ZONA SUÍÇA
RIO (sorry, periferia) – Molecada, mudar de cidade/Estado/vida/tudo é difícil, por isso só consegui aparecer agora para dar uma atualizada na bagaça.
E começamos com essa zona que virou a Sauber. Primeiro, um comunicado para dizer que seus pilotos têm tratamento igual — resposta a boatos que começaram a surgir sobre favorecimento a Wehrlein. Sinceramente, quem escreve sobre problemas internos na Sauber deve estar sem muito assunto, mas vá lá.
Depois, novo comunicado para dizer que Monisha Kaltenborn não é mais a chefe da equipe. Ela ficou quatro anos e meio à frente do time, depois de trabalhar em outras áreas da organização de Hinwil.
[bannergoogle]Aparentemente, o fundo de investimento que comprou a Sauber queria que Ericsson tivesse algum tipo de privilégio lá dentro. Monisha nunca topou essa imposição e, ao contrário, estaria dando preferência a Wehrlein — que é muito mais piloto.
A treta resultou em sua saída. Uma pena, porque era uma solitária presença feminina em cargo de chefia na F-1, ambiente mais do que machista — OK, tem a Claire Williams, mas é filha do dono, não sei se estaria nesse negócio se não fosse o pai, e sua atuação não se dá nas mesmas funções que Monisha ocupava.
Seu trabalho foi bom? Bem, sem dinheiro ninguém faz nada. Ela não tinha. Não foi nada demais, nem de menos. Sinceramente, não saberia dar uma nota para Monisha. E, sinceramente, não vai acontecer nada na Sauber com um novo chefe. Não gosto dessa história de fundos de investimento tomarem conta de entidades esportivas. Acho um modelo fadado ao fracasso. A Sauber só não fecha porque não dá para ter um campeonato com apenas 18 carros. Alguém sempre vai segurar as pontas.
Na verdade ela começou até bem.
Mas com as inúmeras mudanças de donos, a organização sofreu muito. Provavelmente a confusão dos cinco pilotos serem contratados ao mesmo tempo foi devido à influência de novos investidores que queriam colocar o seu piloto preferido. Isto foi minando o desempenho da equipe ao longo dos anos.
Em relação ao machismo, me pergunto se um dia verei uma mulher ganhando um campeonato de f1 – e ainda dirigindo uma Ferrari.
Flávio, já que citou o Wehrlein, vamos “dar uma viajada”: quando a Sauber surgiu para F-1 em 1993, lembro que uma parte do apoio técnico e financeiro era da Mercedes, haja vista a parceria anterior entre Sauber e Mercedes em outras categorias. Em 1994 oficialmente o motor era Mercedes.
Em algum momento li aqui no GP ou assisti lá no Paddock GP, não me recordo bem, que Toto Wolff é o grande articulador de mexidas em posições de pilotos e motores da Mercedes. Não seria interessante a própria Mercedes ter uma equipe B (tipo a Toro Rosso), adquirindo a maioria de ações da Sauber e colocando lá seus pupilos e motores também? Acabaria com o calvário do Wehrlein e poderia subir algum outro de uma categoria inferior ou remanejar Ocon e Bottas…
Depois de contratar 4 pilotos titulares pra uma temporada só no caso VDG já deveria ter rodado antes.
4 não, 5.
Sutil, Gutierrez, VDG, Nasr e Ericsson.
E ainda tinha o Bianchi que dizem assinou com a Sauber horas antes do fatídico GP do Japão de 2014…
A Sauber está numa draga que nem time de futebol na zona de rebaixamento:
troca o tecnico…não vai mudar nada, porque se ela fosse ruim não ficaria 4 anos.
É assim mesmo. Mulher dirige bem o carrinho de supermercados, o fogão, mas dirigir uma equipe de fórmula 1? Como já disse alguém sábio: Mulher no volante perigo constante, então o que pensar de uma equipe de f1, onde 99,99% do pensamento é machista, sendo que desses 99,99%, podemos considerar 30% formados por participantes ativos ou simpatizantes do grupo atualmente minoritário de heteros.
– Honre a sabedoria de suas míseras bolas que carrega e faça pelo menos um comentário coerente com base numa pesquisa de opinião recente. E cite a fonte. Sua mãe agradece.
carai…
Vc pensou em tudo isso sozinho?!?!?!
Não pensei sozinho, apenas expus a experiência milenar, passada através das gerações, que chegou até o meu avô, que passou para o meu pai, e este me passou, e pretendo passar para meus filhos e netos..
Rio, FG?
Aquele negócio… se é mulher há vários fatores para justificar sua falta de competência… esse negócio de “vingancinha” do Ericsson é só uma cortina de fumaça para justificar a saída de uma dirigente feminina na F1.
Monisha estava na Sauber desde 2000, departamento jurídico, aí pra ficar com uma imagem bonitinha, pra quebrar esse ambiente “machista” desgraçado da F1, colocaram a para chefiar a equipe em 2012. Não se trata de ser homem ou mulher, mas colocar um profissional da área jurídica para chefiar uma equipe cheio de crise foi apostar alto demais! Enfim… um profissional errado na hora errada, end of story… Monisha teve tempo suficiente pra tentar fazer algo numa equipe que cada vez mais esta destinada a deixar de vez o circo da F1. Ela tentou, se esforçou e não deu…
Depois que ela contratou Ericsson, Nasr, Van der Guarde e Sutil como titulares para 2015 (e ainda o Bianchi, mas esse, coitado…), já fiquei com minhas dúvidas de até onde ela iria. Para uma equipe que tinha menos dinheiro que as outras, ficar tomando processos milionários com certeza não ajudou. Agora fica a questão, e aquela teoria conspiratória contra o Nasr ano passado, ainda mais depois da venda da equipe, não era para tanto ou tinha algo de verdade? Na época me pareceu um certo exagero para tentar justificar a temporada pífia. Há quem diga que parte do “staff” do piloto passou a ter entrada vetada nos boxes por conta da fofoca.
Tb não gosto de fundos de investimento. esses caras acabam gerindo empresas acéfalas, focadas em algum lucro para o investimento que fazem.
O Ericsson é ruim demais. Pior que o Gurierrez, que pelo menos se estabacava todo e trazia alguma alguma emoção pra corrida. O Ericson é é o fim. O cara tem 63 corridas e não pontua 35. Como é que alguém sustenta um piloto que está zerado a 2 anos tendo como companheiro de equipe pilotos que pontuaram?? Em 4 anos de F1 não passou do oitavo lugar e uma vez só.
Solitária?
E a Claire Williams?
Filha de dono não conta.
Concordo !
A Sauber já não tem mais forças pra se manter na F1 logo a seleção natural atinge ela. Eu prefiro que outra equipe compre a Sauber e acabe logo com esse sofrimento. Porque é uma tortura assistir Ericsson pilotando só por causa do seu dinheiro.
-Ericsson ( Ruim e jogou o carro encima do companheiro )
-Stroll ( Destruidor de carros )
-Palmer ( Toma uma surra do Hulk toda corrida )
eu prefiro ver kubica com um braço no lugar de qualquer 1 dos 3 . A F1 esta voltando a ter algum brilho, não da mais pra aguentar os 3 .
A categoria sempre teve cota reservada para pilotos medianos/ruins … Stroll & Cia não é um fenômeno recente.
A diferença é que agora são pilotos pagantes. O cara pode até ser mediano ou ruim, um dia alguém cansa e manda embora. Agora o piloto pagante faz a merda que for mas está lá, pois o dinheiro cai na conta.
Agora só tem Claire Williams de mandante esportiva nas equipes.
E não a vejo na mureta ultimamente.
Depois daquele trambique com o Guido Van der Garde já deveria ter saído…
Concordo plenamente. Se a coisa aconteceu mesmo como disseram – não teria sido só com o Giedo van… mas também com outro piloto na mesma temporada – devia ter sido banida sumariamente do automobilismo. A F1, como organizadora da categoria, não poderia ter permitido a uma equipe fazer o que fez. Foi o cúmulo da desonestidade.
Abs.