar, mais caro podia cobrar por anúncios em suas páginas.

Depois veio o rádio, e pouco depois a TV, mas a lógica desse modelo de negócios permaneceu — apenas foram ampliadas as possibilidades de anunciar. Mais ouvintes, mais telespectadores, mais chances de chegar aos consumidores, e a publicidade pagava a conta. Sempre. Porque se revistas e jornais ainda tinham parte de sua receita advinda da venda de seus exemplares, avulsos ou por assinatura, a TV e o rádio sempre foram gratuitos (para ser fiel à história, existiam as rádio-clubes, mas isso é remoto demais, um dia falamos do assunto). Ninguém pagava para ver a Globo, ou a Tupi, ou a Excelsior. Nem para ouvir a Bandeirantes, ou a Guaíba. Bastava ter um aparelho em casa. Era de graça. A audiência garantia o fluxo de receita.

É a internet de hoje, de certo modo. Gratuita, todo o conteúdo possível do mundo à disposição.

Mas é claro que não tem almoço realmente de graça. Se você não paga pelo conteúdo, e não vai pagar jamais, está pagando para ter uma conexão que lhe permita consumir esse conteúdo. Conexão que, normalmente, vem associada a uma assinatura de TV a cabo. Ou, no caso dos celulares, você está pagando para uma operadora te abrir as portas da esperança virtual. De novo: na internet, o conteúdo é grátis; o serviço, não. Talvez você não tenha se dado conta, mas hoje pagamos por algo que sempre foi de graça, ver TV. É só olhar a conta da Net, ou da Claro, ou da Sky. E pagamos por algo que não pagávamos antes porque simplesmente não existia: uma conexão com a internet via celular — ou com a utilizaçãode um modem em casa.

Em compensação, você não gasta mais com jornais, nem com revistas. Aquela “Autosprint” importada que comprava toda semana, lembra? Que chegava com dias de atraso na livraria do aeroporto, e só lá, caríssima, tá lembrado? Pois é, não precisa comprar mais. É só procurar a “Autosprint” na web. Aquele anuário com estatísticas e fotos espetaculares de corridas, em francês, lembra? Preço que comia a mesada inteira e mais um pouco, você esperava o ano todo para comprar… Não precisa mais. Tudo que você quer saber está na internet. Todas as estatísticas, todas as fotos, todos os vídeos.

Mas alguém produz isso para você. E precisa receber por isso. É o grande dilema do jornalismo de novo. Quem financia o trabalho jornalístico? A publicidade, não mais. Ela se fragmentou de tal forma, administrada por dois ou três “players” (estou falando de Google e Facebook, claro), que ficou barato para um anunciante atingir muita gente gastando pouco — muito, mas muito menos do que se gastava, por exemplo, com uma página numa revista semanal, ou um comercial de 30 segundos no “Jornal Nacional”.

Com vantagens. O cara vai ao Google, ou ao Facebook, e diz: preciso falar com cinco milhões de pessoas das classes A e B, com idade média de 18 a 25 anos, moradores de cidades com mais de 200 mil habitantes, que acessam a internet das 11h às 13h em dias de semana, gastam mais de 4 salários mínimos em baladas e restaurantes, têm smartphones e moram com os pais. Os algoritmos do Google e do Facebook, alimentados pela monumental base de dados obtidos com a análise de comportamento em redes sociais como Twitter e Instagram, palavras-chave, consultas, sites visitados e tudo mais que fazemos quando estamos conectados, entrega a este cliente os cinco milhões de infelizes que das 11h às 13h nos dias de semana, quando acessarem a internet para qualquer coisa, verão o anúncio criado especificamente para eles. E a chance de funcionar é duzentas vezes maior do que se esse mesmo anúncio fosse veiculado numa revista, ou num jornal. Ou mesmo na TV.

Grande, o texto, não? Victor Martins vai me matar.

Fiz esse tratado apenas para apresentar o novo projeto do Grande Prêmio. Que não vai passar a ser pago, nem vai fechar seu conteúdo noticioso para ninguém. Na internet isso não funciona, nunca vai funcionar. O que funciona neste admirável mundo novo é um negócio chamado “engajamento”.

Qual a nossa capacidade de seduzir leitores e usuários? Quantas pessoas nesta rede sem fim querem realmente que continuemos a existir? Quem estaria disposto a contribuir com nossa existência em troca de alguma coisa além do conteúdo que continuará sendo produzido, e de graça?

Em outras palavras, transportando-nos para a década de 80, numa hipotética reunião de lançamento de uma publicação especializada em automobilismo: quem é que vai comprar a nossa revista? E o que daremos ao nosso leitor além de textos bacanas e fotos bonitas?

Muita coisa. O leitor é nosso patrão, e sempre foi assim, de certa forma, na velha imprensa. Sem leitor, não tem venda. Sem venda, não tem publicidade. Sem publicidade, não tem dinheiro. Por isso, sempre me preocupei com um único patrão: o consumidor da informação que produzo. No caso do Grande Prêmio, que produzimos — a equipe é grande.

Patrão. Patreon. Descubri esse negócio outro dia, meio sem querer. Não é crowdfunding — uma ideia excepcional, a do financiamento coletivo, que tem permitido a concretização de muitos projetos legais em todas as áreas que você puder imaginar. O Patreon é uma ferramenta de relacionamento, mesmo, entre patrão e empregado. Com a diferença de que são vários patrões — os que contribuem — e um único empregado — o Grande Prêmio.

E o que oferecemos em troca? Nossa existência é a primeira “recompensa”. Continuaremos produzindo, escrevendo, reportando, opinando. Mas é pouco, você pode pensar. Por que vou contribuir com isso se já é de graça?

Explico. Porque os nossos patrões passarão a fazer parte de uma verdadeira comunidade. Muito real, nada virtual. Uma comunidade de amantes do automobilismo que terá, por exemplo, descontos em ingressos para a F-1 no Brasil. Ou a possibilidade de ganhar viagens para ver as 500 Milhas de Indianápolis. Ou de ganhar descontos enormes em produtos da Red Bull e da adidas — nossos primeiros parceiros comerciais. Ou ainda a chance de ver uma prova de Stock num camarote, ou de fazer um curso de pilotagem, ou de assistir a um GP num determinado bar em São Paulo junto com integrantes da nossa equipe, ou de publicar textos de sua autoria, numa real experiência de jornalismo colaborativo. E verá vídeos, programas temáticos, reportagens especiais que passaremos a produzir.

O projeto é ambicioso e é a forma pela qual entendemos que o bom jornalismo conseguirá se autofinanciar no futuro: sendo relevante para o maior número possível de pessoas, relevante o bastante para que essas pessoas tomem a decisão de garantir que esse jornalismo continue a existir. Pagando, se acharem que devem. E sabendo que, ao pagar alguma coisa, irão receber algo em troca. Não apenas o conteúdo — de novo, esse é de graça. Mas muitas vantagens reais, concretas, que têm valor real, concreto. Do boné à camiseta, da caneta à caneca, do ingresso ao curso, da chance de ganhar uma viagem à oportunidade de conhecer ídolos de perto.

E, de quebra, ajudar quem precisa. Parte de tudo que este novo projeto do Grande Prêmio arrecadar será destinada ao instituto mantido por Ingo Hoffmann.

Os detalhes para se tornar um patrão do Grande Prêmio estão aqui. A pessoa pode contribuir com o valor que bem entender a partir de um dólar por mês. Temos uma meta a atingir, e vamos conseguir. Pague o que você acha que valemos. Se acha que não valemos nada, não pague nada. Mas sempre tenha em mente o seguinte: o bom jornalismo depende de seus leitores. Que sempre foram, no fim da linha, nossos patrões.

* “Patreon”, se fosse traduzido, estaria muito mais para “patrono” do que para “patrão”. Apenas fiz uma brincadeira com a semelhança entre as palavras, antes que me perguntem.

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reginaldo
8 anos atrás

gostaria de contribuir. porem no momento estou em dificuldades financeiras. O GP na minha opinião é o melhor. e espero que nunca acabe. Mesmo sabendo que toda empresa de depende lucro para sobreviver. Torço para que existem muitas pessoas que gostem do esporte auto motor em melhores condições do quem eu.

abraços

Luiz
Luiz
8 anos atrás

O leitor é o que importa, a informação é o que importa. Digo isso, porque não existe mais jornalismo porque todos vão buscar o “conteúdo” num mesmo lugar, e resulta que muda-se de site mas a notícia é igual, as fotos são as mesmas, tudo vindo de outro lugar. O leitor percebe que está recebendo a informação que “Eles” querem que você tenha. Perde a graça. Ninguém mais quer saber de corridas, de carros também, encheu o saco.

Yoran
Yoran
8 anos atrás

Eu era leitor da coluna do FG, site, jornal lance, colunas para jornais, etc. Depois que conheci as opiniões pessoais do FG parei de ler, fiquei muito tempo sem ver nada relacionado a ele. Quando descobri o grandepremio evitava/evito ler as colunas do FG, mesmo sabendo que ele é o “dono” da organização. Ainda não sei se vou assinar o conteúdo. Talvez o faça pelo esporte e pelos outros jornalistas, não pelo FG que as vezes consegue ser mais inflexível e chato que o Galvão Bueno, Lord supremo da verdade absoluta. Se vc acha que nós somos os patrões e trata todo mundo como lixo, mesmo diante de argumentos racionais, tenho até medo de pensar o que vc pensa de quem não é seu patrão kkkkkkkkk.

Ricardo Lauzen
Ricardo Lauzen
8 anos atrás

Bom dia. Em um país em que o esporte (com excessão do intrágavel futebol) é pouco valorizado, precisamos cada vez mais de publicações especializadas, com o objetivo não só de informar mas tbm despertar novos talentos para praticá-los. Parabéns. GRRR!

Gustavo
Gustavo
8 anos atrás

Excelente dissertação sobre o financiamento do jornalismo. Foi uma aula e de graça. Como jornalista, ou ex-jornalista, numa condição que você citou acima precisamente, meu primeiro pensamento é: “teria sido legal trabalhar com esse cara”. Os melhores chefes são os professores, no sentido amplo, não importa se é rabugento ou não, mas diferente daqueles que se impõem apenas pelo poder. Sou leitor assíduo do Grande Prêmio e continuarei. Sucesso!

Paulo Chaves
Paulo Chaves
8 anos atrás

A ideia é engraçada e todos temos que viver e o dinheiro infelizmente faz parte das nossas vidas, mas para quem vive fora do Brasil como poderá ter acesso aos mais variados produtos que serão: “Do boné à camiseta, da caneta à caneca, do ingresso ao curso, da chance de ganhar uma viagem à oportunidade de conhecer ídolos de perto.”
Vivo bem longe mas a internet felizmente coloca-me bem perto do vosso site.

Rubens Brito
Rubens Brito
8 anos atrás

E a camisa, como ganha? =D

Rubens Brito
Rubens Brito
8 anos atrás

E a parte da camisa, fica onde? =D

cristiano
cristiano
8 anos atrás

Boa noite,

Sou publicitário e tenho uma proposta real de patrocínio para a iniciativa que pode casar com um cliente de porte nacional que atendo. Tentei enviar pelo [email protected] mas o email está voltando. Tenho urgência no contato. Aguardo retorno. [email protected] Att, Cristiano Melo

Cristiano
Cristiano
8 anos atrás

Excelente ideia… Parabéns!!!
Com certeza vai dar muito certo1

Matheus Prado
Matheus Prado
8 anos atrás

Oi, Flávio! Beleza! Gostei do projeto e ficaria feliz em contribuir, mas não tenho cartão de crédito internacional.. Existe outra maneira de participar? E se eu não conseguir de outra forma, ainda poderei ler ao Grande Prêmio? Me dê uma boa notícia. Pois não fico um dia sem ler sobre a Fórmula 1, este esporte que tanto amo .

Caiate
Caiate
8 anos atrás

Pago com prazer. Não quanto vale mas algo que vai ajudar e não precisarei cancelar… Mas dá para voltar o fórum ;)

Aroldo
Aroldo
8 anos atrás

Bom dia,
Fui me cadastrar e não consegui devido a necessidade do cartão de credito internacional. Vou tentar resolver este problema no banco mas acho que este problema diminui a capacidade de conseguirem mais patronos.

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
8 anos atrás

Me sinto um tanto obrigado à contribuir já que sempre consumi o conteúdo do site de graça, desde que tive internet em casa (mais ou menos a 15 anos) acho que uma das primeiras coisas que procurei no browser foi “notícias de f1” ou algo assim, porque acompanhar pela globo era muito desanimador.

Sobre o texto, sob a visão de público, já que nunca fui jornalista, é de que antes podia-se confiar no que se lia pela qualidade do papel. Bom papel, jornal grosso= jornalismo. Com a internet, o papel engana, pois a beleza não indica conteúdo, ou melhor a beleza é democrática, todos são lindos, todos os jornais são “grossos”, e quando todo mundo é, ninguém é. E assim perdemos a referência imediata.
Claro que isso é positivo, pois agora temos que nos concentrar no conteúdo, mas o lado negativo é que aqueles que não se concentram acreditam em coisas do tipo “filho do lula é dono da friboi”. Tumultua num primeiro momento, mas amplia os resultados num segundo, pois a grande mídia era confiável na superfície mas manipuladora no âmago.
Abraços e boa sorte.

Igor Votisch
Igor Votisch
8 anos atrás

Faz 14 anos que entro diariamente nesse site pra ler o que me interessa, não dá pra ficar de fora desse projeto agora…

Igor Votisch
Igor Votisch
8 anos atrás

Flavio sempre teve esse jeito meio “seco” de responder, talvez pela quantidade de emails a responder, não dá pra ficar estendendo muito. Mas desde o início dos anos 2000, quando descobri um negócio chamado “email” (meio tarde, pois sou caipira), sempre que mandei email pra ele, tive resposta. Até com coisas meio estranhas tipo “que fim levou” fulano ou ciclano no automobilismo. Acho que o projeto é interessante, eu topo. Abrs.

Maria helena
Maria helena
8 anos atrás

Eu queria entender o pq de ser só em dólares. Como assim? Então quem não tem cartão de crédito internacional não pode participar, é isso mesmo?!

Carlos Lima
Carlos Lima
Reply to  Flavio Gomes
8 anos atrás

Flavio, eu tinha dúvida se podia ou não participar com a moeda nacional. Vejo agora que, realmente, só pode ser em dólar, pelo fato do Patreon está hospedado nos EUA. O projeto é muito bacana, gostaria muito de participar, mas não tenho cartão de crédito internacional, eis o problema. De qualquer forma, desejo muito sucesso ao projeto. Avante, pessoal! Bravo!

Danilo
Danilo
8 anos atrás

Gostei do projeto! Uma dúvida: posso parar de contribuir a qualquer momento? Posso cancelar minha assinatura se não ficar satisfeito a qualquer momento?

Raiza
Raiza
8 anos atrás

Oi Flavio,
Na primeira vez que vi sobre o projeto, torci o nariz… Mas, com o seu texto, ficou claro para mim a necessidade dele e seu caráter inovador. O texto longo é totalmente justificado!
Mas me junto a outros comentários aqui sobre a forma de pagamento. Gostaria participar, mas não tem outro meio além do cartão de crédito?
De toda forma, sorte ao Grande Prêmio!

Luis Bueno
Luis Bueno
8 anos atrás

Parabéns Sr. Flávio Gomes.
Independentemente de ser torcedor da Lusa e de Nelson Piquet Jr, e tendo o pai deste como maior piloto brasileiro de todos os tempos, fora estas coincidências entre nós, não tive o caminho trilhado no jornalismo, caminhando para o comércio varejista.
Apesar de não exercer, tenho Flávio Gomes como referência no jornalismo esportivo.
Personalidade forte o faz ter opinião forte e isso, pode ( e deve ) incomodar muita gente.
Textos coerêntes e com conteúdo o faz ter por duas décadas o site Warm Up que virou Grande Prêmio.
Receba deste seu fã e admirador, um honesto abraço.

Roberto
Roberto
8 anos atrás

Gostaria de ver comentarios nas noticias do Grande Premio!
E essa imunidade a opinioes de outros dentro do GP, me incomoda muito!

Leitor Tailandês
Leitor Tailandês
8 anos atrás

K̄hx k̄hxbkhuṇ Gomes p̄hm x̀ān thịy

Cardoso Filho
Cardoso Filho
8 anos atrás

Bom dia FG
Faz-se necessário incluir um link de chamada na coluna a direita, senão só terá os assinantes que leram no primeiro dia.

Marcio Luis
Marcio Luis
8 anos atrás

FG, não acreditei quando li no blog do Erich Beting, resolvi entrar no site e verificar o que estava acontecendo com suas escritas, notei pelos comentários que vc diminuiu a acidez nas respostas; sou um dos muitos que vc respondeu com aquela educação peculiar (para ser educado) quando alguém discordava de qualquer ponto de seus comentários, era assíduo frequentador do blog mas cansei; apesar de achar os textos deliciosos a sua falta de respeito me incomodava, era lógico que o caminho da informação mudaria com o tempo, mais cedo ou mais tarde blogs e sites teriam de se reinventar financeiramente e não entendia suas respostas, destratando seu público, como se não necessitasse dele, resolvi não ler mais, mas desejo sorte nesta empreitada

Eduardo
Eduardo
Reply to  Flavio Gomes
8 anos atrás

Temos que ser quem somos a todo momento, mas para os negocios, digo com isso, lidando com o public, tem que ser mais flexivel e aceitar criticas.
Leia Car and Drive e veja a coluna de Eddie Alterman. Ele usa o humor (nao sarcastico) para responder.

Adoro o site. Sou leitor desde 1996.

Eduardo Pagliuso de Toronto Canada.

André Moraes
André Moraes
8 anos atrás

Já dei minha contribuição, aliás acho que fui um dos 1ºs. Só estou comentando agora pq realmente esqueci..kkk Espero muito que a idéia vá para frente, pois já está sendo algo revolucionário. E gostei do agrado, do carro de F1 com os nomes. Vlw. Sou leitor acho que desde 2007 que eu me lembre, não sou de comentar (falha minha) mas, entro religiosamente todo dia em seu blog e no GP. Boa sorte na empreitada.

Andre
Andre
8 anos atrás

Acho esse jornalismo bom
Acho que consegue ter membership nem que seja US$5/mes
E’ muito importante que seja totalmente independente, nao pode fazer média e não conseguir criticar os amigos que tem no automobilismo. Não pode pipocar, não pode ter rabo preso, porq o “patrao” percebe e entao perde o interesse.
Tem que ter muito video, entrevistas, fotos.
E’ isso que me faz vir aqui nesse site.
Poderiam fazer como o Autosport que da de graça material geral e cobra por colunas, materias especiais ou blogs.
Eu pagaria esse site.

Pedro Araújo
Pedro Araújo
8 anos atrás

Boa sorte, Gomes.

Já registrei minha participação e meu valor da “mensalidade”

É importante manter fontes de jornalismo de qualidade. Estão rareando ultimamente.

Silvio Gouveia
Silvio Gouveia
8 anos atrás

Flávio,
É muito bom “ler” a sua inteligência e sua argumentação sempre com os melhores fundamentos que você tem. Parabéns pelo texto e análise histórica perfeita. Antes de ler o link para vir a colaborar como um “patroninho bem piquinininho” quero te fazer um pedido: sinto falta de um pouco de Lusinha no teu blog; te ouvi na reunião dos amantes da Lusa quando do início da gestão do Jorge Gonçalves e depois disso não mais comentaste o andamento da carruagem; reforça um pouco mais esse aspecto.
forte abraço,
Silvio.

Vitor HEV
Vitor HEV
8 anos atrás

Flávio,
Sou o tipo de leitor incógnito e ingrato. Acompanho o seu trabalho desde os tempos da coluna warm up do jornal O Lance! (que, no Rio, saia – salvo engano – às quintas) e, posteriormente, no blog. A pagina deste blog está sempre aberta no meu Ipad, gosto muito da sua forma de se expressar, do conteúdo das reportagens e das suas convicções, embora eu discorde de algumas delas (como suas impressões sobre o Fluminense e o episódio “Lusa-Mengo Gate”). Temos diversos interesses em comum. Em inúmeras oportunidade eu tive vontade de comentar e, com isso, acredito, ajudar a aprimorar o conteúdo de notícias. Considero essencial essa troca no mundo moderno. No entanto, seja por preguiça ou leniência, nunca me dignei a escrever uma linha sobre qualquer tema trazido neste blog. Eu até tentei, em um passado não tão distante, mas para deixar o comentário eu precisaria fazer algum tipo de cadastro, o que arrefeceu o meu ânimo.
De qualquer sorte, li atentamente seu arrazoado. E, por incrível que pareça, desta vez resolvi comentar (aliás, é o meu primeiro comentário em qualquer mídia digital).
Tudo isso para dizer que a sua iniciativa é incrível. Gostei e vou contribuir. Entendi que o mote da sua chamada “pague quanto você achar que valemos” foi pensado visando polpudas quantias patrocinadas por seus leitores e torço para que a iniciativa decole.
Abs

Iuri Jacob
Iuri Jacob
8 anos atrás

A gente vai poder te cobrar prazo? rs
Brincadeiras a parte, o melhor investimento que já fiz numa revista. Parabéns a toda equipe do Grande Prêmio pela excelência no conteúdo.

João Ferreira
João Ferreira
8 anos atrás

Parabéns pelos 15 anos, é o melhor site de informação automobilística e de esporte a motor do Brasil e do mundo em língua portuguesa, parabéns pelo conteúdo, sempre acesso primeiro por aqui, que continuem melhorando e trazendo de forma detalhista e exclusiva informações de automobilismo, sempre direto e dinâmico, meus parabéns…

Luis
Luis
8 anos atrás

Acesso os sites do GP todos os dias, acho justo contribuir, mas infelizmente não tem a opção boleto.
FG,
Passa a agencia e conta.

Oi?
Oi?
Reply to  Luis
8 anos atrás

Verdade, também espero que ele abra essa possibilidade.

Thiago
Thiago
8 anos atrás

Já financiou outros 2 produtores de conteúdo, e o GP será o próximo.
Muito melhor gastar 5 dólares nesse tipo de ação, do que R$50,00 em assinaturas de revistas ou periódicos que não estão sempre a mão.

Daniel D
Daniel D
8 anos atrás

Oi Flavio,
E vocês vão poder criticar a Red Bull e a Adidas e os outros parceiros comerciais quando achar que devem?
Vai dar pra meter o pau numa organização de evento que estiver patrocinando ingressos no site, por exemplo?

Abraços e tem minha contribuição.

Andre
Andre
Reply to  Flavio Gomes
8 anos atrás

Amigo nao se sinta ofendido, o cara tem todo o direito de pensar isso, isso eh o mundo atual e aparentemente vc eh do mundo passado…

Deni Williams
8 anos atrás

Só precisa colocar um ícone na página principal do Grande Prêmio com o logo do Patreon apontando para este post.
Assim que possível, contribuirei também.

zurrilho-money
zurrilho-money
8 anos atrás

Poxa vida. Nessa crise que nos assola, acabei perdendo meu emprego. Mas ajudo, assim que possível.

Oi?
Oi?
Reply to  zurrilho-money
8 anos atrás

O meu caso é exatamente o contrário, agora vou poder contribuir, graças a Deus.

Oi?
Oi?
Reply to  zurrilho-money
8 anos atrás

Mas não desanime, espero que vc encontre logo um bom emprego. Boa sorte!

Fábio
8 anos atrás

Pagar o que vocês valem? Caramba… É muita grana, na boa! Só uma coisa, FG: vi algumas respostas suas um tanto educadas por aqui. Se parar de detonar leitor vai perder a graça.

Deni Williams
Reply to  Fábio
8 anos atrás

Respeito é bom e todos gostam.
Mas se não tiver problema para você, estou de acordo que ele detone você toda hora que ele sentir vontade. :p
Quem concorda?

Fábio
Reply to  Deni Williams
8 anos atrás

Bela colocação, Deni Williams! Permita-me dizer que perdi as contas de quantas vezes fui esculachado pelo FG aqui. Lembro-me de uma única vez em que ele respondeu minha pergunta numa boa. Em uma das respostas, lembro-me bem, me mandou nunca mais acessar o site. Noutra vez me mandou à merda.

Sabe o que eu faço? Curto e dou muita risada. E sempre que cabe, provoco. Por isso do meu comentário.

Portanto, não se dê ao trabalho de perguntar aos demais “quem concorda”. Pergunte a mim mesmo. A propósito, já tem a resposta: eu concordo.

Andre
Andre
Reply to  Deni Williams
8 anos atrás

eu concord ae, kkkkk

Moa - Canada
Moa - Canada
8 anos atrás

Ja apoiando! Mesmo longe “tamos junto”!
Como um outro rapaz ja escreveu, sou um patron à procura de conteúdos, como Mesa Redonda de F1 antes e após os GPs, e transmissões ao vivo…

Fábio
Reply to  Moa - Canada
8 anos atrás

Flávio Gomes. A ideia do cara é genial. Se vocês fizerem uma mesa de debate antes e/ou após os GPs com transmissão ao vivo (pode ser pelo live youtube mesmo), vai explodir de acesso. Nenhuma TV faz isso. E pode ter certeza que descola patrocínio fácil.

Demorô!!!!!!!!

Rodrigo Janazi
Rodrigo Janazi
8 anos atrás

Acho que deveriam oferecer menos prêmios e mais conteúdo exclusivo. Transmissão ao vivo de categorias internacionais como o BTCC, por exemplo, com narração feita pelo GP ou programas como os primórdios do linha de chegada na sportv, onde mostravam resumos de corridas de diversas categorias ao redor do mundo, principalmente na Inglaterra.
Isso me faria participar desse projeto. Sorteios, prêmios e descontos, não.

Rodrigo
Rodrigo
8 anos atrás

Torço para que dê certo a empreitada. Se por alguma infelicidade não der certo, o grandepremio.com.br precisaria buscar outras receitas?

Para ser mais claro: o modelo atual dá pouco lucro, e vocês estão buscando melhorar isso? Ou as contas estão caminhando para o vermelho, e algo precisa ser feito?

Vamos lá, o patrão aqui pode ter acesso a essas informações?

Eduardo Britto
Eduardo Britto
8 anos atrás

Tenho assinatura do Estadão físico, impresso, e não abro mão do prazer de lê-lo toda manhã. Uso internet sim, bastante, mas tenho 52 anos, fui formatado no impresso, o meu prazer maior está no livros, revistas e jornais impressos. O mix dessas duas formas de transmissão de conteúdo seria o ideial. Saber que um dia não terei o jornal impresso na porta matinalmente, ou que não terei nas mãos o anuário de automobilismo bonitão impresso no final do ano, tudo isso me entristece. Além de que eram cadeias de produção intensiva em recursos humanos. Como disse um “patreon” abaixo, estamos caminhando para um impasse sério…

Welton Martins
Welton Martins
8 anos atrás

Eu não acredito que dê certo. O sistema de assinaturas demanda um conteúdo e/ou serviços exclusivos, que acho que não seja o caso. Associar o valor a sorteios/donativos dá uma bela cara de título de capitalização. É o que eu acho, não trabalho com o assunto. Sou só mais um m*rda da internet, mas agradeço pela liberdade de expressão.

Fernando Kowalski
Fernando Kowalski
8 anos atrás

Flavio,

Como funciona a premiação dos patreons residentes do exterior? O Grande Prêmio enviará os prêmios por correio? No caso do prêmio de ir ver a corrida em Indianápolis, por exemplo, como será? As passagens aéreas serão emitidas do local de residência do ganhador?

Muito legal a iniciativa dos Patreons!

Fernando Delucena
Fernando Delucena
8 anos atrás

Parabéns, boa sorte, estamos juntos!

Rafael Schelb
8 anos atrás

Excelente ideia. Assim que eu sair da pindaíba, faço questão de participar!

Rafael Rodrigues
Rafael Rodrigues
8 anos atrás

Fico muito lisonjeado em ter sido um dos primeiros. Muitos se seguirão e o sucesso é inevitável.

André
André
8 anos atrás

Gostei da ideia. Quando chegar em casa leio como apoiar e ajudarei na medida do possível. O conteúdo produzido por vocês é de altíssimo nível e também merece o reconhecimento financeiro, afinal, ninguém trabalha de graça.

Paulo Júnior
Paulo Júnior
8 anos atrás

Boa tarde, Flavio.
Excelente texto e, claro, se for possível, gostaria de sugerir, por exemplo, um canal do youtube com debates, resumos e alguns programas de automobilismo. Nao sei a forma de remuneração do Youtube, mas seria muito válido, pois além de tudo sou fã de seus vídeos, como o Bom Dia GP, e fico pensando se colocasse mais integrantes da equipe, afinal, seria excelente, sempre analisando antes e após GPS, Treinos, etc.
É uma sugestão, além do Patreon, que também é uma excelente e moderna forma de contribuir.
Abraço.

Jean
Jean
8 anos atrás
Rodrigo Deliberali Timbó
Rodrigo Deliberali Timbó
8 anos atrás

Entrarei no barco assim que possível Flávio! Por enquanto me encontro em busca de emprego.

Oi?
Oi?
Reply to  Rodrigo Deliberali Timbó
8 anos atrás

Passei por isso, não desista! Boa sorte!