DICA DO DIA
Preciosa, a dica do Thiago Fagury de Goiânia. Trata-se de uma entrevista de Ayrton Senna no “Jô onze e meia”, o “talk show” de Jô Soares no SBT. Foi gravada em julho de 1989. A emissora está colocando no YouTube alguns desses programas. Senna já era campeão do mundo e as rusgas com Prost já estavam começando. Bate-papo simpático, sem nenhuma grande novidade, mas que é muito legal para matar a saudade de ambos — Ayrton e Jô.
Essas entrevistas acabam virando raridade devido ao adeus prematuro do campeão.
Que coisa rara, simpática, ver o Ayrton assim um pouco mais relaxado, menos sisudo e formal que nas intervenções com a emissora oficial.
Flávio, lembro de um artigo seu de uns dez anos atrás sobre a relação dos pilotos com álcool, me marcou um trecho que você dizia que só nas raríssimas vezes que tomava uma cervejinha é que o Ayrton era feliz como deveria ser o tempo todo, jovem, talentoso e rico. Confesso que foi difícil imaginar a cena, haha, mas curti.
aqui fizeram uma montagem de quando ele foi à sapucaí, a partir dos 40 segundos
https://www.youtube.com/watch?v=_05PDUPsYnA&t=61s
aqui o resultado da bebedeira
https://www.youtube.com/watch?v=m8oqWGf3p5w
Entrevista interessante. Poucas vezes vi o Senna tão descontraído e dando respostas muito bem articuladas, sem se preocupar com marketing pessoal e afins. As respostas dele foram sempre calmas, realistas e de uma simplicidade francisca, centradas na verdade dos fatos. Pilotos, em geral tendem a um egocentrismo (ele inclusive,ou principalmente), mas nessa entrevista ele foi bastaste aberto e imparcial. Gostei de ver.
Já o Jô, apesar da experiencia, da grande cultura geral, já era chato naquele tempo: queria mostrar conhecimento demais e falando besteira, Levegh como piloto (expoente) de F1, ou “qual é a velocidade na curva”?: Ainda bem que o Ayrton consertou: depende da curva !!!
Ver o Darcy Ribeiro no video foi uma excelente lembrança; uma mente brihante, um homem agradável, bem humorado, um patriota apaixonado, que era a prova viva que uma pessoa pode ser de extrema esquerda (ou de extrema direita, da mesma forma) sem ser radical, parcial ou chato. Fantástico., um grande brasileiro.
Flávio,
A maioria dos leitores do blog não vai saber quem é, infelizmente, mas na primeira fila, aplaudindo (aparece em 2min27) está ninguém menos que Darcy Ribeiro, um dos maiores (se não o maior) intelectuais brasileiros. Nunca imaginei uma cena com Senna e ele juntos.
Abraço!
Sim, tinha reparado. No mesmo dia, Darcy Ribeiro e Senna. Hoje seriam Viviane Senna e Lucas di Grassi. O Brasil regrediu.
E Victor Biglione…As “personalidades” musicais atuais talvez não saibam da sua existência.
Regrediu mesmo FG, pois hoje, quem está no lugar do Jo Onze e Meia, e liderando audiencia, é um certo “comediante” do ABC paulista.
Kkkkkk… Fantastico.. Tipo isso
Chico, estou assistindo só agora. Vi o Darcy Ribeiro, fui comentar mas vi que você já tinha feito isso. Concordo com você que muita gente não vai saber quem é. Pena.
Abraço,
Interessante eles falarem da segurança dos carros em comparação a epocas antigas.
Sou “Piquezista” mas sempre que o assunto Ayrton é apresentado fico com um sentimento no minimo ruim; que perda, que tristeza, que vazio.
Na época do acidente trabalhava no Banco Nacional, vivia diariamente o sentimento de idolatria do povo para com o Ayrton, vivia aquilo numa situação bem atípica, trabalhava no “Banco do Cara” mas conseguia ver os dois lados (Fãs e Ídolo) com certa neutralidade.
A clientela era “macaca de auditório” do “Cara”, e Eu lá ouvindo tudo e apoiando a conversa com uma neutralidade de um “Monge Tibetano”, no máximo saia um politicamente correto: “realmente, Ele é muito bom mesmo, admirável”. Mais ou menos como um torcedor Palmeirense (que sou) vendo um jogo no meio da Gaviões da Fiel,
“Que Paixão, que Perda, um Pais com um vazio no peito”, são sensações que sempre terei daquele momento e sempre que o assunto Ayrton volta a baila, como nesse vídeo do Jô e do Ayrton.
Curiosa a ideia que havia na época que brasileiros eram bons pilotos. Não vivi essa época, mas acho que muitos brasileiros acreditavam nisso. Não é bem por aí né. Mas é interessante o efeito produzido trinca Emerson, Piquet e Senna. Curioso também como a imprensa brasileira foi ufanista na época do Senna. Você mesmo já comentou isso algumas vezes. O lugar da imprensa na história é importantíssimo e interessantíssimo. Mas o Jô era muito bom.
Ué, mas os pilotos brasileiros não eram bons mesmo??? Ou tudo foi invenção da imprensa? Agora fiquei na dúvida…
Como vc não viveu, não compreenderia mesmo, a “idéia” de que Brasileiros eram bons de verdade!! Pena por vc amigão!!
Os pilotos brasileiros que foram campeões não passaram de tri, daí essa ideia de que eles não eram tão bons.
Só para ignorantes, como vc Pinto, esse pensamento de que os números, pelo menos na F1 são determinantes!
Ainda bem que só aqui no Brasil, e por meio de recalcados, a gente escuta isso………..Pelo mundo afora todos reconhecem Ayrton como o mais fantástico piloto, o maior de todos os tempos!!
Não adianta choramingar….pois nem o Hepta e muito menos o Tetra chegarão perto do nível de um Ayrton!!
Oi, Flávio.
Alonso foi campeão, no Brasil, em 2005 e 2006. Valeu!
Arrumado.