JORNALISMO COM “J” MAIÚSCULO

RIO (não se calem) – Juliana Tesser, Pedro Henrique Marum e André Avelar fazem um levantamento de acusações contra Nuno Cobra e conversam com as vítimas de seu comportamento doentio no GRANDE PREMIUM. Enquanto a ex-imprensa apenas registra e depois ignora, a equipe do site foi fazer jornalismo com “J” maiúsculo.

O resultado está aqui.

nunogp

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EMERSON
EMERSON
6 anos atrás

Boa tarde a todos, ótima matéria. Só quero chamar atenção para um ponto: a grande mídia usou, abusou, deitou e rolou com o caso do rapaz que assediou mulheres dentro dos ônibus aqui na capital paulista. Em coro, nas redes sociais o sarrafo desceu, afinal esse tipo de crime para a sociedade sempre resulta em indignação. Com razão. Afinal, se trata de um crime de invasão, um ataque, que deixa efeitos e traumas para quem o sofre. Entretanto, em todos os níveis. Não se pode perdoar o repúdio seletivo por parte da grande mídia, onde o criminoso pobre leva sarrafada e o figurão, bem sucedido Nuno Cobra (preparou o semideus Senna, imagine!), tem a tolerância e “aceitação” hipócrita dos jornalões e das grandes emissoras de TV, porque muito pouco destaque foram dados aos acontecimentos em questão, tanto o de agora como o de 2.015. Mais uma vez, acontecimentos tristes do nosso dia-a-dia mostram bem qual é a cara da nossa sociedade.

JP
JP
6 anos atrás

Só não concordo com o “abalou as estruturas do automobilismo” Abalou por quê ? Ele corria, afinal? Preparava carros? Era algum tipo de empresário do ramo, agenciava pilotos?

Sérgio Troncoso
Sérgio Troncoso
6 anos atrás

Sempre bom ver jornalismo de verdade sendo feito… Por isso venho aqui sempre!
Um abraço.

Fernando
Fernando
6 anos atrás

Parabéns a todos envolvidos!!! Pode parecer clichê mas isso é jornalismo de verdade. Essa galera do Grande Premium me representa legal.

perna quebrada
perna quebrada
6 anos atrás

Muita gente quis alegar demência ou uma “visão mais aberta sobre “toque” ou “sexualidade” para tentar justificar as condutas dessa pessoa.

Demência não é, porque estão aparecendo casos de aproximadamente 20 anos.

Se ele tem uma visão “mais aberta” sobre sexualidade é porque existem pessoas com visão “mais fechada” sobre sexualidade. E ele sabe disso. Sabe que pessoas podem se incomodar com toque em qualquer parte do corpo, que dirá em partes íntimas. Não precisa ser guru de nada para saber disso.

Se ele quer estimular seus “pontos energéticos” que ele faça isso com quem compartilha de sua filosofia, que com certeza também deve ter regras de conduta. Até nudistas tem regras de conduta que devem ser seguidas numa praia. Agora, imagine um cara justificar a sua visão particular de mundo para desqualificar a palavra da vítima.

O relato da jovem da feira literária é repugnante, e não apresenta nada de visão holística de qualquer coisa, mostra um velho escroto se aproveitando de uma jovem .Só isso.

Giuliano
Giuliano
6 anos atrás

Caro FG, quem sou eu para lhe dizer o que é a imprensa e a mídia hoje…mas acho que o caso não ganhou repercussões maiores por se tratar de uma pessoa que só os fãs do automobilismo sabem quem é, e quem viveu nos tempos áureos do Ayrton, onde ele aparecia toda hora na TV nos anos 80 e 90 orientando o Ayrton, a mídia hoje está mais interessada no ex BBB, no sujeito que é “digital influencer”, na musa disso e daquilo, enfim em temas mais fúteis e que geram clicks, de qualquer forma parabéns pelo trabalho do GP por se aprofundar no assunto, antes de ler essa matéria, eu achava que era só um xilique de alguma mocinha, mas mudei de opinião, parece se tratar mesmo de um comportamento anormal do sujeito em questão.

The man who sold the world
The man who sold the world
6 anos atrás

Ta sobrando tempo e pretensão nas redações de automobilismo. Matéria de “vejinha” com v minúsculo. Pretensiosa, dramatizando a história de um velhinho tarado. É triste, é verdade, mas é irrelevante. Assim como Cobra é irrelevante. Merece que seja noticiado, esquecido e só. Daqui a pouco a equipe ai vai estar investigando o sumiço da caneta da redação em uma reportagem jornalística com “J” maiúsculo. Menos…

José
José
Reply to  The man who sold the world
6 anos atrás

Abriu a boca pra que, hein??? Se fosse pra falar m****, que ficasse quieto. A matéria é tão “fraca” que foi buscar em poucos dias outros casos que nem se sabia da existência. Você deve achar que é fácil isso, né?

Decio
Decio
Reply to  José
6 anos atrás

Tô aplaudindo de pé seu comentário José.
São jornaleiros, apenas.

Fumio Kurihara
Fumio Kurihara
6 anos atrás

É Flavio. Não sabemos que pessoa é na realidade. Teve o caso do médico muuuito pior. Mas como saberemos que a pessoa que conversamos, convivemos ou admiramos é normal ou doente ou perigoso? Dentro de tantas coisas erradas que temos nesse país ainda temos leis que protegem e livram os ricos dos seus “desvios de rotas”.

Antonio Cavalcanti
Antonio Cavalcanti
6 anos atrás

Flavio, bom dia. Sou ex-aluno do Nuno, gostaria de compartilhar o modo como vejo essa situação por favor. Tem algum e-mail para contato? Obrigado

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
6 anos atrás

Todos temos de ter uma conduta ilibada ,e a pessoa pública mais ainda exatamente por serem formadores de opinião.Quantas pessoas se aproximaram dele pelo trabalho pioneiro e vitorioso, com o Ayrton.O trabalho vitorioso e a visibilidade na mídia trouxe coisas boas e também as ruins,principalmente em saber selecionar as pessoas de seu circulo intimo.Não credito o problema a saúde mental e sim a falta de saber a hora de parar.Agora as mulheres, já sabem quem é ele.Vão cair no conto?

Cristhian Camilo
Cristhian Camilo
6 anos atrás

Boa reportagem! Que bom que ainda há gente fazendo jornalismo de verdade por aqui.

Fernando
Fernando
6 anos atrás

Parabéns pelo ótimo trabalho do GP. O caso que era triste agora apenas me causa raiva. Da imprensa que ignora e não se aprofunda no caso, do canalha abusador de mulheres e do monte de blogueiros daqui que o defende de forma enviesada. Devem agir assim também, devem achar normal.

Renato B. Santiago
Renato B. Santiago
6 anos atrás

Eu tinha certeza que o Grande Prêmio iria apurar o caso de forma idônea, não sensacionalista e profissional. Só estava aguardando.

Zé Maria
Zé Maria
6 anos atrás

Quer dizer então que o guru mor do nosso quase super herói tupiniquim das manhãs de domingo está revelando agora a sua verdadeira face.
Dr. Jekyll & Mr. Hyde. . .
Coisa de louco. . .literalmente!
O Nuno não conseguiu tomar conta da cobra, estrago feito, agora que arque com as consequências, “duela a quien duela” como disse aquele alagoano famoso do saco roxo. . .
E agora então, depois que arrombaram a porteira, vai passar a boiada toda, igualzinho ao caso do (outro) nefasto Roger Abdelmassih.
Aliás, já deviam estar fazendo companhia um ao outro, numa cela lá em Tremembé, ainda mais depois das últimas revelações via Grande Prêmio, através de mais um excelente trabalho em equipe.
Não sem antes providenciar uma castração química no sujeito, bem entendido!
Daí ele já vai poder cantar, à partir do ano que vem, aquela marchinha carnavalesca que o Silvio Santos repete todo carnaval:
“A pipa do vovô não sobe mais!”
“A pipa do vovô não sobe mais!”
Melhor ainda, sugiro partir direto para uma lobotomia, estilo “Um Estranho no Ninho”, daí nos veremos livres daquele monte de groselha que esse senhor vomitava em todas as suas “palestras motivacionais”. . .
#lugardeestupradorénacadeia!!

Américo Teixeira Junior
6 anos atrás

E novamente a garotada do @grandepremio oxigena minha alma e me faz transbordar de orgulho. Parabéns @JulianaTesser @PHMarum @andreavelar_

Luiz
Luiz
6 anos atrás

Parabéns aos jornalistas e ao veículo que os dá espaço. Infelizmente não me surpreende a falta de apoio à bióloga àquela época. Mas me entristece pois não consigo imaginar uma família, um namorado, não a apoiarem.

perna quebrada
perna quebrada
Reply to  Luiz
6 anos atrás

Quando dizem que não existe a cultura do estupro, dá nisso…

A mulher sempre será a culpada da canalhice que os homens fazem…

Isso é a cultura do estupro: culpar a mulher primeiro antes de imaginar que o homem, seja quem for, possa ser o culpado por aquele ato. Ela tem que justificar 1000 vezes para nós acreditarmos SE ela está falando a verdade.

Afinal sexualizamos e aprendemos desde pequenos que a mulher “provoca” o homem.

perna quebrada
perna quebrada
Reply to  perna quebrada
6 anos atrás

Muita gente deve estar pensando agora sobre o caso da Nicolle Puzzi:

“Poxa mas ela apareceu pelada em 100 filmes, queria o que.”

Separar a que a personagem é diferente da atriz, deveria ser o mínimo que qualquer um deveria saber.

Mas veja como´é a cultura patriarcal e machista: apenas em 2001 que a lei em que podia-se anular um casamento se a mulher não fosse virgem foi derrubada no Brasil. Veja só, não é divorcio é anulação de casamento. É como se o cara nunca tivesse casado na vida.

Mas vão dizer: Ah mas isso é coisa de 100 anos atrás. Não é. Nessa reportagem mostra que em 98 um juiz anulou um casamento baseado nessa lei.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u35006.shtml

ATÉ 2005 SE UMA MULHER FOSSE ESTUPRADA E CASASSE COM SEU ESTUPRADOR O CRIME SERIA ANULADO. Onde isso? No Afeganistão? Não, no BRASIL.

http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/radio/materias/RADIOAGENCIA/484154-FAZ-DEZ-ANOS-QUE-EXPRESSAO-MULHER-HONESTA-FOI-RETIRADA-DO-CODIGO-PENAL.html

O crime sequer era contra a mulher, mas contra “os costumes”

O termo “mulher honesta'” só saiu do código penal em 2009. esse termo servia para diferenciar as mulheres ‘ belas, recatadas e do lar'” das “públicas ou prostitutas”. Se essas últimas fossem vítimas de estupro a pena era MENOR, mas na prática, não acontecia nada com o agressor.

https://canalcienciascriminais.com.br/mulher-honesta-origem-da-expressao/

Quem quiser questionar o termo cultura do estupro, estude um pouco. E reflita o que nós fazemos com as mulheres, indo além do “e se fosse sua mãe”, “e se fosse sua filha”. Todas as mulheres merecem respeito.

Farid Salim Junior
Farid Salim Junior
6 anos atrás

Fatos são fatos e, pronto! Não retiro o que disse antes, mas, ciente de não ter sido um caso isolado, creio que, mais uma vez, trata-se de caso para uma perícia psiquiátrica que possa realmente avaliar o estado desse homem. Se for um contumaz assediador, escondido atrás da fama, merece uma sentença severa. Se for um caso de distúrbio psicológico, que se exija o tratamento adequado, devidamente acompanhado pela justiça. Contudo, uma lástima saber que um homem possa se aproveitar de sua posição social para abusar de mulheres…
,

Alexandre
Alexandre
6 anos atrás

Muito obrigado Flávio por repercutir a matéria e com isso ter me dado a oportunidade de lê-la.

Rodrigo Moraes
Rodrigo Moraes
6 anos atrás

Parabéns ao pessoal do Grande Premium! Triste com Nuno Cobra, feliz por estar sendo feita justiça para essas mulheres que tanto sofreram por causa dele. É impressionante a capacidade que gurus, messias e que tais têm de fazer o mal.