Os arcos dos boxes não enganam ninguém. Jacarepaguá. A foto antiga, deve ter sido da época da construção – o Passat denuncia.
Acredito que um dia vão explodir a zorra toda que, findados os jogos olímpicos, não servirão de nada. O que vão fazer não sei, mas poderiam fazer um novo autódromo, dependendo de quem estiver no poder na época que isso ocorrer. Sonho? Talvez, mas ninguém sabe do futuro… É bem provável que larguem esse bagulho todo lá totalmente abandonado…
mario aquino
7 anos atrás
Carioca é um bicho pragmático, quando havia vitórias brasileiras na F1, havia interesse no automobilismo, passou a febre, não há mais interesse em F1, simples assim, vai nas ondinhas.
Riacardo Bigliazzi
7 anos atrás
Mais um dos grandes feitos do “Sr. Anti-Maricá”… pobre Rio de Janeiro que tanto adoro.
paulo emilio
7 anos atrás
Jacarepaguá , o crime do seculo ! Os responsáveis não serão punidos ?
Robertom
7 anos atrás
Jacarepaguá não miou, simplesmente, foi roubado num conluio sordidamente urdido por dirigentes esportivos, políticos cariocas e executivos de empreiteiras da construção civil…
Marca registrada do autódromo. Acho que este era o único que tinha a cobertura com laje pré-moldada em forma de arco. Se na época que o dinheiro era abundante e não tivemos autódromo. imagine agora.
Um parêntesis: temos vários aeródromos e aeroportos sem voos regulares que poderiam tem provas de arrancada ou quilometro lançado. Cadê o pessoal para organizar alguma coisa? Nova Iguaçu, Búzios, Campos, Angra tem pistas.
Victor
7 anos atrás
Triste demais. Conheci bem esses boxes, e dói o coração lembrar.
Em Jacarepaguá conheci o Ingo correndo de Escort, Chico Serra de Uno, o Paulão de Opala, o Oswaldo Negri correndo de F3, André Ribeiro de Indy. Conheci a curva do sol, a Formula Fiat, a arquibancada lotada em Racing Day. Não peguei a F1 porque só foi até 89 e nessa época eu morava no interior ainda, mas vi muita corrida boa demais em Jacarepaguá. E deixei de ver a última da Stock porque aquele era um cortejo fúnebre do qual eu não queria participar.
Hoje passo por lá e vejo aquele monte de ginásios lindos, caríssimos e que um dia com certeza e tristemente verei primeiro apodrecerem, depois ocupados por igrejas ou bailes funk, e depois demolidos para dar lugar a outros condomínios de classe média deslumbrada, que com certeza não se darão conta de que pisam no mesmo terreno do melhor resultado da história da Copersucar, de cinco vitórias do Prost, duas do Nelsão, duas do Lole… Terra sagrada, vilipendiada.
Um dia pagarão pela demolição do autódromo o canalha do Cesar Maia, que mandou invadirem o autódromo quebrando cadeado, e o canalha do Eduardo Paes que a ele se seguiu, na sede interminável por negociatas, propinas, dinheiro de construtoras, especulação imobiliária, sob a desculpa absurda de que faltava área para olimpíadas pelas quais o Rio simplesmente não pode pagar.
Espero que encontrem na mesma cela ainda o Cleyton Pinteiro, que nada fez para evitar a demolição de um patrimônio que por lei estava sob a chancela da Confederação Brasileira de Automobilismo. E espero que os espíritos dos pilotos que capotaram na curva do sul assombrem aqueles reluzentes imóveis. Que à noite ainda se escute, para desespero dos acéfalos, as freadas do grampo do norte, as derrapadas na lagoa, as reduzidas na carlos pace.
Falaste tudo, mas chamar Eduardo Paes e Cesar Maia de canalhas é elogio, são uns pulhas vendidos para o que há de mais podre. Nunca votei neles, nem quando diziam que seriam os “menos piores”, aliás tenho anulado muito meus votos ultimamente, que merda. Até na 1ª eleição para presidente, depois de 64, anulei meu voto, eram dois bostas, também não adiantaria se entrasse o gaúcho, outro bosta.
Desculpe-me pelos termos mas estou de saco cheio de sem vergonhice, canalhice, sacanagem, etc, está demais. O queé pior é que as chances de piorar são gigantescas.
Sei exatamente como se sente. A política fluminense é mesmo de se enojar e também venho anulando votos. E peço desculpas aos canalhas pela comparação, para esses dois é ofensa pouca. Incluo nessa o Pinteiro e, como citado pelo Zé Maria, o Carlos Arthur Nuzman.
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Os arcos dos boxes não enganam ninguém. Jacarepaguá. A foto antiga, deve ter sido da época da construção – o Passat denuncia.
Acredito que um dia vão explodir a zorra toda que, findados os jogos olímpicos, não servirão de nada. O que vão fazer não sei, mas poderiam fazer um novo autódromo, dependendo de quem estiver no poder na época que isso ocorrer. Sonho? Talvez, mas ninguém sabe do futuro… É bem provável que larguem esse bagulho todo lá totalmente abandonado…
Carioca é um bicho pragmático, quando havia vitórias brasileiras na F1, havia interesse no automobilismo, passou a febre, não há mais interesse em F1, simples assim, vai nas ondinhas.
Mais um dos grandes feitos do “Sr. Anti-Maricá”… pobre Rio de Janeiro que tanto adoro.
Jacarepaguá , o crime do seculo ! Os responsáveis não serão punidos ?
Jacarepaguá não miou, simplesmente, foi roubado num conluio sordidamente urdido por dirigentes esportivos, políticos cariocas e executivos de empreiteiras da construção civil…
OUTRO GATO!
Marca registrada do autódromo. Acho que este era o único que tinha a cobertura com laje pré-moldada em forma de arco. Se na época que o dinheiro era abundante e não tivemos autódromo. imagine agora.
Um parêntesis: temos vários aeródromos e aeroportos sem voos regulares que poderiam tem provas de arrancada ou quilometro lançado. Cadê o pessoal para organizar alguma coisa? Nova Iguaçu, Búzios, Campos, Angra tem pistas.
Triste demais. Conheci bem esses boxes, e dói o coração lembrar.
Em Jacarepaguá conheci o Ingo correndo de Escort, Chico Serra de Uno, o Paulão de Opala, o Oswaldo Negri correndo de F3, André Ribeiro de Indy. Conheci a curva do sol, a Formula Fiat, a arquibancada lotada em Racing Day. Não peguei a F1 porque só foi até 89 e nessa época eu morava no interior ainda, mas vi muita corrida boa demais em Jacarepaguá. E deixei de ver a última da Stock porque aquele era um cortejo fúnebre do qual eu não queria participar.
Hoje passo por lá e vejo aquele monte de ginásios lindos, caríssimos e que um dia com certeza e tristemente verei primeiro apodrecerem, depois ocupados por igrejas ou bailes funk, e depois demolidos para dar lugar a outros condomínios de classe média deslumbrada, que com certeza não se darão conta de que pisam no mesmo terreno do melhor resultado da história da Copersucar, de cinco vitórias do Prost, duas do Nelsão, duas do Lole… Terra sagrada, vilipendiada.
Um dia pagarão pela demolição do autódromo o canalha do Cesar Maia, que mandou invadirem o autódromo quebrando cadeado, e o canalha do Eduardo Paes que a ele se seguiu, na sede interminável por negociatas, propinas, dinheiro de construtoras, especulação imobiliária, sob a desculpa absurda de que faltava área para olimpíadas pelas quais o Rio simplesmente não pode pagar.
Espero que encontrem na mesma cela ainda o Cleyton Pinteiro, que nada fez para evitar a demolição de um patrimônio que por lei estava sob a chancela da Confederação Brasileira de Automobilismo. E espero que os espíritos dos pilotos que capotaram na curva do sul assombrem aqueles reluzentes imóveis. Que à noite ainda se escute, para desespero dos acéfalos, as freadas do grampo do norte, as derrapadas na lagoa, as reduzidas na carlos pace.
Jacarepaguá será eterno, então.
Vitor : falou tudo e muito mais , FG mostrou a foto , e vc fez o POST>
X2!!
Complementaria apenas, caso o Victor me permita, citando o Carlos Arthur Nuzman, este sim o cappo di tutti i cappi!
Agradeço aos amigos pelos comentários. É realmente um assunto muito doído. Abraços.
Victor,
Falaste tudo, mas chamar Eduardo Paes e Cesar Maia de canalhas é elogio, são uns pulhas vendidos para o que há de mais podre. Nunca votei neles, nem quando diziam que seriam os “menos piores”, aliás tenho anulado muito meus votos ultimamente, que merda. Até na 1ª eleição para presidente, depois de 64, anulei meu voto, eram dois bostas, também não adiantaria se entrasse o gaúcho, outro bosta.
Desculpe-me pelos termos mas estou de saco cheio de sem vergonhice, canalhice, sacanagem, etc, está demais. O queé pior é que as chances de piorar são gigantescas.
Abraço,
Barba
Sei exatamente como se sente. A política fluminense é mesmo de se enojar e também venho anulando votos. E peço desculpas aos canalhas pela comparação, para esses dois é ofensa pouca. Incluo nessa o Pinteiro e, como citado pelo Zé Maria, o Carlos Arthur Nuzman.
Poderíam colocar uma lápide com o epitáfio “Aqui jaz um dos melhores traçados da história” no Parque Olímpico… Muito triste.
Que dor…. esbravejo sempre que passo por ali…vendo os elefantes brancos que estão sendo ‘ainda’ feitos…
Saudades eternas… Linda foto.
Totalmente autoexplicativo. Jacarepaguá miou. Infelizmente.