Não deixa de escrever nao! Esse formato de mídias sociais, vídeos de youtubers, vai passar. A leitura nao. Acredito que duas coisas que não acabarão nunca, são os textos e o rádio. Acho até que vale a pena surfar nessa onda, mas não abandona o formato de blog não, é muito legal
Alex
5 anos atrás
Um detalhe que me agrada muito é que, naquele tempo, as coisas eram menos engessadas, havia mais espaço para criatividade e para ousar. No caso do GT-40, uma evolução do Lola MK 6 de Eric Broadley, chama a atenção a aparência que é de carro esportivo de rua, diferente daquela cara de protótipo exclusivo para corridas que teriam o Porsche 917, Ferrari 512, Lola T70 e a maior parte dos que surgiriam depois.
Peixe
5 anos atrás
Olá Flavio.
Sobre este assunto, o Grand Tour (programa dos ex apresentadores do Top gear), fez uma matéria, com a qualidade de sempre! Segue o link. Vale assistir!
Esse assunto sempre me fascinou. mais ou menos em 2010 eu escrevi sobre esa estoria no Blog do Saloma. Foi um texto curto, mas que me cobrou um punhado de pesquisa. Não tenho mais aquele texto.
Mas do que me lembro, há alguns pontos a destacar:
1 – Essa estoria dos 2 carros cruzarem juntos a linha de chegada é muito contestada, apesar da entrevista de Chris Amon no video acima, e do “speech” anunciando a vitoria de Amon-McLaren (que eu não sei se é original ou não). Mas pode-se argumentar pelo menos 3 coisas contra essa versão: (i) não encontrei fotos que mostrem os carros cruzando a linha de chegada realmente emparelhados, Em todas as existentes pode-se perceber o carro 2 cerca de 20 a 30 cm a frente do carro 1 (ii) para emparelhar os carros não seria necessario que Miles “esperasse tanto por Bruce”. Poderiam cruzar a linha emparelhados, com o 2 uma volta atras do 1 (iii) A expressaõ de alegria de McLaren e Amon logo apos a chegada contrastam com a expressão mortificada de Miles, que nem desceu do carro. Prefiro adotar a versão de que a vitoria de Amon e Bruce foi decidida nos boxes. HF II era um cara de marketing, não deve ter querido deixar que os louros da vitoria repousassem pesadamente sobre os ombros de um unico piloto, Ken Miles. Um carro vencedor pilotado por outra dupla de pilotos deixou os louros todos para o carro da Ford. (iv) Li em algum lgar que o Old Bear Hulme estava chorando nos boxes, na hora da chegada, por saber que a vitoria seria de do outro carro.
Os outros pontos a destacar:
2 – Ken Miles era engenheiro, e talvez por isso era tão competente no desenvolvimento do(s) carro(s).
3 – A vitoria de Miles-Ruby em Sebring em 1966 foi a unica da versão spyder do GT 40 MKII, pelo menos em provas do campeonato
4 – Os Ford GT 40 MKII tinham motores de 7 litros. O motor 4,7 foi usado nas versões anteriores. E nas posteriores.
Antonio
Sandro Macedo
5 anos atrás
Eu prefiro ler. Sempre gostei de ler. O vídeo nesse caso foi um grande complemento e fiquei com mais vontade ainda de ver o filme. Que tristeza o piloto ter que esperar o outro por capricho do chefe da equipe e perder a vitória e Tríplice Coroa por isso…
Adilson
5 anos atrás
Acabou! Flavio Gomes se rendeu aos movimentos das mídias sociais modernas. Menos textos e mais, mais, mais vídeos, em sua grande parte, descartáveis do ponto de vista estético… Vai virar, acho que já virou, youtuber. Como Képhera. Vou voltar aos meus textos clássicos pois não vivo com celular na mão e fone de ouvido. Flavio, o importante é só ter um “like”? Ou argumentação textual, com textos de qualidade?
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Duelo de Gigantes na pista.
Não deixa de escrever nao! Esse formato de mídias sociais, vídeos de youtubers, vai passar. A leitura nao. Acredito que duas coisas que não acabarão nunca, são os textos e o rádio. Acho até que vale a pena surfar nessa onda, mas não abandona o formato de blog não, é muito legal
Um detalhe que me agrada muito é que, naquele tempo, as coisas eram menos engessadas, havia mais espaço para criatividade e para ousar. No caso do GT-40, uma evolução do Lola MK 6 de Eric Broadley, chama a atenção a aparência que é de carro esportivo de rua, diferente daquela cara de protótipo exclusivo para corridas que teriam o Porsche 917, Ferrari 512, Lola T70 e a maior parte dos que surgiriam depois.
Olá Flavio.
Sobre este assunto, o Grand Tour (programa dos ex apresentadores do Top gear), fez uma matéria, com a qualidade de sempre! Segue o link. Vale assistir!
https://vimeo.com/203476647
Esse assunto sempre me fascinou. mais ou menos em 2010 eu escrevi sobre esa estoria no Blog do Saloma. Foi um texto curto, mas que me cobrou um punhado de pesquisa. Não tenho mais aquele texto.
Mas do que me lembro, há alguns pontos a destacar:
1 – Essa estoria dos 2 carros cruzarem juntos a linha de chegada é muito contestada, apesar da entrevista de Chris Amon no video acima, e do “speech” anunciando a vitoria de Amon-McLaren (que eu não sei se é original ou não). Mas pode-se argumentar pelo menos 3 coisas contra essa versão: (i) não encontrei fotos que mostrem os carros cruzando a linha de chegada realmente emparelhados, Em todas as existentes pode-se perceber o carro 2 cerca de 20 a 30 cm a frente do carro 1 (ii) para emparelhar os carros não seria necessario que Miles “esperasse tanto por Bruce”. Poderiam cruzar a linha emparelhados, com o 2 uma volta atras do 1 (iii) A expressaõ de alegria de McLaren e Amon logo apos a chegada contrastam com a expressão mortificada de Miles, que nem desceu do carro. Prefiro adotar a versão de que a vitoria de Amon e Bruce foi decidida nos boxes. HF II era um cara de marketing, não deve ter querido deixar que os louros da vitoria repousassem pesadamente sobre os ombros de um unico piloto, Ken Miles. Um carro vencedor pilotado por outra dupla de pilotos deixou os louros todos para o carro da Ford. (iv) Li em algum lgar que o Old Bear Hulme estava chorando nos boxes, na hora da chegada, por saber que a vitoria seria de do outro carro.
Os outros pontos a destacar:
2 – Ken Miles era engenheiro, e talvez por isso era tão competente no desenvolvimento do(s) carro(s).
3 – A vitoria de Miles-Ruby em Sebring em 1966 foi a unica da versão spyder do GT 40 MKII, pelo menos em provas do campeonato
4 – Os Ford GT 40 MKII tinham motores de 7 litros. O motor 4,7 foi usado nas versões anteriores. E nas posteriores.
Antonio
Eu prefiro ler. Sempre gostei de ler. O vídeo nesse caso foi um grande complemento e fiquei com mais vontade ainda de ver o filme. Que tristeza o piloto ter que esperar o outro por capricho do chefe da equipe e perder a vitória e Tríplice Coroa por isso…
Acabou! Flavio Gomes se rendeu aos movimentos das mídias sociais modernas. Menos textos e mais, mais, mais vídeos, em sua grande parte, descartáveis do ponto de vista estético… Vai virar, acho que já virou, youtuber. Como Képhera. Vou voltar aos meus textos clássicos pois não vivo com celular na mão e fone de ouvido. Flavio, o importante é só ter um “like”? Ou argumentação textual, com textos de qualidade?
O que está no vídeo está no texto de ontem, também. O problema, hoje, é escrever para ninguém ler. Estamos estudando o que fazer.
Mas Flavio! Lemos sim! E tambem sou solidario ao @Adilson.
Prefiro ler a assistir videos!
Abraços
Eu também leio.