FALA, LUCAS
SÃO PAULO (ansiedade monstro) – Muito interessante a entrevista do Lucas di Grassi a Renan do Couto, falando sobre as novidades da Fórmula E para sua segunda temporada.
A questão dos novos fabricantes é a que chama mais a atenção. Haverá carros com um ou dois motores, câmbios com uma, duas, três ou mais marchas, uma salada tecnológica que espero não resulte numa situação indesejada: que alguma equipe dê um salto de desempenho capaz de causar desequilíbrio a um campeonato que foi muito parelho na temporada de estreia.
É dúvida pertinente, mas Lucas acha que o passo era necessário — para ele, a F-E vai acabar sendo o melhor laboratório possível para a indústria desenvolver carros elétricos, que aos poucos vão ganhando espaço importante nas ruas. Por isso, quanto mais gente metendo o bedelho, melhor.
A ver a partir de sábado, com a prova inaugural em Pequim.
Acho que o desenvolvimento tecnico da FE é sem duvida o futuro, e logo
veremos , carros assoviando a 300 por hora.
Pelos testes iniciais, só para falar dos brasileiros, a equipe Audi do Di Grassi vai sobrar tanto quanto a Mercedes sobra na F1 e o Nelsinho com o da China Racing, coitado, vai ter uma temporada pior que a Mclaren deste ano.
A ideia de liberdade de desenvolvimento é sempre sedutora, importante e até necessária, mas já vimos, com o passar do tempo, onde isso vai dar. Mirem-se no exemplo daquelas equipes de F1. Tão logo as grandes construtoras se interessem de verdade pelo negócio, rapidamente veremos os mesmos problemas que vemos hj na F1, onde a política e os caminhões de dinheiro acabarão com a verdadeira competitividade……….Acho que sobre isso, Bernie diria algo do tipo:”abaixo à liberdade”
Flávio,
Pelo que voce viu na ultima temporada, existe alguma equipe que se destaca mais do que as outras pela estrutura e organização, e que poderia dar esse salto maior no desenvolvimento do carro?
Podiam deixar o desenvolvimento de motores elétricos só com a F-E e liberar os V8 para a F1 de vez!