RENAULT-ILMOR
SÃO PAULO (é umas…) – Mais recente capítulo da interminável novela “Por um motor que nos encante”. A Red Bull pode comprar motores da Renault, mas entregá-los à Ilmor para preparação. Usando-os com outro nome, ou nenhum nome.
Seguimos aguardando ansiosamente o desfecho.
Só uma questão: a Ilmor não é de propriedade da Mercedes Bens?
É um braço da Mercedes Bens Motorsports e também atende também pelo nome de Mercedes Bens High Performance Engines Ltda.?
Então a Renault tem bons motivos para recusar a “parceria” entre RB e Ilmor.
Seria mais fácil colocar AMG nas tampas de válvulas do motor alemão do ano passado e vender para os austríacos.
Sim e não, Paulo. A Ilmor original, aquela responsável pelos motores Mercedes na F1 e na Indy realmente foi comprada pela montadora alemã. Depois do negócio ser fechado, Mario Illien ficou com a divisão de projetos especiais, embrião do que é a Illmor hoje e da qual estão todos falando como possível fornecedora da F1.
Em tempo, Roger Penske é sócio da Illmor atual.
A Red Bull falou demais!
Está “pagando” a língua.
O dia que a Ilmor calibrar uma usina destas hibridas o Massa será campeão mundial. Impossível! Esse motor é Renault e a Red Bull voltou rastejando, implorando por ele a Carlos Gohns. A arrogância destes austriacos irá levá-los agora a reclamar as paredes e pagar caro por estas unidades.
como consta da reportagem do Grande Premio, o desenvolvimento pode ficar com a Ilmor ou com a AVL.
há um dado interessante sobre a AVL: a divisão de motores a combustão se chama Le Moteur Moderne…
Voltemos no tempo e achamos uma coincidência (apenas uma coincidência): existia uma empresa italiana com nome bastante similar: A Motori Moderni da itália
e a Toro Rosso é a continuidade de uma equipe que um dia foi a minardi.
Ok…ok… Uma não tem a ver com a outra… é apenas uma coincidência… dessas que o mundo está cheio.
ah! eis o site:
http://www.le-moteur-moderne.fr
Foi o que falei desde o inicio, falaram demais, vão ter que pagar por um motor, e pagar por não ser parceiro, nas horas difíceis.
Como eu falei há algumas semanas. No fim, o Ecclestone deve ter entrado no jogo, apontou uma solução em que seja bom (leia-se, $) para os dois lados, aí ira o nome daqui, bota outro nome ali, não “mancha” ninguém e tá tudo certo, a vida continua.
Essa é a F1.
Pelo q entendi isso ja está fechado e o maior problema é q a RedBull e a Ilmor em parceira com a Renault fizeram algumas mudanças na base do motor a combustão e a briga era por conta da propriedade intelectual. Mas ja foi definido. A Redbull vai correr com a versao atualizada fo motor a combustão que vai introduzir no GP do Brasil (vai sofrer punição ) e o ERS vai ser construidos por ele. Agora querem rebatizar o motor como Infiniti ou outro nome caso nao haja acordo.
http://thejudge13.com/2015/11/05/exclusive-red-bull-secure-an-engine-for-2016/
Obrigado pelo link do artigo.
Não seria justamente o contrário? Seguinte, os atuais motores Renault são projetados pela mesma e construídos pela Mecachrome, um esquema que vem desde os anos 90, pelo menos.
Nesse ano, a montadora francesa contratou a Ilmor como consultora, que fez uma análise do V6 Híbrido, propôs uma série de mudanças e montou um protótipo. Na época – uns meses atrás – a Renault elogiou o trabalho, mas descartou usa-lo na temporada corrente, dado tempo de testes reduzido e os muitos entraves do regulamento.
O que faz mais sentido acontecer no ano que vem é a Renault (atual Lotus) usar essa nova versão do motor, com a reengenharia da Ilmor, e deixar as equipes da Red Bull com o atual, que elas odeiam tanto.
Seria engraçado se o motor modificado tiver desempenho melhor que o de fábrica.
“Vamos comprar o Francisco, mas o nome vai de Chico.”
Gênios !!!!
Ilmor… aquela do falecido Mario Illen, né ? Que fazia aqueles canhões Mercedes-Benz da Indy, né ?
Corre o risco de voltar uma baita de uma usina de força, muito melhor que o original Renault.
Estou torcendo do lado de cá, ainda que desejasse muito mais uma reviravolta da Honda pra limpar a barra da minha querida McLaren.
Mario Illien está bem vivo, e aposto que vai ajudar a Red Bull andar bem à frente de todos os outros carros com motor Renault.
Quem morreu foi o ex-sócio dele, Paul Morgan, num acidente aéreo.
Mario Illien está vivo, e muito bem vivo, trabalhando ativamente no desenvolvimento dos V6 Bi-Turbo Chevrolet da Indy. Quem faleceu em 2001 foi Paul Morgan, o “mor” da Ilmor, que foi engenheiro da Cosworth nas déc. de 70 e 80 e junto com Illien fundou a Ilmor Engineering em 1983.
ILMOR me lembra a PACIFIC-ILMOR que correu com o V-10 da referida marca NA F1 em 1994 sem grandes resultados, terminou na 14° posição, e 1995 na 12°. Detalhe: com zero ponto nas duas temporadas. Naqueeeeela época onde só os seis primeiros colocados pontuavam.
Pois é, consta que a própria Ilmor já tinha analisado esse motor no começo do ano, desenhado novos cilindros e pistões que poderiam aumentar a potência em 40 HP e a Renault recusou.
Depois a RBR ofereceu tirar um engenheiro do setor de motores da Mercedes, e a Renault novamente disse “não”, mantendo-se orgulhosamente “pura”.
Foi na soma desses episódios que Didi Mateschitz deu piti, mandou os franceses à merda e se aproximou da VW. Azar dele que deu xabu!
Com mais liberdade intelectual para mexer no motor – ou seja, sem as guerras de egos e saias-justas que sempre existem numa grande organização como a Renault, a Ilmor pode arrumar a casa para a Red Bull e preparar o caminho para uma unidade totalmente nova, depois que o Grupo Volkswagen resolver seu escândalo ecológico.
Para “resolver” o problema dos motores, façam (as equipes!) uma “vaquinha”, comprem motores Mercedes-Benz para todos e cada um põe o nome que quiser no seu motor… não seria exatamente o que a F1 propõe para si como categoria automobilística, mas seria bem equilibrado…
Foram várias as vezes que a F1 teve algum motor rebatizado… Já em 1950, em sua primeira temporada, apareceram os motores Speluzzi (utilizados pelos Maserati-Milano), que nada mais era que os Maserati da época retrabalhados.
Em 1952 “estrearam” os Platé (também Maseratis retrabalhados) e os Bristol (originados do BMW 328 alemão, espólio de guerra, digamos assim).
E a lista é bem grande, passando pelo Osella de 1988 e o Sauber de 1993… Aliás, esse “motor Sauber” tem por trás uma parceria entre a Sauber (equipe), a Mercedes-Benz (fornecedora dos motores) e a Ilmor (preparadora) de Mario Ilien, que está de novo sendo lembrado atualmente…
O problema não é vaquinha, o Didi Redbull tem grana pra comprar os motores da Mercedes mas os alemães vendem pra quem querem.
O motor poderia chamar Rouge Taureau.
Aí sim!!!
A Renault não aceitou as melhorias que a Ilmor fez a pedido da RB, acho até que esse povo da Renault foi comprado pra sacanear a RB. Mas agora sem a Renault, tudo pode melhorar.
Hmmm… mas será que a Renault vai querer? Claro que entram uns trocos, mas depois de tanto xingamento…
Boa ação da Red Bull para escapar, da não participação do campeonato 2016.
Flávio, estou no interior de Minas Gerais, trabalhando e por isto estou sem informações da reforma do autodromo de Interlagos. Teria como mostrar fotos?
Basta saber se os dirigentes da F1 irão permitir.
Seria legal se todas as equipes que utilizam motores fornecidos pelos times de fábrica preparassem os seus motores.
Talvez o medo da Mercedes e da McLaren em fornecer os motores para a RedBull fosse esse.
Bonito se andar mais do que a ‘matriz’…
Uma dúvida: é permitido mexer no motor, fora aquela situação de trocentos e cinquenta e dois tokens e 2 Pai-Nosso e 3 Ave-Maria?