SERGINHO NA DAMS
RIO (agora é a hora) – Sérgio Sette Câmara fechou com a DAMS para sua terceira temporada na F-2. Ele deixa a inglesa Carlin, que fez o vice-campeão Lando Norris, pelo time do terceiro colocado, Alexander Albon. Ambos ascenderam à F-1 e vão defender no ano que vem, respectivamente, McLaren e Toro Rosso.
DAMS e Carlin se equivalem em capacidade e história. O importante para o brasileiro, em 2019, será obter a pontuação que lhe permita receber a superlicença para correr na F-1 quando pintar uma oportunidade. Ele será também piloto de desenvolvimento da McLaren na próxima temporada, mas o mais provável é que seu trabalho se restrinja principalmente aos simuladores, com poucas chances de guiar o carro — até porque o time mudou a dupla, e tanto Sainz Jr. quanto Norris precisarão do maior tempo de pista possível.
A francesa DAMS tem tradição no automobilismo europeu e fortes ligações com a Renault. Na GP2, antecessora da F-2, a equipe conquistou os títulos de 2011 (com Romain Grosjean), 2012 (Davide Valsecchi) e 2014 (Jolyon Palmer). Desses, dois chegaram à F-1 — Grosjean e Palmer. Valsecchi virou comentarista e apresentador de TV — meio chato, inclusive. Gasly e Magnussen são outros pilotos que já defenderam a DAMS no passado, entre os que estão em atividade na F-1. Na Fórmula E, a organização vez fazendo sucesso com Buemi & companhia.
É um bom teto, pois, embora Sette Câmara vá enfrentar, internamente, um piloto que já tem um certo histórico com o time. Nicholas Latifi, canadense de 23 anos, chegou à DAMS em 2016 para correr na GP2 e disputou as duas últimas temporadas de F-2 pela equipe. Neste ano ele não foi bem e terminou apenas em nono, tendo como melhor resultado uma vitória na Bélgica. Sérgio, por sua vez, foi o sexto colocado no campeonato, subiu oito vezes ao pódio, mas não ganhou nenhuma corrida.
Latifi não chega a ser um virtuoso, embora tenha uma experiência a ser considerada — já fez testes de F-1 pela Renault e Force India, por exemplo. Por isso, será uma boa referência para o brasileiro.
Sette Câmara já está trabalhando com a DAMS em Abu Dhabi, onde ficou depois do encerramento da F-2. De amanhã até sábado acontecem os primeiros testes da categoria visando 2019. Boa sorte a ele.
Não dá pra afirmar nada na F2, mas esperava que ficasse triunfasse com a Carlin.
Ou é esse ano ou necas de F1 pro Sette.
Uma pena que Nasr começou tão bem e depois foi julgado por um ano péssimo da Sauber.
Pelos primeiros resultados dos testes, sei lá se foi boa ideia ter saído da equipe Carlin.
É claro que para chegar à F1 numa equipe decente, tem que contar com o alinhamento das órbitas dos planetas, como cantava briosamente a Cassia Eller.
O.mineirinho deu azar em.muitas corridas esse ano em relação ao Norris. Que esse azar NÃO o acompanhe em 2019; pois competência ele tem, basta lembrarmos da corrida fantástica que ele fez em Macau.
Sette é um bom piloto mas nunca mostrou genialidade.. se for para a F1 será para compor, ao padrão Bottas.
Nada demais nisso, mas a pachecada não vai aceitar bem não.
Um cara lutando pra fazer o que gosta, vai lá e mostra como se faz amigão!
Não acho a F-2 termometro pra talento.
Bruno Senna e Luiz Razia foram vice campeões ….. Bruno foi um fiasco na F1 e o Razia não teve chance nem de estreiar na F1
Friamente ,acho que o Sette Camara tá no limite do tempo, nunca existe um padrão exato eu sei, mas acho que este ano de 2019 é o ultimo estagio pra bater o martelo com a F1, senão vira sparring de novatos na F2.
Durante o próximo ano espero que Sette Camara consiga enxergar se existe alguma chance concreta na F1 ou se for o caso olhar para varia opções super interessantes no automobilismo , no mundo dos GTs a coisa esta super interessante, como exemplo a bem sucedida guinada do Nasr.
Diria que o Valsecchi é beeeeem chato. Empolgação demais.
Eu acho a narração dele engraçada haha.
Lembra quando o Luciano do Valle chamava o Ryan Briscoe de Bryan Riscoe? Tô fazendo igualzinho com o Lando Norris/Nando Lorris…
E o Hey Hunter? Ano que vem teremos o George Rûssel.
Como todo mineiro o Sette Câmara tá comendo caladinho.
Salve Flavinho!!! Com meus 63 anos e ao lado de uma BRM 180 em 1973, ocasião em que troquei o futebol pelas corridas, tudo que você escreveu esta valendo e faz sentido…Sou piloto de Kart desde 1986, parando por invalidez, 3 anos atrás., mas não deixando de ser um apaixonado pelas corridas…Assisto tudo, até as transmissões da Nascar, onde você deveria intervir, como Luciano do vale nos anos 80….” e aí ? quantos por hora? Guerrero, na reta 415 por hora. Hoje 200 milhas…Horrível!!! somos brasileiros e não sabemos de galão…Pode ser quem goste!!! enfim!!!! Felipe Massa, Rubinho, foram os últimos…Não teremos mais pilotos enquanto o Brasil for corrupto!!! abração!!!
A foto iria ficar fantástica, mas aí aparece um cara abrindo uma latinha :D