SÃO PAULO (valeu muito a pena) – Bem, macacada, ontem corremos pela última vez no ano, a primeira em Interlagos com a nova estrutura de boxes e paddock. Estava todo mundo na seca para correr. Os grids foram enormes na Old Stock, na F-Vee, na F-1.600, na Clássicos de Competição, na Sprint, na Força Livre, no Marcas e na Classic Cup — o maior de todos, com 46 inscritos. Teve também a estreia da F-Inter, um esforço danado do Marcos Galassi e sua turma. Os carros andaram bem, são bonitos, vai dar certo. Falemos da nossa prova. Fui treinar na sexta de manhã e, depois de poucas voltas, bum! Fumaceira jamais vista quando passei de terceira para quarta no Mergulho. Achei que estava pegando fogo no carro. Imediatamente joguei para a grama para não lavar a pista de óleo e quando chegamos ao box #20 rebocados, a constatação já esperada: meu motor foi para o saco. Abriu um rombo no bloco. Foi a primeira quebra de motor do Bon Voyage. Estive perto de não correr, mas o colega Marcelo Fortes, que disputa o campeonato com um Passat, tinha um MD 1.6 com mini-progressivo, meio caretinha, até, que servia. O pessoal da LF ficou até tarde trocando o motor e lá fomos nós para a corrida. Sábado de manhã, sol e calor, saio para a classificação sem saber o que esperar. Motor diferente, quase sem treinar, cheio de carro na pista, quando abri minha primeira volta, fumaça de novo. Foi no fim da Reta Oposta. Joguei na área de escape e parei. Achei que tinha ido outro motor. Fiquei o treino todo ali e quando me rebocaram de volta, o alívio. Tinha quebrado a tampinha do corta-fogo que fica sobre o cabeçote. Voou óleo, mas não afetou nada no motor. Era só trocar a pequena peça. [bannergoogle]Assim foi feito e, sem tempo de classificação, acabei com a gloriosa 42ª posição no grid. Isso mesmo que vocês estão lendo: P42, sem tempo. Penúltima fila de um grid maravilhoso que no fim das contas teve 44 carros — incluindo quem largou dos boxes. Se estivesse com meu motorzinho de sempre, que virava 2min10s em Interlagos, daria para largar em 28º, no máximo. Na minha categoria, Turismo N, um mar de carros: nada menos do que 15 dos participantes. Sensacional. Rafael Gimenez, com 2min076s944, voou na sua volta às pistas com o Gol #013 e foi o pole da N — 17º na geral. Ele ganhou, na nossa divisão. Fui para a corrida sem muitas esperanças, mas com a certeza de que iria me divertir muito, fosse qual fosse o rendimento do carro com o motor emprestado. Afinal, sempre tem um pessoal que anda no mesmo ritmo, lá atrás. E tinha um monte de gente estreando na Turismo N — que, inclusive, ia fazer hoje uma corrida à parte (resolvi não participar porque com esse motor não iria muito longe, e queria devolvê-lo inteiro ao Marcelo). E foi exatamente assim. Diversão do começo ao fim, brigando com o Puma #538 do Marcelo Chamma, o Voyage #707 do Beto Grandis, o Gol #95 do Renato Resende, o Escort #172 do Henry Shimura, o Fusca #9 do Wagner Wilke, o Gol #59 do Marcelo Caslini e mais um Passat branco que não lembro o número. Pena que o ritmo do Bon Voyage era muito fraco, com a melhor volta em 2min18s784. Não tinha a menor condição de lutar por muita coisa, mas no final fiquei em 22º na classificação geral, o que está até bom para quem largou 20 posições atrás. E fui muito bem numa relargada depois do safety-car, que me jogou um pouquinho mais na frente. [bannergoogle]Me diverti, e isso que importa. Agora vou ter de arrumar uns cobres para fazer um novo motor, pagar umas dívidas e tentar continuar no ano que vem. Independentemente de qualquer outra coisa, vou trocar a pintura do Bon Voyage. Meus amigos escrotinhos que correm conosco ficam chamando do carro de “Voyage da PM”, o que tem me irritado bastante. Concurso novo na área, pois. Mandem sugestões de pinturas para [email protected] Os três mais legais vão para votação popular aqui no blog. Exigências: nenhuma em especial, apenas o número #69. Mas tenho uma ideia de mudar radicalmente...
Notei o detalhe da pintura do motor e pergunto: por que não o Voyage da Portuguesa? Carros (e caminhões) de corrida remetendo a clubes de futebol não são novidade, claro, mas nesse nosso mundinho de corridas acho que ninguém mais que esse nanico birrento merece a honra de pilotar algo que tenha as cores de seu clube. O número, as cores, o escudo tão grande e vivo quanto possível e um ou outro daqueles apoios que sempre aparecem e pronto, teremos a joia de pista mais elegante dos três últimos séculos.
E concordo com alguém que comentou aí acima: Bon Voyage é o melhor nome que se poderia pensar para o batismo do carrinho.
por regulamento é possivel uma barra anti rolagem segurando as torres dos amortecedores? no gol quadrado de rally que corri melhorou bastante a frente do carro
Não é por falta de côres que a bagaça não vai andar, bôa sorte.
Tampa do cabeçote “Lusa”?
( Duas chaves de fenda pra segurar a grade ).
Primeira corrida:sai de boa só acompanhando os outros (se der claro) sem forçar muito só sentindo o carro pois você não andou com ele ainda acelera mais volta a volta, traz o carro inteiro pro box no fim da corrida ,o jogo começou agora ,não vai apostar todas suas fichas na primeira rodada
Bela Foto, estou curioso para saber quantos carros na competição. Abs.
Esse cabeçote é rebaixado ?
Kkkkkkkk o senhor é um fanfarrão.
Belo motor!
Rapaz, pinta essa tampa de cabeçote aí senão é perigoso queimar junta na corrida… =)
Boa sorte! Parabens.. Mandou muito bem !
Obs: Pode contar qts HP mais ou menos tem?
Boa sorte, desce a bota no tedesco!
Só uma curiosidade: o que foi feito do Meianov?
FG, o nome dele vai ser Bon Voyage?
Boa sorte na corrida.
Aproveito para encaminhar um link de uma matéria muito bacana com uma Vemaguet:
http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/colunistas/jose-carlos-fernandes/de-vemaguet-para-o-futuro-6mp61qklt6fvlyu3762zyakvi
CARACA !!! que pintura de cabecote show !!! LUSANOV PRA CIMA DELES !!!
Gostei do motor! Um motor lusitano, com certeza…
O motor da Portuguesa está chic heim !! Pé na tabua !!
Perdi o 2º GPdoCafé. Abraços a todos e para acompanhar ao vivo no site das 500 Milhas infos: http://www.500milhasdelondrina.com.br/
Esta tampa do cabeçote ornado com as cores da Portuguesa esta muito bacana..mas nao reconheci o que esta ali no lugar do emblema vw..
Talvez um nome interessante seria o Lusíada..
Provavelmente é o tag eletrônico para marcação dos tempos de volta.
no lugar do emblema e o dispositivo para contar os tempos de volta “telemetria”
O Rodrigo Mattar ja aparenta um certo ar de ferias, ausente ainda o chinelão e a bermuda havaiana, costurada no Camboja…
Da mole não cara, taca serviço no sujeito!!!