NA MANHA N’ALEMANHA (1)
SÃO PAULO (preocupante) – Não sei se consigo fotos, mas se conseguir vocês saberão porque elas estarão aqui.
(Consegui. Peguei uns frames que o Grande Prêmio publicou durante a transmissão dos treinos livres. Dá para ter uma noção.)
Vou dizer o que mais me chamou a atenção no primeiro dia de atividades do GP da Alemanha, agora há pouco em Hockenheim. O vazio. O vazio me chamou a atenção. O vazio onde deveria haver gente.
Pode ser que não tenha reparado no passado, mas acho difícil, porque noto essas coisas. Assim, assumo que pela primeira vez ao menos uma seção inteira das monumentais arquibancadas do Estádio, trecho histórico e emocionante para quem gosta e conhece a história da F-1, será usada neste fim de semana como outdoor. No caso, de uma marca de relógios. No caso, Rolex. No caso, como se faz há tempos, desde sempre, suponho, no gigantesco e sem sentido autódromo de Xangai, na China — há arquibancadas inteiras lá, enormes, cobertas por lonas com inscrições incompreensíveis.
Fechar um pedaço do Estádio é a derrota definitiva de uma categoria que precisa, urgentemente, rever um monte de coisa para chamar as pessoas de volta. Sem público, um esporte como esse não se sustenta. É diferente, sei lá, do judô, ou da natação. Essas modalidades podem ser praticadas para ginásios e piscinas vazios, porque seus custos não chegam nem perto do que gasta uma única equipe em um único dia de competição. Há muitos esportes, a maioria, eu diria, que sobrevivem sem a necessidade de atrair multidões. Em grandes competições, como Mundiais e Olimpíadas, aparecem os torcedores e todo mundo fica contente. Ainda assim, depende do esporte. Arco e flecha jamais vai encher uma arquibancada. Iatismo, também não. Nem maratona aquática. É assim, sem juízo de valor nenhum sobre cada um deles.
[bannergoogle]Mas a F-1, não tem jeito. Ou junta gente para ver, ou acaba. Porque ela depende de patrocinadores fortes e perdulários, que só irão gastar seus cobres se tiver gente pacas olhando suas marcas expostas. Nos autódromos e na TV. Quando há pouca gente num autódromo, significa que menos gente do lado de fora, na TV, está se interessando. A relação é direta. Eu, se estivesse depositando dinheiro num time hoje, desconfiaria dos resultados se olhasse para o Estádio nesta sexta-feira de Hockenheim.
Ah, mas é só sexta-feira, dirão. Verdade. Em geral, às sextas os autódromos não ficam cheios, exceções feitas a Canadá, Monza e ou ou outro mais. Aliás, a F-1 talvez seja a única modalidade no planeta que cobra ingresso para ver neguinho treinar, para passar um dia inteiro vendo carro andando sem valer nada. E tem gente que paga, porque corrida de F-1 não é todo dia, os carros são bonitos e barulhentos, as pessoas pagam, sim, para ver, apenas.
(Mentira, agora corrida é quase todo dia, um calendário de 21 etapas banaliza todas, e os carros não são mais nem bonitos, nem barulhentos.)
Só que aos sábados, também estão sobrando lugares. E aos domingos. No caso específico de Hockenheim, se estenderam lonas verdes gigantescas com Rolex em amarelo em trechos grandes das arquibancadas, é porque ali não haverá ninguém. Nem amanhã, nem domingo. E eu vi, com estes olhos azuis que a terra há de pedir que sejam colocados num pote como bolas de gude, aquela porra cheia até a tampa de quinta, sexta, sábado e domingo. E não faz tanto tempo assim, na escala de evolução da humanidade. Uns 15 anos, no máximo.
O crescente desinteresse por carros e corridas, especialmente entre os mais jovens, é visível a olho nu. Qualquer pesquisa chegará a essa conclusão. Não tenho números, nem base científica, mas no olhômetro (usei também o chutômetro) posso especular que de uns anos a esta data — de novo, uns 15 — coisa em torno de 40% do público de F-1 se extinguiu. São pessoas que ou morreram, ou começaram a meditar, ou viraram veganos, ou passaram a andar de bicicleta, ou não conseguiram pagar o IPVA, ou tiveram suas carteiras cassadas, ou abriram pousadas em São Miguel do Gostoso e na Pipa, ou estão fazendo pilates.
[bannergoogle]Somos sobreviventes teimosos, nós que insistimos nesse negócio, porque gostamos dele e somos, por definição, contestadores e politicamente incorretos — qualquer um que não se incomoda com gasolina, borracha e dinheiro sendo queimados sem objetivo nenhum, sem nenhuma responsabilidade fiscal ou ambiental, sem sentido algum, é, hoje, um transgressor da nova moral e dos novos bons costumes. Não sei como, juro, a F-1 se mantém de pé torrando tanta grana para gerar não mais do que indiferença no povão. Não sei como, nem até quando.
Bom, à pista. Primeiro dia normal, com Rosberguinho fazendo P1 nas duas sessões. Na vespertina, virou 1min15s614 e colocou respeitáveis 0s394 sobre Hamilton, o segundo. Vettel, em terceiro, ficou a 0s594. Verstappinho, Ricardão e Raikkonen fecharam os seis previsíveis primeiros. Button em oitavo e Alonso em décimo selam de vez uma certeza: a McLaren voltou a ser uma equipe, deu um belo salto do ano passado para cá, e seus horizontes se abriram de vez.
Massa foi o 15º, a 2s072 do líder. Péssimo. Bottas ficou em 13º a 1s811 do platinado alemão mercêdico. Nasr terminou em último, a 3s681 do melhor tempo da tarde. Péssimo. Ericsson ficou em 18º, a 2s516. Não é um ano bom para os brasileiros. Muito pelo contrário.
A grande atração do fim de semana é saber se Nico-Nico no Fubá reage. Se não reagir agora, já era.
Acompanho o automobilismo desde a decada de 70. Através dos jornais e revistas vi muita gente boa como Fittipaldi, Reuteman, Stewart, Hill, Yckx, Beltoise, Regazzoni, sempre fui apaixonado por esse esporte. Assisti a formula 1 em Interlagos em 1991, grande vitória do Senna, muita festa, alegria, Parecia que havia mais interesse dos patrocinadores, se viam carros de corrida em exposições na avenida em frente ao autodromo, Acompanhei toda essa mudança na formula 1 onde o piloto deixou de ser um acertador, agora quem mandam são os engenheiros, Sinto a categoria muito distante do publico, muito aristocrática, ingressos carissimos, muita área VIP. Me assustei quando fui ver a Indy no Anhembi, entrei no galpão e me vi diante de carros, pilotos, mecanicos e chefes de equipe, trabalhando normalmente, sendo que na f1 isso seria impensavel. Os dirigentes esportivos precisam entender que o esporte para crescer precisa atrair o público com promoções, ingressos mais baratos, por isso uma categoria tão bonita, plástica, colorida, com tanta tecnologia está morrendo ao se distanciar do seu torcedor, com corridas sem emoção, artificiais. Seus dirigentes são inteligentes, poderiam criar um evento fantastico, mas pela ganancia, pelo lucro rápido, acabam por matar o sonho de muitos que amam o esporte.
“São pessoas que ou morreram, ou começaram a meditar, ou viraram veganos, ou passaram a andar de bicicleta, ou não conseguiram pagar o IPVA, ou tiveram suas carteiras cassadas, ou abriram pousadas em São Miguel do Gostoso e na Pipa, ou estão fazendo pilates.”
Pois é, virei praticamente tudo isso aí.
As pessoas estão descobrindo que com um menor custo de manutenção pessoal, ou seja, não tendo carros nem imóveis em regiões populosas e supervalorizas conseguem trabalhar no que gostam, viajar, ter mais tempo para si (ter menos coisas siginfica menos tempo e dinheiro dispensado) e com o que sobrar montar uma choupana em alguma comunidade hippie do interior da bahia ou em uma colônia de pescadores no litoral.
Curva de Laffer.
Concordo totalmente com o seu ponto de vista.
Concordo com quase tudo o teu comentario.
Ate que gosto mas de treinos que de corridas (ainda me lembro de uma volta voadora do Airton com uma Lotus preta em Jacarepagua-hoje os 3 estao so no recuerdo), mais vez por outra precisa assistir alguma.
A F-1 ( e ate algumas categorias nacionais) se aproveitaram das novas tecnologias para selecionar o publico, e deixar so os que vao a negocios. E eu acho que o circo necessita espectadores.
O motivo do meu comentario e que voceis vejam a possibilidade de publicar semanalmente toda a programacao disponivel de corridas por tudo o Brasil.
Acho que recebem press release de um monte de categorias e a informacao nao e difundida. So hoje soube da Truck, e algumas vezes da Classic quando o Voyage participa, pero geralmente tarde para fazer qualquer planejamento (sobre tudo para ver treinos e carros em Boxes).
PS – Reconheco que antigamente era pior, ja fui a Interlagos a ver Stock e me encontrei com um evento de Formula SAE.
Obrigado
Automobilismo de alto custo para público e praticantes está em decadência a muito tempo, só existe para ainda se levar dinheiro daqui para ali e vice-versa, aqui em SP ao menos começaram com uma coisa boa que são track days, em poucas horas se coloca 7o carros na pista, gente no autódromo, diversão barata e automobilismo do mesmo jeito, com direito a levar família e tudo, e até andar com eles na pista as vezes, acho que F1 e outras categorias precisam olhar para baixo, tem coisa mais emocionante para se fazer hoje domingo de manhã, até golf tem mais competitividade.
Hockenheim atual é o símbolo do que a F-1 se tornou.
Dia de classificacao e muitos lugares vazios nas arquibancadas. Pude notar pela TV que no final da reta oposta, não tem mais uma arquibancada. Era bem cheio daquele lado, porque eram os ingressos mais baratos, sem lugar marcado. Assisti corrida la uma vez e chequei no circuito as 6:00 da manha do domingo, p pegar um bom lugar… Realmente esta bem mais vazio. A arquibancada que a Rolex comprou e em um lugar muito bom de assistir, bem de frente p reta de largada, da p ver a primeira curva inteira, lugar de ultrapassagens… E esta vazio. Tem gente falando q a situação de alerta máximo na alemanha por conta de atentados, pode ter espantado muita gente q ja tinha ingresso e simplesmente não foi ou não vai. Mas, tirando isso, a arquibancada da Rolex e prova q aqueles ingressos n foram colocados a venda. O Pais da equipe dominante no momento, com 1 piloto alemão com chances de ser campeão e o outro Tetra campeão dirigindo p Ferrari. Ainda assim ficaram sem o GP no ano passado e fecharam arquibancadas em lugares de primeira este ano… Vamos ver se amanha enche. Espero q sim.
– Kimi enterrando o fake-jr em casa, impagável.
– Pista de motor e… a Redbull passou, Force India chegou, Vettel se apagou. Eu avisei…
– Allison fez o certo. Carro nasceu bem, faltou desenvolvimento e bom feedback dos pilotos. Duvido que o Vettel fica na Ferrari em 2017 se o ambiente na Ferrari continuar assim, precisam de um aerodinamicista bom o mais rápido possível. sabemos que Vettel precisa de um bom carro com muito downforce pra ser campeão. E se com Ricciardo de companheiro ele se mandou da Redbull, levando ferro do Kimi o alemão vai querer o Haryanto de companheiro. Ou pedir a volta do Webber… Hahahahahaha!
– Que merda o Vettel ficou fazendo de pneus usados no Q2, atrapalhar quem vinha mais rápido?? Típica manobra tedesca. Dick Vigarista sênior ficaria orgulhoso, é mais elegante que estacionar no meio da pista. Nisso vemos uma clara evolução no Vettel.
– Rosberg, Hulkenberg, todos alemães fazendo bonito em casa, só o Vettel que fez feio, quase não passou pro Q3, e ainda ficou na pista claramente pra atrapalhar o Alonso, lamentável. E ainda, agora vem as férias, geralmente é quando todos avançam e a Ferrari anda pra trás…
– Falam muito do Massa, mas o Bottas é muito rápido, ainda inexperiente, atropelou o Bruno e o Pastor. Em condições normais, é sempre muito próximo.
– O helicóptero sempre fazia questão de pegar a pista antiga na tomada aérea, essa mutilada na pista deve ter causado alguma mágoa aos alemães.
Pensamento do Sábado:
Alonso foi sétimo em 2014 quando teve o Kimi como companheiro, Kimi foi décimo segundo. Kimi esse ano se classifica em sexto, à frente do badalado alemão fake.
– Significa.
(Vetteletes histéricas em 5, 4, 3, 2, 1……..)
#kkkkkk!
Alonso foi sétimo à frente do companheiro em 2014 na Alemanha, e é décimo-quarto atrás do companheiro em 2016 também na Alemanha?
Significa que ele andou pra trás.
Çertizimo! Parabéns!
Errou… Na próxima mando um desenho!
Francisco M… (vulgo KKKK!),
Algum dia eu hei de descobrir o mau que algum alemão te fez…
O fã do Alonso só fala do Vettel kkkkk
O Sr. K não aceita a realidade. Eu acho que a ficha só vai cair quando Alonso aposentar com os seus dois campeonatos.
A F-1 está sem graça? Podiam contratar uns palhaços para fazerem umas pantominas à frente dos carros, antes da largada.
Não sei se é a hora avançada (escrevo este reply perto da meia-noite de sexta feira) mas me passou pela cabeça um pensamento bem estranho:
Não seria essa profunda decadência e decisões equivocadas em sequência, parte de um plano maior, onde assim que o sr. Ecclestone passar dessa pra melhor (ou pra pior, quem sabe?) os “herdeiros” comerciais da F1 simplesmente “fechem as portas” sem maiores contratempos?
Para se pensar…
Coitado do Capeta, quando o Bernie passar vai tomar o poder no reino das trevas…
Não faz sentido investir um caminhão de dinheiro para depois encerrar o empreendimento, para mim é um caso típico de administração “monetarista”, voltada para ter o máximo lucro no curto prazo (afinal o velhinho safado não pode pensar a longo prazo), sempre afasta os potenciais consumidores e compromete o retorno em médio e longo prazo, creio que só pode dar certo para os bancos.
A F1 só não acabou porque os demais promotores de outras categorias são ainda piores, tirando as motos.
Mas é bom que eles acordem , lembro da Cart , a antiga formula indy, que chegou a ameaçar a F1 nos anos 90 , esta acabou ….sim acabou, parecia inacreditável ,mas acabou.
Portanto, espero que a turma da F1 passe o tempo realmente dedicando a rever tudo e reflitam, e entendam que se esqueceram da paixão ,da beleza , da plastica .
F1 tem que mexer com os sentidos ……..ou acaba.
O que acabou com a Indy foi a cisão da mesma em duas categorias: F-Cart e Fórmula Mundial.
F-Mundial é um nome tosco que os brasileiros inventaram….so existiu CART e ChampCar que foi sua sucessora e a IRL e a IndyCar que é a sua sucessora e atual categoria…….antes de tudo isso era a USAC e antes ainda a AAA….e só…o resto de nomes é pura invenção….
Trocaram tantas vezes de nome, que acabaram sem identidade.
F1 tá tão mal que até o Sportv já deixou pra segundo plano o treino de classificação (Sportv2).
F1 errou na estratégia a longo prazo. F1 não é sinônimo de tecnologia e dinheiro. F1 é sinônimo de ter os melhores pilotos e por isso ser a maior categoria. Bernie Ecclestone está pagando por tomar decisões baseados em interesses predominantemente financeiros, excesso de controle e tecnologias sem sentido.
Continuando nesse caminho, a F1 corre sérios riscos de se tornar inviável ao ponto de falir.
Usando minhas ferramentas de olhômetro e chutômetro, cheguei à conclusão que o motivo do fim da presença de público em Hockenheim foi a mutilação feita por Tilke em 2002.
Sob o argumento que esse crime melhoraria as condições do espetáculo para o público, que veria os carros passando mais vezes à sua frente, detonaram um grande circuito que proporcionava grandes corridas.
A era Schumacker ainda segurou um pouco a onda, mas desde então foi queda sequencial ano após ano. Como pode um país com a melhor equipe e vários pilotos entre os melhores ter um GP tão decadente?
Concordo plenamente. Comecei a assistir corridas na Mil Milhas de Interlagos em 1958. Em 1960, o publico lotava as três principais corridas em Interlagos: 500 Km, 24 horas e Mil Milhas. Em termos proporcionais à população de São Paulo, precisaríamos dobrar a área de público em Interlagos para abrigar o público atual, se este tivesse crescido à mesma taxa da população.
Se compararmos ao futebol, em 1958 tinhamos poucos estádios com capacidade modesta. Hoje temos grandes estádios, com uma capacidade, que cresceu ao mesmo ritmo da população e lotados nos grandes jogos.
Nesta visão de praticamente 60 anos, chego a conclusão que ao contrário do futebol, a audiência de automobilismo e a presença em público em Interlagos, em termos relativos, despencaram.
Flávio, excelente post!
Por curiosidade te pergunto; os jornalistas de outros países também acham a F-1 de hoje sem graça? Os carros sem apelo, ainda mais no quesito barulho mesmo.
Eu também não sei como a F1 torra tanto dinheiro,isso era para ser mais mas muito mais barato,tirando essas asas absurdas,motores e eletrônica quê não servem para servir de parâmetro para os carros de rua.No meu tempo de criança ficava pensando como esses pneus são bons,hoje penso quê baita propaganda contra o fabricante quê entrega um produto quê não passa de 30 voltas e tem de trocar,num tempo de asfalto maravilhoso não deveria de gastar e sim durar e grudar como um chiclete, a corrida toda.Há tem ultrapassagens,há sim com DRS até eu,chegar é uma coisa ultrapassar é outra esse chato bordão definitivamente caiu por terra.Essa mecânica da f1 atual serve sim ,para outra categoria F1 tem de ser selvagem.
Só corrigindo, o Bottas ficou a 1s811 de Rosberg, e não de Lewis. O ato falho indica que o inglês é favorito ?
É triste mas é a realidade. Não sei em outros lugares, eu tenho 23 anos e aqui no Rio é uma raridade plena achar alguém que assiste Formula 1 com a minha idade, mais novo do que eu ou até aí um cara até uns 28 ou 29 anos. Eu não encontro ninguém. Porque parte justamente do você falou. Nós somos teimosos. “Isso” aí que a gente vê na TV não é corrida a anos. Olha que sou novo. Me enche os olhos ir no YouTube ver o Kimi na Mclaren, Alonso na Renault, Montoya na Williams, Massa na Sauber…. Os carros eram bonitos, tinha disputa roda com roda, não tinha esse excesso de punições, carros faziam barulho que despertava interesse até em defunto. Agora é o que a minha namorada diz e vai falar de novo nesse domingo “Amor qual é graça nisso ?”
Nem eu sei porque assisto ainda, na verdade eu sei, porque amo o esporte e sou teimoso. Ligo a TV sonhando em ver uma corrida inesquecivel. Realmente sonho. meu pai pegou a F1 de Emerson Fittipaldi pra cá, coitado. Hoje ele só pergunta quem ganho, isso já tem uns 5 anos e foi ele que me fez gostar da F1.
E assim vai a F1 perdendo torcedores antigos, mantendo os teimosos (Nós mesmos) e não atraindo ninguém.
Meu amigo…amo automobilismo e detesto f-1…gosto de GTs, turismo e Prototipos e estou muito feliz pois a cada dia temos mais e mais categorias de GTs pelo mundo com a SRO Motorsports Group direcionando com cuidado todo o regulamento…..vou assistir às 24 hroas de Spa-Francorchamps onde tem inclusive 4 pilotos brasileiros.
Sr. Fern, se é por falta de adeus, tchau!
sabe pq? antigamente era valorizado seu primeiro carro, primeira conquista. carros com identidade única! hoje é tudo igual, facil acesso (apesar de ser os olhos da cara, quanto um Ka 1.0 custa 39mil).
ta cheio de carro, lotado! carro virou sinônimo de trânsito, gasto, andar a 50km/h etc..etc..
agora, algumas coisas podiam mudar. eu iria facil em uma sexta feira ver treinos, só por olhar e só por escutar! mas diga me se tem ingressos? NÃO TEM! você tem que comprar TRÊS DIAS INTEIROS de ingresso em interlagos, e isso pra muita gente está fora de cogitação. agora porque raios não vende ingresso SÓ pra sexta! ia atrair muitos curiosos, gente que poderia se apaixonar pelo esporte, fazer o cara comprar o ingresso do sábado tb, coloca umas atrações mesmo fora da pista pra galera..exposição, lojas, simulador..sei lá! da pra inventar.
completando.
a conta deve ser simples
oq a Rolex ta pagando por 4 arquibancadas deve ser mais do que se tivesse 100% de gente, assistindo e consumindo. e da menos gasto do que segurança e estrutura para essas pessoas.
mas oq vale mais a pena? isso já sabemos.
Putz, hoje você estava inspirado Flávio. Ótimo texto.
Cara, se eu fosse rico e tivesse um jornal, eu te contrataria. Confesso que não acho que você seja o mais entendido em mecânica, em tecnologia — não que seja analfabeto, mas não é um nerd expert como aqueles caras de blogs britânicos que esmiúçam tudo, cada botão do volante, mas você capta a essência do bagulho. É como o comentarista de futebol que não fica olhando só esquema, 4-1-4-1, 3-2-3-e-a-puta-que-parriu, mas entende do jogo. E isso tá em falta não só aqui, mas no mundo todo. Leio coluna do AutoSport e do Bild. Quando tocam na queda da audiência, ficam discutindo sexo dos anjos, se os pilotos falam demais ou de menos. Bobagem.
O problema é isso aí que você escreveu. Só pondero que você é um pouco pessimista quanto à questão da competição e o valor do carro. Ele é cada vez menos um fetiche, mas assim como o rádio diante das novidades e mudanças, ele não morrerá. E as pessoas gostam de ver gente competindo. Elas gostam de coisas organizadas. E elas gostam de entender o que se passa.
O que ninguém curte é uma categoria cheia de regras estúpidas, difícil de entender e que, no final, ganham os mesmos sempre. Ao mesmo tempo que dificulta para as pessoas se aproximarem, eles também ferram os fãs tradicionais com medidas artificiais como o DRS, ou como as 21 corridas por ano (quem pode hoje se dar ao luxo de tirar 21 finais de semana pra ver corrida nos mais variados horários possíveis? E você perde uma, vê que não perdeu nada, perde outra… perde-se o hábito…), os ingressos caros, a ação mesquinha da FIA de banir qualquer vídeo com imagem da corrida (quando ela devia era incentivar, pra difundir suas marcas), carros feios, sem barulho…
Cara, é tanta coisa errada que eu simplesmente perdi qualquer esperança. Até porque a F1 ela nem sequer é burguesa. Burguesa é a Nascar, é a Indy. Eles se preocupam com o público, porque sabem que precisam dele. A F1 é pior: ela é aristocrática. E prestes a cair, de ser guilhotinada, seus donos do alto da ignorância ainda acha que o problema é se piloto fala muito ou pouco ao rádio. O famoso “se não tem pão, que comam brioches”.
Essa merda vai acabar. Mas corrida de carro continua.
A F1 é pior: ela é aristocrática. E prestes a cair, de ser guilhotinada, os responsáveis* do alto da ignorância ainda achaM* que o problema é se piloto fala muito ou pouco ao rádio
A F1 esta chata, carros feios, falta de barulho de um motor como antigamente (eita saudade daqueles V8, V10 e V12), o piloto tem mais botões pra mexer do que mostrar habilidade para pilotar……..culpa da própria F1, eu nem perco meu tempo acordando para ver uma corrida, vejo os melhores momentos pela internet (e são poucos, exemplo o GP da Hungria.).
Eu vou continuar vendo e reclamando mas sozinho não tenho com quem comentar é a realidade hoje diferente de 20 anos atrás
Algumas palhaçadas deveriam acabar já, tipo as dezenas de pequenas aletas aerodinâmicas que demandam fortunas em investimento e túneis de vento. O regulamento deveria permitir aerofólios simples e proibir aletas nas laterais do carro, além de acabar com o DRS e com os auxílios eletrônicos à condução.
O problema da equipe dominante já aconteceu antes, mas hoje há tantas outras alternativas de entretenimento que ninguém tem saco para acompanhar um campeonato em que apenas dois pilotos têm chance de conquistá-lo..
A própria FIA e esse tal “grupo de estratégia” vem a cada ano acabando com a F-1 com um regulamento ridículo que hora não pode isso ou aquilo, é muita frescura, a própria pista de Hockenheim foi mutilada onde se acabou com o trecho da “floresta” deixando o circuito muito sem graça, enfim estão colhendo o que plantaram!
Flávio, este é um texto que gostaria de ter escrito. Muito bom. Abraço
É triste mesmo. Olhar por hora e meia os dois pilotos de ponta só dar voltas, num claro pacto de não-agressão, como foi na Hungría, é só pra fãs (MUITO fãs). O caminho… é a F-E?
Bem, era normal o afastamento do público integrante da turma do “Depois que o Ayrton Senna Morreu Perdeu a Graça” (ouvi isso umas mil vezes, já). Mas, quanto ao restante, realmente não sei. Trabalho com estagiários e há mais de década nenhum se interessa mais pela Fórmula 1, nem pela MotoGP, nem pela Nascar, nada. É difícil atualmente achar alguém com que falar de verdade sobre Fórmula 1. Ainda bem que tem a internet.
A fórmula 1 está tão chata, que de uns três anos pra cá, tenho muito mais interesse em assistir as corridas da stock, f-e, wec e nascar, que as da f-1…
Semana retrasada, pela primeira vez na vida, ouvi uma conversa de bar sobre F1. De bar, exatamente, não. Foi em uma padaria, daquelas médias, de bairro, que também têm lanchonete.
Meu grupo ocupou uma mesa. Feitos os pedidos, no meio da conversa, começo a ouvir: “blá-blá-Hamilton-blá-blá-aquele moço da Red Bull-blá-blá-não, o novo-blá-blá.
Caramba, estão conversando sobre Fórmula 1! Na TV da padaria, passava futebol. Fui ver a cara dos ocupantes da mesa ao lado. Eram três senhores, já na casa dos 50+, com cabelos grisalhos ou sem eles. Um deles usava uma jaqueta de couro com um emblema costurado. A julgar pelo capacete, deduzi que fazia parte de um grupo (real) de aficionados por motos.
Talvez nunca tinha prestado atenção, mas realmente não lembro de outra vez que tenha percebido uma conversa informal sobre F1 que fora além de “quem ganhou? De novo? Pff”.
Acho que é bem isso mesmo: “Somos sobreviventes teimosos, nós que insistimos nesse negócio, porque gostamos dele” e até o fim do parágrafo.
O problema do Rosberg está na largada.
O problema do Rosberg está no Hamilton.
Não adianta, é isso mesmo, não vai demorar muito para o automobilismo morrer – ou, no mínio, virar uma categoria meio de exibição, de “curiosidade histórica”. Automobilismo, como visão de mundo, como formação de caráter, já era. O Flávio Gomes já escreveu diversas vezes sobre a relação entre a falta de interesse pelo carro e a decadência do automobilismo.
Sou de Curitiba e tenho acompanhado com muita tristeza a saga do fechamento do autódromo. Faço cinema por aqui e uma das tentativas de resgatar, ou preservar alguma coisa do espírito do que é o automobilismo foi fazendo um filme sobre o assunto. Eu e o pessoal da minha produtora estamos todos na casa início dos 30 e fim dos 20. Fazemos parte, talvez, da última geração que cresceu com o automobilismo (e a cultura do carro) sendo uma das coisas mais relevantes do mundo. Nosso filme é sobre kart (além do autódromo, o kartódromo ligado a ele, o Raceland, também irá fechar) e é um pouco sobre nossa adolescência também, o que significa dizer que a F1 não poderia deixar de estar presente.
O nosso filme se chama “Dias de Trovão” (o título homenageia, também, o filme de Nascar protagonizado pelo Tom Cruise hehe) e vai passar amanhã no Canal Brasil, às 20h. Acredito que seja o primeiro filme de ficção feito no Brasil envolvendo corrida de kart. Quem quiser mais informações sobre o filme, aqui vai a página dele no nosso site:
http://www.oquadro.net/diasdetrovao/
Porra, cara, parabéns. Vi o site, muito bom!
** carros com motor à combustão, com cheiro e aparência de carro, não estas merdas elétricas que cada vez mais surgem nesta onda hipócrita do ecologicamente correto. Espero que até lá ainda existam carros de verdade e corridas de verdade, não apenas uma porcaria autônoma guiada por computadores carregando pessoas preguiçosas que acham um smartphone a coisa mais importante do mundo, ou as ridículas corridas de robôs.
Tem toda razão Flávio. O pior é que mesmo assim os caras que organizam o esporte ficam pensando em maneiras de atrair e agradar esta geração que simplesmente detesta carros. Os caras não percebem que não adianta fazer a F1 (e o automobilismo) mais “verde”, mais segura ou mais tecnológica…. A molecada de hoje está cagando para corridas, eles querem saber do último iphone para ficar postando fotos e inutilidades em redes sociais. E nesta busca inútil por novos fãs acabam desagradando aqueles que já amam o esporte e se mantém fiéis apesar de tantas mudanças para pior.
Quando tiver um filho farei de tudo para que o garoto goste de carros, carros de verdade com motor a
E isso com a Mercedes na frente há 3 anos, 4 Alemães no grid, um deles tetra-campeão e o outro lider do campeonado até a ultima corrida.
Ou muda ou morre nos próximos 10 anos….
No melhor caso vai virar uma formula como outra qualquer.
Vai ter cheiro de porvinha…
Resultado do GP. Alemanha..
1 Kimi,,, a vivi vai ficar frustrada até o retorno das férias..
2 Hamiltom..
3-Botinhas..
4- Alonso…. pontocom.Es
5-Hulk boy
6-Button e deu um abraço no pessoal da Williams..See yah all in 2017
7-Saez eu fica.
8- Grojean.
9- Rosbife.. com muita magoa do destino..
10- Naz boy.. e com a Pleura virada de dor…
11-
12-
13- Safety car.
14-..Final de prova…
Prezado Flávio, boa tarde. Quanto ao desinteresse, é fácil explicar. Quem vai ganhar a corrida domingo? Hamilton ou Rosberg, salvo se houver um cataclisma. Um evento onde o clímax é a largada, onde pode ocorrer um toque, uma manobra mais ousada, após isso teremos uma procissão até a bandeirada.
Estamos indo para o terceiro ano de hegemonia da Mercedes/Hamilton, antes tivemos quatro da Red Bull/Vettel, um pouco mais para trás, da Ferrari/Schumacher.
É isso não tem graça, não tem emoção, não tem disputa.
Quando vamos ter carros disputanto posição roda a roda por quase uma volta inteira, como nos áureos tempos? Com esse regulamento, com essas pistas, nunquinha.
Antigamente uma equipe menos expressiva era capaz de ter uns brilharecos, hoje fica no Q3, quiçá Q2.
Falta tempero ao espetáculo, que ultimamente, tem sido insosso.
abraços!
Flávio, sua observação de fez lembrar de outra, cade a Heineken? não me lembro de ver propaganda na corrida anterior.
Em Interlagos as arquibancadas também ficam vazias e viram outdoors da Petrobrás e marcas de cervejas.
O preço do ingresso é absurdo e abusivo e ainda tem goteira em cima do seu lugar, mesmo tendo pago mais caro por ser “coberto”.
Automobilismo é esporte de rico. Nem todo mundo está disposto a pagar o preço apenas para ver se vai dar Hamilton ou Rosberg.
A competitividade na Moto GP é bem maior e melhor. Basta ver suas arquibancadas.
Na Hungria tinha uma dessas.
Na Austria o publico na reta dos boxes era pífio.
Pois é , alem do D T M ser uma competição totalmente alemã ,tem o W E C em que duas alemãs disputam um campeonato e tem um rival japonês ,que esta mostrando que pode em um momento vence-las ,isto atrai publico ,principalmente o alemã que é mais racional que passional , e curte o carro que vence, muito mais do que o piloto piloto que vence.
Olha, até 2 anos atrás eu ainda acordava de madrugada para ver a F1, via treinos livres a hora que fosse, até mesmo no trabalho… mas após ver o Sr. Jean todt, junto com o Mrs. Eclestone, transformarem algo tão espetacular como era um carro de F1, em táxis cheios de parafernália eletrônica com motores de batedeira, eu simplesmente fui desanimando aos poucos ao ponto de domingo passado, levantar durante a corrida e ir fazer outra coisa!
Corridas de carro são feitas para se ver os carros no auge, andando no limite, como a f1 já foi um dia. Porém quando vemos pilotos que nada mais são hoje que “taxistas”, economizando motor, pneus, gasolina, bateria e com medo de ultrapassar um carro (vide massa, o qual gosto muito como pessoa, mas que hoje está lá apenas pelo dinheiro) não há que se anime pra ver algo assim.
A questão nem é o desinteresse por corridas, pois outras categorias por ai ainda fazem sucesso, mas se a maior categoria de todas está nesse nível, é meio que automático o desanimo pelo automobilismo em geral por parte do publico, meio que um efeito dominó. Não tem emoção, é tudo controlado, os pilotos parecem robôs, enfim acredito que se continuar assim a formula 1 não termina a temporada 2017, e falo isso com bastante convicção! É como o Flavio falou, ninguém mais se interessa por esse esporte, nem mesmo os fás. É inacreditável mas a nossa grande F1 esta a beira da ruína, por nunca ouvir o principal patrocinador do esporte, seus fãs! Fim de semana vou passear com meus cachorros, e quem sabe dou uma olhada nos resultados no fim do dia!
Eu passei a andar de bicicleta e perdi o saco para ficar duas horas assistindo a uma corrida de F1. As notícias do teu blog me bastam.
Olá galera, ontem fiquei contente em saber que não haveria mais choradeira por exceder os limites de pista, mas me ajudem, estava lendo na BBC a respeito do treino do Cmt Amilton e fiquei em dúvida agora: “But it turned out that Mercedes had warned him to take it relatively easy through Turn One after he received some warnings from race control about exceeding track limits.”
Estive ano passado nesse mesmo circuito assistindo a DTM pela promoção do Grande Prêmio / Eurobike, e digo.. é lamentável ver isso na F1.
Lembro que o fim de semana todo foi de tempo feio, nublado e chuvoso. Más nem por isso conteve o público de ir ao autódromo. Havia no mínimo mais que o dobro do que essa sexta de F1. Achei claro que deveria haver bem mais, início de temporada com rodada dupla, ingressos acessíveis, essas coisas.
Também me marcou quando entrei na arquibancada destinado ao crachá que ganhamos, que é na entrada do estádio, nem sei especificar direito, más ao entrar lá me veio a cabeça a cena do Barrichello entrando no estádio, abarrotado de gente em pé, aplaudindo, buzinando.. e eu pensei comigo mesmo (poxa estou aqui).
E vendo isso realmente dói. É triste.
Texto perfeito. Análise precisa e imparcial do arremedo de categoria que já foi um dia. A F1 caminha sim para o ocaso. E o automóvel é o vilão contemporâneo na evolução humana para tempos mais limpos e sustentáveis, na interpretação das gerações mais novas. Nada mais a dizer. Apesar de já ser dito a tempos. Ou a F1 muda radicalmente ou acaba.
Não sonho em ter um carro próprio. Dirijo o carro da família, todo mundo por aqui se dá bem, eu acabo sendo quem mais dirige. Se não morasse tão longe do centro da cidade, ou de onde ficam trabalho e obrigações de rotina, talvez apelasse pra bicicleta; transporte público, do que tanta gente reclama, certamente está melhor e financeiramente mais viável do que botar o carro na rua. Ainda assim, a velocidade na pista me fascina. Não consigo tirar da cabeça essa sua frase, Flavio: “… qualquer um que não se incomoda com gasolina, borracha e dinheiro sendo queimados sem objetivo nenhum…”
Talvez eu seja uma exceção. Ou não, eu talvez só seja uma contradição. Mas não consigo enxergar desse jeito. Na minha cabeça, faz mais sentido o carro de corrida dentro da pista do que 50 pessoas dentro de 50 carros com três, quatro assentos vazios indo pro mesmo lugar num grande centro urbano. Pelo simples fato de que o carro no autódromo é prazer. O carro no trânsito é obrigação, é dor de cabeça com engarrafamento, é estacionamento caro – e tudo isso tira o prazer de guiar essa máquina pra cima e pra baixo, que eu, com dois anos de habilitado dirigindo na quinta maior cidade desse país, ainda teimo em dizer que tenho.
F1, assim como o atual futebol, deve ser uma excelente lavanderia. Só isso explica a grana investida nisso.
Porque não conheço ninguém com menos de 30 anos que goste de F1, aliás, acima de 30 anos também não acha e os que gostam só falam em Senna e que bom que era antigamente.
Mas não tem jeito, mesmo não sendo aquela brastemp, gosto da F1 atual, deve ser vício mesmo.
FG, acho que Hamilton tá segurando. Não vai força o carro. É seu ultimo motor. Vai poupar ao máximo. Por isso a tranquilidade dele. Até incomum. Não falou que Nico fez um ótimo trabalho e bla bla bla.
Acho que já era.
Voce ainda reclama da arquibancada. E a porra da parte mais legal deste circuito que foi decepada? As retas enormes terminando em chicanes? A Ostkurve?
Vettel nunca teve o mesmo carisma que o fake-sr tinha, e o alemão sabe que não vale a pena ir ao autódromo torcer pelo Vettel, a não ser que ele tenha um carro muito superior, o que não é o caso.
E parece que não precisaremos esperar o Gp da Itália pra vermos a force india na frente da Ferrari, ja vai acontecer na Alemanha.
No último ano do Alonso na Ferrari, após o Gp da Hungria ele tinha 115 pontos.
Em 2016, após o mesmo Gp da Hungria a melhor Ferrari tem 114 pontos. Isso que o Kimi é segundo piloto.
O mesmo Kimi, contratado pra “pressionar” o Alonso, terminou o ano com 55 pontos… Acho que não resta dúvidas que Alonso faz uma falta enorme a Ferrari. E tá sendo fantástica sua caminhada na mclaren, nunca vi nada parecido na f1, deve ter muito entendido por aí sem entender nada, kkkkk! A explicação é só uma, Alonso é gênio!
Vettel… você inicia o comentário com o nome do carrasco do Alonso.
Quantas noites de sono você perdeu entre 2010 e 2013? E nos últimos dez anos?
Alonso é gênio? Um gênio sem lâmpada, que não atende o teu desejo: ser um torcedor tricampeão entre tetra-torcedores e hepta-torcedores.
Vettel nunca foi carrasco de ninguém, senão do Webber. Newey foi carrasco do Alonso.
Quem foi pra pista meter poeira no espanhol durante quatro anos seguidos?
Um macaco chamado Vettel, que depois teve um piloto como companheiro e se mandou como um menino assustado…. Isso pq era protegido e usou 5 chassis na mesma temporada….. hahahahahahahahahahahahahahahahahahaahaha!
O macaco é tetra e o burro é bi.