O CORCEL DO BISPO

SÃO PAULO (esse eu queria…) – Em março do ano passado, noticiamos aqui o roubo e a recuperação, dois dias depois, do Corcel preto 1975 que pertenceu ao arcebispo de Maringá, dom Jaime Luiz Coelho — o religioso morreu aos 95 anos em 2013 e deixou o carrinho para a Arquidiocese da cidade.

Bem, o Corcel será leiloado no próximo dia 17, avisou um blogueiro na área de comentários. Valor inicial de 15 mil reais, e está lindo de morrer — como se vê nas fotos do site de leilões.

Juro que se eu morasse por essas bandas tentaria comprar o carro. É uma graça. Sua história, mais ainda. Tem um texto muito bonito sobre ele, do padre Orivaldo Robles, que dá bem a medida do valor sentimental que Maringá deve ter pelo pequeno Ford.

Tomara que fique em boas mãos.

corceldobispo

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Marcelo
Marcelo
8 anos atrás

O pai de um amigo meu quem arrematou a raridade aí.
Vai ficar em Maringá, mesmo, onde faz parte da história da cidade.
http://g1.globo.com/pr/parana/paranatv-2edicao/videos/t/maringa/v/corcel-de-dom-jaime-e-arrematado-por-mais-que-o-dobro-do-valor-inicial/4546066/

Batista Lara
Batista Lara
8 anos atrás

Impecável o Corcel… É um dos carros que mais admiro , juntamente com o Corcel II e o Passat… Mas, na cor preta, sinceramente não dá!!!! Não compraria , nem que fosse a preço da fipe.

Rafael Alves
Rafael Alves
8 anos atrás

O primeiro carro da minha família foi um Corcel 74 que meu pai comprou em meados de 1994, ele pegou o carro todo estrupiado, com amassados, pintura toda queimada e descascada, sem algumas peças do painel e com motor de Chevette. Não sei onde ele arrumou dinheiro pra reformar o carro pois era só um trabalhador industrial, mas ele conseguiu as peças do painel intactas em um ferro-velho, conseguiu para-choques novos, foi atrás até do decalque do nome com letra cursiva e conseguiu, refez a parte elétrica e funilaria e meu tio, que é pintor automotivo, refez toda a pintura e colocou um vermelho bordô lindo, que tirou de um catálogo de cores da Ford na época. Meu pai finalmente concluiu a reforma substituindo o motor de Chevette pelo motor original do Corcel. Infelizmente o carro ficou conosco por apenas uns 3 anos mais ou menos. Era muito confortável e não nos deixou na mão no tempo em que esteve conosco. Pena que não tenho nenhuma foto sequer do carro nem antes e nem depois da reforma. Enviaria para o blog com o maior gosto.

Gus
Gus
8 anos atrás

Adorei a história anexa; como os carros se confundem com a própria vivência das pessoas, com seu legado – e têm gente que acha isso ruim…

Andre Arruda
Andre Arruda
8 anos atrás

A cidade deveria tombar e colocar em exposição; nada o representaria melhor, para o povo, do que o corcel.

Norberto
Norberto
8 anos atrás

Pelas fotos do site, muito conservado e integro.

Rodrigo Vilas
Rodrigo Vilas
8 anos atrás

Para quem parou na Alemanha para comprar um carro, Maringá é um pulo!
Abre a mão Flávio Gomes!

Arlindo Ferri
Arlindo Ferri
8 anos atrás

Caro Flavio,

Conheci e conheço os dois, Dom Jaime que nos deixou saudades, apesar de seu conhecido sermão muito longo e Pe. Orivaldo, quem nos é de grande estima.
Quando ao corcel, muitas das pessoas vão se lembrar do carro e da agonia de ve-lô estacionando em frente da igreja, certeza de que o horário da celebração seria alongado e de um conteúdo de fé e ensinamento para avida que hoje nos faz falta.
Adorei a história.
Parabéns pela mudanças que vem promovendo.