MEDALHA, MEDALHA, MEDALHA!
SÃO PAULO (doido demais) – Vocês hão de se lembrar que, um dia, não muito tempo atrás, Bernie Ecclestone chegou a sugerir que o sistema de pontuação da F-1 fosse radicalmente mudado, adotando o que se faz nas Olimpíadas. As coisas andavam meio sem graça, e o chefão da categoria achou que distribuir ouros, pratas e bronzes apenas aos três primeiros em cada GP poderia ser legal.
Claro que todo mundo deu risada e concluiu que Bernie estava zoando com a nossa cara. Ou, então, estaria ficando gagá.
Bem, a ideia não prosperou, mas o Renan do Couto, vestido do espírito olímpico, levantou temporada por temporada da F-1 desde 1950, apurou os três primeiros em cada corrida e fez seu ranking de ouros, pratas e bronzes. As classificações dos campeonatos seriam definidas pelos mesmos critérios das Olimpíadas. Um piloto com duas vitórias, um segundo e um terceiro (dois ouros, uma prata e um bronze) ganharia de outro com uma vitória, quatro segundos e cinco terceiros, por exemplo — um ouro, quatro pratas e cinco bronzes.
É um texto bem curioso, que mostra que 13 dos 66 Mundiais teriam outros campeões. E a história brasileira na F-1 seria muito diferente. Senna teria quatro títulos, e não três; Emerson manteria seus dois; Massa conquistaria uma taça, a de 2008; e Piquet deixaria as pistas sem ser campeão.
O material do Renan está aqui, no GRANDE PREMIUM.
Como curiosidade, realmente, muito interessante.
Mas, o bronze (3º lugar) ficou totalmente desvalorizado na contagem.
Algumas pratas ainda serviram para desempate. Mas, bronze; zero!!
Prefiro lembrar que no torneio de 88, Prost com 7 vitórias e 7 segundo lugares (não pontuou em dois GPs) perdeu o campeonato pra Senna, por causa do sistema de descartes (somente os 11 melhores resultados de cada piloto valiam). Tratou-se de uma campanha espetacular do francês (uma das melhores da história). Senna ganhou oito corridas, foi segundo em três, quarto em uma e sexto em outra (não pontuou em 3 GPS), a diferença~pró Senna no número de vitórias (8 x 7) não justifica o título ter sido dele. A extraordinária regularidade do francês foi punida com a perda do título.
Os Deuses da Velocidade consertaram o erro dos homens, “dando” um título a mais para o francês.
Eu acho bem ruim esse método olímpico, Eu sempre achei que o COI deveria colocar um peso pra cada medalha e somar pontos. Ainda que o ouro valha bem mais que a prata e bronze. Me lembro de Sydney, que o Brasil teve mais de 10 medalhas, mas nenhuma de ouro e acabou ficando atrás de países com 1 ou duas medalhas, mas que eram de ouro.
E se não me engano, o título do Button foi nesse regulamento, não?
Um trabalho sem dúvida curioso. A ideia jogaria por terra a regularidade de um piloto e valeria apenas vencer …… mais justo, menos justo ?!? Sei lá !
Só sei que esta matéria foi divulgada numa página supostamente atribuída ao Nelson Piquet no facebook e, pasmem, virou alvo das mais diversas formas de ofensas !!
Se há viúvas de Senna, nesta página foi possível ver que também as há de Piquet, aos montes e bem afetadas !!
Seria bem estranho um piloto que ganhou uma corrida e abandonou todas as outras, ou simplesmente não quis correr e ficou em casa no sofá, ficar na frente de um piloto que chegou em segundo lugar em todas.
Só mais um elemento pra concluir que Senna foi extremamente superior a piquet
Lembro disso;
Bem legal como curiosidade e também como estudo. Dá pra ter uma noção detalhada do estilo dos pilotos.
Bom, como sabemos, o SE não existe mesmo. Vale pela curiosidade.
E o tio Bernie não sabe ficar fora dos holofotes … se não tem assunto inventa.
Exato. É só lembrar da chuva artificial.
Ainda bem quê a ideia não foi para frente pois é um esporte diferente e na minha opinião a F1 é perfeita.O problema é que a pessoa quê no passado fez tudo certo,no caso o Bernie agora tá cagando tudo.A receita do sucesso para a F1 é carro o mais barulhento possível, com o básico de eletrônica embarcada e motor de oito cilindros para cima,quê o piloto não tenha de economizar nada e pisar o tempo todo.