CORCEL EM CORES
SÃO PAULO (espetáculo) – Como é que este filme do Jean Manzon tinha me escapado? O Cacá Vita mandou e a ele devemos gratidão eterna. Uma das primeiras fitas coloridas do grande cine-documentarista, ela mostra o então novíssimo Centro de Pesquisas e Engenharia Automobilística da Ford (sem nunca citar o nome da montadora; nunca entendi isso nos filmes do Manzon) nos primeiros tempos de produção do Corcel. Esse prédio, anos depois, foi sede da Autolatina. Hoje é uma faculdade. Fica na Anchieta.
[bannergoogle] As imagens são nada menos do que maravilhosas — quase morri com a Belina “woodie” fazendo teste de abrir e fechar portas. Notem também o telefone — sim, telefone! — no Corcel que puxa a picape num teste de resistência. Um negócio de ver com os olhos marejados, assim como são comoventes as estradas vazias, recém-construídas. Comoventes porque esse Brasil aí não existe mais. E eu lembro dele. Tempos bicudos, ditadura militar e o escambau a quatro, mas eu era uma criança, e queria ser de novo.
Outros filmes de Jean Manzon, restaurados pela Dana, estão neste canal no YouTube. Aliás, acho que nunca agradecemos suficientemente a Dana por ter bancado a restauração desse material.
Flávio, é o meu avô Olívio, já falecido, o piloto do Corcel (6min30seg), puxando a F-100. Minha avó ainda guarda o macacão da Ford, aqui em Pirassununga. Antes de ser piloto de testes da Ford, foi piloto da Willys. Cresci ouvindo as histórias dos testes, da chegada do Maverick, do Corcel, do time da Willys com Bird Clement, Lameirão (que veio várias vezes na casa dos meus avós aqui em Pirassununga). Saudade do sr. Olívio. Abs!!!
É de chorar… Ótimo vídeo é ótimo o canal. Já me inscrevi e estou me deliciando com os outros e compartilhando com amigos tão saudosistas quanto eu.
Gomov,
Você já tinha postado esse vídeo. Certeza que vi aqui, sô!
Putz, só faltou a FORD ter testado a não retenção de água nas portas e demais partes da lataria dos Córceis, Belinas, Mavericks…
Sensacional!! Das melhores coisas já ´postadas nesse blog! E que celular é aquele na altura dos 6m30s?? Por coincidência ontem, no hall de uma grande empresa na Berrini, dei com um livro gigante (coffee table book) de fotos do Jean Manzon. Quando vieram me atender quase mandei a pessoa embora! rsrs, Valeu! ET.: Voltar a ser criança naquele tempo, legal. Mas voltar a ser criança nos dias de hoje… tô fora!
A trilha sonora é ótima.
Tão legal quanto o filme é a trilha sonora.
totalmente jovem guarda.
Será que esses carros populares de hoje aguentariam esses testes?
Sensacional…. belas imagens – isto deveria ser obrigatório para as fabricas… museus, filmes, divulgar histórias!
A Ford é foda desde sempre.
Cara, uma das coisas mais fascinantes assisti nos últimso tempos. É realmente de babar na gravata, como diz Roberto Nasser…
Incrível. Outro Brasil, carros coloridos, tudo analógico…. Fantástico
,,,,ah na cena do carro passando pelo alagado até parece que tinha uma Go Pro…
Esse filme matam o sessentão aqui de saudades … bons tempos.
Era moleque e tive o privilégio de ser “contrabandeado” para dentro do prédio algumas vezes , e ver algumas coisas bem legais . Bons tempos !
Muito bom o filme. Alguém ainda vê uma Belina com aqueles apliques “woodie”.
Se não me engano, muitos repintavam o carro anos depois por achar aquilo “cafona”. Uma pena, muito bacana. Porém, sem sentido para muitos.
Senti falta dos GT XP, não vi nenhum no filme.
Já haviam sido lançados? Creio que não.
Flavio Gomes,
Sou muito seu fã. Tive o imenso prazer de cumprimenta-lo segunda-feira 10/11/2015 no restaurante na Rafael de Barros.
Justamente fiz a pergunta sobre seu Corcel II.
abraços
Os cara é bão , já comeram em novembro! E eu tentando comer amanhã.
Não tá fácil pra ninguém,,,,digo, para alguns.
kkkkkkk
Não me atentei ao erro de digitação. valeu. era pra ser 10/08/2015.
Flavio vc ficou sabendo de uma nova categoria que vai ter em Interlagos categoria de monopostos
NÃO! NOSSA SENHORA! COMO ASSIM? QUEM TE CONTOU?
HAHAHA, você não tem jeito mesmo, quando penso em dizer que anda sensível sensível ( no post do Moreno e neste) vem está resposta, rsrsrs, tem jeito não! abraço.
Acho que ele vai responder assim:
Vi em um site de automobilismo, o Grande Prêmio. Já ouviu falar?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, bem-vindo ao blog.
Aos 6`55″, o piloto ao telefone parece o eterno Chico Landi.
O que o Han (Sung Kang) de velozes e furiosos está fazendo nesse vídeo (2:15)?
Tão antigo que acho que você nem reconheceu Jacarepaguá, antes de virar autódromo.
Claro que reconheci. E já era autódromo. Mas com outra configuração.
Absolutamente sensacional!!!!!! Que presentão para encher de cores o dia!
Que azul mais lindo. Será que é tão caro assim fabricar uma tinta colorida para os carros de hoje?
Engraçado como os documentários antigos tinha um padrão na narração. Parece que todos foram narrados pela mesma pessoa por décadas.
E a formalidade? “Os vigilantes rodoviários zelam por nossas estradas…”
Agora, falam gírias, sotaque arrastado, linguagem americanizada (startar, deletar, upar), etc. VSF!
Por isso que eu gosto de ouvir o jornal da manhã da Jovem Pan.
Os reacionários da Jovem Pan nããããoooo!!!
Jovem Pan? Urgh!!
Gomes, este vídeo já havia sido publicado em 2012. Uso ele em minhas aulas de resistência a fadiga desde então.
Sério? Bom, nunca é demais… Mas eu não me lembrava. Devo ter visto correndo, na pressa.
Realmente curioso não citar o nome da montadora. Talvez para ficar minimamente coerente com a mensagem final “homenagem da industria automobilistica” evitando ter que filmar veículos das outras montadoras. Conspiradores dirão que para aumentar o ufanismo nacional evitou-se mencionar montadora americana mas acho que não era o caso e de qualquer forma, irrelevante, dado que a associação com a Ford era óbvia especialmente porque só deviam ter umas 4 ou 5 nesta época.
De qualquer forma muito legal ver como tudo era muito mais simples no passado, mas com capricho. Momentos especiais, o capacete do policial, os saltos enormes sem estourar nenhum vidro nem pular nenhuma peça, o capo abriu e fechou direitinho, e os testes de freio que me pareceram feitos em rodovia vazia, mas aberta.
Realmente, belo documentário. Bravo!
Já tinha visto. Mas não identifiquei as estradas. Alguém sabe dizer quais são?
Creio que no início seja a Dutra… no teste dos freios, parece ser a Castelo Branco.
Muito legal mesmo. E os pilotos e prova, sem cinto de segurança. O do Corcel vermelho, nas cenas finais, segurava-se, como podia, com o braço esquerdo ao batente da porta.
Lindo, lindo, lindo!
Eu não vivi essa época, mas também sinto saudades.
Vou guardar com carinho este vídeo, valeu!