Pessoal, esta terça-feira será de teias de aranha neste blog, porque tenho um encontro com a blogaiada à noite. Nos vemos lá!
Pessoal, esta terça-feira será de teias de aranha neste blog, porque tenho um encontro com a blogaiada à noite. Nos vemos lá!
Flavio Gomes é jornalista, mas gosta mesmo é de dirigir (e pilotar) carros antigos.
RIO (já encomendei o meu) – Todo mundo aqui conhece o Rodrigo Mattar, uma verdadeira enciclopédia do automobilismo e um dos maiores jornalistas do país. Há alguns anos ele começou em seu blog uma série de postagens sobre as pequenas e históricas equipes da F-1 que, finalmente, virou livro!
“Saudosas Pequenas” acaba de entrar em pré-venda pela Gulliver Editora e os primeiros compradores vão receber o livro autografado com brindes e tudo mais. Melhor ser rápido, porque tiragem de pré-venda, em geral, é limitada a não muitos exemplares — caso contrário o autor desloca o pulso de tanto fazer dedicatórias e assinar livros.
Mattar viaja com a categoria de sempre pelas trajetórias de times como Coloni, EuroBrun, Onyx, Andrea Moda, AGS, Scuderia Italia, Minardi e tantas outras, “onde tudo é construído à custa da mais pura paixão”, como diz o texto no site da editora. “Elas ajudaram a revelar ídolos que fariam história no automobilismo mundial como Nelson Piquet, Ayrton Senna e Fernando Alonso. Poucas resistiram ao longo dos anos aos altos custos do esporte, mas as histórias de muitos chefes de equipes, pilotos, engenheiros, patrocinadores e carros que, mesmo fazendo parte do fundão do grid ajudaram a construir da principal categoria do esporte automotor”, finaliza o texto de apresentação da obra na página da Gulliver.
Aliás, no livro propriamente dito eu e o Luiz Alberto Pandini fizemos os textos de apresentação e o prefácio é de Reginaldo Leme. A capa é do nosso talentosíssimo Bruno Mantovani. E as fotos, do genial Miguel Costa Jr., um dos maiores fotógrafos que já conheci.
Se quiser garantir o seu, é só clicar aqui e resolver logo essa parada! A pré-venda vai só até o dia 9 de novembro, então acelere!
RIO (carimbadas) – Ah, isso aqui é precioso. O Bruno Wenson mandou este álbum da Panini de 1971 digitalizado, contando a história do automóvel. É muito didático, traz informações históricas e técnicas, personagens, marcas, modelos, automobilismo, o maior barato. São 48 páginas de uma deliciosa viagem no tempo. Divirtam-se!
Aproveitando, vocês colecionaram figurinhas alguma vez na vida? Daquelas que davam brindes quando enchia o álbum? Daquelas figurinhas metálicas com adesivo atrás? Daquelas carimbadas? Que viagem, essa dica, putz…
RIO (merci) – Se um dia me perguntarem o que li na vida que mais me influenciou, creio que deixarei perplexos os que imaginam grandes autores ou clássicos da literatura mundial.
Minha formação vem basicamente de Asterix e Tintim. Era nos álbuns que comprava nas bancas de jornais da rodoviária da Luz, toda vez que embarcava no Cometa para Campinas voltando dos jogos da Portuguesa, que eu conhecia o mundo.
Tinha um ritual. Só quando o ônibus deixava a Marginal e entrava na estrada para engolir os oitenta e poucos quilômetros de asfalto até a cidade onde morava é que abria os livros. A leitura terminava exatamente na saída da Anhanguera, já de noite, enquanto a maioria dos passageiros dormia. Foram dezenas de viagens assim. Na minha memória, cada uma delas encantada. Jamais poderei expressar minha gratidão a Hergé (1907-1983), René Goscinny (1926-1977) e Albert Uderzo, que morreu terça-feira aos 92 anos em Neuilly-sur-Seine.
Devorei os 38 álbuns do gaulês que nasceu em 1959 nas tirinhas da revista “Pilote” resistindo ao Império Romano de Júlio César. Sua pequena aldeia era meu mundo. Nela, suspeito, vivo até hoje.
Obelix, companheiro inseparável de Asterix que caiu num caldeirão de poção mágica quando era criança, foi meu amigo imaginário por anos. Me fazia rir. Eu sonhava com grandes banquetes de javali e jurava que não descansaria enquanto não visse um menir de perto. Sem nunca saber direito o que era um menir, muito menos a inscrição S.P.Q.R. nos estandartes dos romanos que apanhavam o tempo todo dos gauleses. E nem queria saber. Achava que, em algum momento da vida, aqueles pequenos mistérios seriam desvendados naturalmente, quando estivesse rodando o mundo como se fosse um Flavix, desgarrado da Gália e do tempo.
(S.P.Q.R., anos depois, me foi traduzido por “sono pazzi questi romani”, piadinha de italiano, o que só comprovava que tinha razão Obelix, que achava todos loucos. Já os menires, eles existem. Há pouco menos de dois anos fiz uma viagem pela Bretanha que só se tornou completa quando fui a Carnac para vê-los de perto. Foi quando se fechou este ciclo de revelações e se a vida terminasse ali, tudo bem.)
Adulto, nunca reli os álbuns que deram vida e cor à minha infância e adolescência. Eles devem estar esquecidos numa caixa de papelão qualquer na casa de meus pais. Acho que é medo. Medo de descobrir que a poção mágica que a cada leitura fazia de mim um menino invencível talvez não funcione mais. Medo de descobrir que a aldeia não está mais lá.
Ereções noturnas à parte……
Não lembro em que pagina parei ontem, mas é a parte do passeio de bicicleta na Alemanha.
Rapaz a tua memoria é sensacional, enquanto a minha uma vergonhosa desatenção.
Quem diabos iria me lembrar de Malt90?
Uma passagem particularmente interessante foi quando ela disse para simplesmente ir em frente. Já me disseram isso tambem, mas numa cena bem diferente.
E cidadezinhas de Minas de um hotel só, conheci algumas ha muitos anos. Boas lembranças que leventei ontem lendo os primeiros paragrafos.
Voce é bastante detalhista e dá pra montar a cena na cabeça sem grandes dificuldades.
Há um ponto interessante que faz diferença. Acho que sou o unico de ontem que voltou pra casa de metro e busão. Acredite se quiser mas faz diferença conseguir ler em pé no metro ou chacoalhando sentado no busão. A cor do papel, o formato e a tipografia estão bem de acordo com essas dificuldades urbanas. E tem muita gente que lê assim.
Enfim, parabens, está bom sim.
Go Ahead
Aguardo o proximo que certamente virá.
Abrx
Boa sorte nessa nova empreitada!! Muito sucesso!! Abraços.
O meu chegou hoje, com dedicatória. Agora, esperar o feriadão chegar para devorar, o livro, não os chocolates. Li as primeiras páginas e a narrativa é de tirar o fôlego! Parabéns!
Boa sorte, o meu já recebi aqui em Belém autografado.
Chegou, devidamente autografado
Parabéns e sucesso
“Pessoal, esta terça-feira será de teias de aranha neste blog…” Kkkkk até parece que a todo momento sai notícia …. Tirando a brincadeira, sucesso sempre!
Parabens FG ! Voce merece !!
O meu, autografado, chegou ontem!
Sucesso, Flávio!
Sucesso na nova empreitada
Aguardando o meu exemplar aqui em Curitiba (falta uma sessão de autógrafos por aqui, hehehe)
Parabéns!
Muito (mais) sucesso!
SUCESSO!!!!!
Acabei de comprar o meu no site da editora. Busco o autografo o lançamento aqui em BH.
Sucesso para voce na empreitada!
Podexá!
Todo sucesso no lançamento, Flavio. Uma pena que não conseguirei estar presente para ter o livro autografado, mas espero que seja o primeiro romance de muitos! Tenha certeza que comprarei quando estiver à venda.
Um abraço!