SOBRE (ANTE)ONTEM À TARDE

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Vettel cumprimenta o tetracampeão: reconhecimento merecido

RIO (leva tempo, mas o tempo leva)Bueno, aqui estamos com o prometido rescaldo do GP do México. Já pedindo desculpas pelo novo atraso, mas essas corridas que terminam tarde encurtam o meu tempo. Ainda mais para escrever às segundas-feiras, meu dia mais atrapalhado da semana.

[bannergoogle]De cara, o reconhecimento da derrota, sem chororô, merece aplausos. Vettel foi um bom perdedor. “Hoje é o dia dele”, resumiu. A disputa entre ele e Hamilton até que durou bastante, com alguns pontos de atrito — Baku foi o auge — e muito respeito mútuo. Serão dois tetracampeões correndo no ano que vem. Isso nunca aconteceu antes. Quando Prost chegou ao quarto título, Schumacher não tinha nenhum. Fangio, em seu tempo, não teve adversários que chegassem perto de suas conquistas. É um momento especial para a F-1, deve-se admitir.

Lewis assumiu um discurso de gratidão aos fãs e não se furtou a disparar frases de autoajuda na linha “não desista nunca“, o que acho uma chatice. Mas nessas horas vale tudo. O cara chegou ao quarto título mundial, não é todo dia que isso acontece. Só que foi de um jeito, para ele, esquisito. Chegando em nono, depois de cair para último na primeira volta, com um pneu furado. Para quem só andou na frente o ano todo — a vida toda, eu diria –, é, realmente, estranho.

A FRASE MEXICANA

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Nos boxes: hora do desabafo solitário

“Estar 40 segundos atrás de todo mundo é horrível. É como estar numa terra de ninguém.”

Bem-vindo ao mundo real, Lewis! Nem todo mundo tem uma Mercedes nas mãos… Para o inglês, as tentativas de passar “o pessoal”, como ele chamou a turma que raramente vê na pista, foram “um desastre”. Mas no fim tudo deu certo.

Claro que não faltou quem mandasse mensagens para o tetracampeão, e entre a turma que se manifestou acho que vale a menção a Rosberg. Deu os parabéns, disse que achou a disputa “incrível”, elogiou a Mercedes e não demonstrou nenhum tipo de ressentimento com o ex-companheiro de equipe. Nico, campeão do ano passado, o derrotou linda e limpamente na pista. Depois resolveu parar, dizendo que “minha montanha eu já escalei”. Achei bonito de sua parte. É um cara que está de bem com a vida.

E qual o limite para Hamilton? Vai parar no tetra? Vai buscar os sete de Schumacher? Suas 91 vitórias? Ele diz que ainda tem coisa para vir por aí e que não pensa em parar. Muita gente acha que os recordes do alemão, ao menos alguns deles. são impossíveis de bater. Eu sempre pensei assim em relação à maioria. Mas… Bom, Maurício Falleiros, nosso cartunista oficial, tem uma leitura bem particular sobre o que o futuro reserva para o inglês:

Falle1ros

 

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A hegemonia da Mercedes já está durando bastante. São quatro anos de domínio, desde o início da era turbo-híbrida. Uma hora acaba, como acabaram os períodos de soberania da McLaren, da Williams, da Ferrari e da Red Bull. é a graça da coisa. Nada é para sempre. Aguardemos a próxima temporada. Gosto de imaginar um 2018 com Mercedes, Ferrari, Red Bull e até McLaren fortes. Pode ser otimismo demais, mas não custa sonhar. Aliás, já falei disso outro dia num “GP às 10”.

[bannergoogle]A esperança em relação à McLaren reside no fato de que a equipe terá motores Renault no ano que vem, que podem não ser os melhores do mundo, mas têm sido bons o bastante para vencer corridas. Verstappen ganhou no México, não se esqueçam — embora tenha ficado “entediado” na prova. Em compensação, foi um festival de motores quebrados na própria Renault, na Toro Rosso e na Red Bull, com Ricciardo.

A montadora francesa admitiu que pode ter exagerado na dose na altitude da capital mexicana, despejando mais potência em suas unidades de força do que a prudência recomendaria nas condições de ar rarefeito da cidade. Claro que no fim das contas parece ter valido a pena, graças a Max. Mas muita gente ficou com a pulga atrás da orelha ao ver tanta fumaça saindo dos carros que não chegaram ao fim da prova.

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Dúvidas sobre a Renault: quebaram muitos, mas um deles venceu…

Para mim, porém, a ideia da Renault foi muito clara: testar o que for possível para ver até onde pode chegar, mesmo correndo o risco de quebra. O importante para os caras, agora, é experimentar o que der para começar o próximo campeonato mais perto das rivais. Mesmo que a Red Bull reclame das falhas, como faz sempre com Helmut Marko.

Para ele, inclusive, a equipe já tem o melhor chassi do grid. E só não vence mais porque os motores franceses ainda têm um déficit de potência, algo que os mais de 2.200 m acima do nível do mar da Cidade do México atenuaram um pouco. Tanto que a Mercedes sofreu para passar carros bem mais lentos, como se viu com Hamilton nas primeiras voltas. Falando nele…

O NÚMERO DO HERMANOS RODRÍGUEZ

1digital…volta atrás de Verstappen chegou Hamilton no México, fazendo com que, pela primeira vez no ano, ele não completasse todas as voltas de uma corrida. Até agora, em 18 GPs, foram 1.070 voltas percorridas. Lewis tinha terminado todas as provas na íntegra. Mas, domingo, completou 70 das 71 previstas.

Aproveitando que este pós-GP saiu atrasado, antes de finalizar, vou contrabandear duas notícias que nada têm a ver diretamente com a prova de domingo, mas são importantes. Primeiro, sobre a Sauber. A imprensa suíça já está cravando que a equipe terá Marcus Ericsson e Charles Leclerc no ano que vem. O sueco entra com a grana. O monegasco, com padrinho forte — no caso, a Ferrari, que fará da Sauber uma espécie de “time B” em 2018. A se confirmar a dupla, Pascal Wehrlein entra forte no mercado, com ajuda da Mercedes. Williams? Podem começar a apostar nisso.

[bannergoogle]A segunda é sobre a mudança dos motores a partir de 2021. A FIA e as equipes chegaram hoje a uma definição sobre o tipo de equipamento que será utilizado, e as notícias parecem boas. Não, não vão voltar aos aspirados normais, como eu adoraria, mas sei que é impossível. A tecnologia híbrida é uma realidade e ninguém vai voltar atrás nisso. O que será feito: motores de 1,6 litro com 6 cilindros em V, como agora, turbo, como agora, e sem o MGU-H — essa tosqueira que armazena energia gerada pelos gases do turbo, que vive quebrando e tendo de ser trocada, levando a punições sem fim no grid.

O MGU-K, que na prática é o velho KERS — que transforma o calor gerado nas frenagens em energia elétrica e a converte em potência, bem resumidamente –, continua. E o regime de rotações será elevado em mais 3 mil RPM, para que os motores fiquem mais barulhentos. Porsche e Aston Martin já se mostraram interessadas nessa configuração. Há outros detalhes, que estão na matéria do Grande Prêmio. Se os custos forem menores e esses componentes quebrarem menos, ótimo.

E para fechar…

GOSTAMOS

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Alonso: valente

…do duelo entre Alonso >>> e Hamilton no fim da corrida, ainda que valesse apenas o nono lugar. Fernandinho deu seu show particular e falou que não dava para fazer mais do que fez. “Sem ter o mesmo carro, é difícil”, brincou. Mas elogiou muito o desempenho da McLaren, num fim de semana que considerou um dos melhores do ano para o time.

NÃO GOSTAMOS

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Bauer: meio ridículo

…muito dessa pintura estrambólica na cara de <<< Jo Bauer, que me pareceu uma forçada de barra para mostrar que o pessoal da FIA também entrou no clima disso que estão chamando de “nova Fórmula 1”. Na verdade, até ficou engraçado. Eu é que não curto muito essas caretas, e muito menos Halloween. Isso aí foi por causa de Halloween, não foi?

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Carlos Roberto da Silva Junior
6 anos atrás

Se colocarmos a escolha do destino na decisão em Interlagos 2008 entre Hamilton e Massacrado, ele escolheu certo, o campeão daquele ano tinha que ser o Hamilton! O Nico Rosberg escolheu bem em se aposentar porque esse ano ele ia voltar pra uma freguesia eterna do Hamilton bem rápido. Está faltando ver o VERSTAPPEN na luta pelo Título, a F-1 ganharia muito e o torcedor também. Realmente o Alonso fez o seu espetáculo com sua carroça duelando com o Treta Hamilton. A Ferrari que mude tudo no ano que vem porque esse ano fora o azar viveu momentos de uma equipe nanica bem na fase decisiva do campeonato.

Carlos Martel
Carlos Martel
6 anos atrás

Flávio, com relação ao Werhlein, a idade não seria um impedimento para uma eventual contratação pela Williams?

Dartha
Dartha
6 anos atrás

Sabe o que dá pena?
Pensar que o Hulk poderia estar no cockpit do Bottas se tivesse pago o valor da multa contratual pra Renault…

Paulo Pinto
Paulo Pinto
6 anos atrás

Já perceberam que os Grandes nunca ficam para trás?

Gabriel P.
Gabriel P.
6 anos atrás

Parabéns ao Hamilton
Assim é que deve ser, ganhar sem “puxar o tapete” ou sacanear ninguém.
Que os empresários Brasileiros compreendam isso.

Bola da Vez
Bola da Vez
6 anos atrás

Puxa! E eu pensando que a pintura no rosto fosse pelo falecimento de mais um título da Ferrada…

Amaral
Amaral
6 anos atrás

Haas nunca será time B da Ferrari. Só quer os motores iguais ao da Matriz. Falta carro, eles têm que se desvencilhar da Dallara e fazerem um carro decente se quiserem subir mais um nível. Valeu pra começar não passando vergonha. Agora estão estagnados.

Eduardo Dias Cordeiro
Eduardo Dias Cordeiro
6 anos atrás

Flavio;
Vocês tem informação concreta recente, não é mesmo?
Galvão falou prontamente que o Kvyat não vai pra Williams, depois mudou de assunto…
Adeus definitivo de Massa, então???

Igor Dusse
Igor Dusse
6 anos atrás

Quando o Vettel foi tetra campeão, o Schumacher havia aposentado um ano antes.

John Player
John Player
6 anos atrás

Não sei não, mas pelo jeito vem aí outro campeão “messiânico” marqueteiro, pole position da falsa modéstia, fazendo “milagres”.
Que Alá nos proteja.

Brabham-5
Brabham-5
6 anos atrás

O fato é que o Verstappen largou, andou a corrida toda na frente, venceu, subiu no pódio, levantou o troféu e ninguém estava nem aí. Os olhos estão sempre voltados na direção de Vettel, Hamilton e Alonso e suas reações.
Esse piloto de racha malcriado precisa ainda entregar muita coisa para receber uma atenção igual ao verdadeiros campeões.
E não FG, aquela pintura na cara do Bauer não é para o Halloween e sim para o “Dia De Los Muertos” do México. Olha a Cultura Geral hein…? rs

McLaren-12
McLaren-12
Reply to  Brabham-5
6 anos atrás

Schumacher ganhou o GP de Portugal em 1992, levantou o troféu e ninguém estava nem aí. Os olhos estavam sempre voltados na direção de Prost, Senna e suas reações.
Aquele piloto de racha malcriado precisava ainda entregar muita coisa para receber uma atenção igual ao verdadeiros campeões.

Peça para o FG apagar seu comentário, por favor!

McLaren-12
McLaren-12
Reply to  McLaren-12
6 anos atrás

*1993

Paulo Pinto
Paulo Pinto
Reply to  McLaren-12
6 anos atrás

Em compensação, Sennafredo, a partir de Mônaco do ano seguinte (com a saída de Prost e o falecimento de Senna), o piloto de racha malcriado começou a somar títulos que igualaram a soma de títulos de Prost e Senna.

McLaren-12
McLaren-12
Reply to  McLaren-12
6 anos atrás

Chato, peça os IPs de acesso ao FG e, de uma vez por todas, pare de achar que eu sou outra pessoa. Você é muito chato.

Eu sabia que você tinha dificuldades de entendimento de texto, mas não nesse nível. Procure no Google sobre o termo “ironia” que a tia Lúcia te ensinou na 4ª série e você não deu bola.

Segafredo
Segafredo
Reply to  McLaren-12
6 anos atrás

Pinto……………realmente vc precisa de terapia!

Alfredinho
Alfredinho
Reply to  McLaren-12
6 anos atrás

Deixe-me ver se eu entendi. Vocês estão dizendo que Verstappen, por analogia, vai superar Vettel, Hamilton e Alonso. É isso ou também estou com dificuldade de entendimento de textos?

Garlet
Garlet
6 anos atrás

VERSTAPPEN é o cara mais agressivo de todo grid atualmente. Ele me lemvr o Senna justmente por isso, meio “suicide”. Não vejo o Vettel, o Alonso, ou Hamilton com a inconsequência do Verstappen, e em uma corrida isso vale muito. Espero realmente que o Ricciardo vá para a Ferrari, pois ele e o Max fariam uma bela rivalidade. Sinceramente não vejo a hora do Vettel, HAmilton, Alonso, Raikonen, Massa, cairem fora da F1, já encheram o saco.

Rodolfo Goes
Rodolfo Goes
Reply to  Garlet
6 anos atrás

Será que é porque os 3 citados já ganharam seus títulos mundiais ? Meio que natural isso, não?

ags
ags
6 anos atrás

Brasieiro é uma raça doida…
Ninguem comenta a maior ultrapassagem do campeonato…
Chiquinho passou o Hamilton por fora na curva 6..e de 6 marcha..e ninguem vai elogiar o Chiquinho??..sacanagem minha gente poxa…só pq o novato lance Colocou o chiquinho no bolso..foi?……kkk

Rafael Maito
Rafael Maito
6 anos atrás

Você é um cara informado… essa sua última frase foi só pra causar não foi? Só pra todo mundo comentar esbanjando conhecimento sobre a cultua mexicana.

Jorge
Jorge
6 anos atrás

Querem acabar com a F1. Ainda tinha esperança que os motores para 2021 pudessem vir com o ronco pelo menos parecido com os antigos v10, mas creio que seja impossível com estes atuais v6 insossos. Achando pouco, ainda inventam esse Halo. Ta ficando bom…

Toni Righi
Toni Righi
6 anos atrás

Sobre o futuro do Hamilton tenho minhas dúvidas. Sou fã desde que ele entubou o Alonso em sua temporada de estréia. Lamento muito ele não ter batido aquele que seria “o recorde” da F1: ser o primeiro estreante campeão. Mas a possível evolução de outros carros e a pilotagem “impossível” do Verstappen podem, eventualmente, encerrar o ciclo vitorioso dele.

José
José
6 anos atrás

“O cara chegou ao SEXTO título mundial, não é todo dia que isso acontece. Só que foi de um jeito, para ele, esquisito. Chegando em OITAVO… Para quem só andou na frente o ano todo — a vida toda, eu diria –, é, realmente, estranho.”

Schumacher no GP do Japão de 2003…

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
6 anos atrás

Bem legal essa questão dos motores. Tem que simplificar para gerar mais competitividade. Seria bem interessante novos e grandes entrantes na disputa.

Gosto do esforço da organização em se aproximar do público, a F-1 precisa disso, claro que para nós amantes da F-1 isso pouco importa, mas na busca de um “novo público” isso pode fazer a diferença, uma coisa é certa, se continuasse a fazer o que vinha fazendo nos últimos anos o resultado não seria tão animador assim.

Quanto ao Alonso, chora… chora…chora. No ano que vem as lamentações continuarão, só estou na espera do Idiota Veloz Espanhol a reclamar que gostaria de ver a Mclarem com motores “TagHeuer”…

MarceloHP
MarceloHP
6 anos atrás

Flávio, já viu o vídeo que a Mercedes publicou ontem? Foi gravado em Maranello e é finalizado com a frase “the value of a victory is to be found in the greatness of the opponent”.

https://youtu.be/wGMEPyE85G8

CHAGAS
CHAGAS
6 anos atrás

Teremos Ericsson no ano que vem??? É o fim da picada.

Amaral
Amaral
Reply to  CHAGAS
6 anos atrás

Infelizmente, parece que sim.
Vai agora arrumar briga com o “Charlequé” (é o que ouço quando falam o nome dele…), já que um dos pontos fortes dele (talvez o único) é arrumar briguinha com companheiro de equipe.
Ele tem uma ligação muito forte com o homem que passa o cartão na equipe. Acho que forte até demais, pra não entregar nada e ter a prioridade. É tipo o moleque ruim de bola que só joga porque é o dono da bola ou o dono do campo, e ai de quem protestar que ele não pode jogar porque não tem qualidade. Foi o que deu com o outro Felipe. Brigou com o dono da bola e teve que meter o pé.
Pq pra ser mais ou menos esse cara ter que melhorar muito. Ruim demais.

Rodolfo Goes
Rodolfo Goes
6 anos atrás

Algumas perguntas ficaram no ar :

1) por quê o pneu do Hamilton furou e o do Verstapen não, sendo que os dois foram todacos pelo Vettel? Tecnicamente falando, quero dizer…
2) se a distribuição da grana entre as equipes é com base na pontuação do campeonato, que sentido faz elas aceitarem estourar seus carros ? Só porque a Renault quer testar o motor ?

moisesimoes
moisesimoes
6 anos atrás

– Bem. Se o Kvyat levar chifre da namorada… Verstappen campeão kkkk

Boa semana a todos.

valter
valter
6 anos atrás

A Mercedes vai dominar as temporadas que ainda restam com os motores atuais. Não é preciso ter o melhor chassi. O motor empurra muito. Tem o melhor piloto depois do Schumacher. Vai perder em alguns circuitos mas vencerá na maioria. Esses motores hibridos foram desenvolvidos pela Mercedes muito antes de serem adotados na F1. A Mercedes iniciou a temporada 2014 em vantagem e já com um motor perfeito enquanto as outras quebravam a cabeça. Mudar os motores a partir de 2021 é andar prá trás. Tem que desenvolver e aprimorar essa tecnologia hibrida para que os automoveis não dependam tanto do petroleo.

Wanderson Marçal
Wanderson Marçal
Reply to  valter
6 anos atrás

Já faz mais de duas décadas que a F1 não é a principal plataforma de desenvolvimento de tecnologia voltada para carros de rua.

valter
valter
Reply to  Wanderson Marçal
6 anos atrás

Ô loco…. estou pior que o Galvão.

Celio ferreira
Celio ferreira
6 anos atrás

FG, tem uma coisa que preocupa para o ano que vem : 21 corridas e as
equipes terão 3 motores por carro . Acho que nas 7 corridas finais os
motores estourando vão definir o campeonato, vc não acha ?

Leandro
Leandro
6 anos atrás

Flavio a chance da Mercedes continuar fortissima ate 2020 é enorme nao acha? O que daria a chance ao Hamilton de encostar mais ainda no Schumacher em títulos e vitórias. Pódios ele vai se tornar o líder e as poles vai abrir uma vantagem monstruosa. O que acha?

Carlos Tadeu Antonio Filho
Carlos Tadeu Antonio Filho
6 anos atrás

Como não? A expressão “termoeletricidade” refere-se originariamente à conversão de energia térmica, em energia elétrica, por intermédio de um efeito Físico descoberto por Thomas Johann Seebeck, em 1821. Em homenagem a ele, este efeito foi batizado de efeito Seebeck. Atualmente, a expressão termoeletricidade é utilizada também para referir-se aos efeitos Peltier, Thomson e, eventualmente, efeito Joule.

O que é efeito Seebeck de forma resumida
O efeito Seebeck, na sua essência, refere-se a conversão de um fluxo de calor em um fluxo de elétrons. Este fenômeno Físico só é perceptível quando juntamos os extremos de dois materiais diferentes (condutores ou semicondutores) formando uma configuração conhecida como “par termoelétrico” ou “termopar”. Para criar o fluxo de calor, e observar o fenômeno, é necessário aplicar uma diferença de temperatura entre as duas junções do par termoelétrico. A voltagem elétrica detectada, ou seja, a força eletromotriz resultante, é diretamente proporcional à diferença de temperatura aplicada entre a junção quente e a junção fria. Em outras palavras, o efeito Seebeck transforma energia térmica em energia elétrica, de forma direta.

Airton Silva
Airton Silva
6 anos atrás

Não é o Herbie Blash, aquele baixinho barrigudinho que se aposentou no ano passado. Acho que é o comissário da FIA Jo Bauer.

diego zomer
diego zomer
Reply to  Airton Silva
6 anos atrás

E a máscara é uma alusão ao dia de los muertos no México… um pouco diferente do halloween

Cleverson
Cleverson
6 anos atrás

Sobre a Fórmula 1 em 2018… é verdade essa história de que o Reginaldo Leme pode não continuar na Globo?

Diogo
Diogo
6 anos atrás

“I am a man of my word”. By Hamilton, Lewis.
Depois de devolver a posição pro Bottas no GP da Hungria. Só isso já coloca ele em um outro patamar.

Alexandre Arruda
Alexandre Arruda
6 anos atrás

Flávio, cê tá zoando, né?

A “pintura estrambólica” é uma referência à Catrina e ao Dia dos Mortos no México!!!

Felipe Marcos
Felipe Marcos
Reply to  Alexandre Arruda
6 anos atrás

Podia ter se vestido de Bruxa do 71

Aliandro Miranda
6 anos atrás

Gente… Já li em outros lugares e agora aqui. Isso de o MGU-H transformar calor em energia elétrica está errado, não é? Pelo que sei, não dá para se converter calor em eletricidade. Acho que seria mais lógico pensar que o dispositivo armazena energia cinética do turbo.

Algum físico na área?

Carlos Tadeu Antonio Filho
Carlos Tadeu Antonio Filho
Reply to  Aliandro Miranda
6 anos atrás

A expressão “termoeletricidade” refere-se originariamente à conversão de energia térmica, em energia elétrica, por intermédio de um efeito Físico descoberto por Thomas Johann Seebeck, em 1821. Em homenagem a ele, este efeito foi batizado de efeito Seebeck. Atualmente, a expressão termoeletricidade é utilizada também para referir-se aos efeitos Peltier, Thomson e, eventualmente, efeito Joule.

O que é efeito Seebeck de forma resumida
O efeito Seebeck, na sua essência, refere-se a conversão de um fluxo de calor em um fluxo de elétrons. Este fenômeno Físico só é perceptível quando juntamos os extremos de dois materiais diferentes (condutores ou semicondutores) formando uma configuração conhecida como “par termoelétrico” ou “termopar”. Para criar o fluxo de calor, e observar o fenômeno, é necessário aplicar uma diferença de temperatura entre as duas junções do par termoelétrico. A voltagem elétrica detectada, ou seja, a força eletromotriz resultante, é diretamente proporcional à diferença de temperatura aplicada entre a junção quente e a junção fria. Em outras palavras, o efeito Seebeck transforma energia térmica em energia elétrica, de forma direta.

rafaelle
Reply to  Aliandro Miranda
6 anos atrás

Aliandro Miranda, não sou físico…
Mas Jesus disse; – Tudo é possível para aquele que crê.
Não deve ser o utilizado na F1, mas possível é.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010115070312#.Wfj5q7ynHR0
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=gerador-piroeletrico#.Wfj5ZLynHR0

Boa leitura.

Thalyson
Thalyson
Reply to  Aliandro Miranda
6 anos atrás

Vou resumir … tanto da que existem usinas
Termoelétricas.

Depois da uma lida sobre, é interessante

Marcos Ferreira
Marcos Ferreira
Reply to  Thalyson
6 anos atrás

Usina termoeletrica nao tem nada a ver com F1. Ou os carros tem um tanque de carvão que ninguém sabia?

rafaelle
Reply to  Aliandro Miranda
6 anos atrás

Desculpa Flavio Gomes, tantas respostas.
Aliandro Miranda, ainda sobre sua questão. Encontrei um documentário “antigo” em português, do Joel Barker “um futurista corporativo”, muito interessante (No Brasil ele é vendido como treinamento empresarial pela Siamar), se caso tenha visto desconsidere.

https://archive.org/details/Questao.dos.Paradigmas

Robertom
Robertom
Reply to  Aliandro Miranda
6 anos atrás

A MGU-H é formada por :
Uma turbina de 2º estágio (que recebe os gases de escape saindo do Turbocompressor) que movimente um gerador ou dínamo.

Stephano Zerlottini Isaac
Stephano Zerlottini Isaac
6 anos atrás

Ótimo texto, como sempre. Quanto ao Herbie Blash, creio que a pintura tenha sido a propósito do dia dos mortos, bastante celebrado e culturalmente relevante no México, e não por causa do Halloween, apesar da proximidade das datas e alguma semelhança no motivo.

Marques
Marques
6 anos atrás

Não, a pintura é por causa dos dias dos mortos do México

Marcus Lins
Marcus Lins
6 anos atrás

A pintura é do “Dia de los Muertos”, uma tradição indígena mexicana.