LUTO
RIO (não!) – Acabo de saber que a revista “MAD” deixará de ser publicada nos EUA 67 anos depois de sua criação. Nos próximos meses, algumas edições históricas e comemorativas, sem material inédito, serão impressas e vendidas apenas em livrarias especializadas em quadrinhos e para atender os assinantes. A tendência é que desapareça de vez.
É o fim de uma era do humor americano. Aqui no Brasil, ela foi publicada dos anos 70 até 2017 por várias editoras, com alguns períodos de interrupção. A versão brasileira tinha parte do material produzida no país. E era brilhante.
“MAD” fez parte da minha infância e adolescência. Quem não sabe quem foi Alfred E. Neuman nem gente é.
(Ando meio amargo com o fim de algumas coisas. Apesar dos insistentes pedidos de Alfred, sim, me preocupo.)
Triste notícia, mas quem tiver uma revista dessa na mão guarde que daqui algum tempo pode valer Um Milhão!
Gostava das Mad que nos anos 70 eu “herdava” do primo mais velho, mas gostava um pouco mais da Pancada.
Adorava as sátiras das novelas e dos filmes brasileiros…a da “Bonitinha mas ordinária” da Lucélia Santos era um sarro!!! E os traços dos Don Martin…sensacionais!!! Uma pena !!
Fez parte da minha infância e adolescência.
humor e desenhos excepcionais.
Spy x Spy, e etc,
Povoou a minha infância junto com a revista Pop, a Cruzeiro, a Manchete, o J0rnal da Tarde, a Placar, a 4 Rodas, coisas que circulavam perto de mim nem sei bem por que…
Uma pena.
O blog do Chico Barney publicou uma entrevista com o Ota. E o Welberson, que fim levou?
Aragones.
Estou até hoje a procura da edição que fizeram sátira com o MacGyver. Será que alguém tem?
Estou até hoje pela edição que a MAD com o MacGyver. Será que alguém tem?
Essa revista é muito figura… Uma pena.
Quando vejo a capa lembro do Valentino Rossi.
Poxa, fico muito feliz em saber que ainda existem vários fãs da MAD perdidos por aí! A versão brasileira realmente tinha um humor muito inteligente, bem contextualizado com a nossa realidade.
RIP, MAD. Sem vc o mundo vai ficar ainda mais chato…
Abraços.
Meu irmão dizia que os importados eram verdadeiras apostilas de aprendizado de gírias americanas.
Me deu um monte deles pra “estudar”, devem estar em algum canto de casa.
Mais uma vítima da era do politicamente correto.
Se bem que não é só isso. A era digital também contribuiu. Como se dobra a última página pra ver a pegadinha, se a folha for virtual?
As bancas de jornais e revistas ainda persistem e sobrevivem. Mas não sei até quando.
Tudo é digital, imediato, online. A gente recebe mais informação do que consegue absorver. Tudo é literalmente jogado na nossa cara, a gente pedindo ou não. Não temos mais a iniciativa de ir buscar a informação, ela vem até a gente. E isso vem nos tornando preguiçosos demais.
Por isso que minha esposa diz que jamais teria um Kindle, ou qualquer coisa parecida, ela diz que gosta mesmo é do cheiro e do peso do livro. Que continue assim.
Já tentei, mas não consigo usar celular ou qualquer outro dispositivo para ler. É tão bom sentit o cheiro de um livro novo.
Vida longa, eterna, ao livro físico!
Gostava muito do Don Martin e Paul Peter Porges.
MAD era demais. A original em inglês era ótima, as ilustrações eram brilhantes. Mas, o que eu mais curtia era mesmo a versão em português, com suas traduções para lá de geniais. Coisa do calibre de “A Gasta e o Chato” (sátira do seriado a Gata e o Rato), Der Menuden (conjunto Menudo “alemão”), “Horrocky” (sátira do filme Rocky), e como não falar das “Respostas Cretinas para Perguntas Imbecis”? Grande perda. :(
Spy X Spy era o que havia de muito bom na Mad. Vai deixar saudade!
buenas, estou contigo nessa… não sei bem como, mas no início dos anos 70 eu já lia algumas dessas revistas (sou de 64), e sem querer ficar enumerando esse ou aquele desenhista e historietas preferidas, o que sempre me intrigou era aquela página que ao ser dobrada revelava “outra situação”! tudo não pode durar para sempre, há de ter renovação, criação, adaptação, agora, as extinções estão demais: restaurantes, livrarias, bancas de jornal, músicas, corridas, comidas&bebidas, comportamentos… nada contra o novo, procuro sempre me adaptar e faço descobertas muito interessantes e agradáveis, mas tem coisas que eu já sei como gosto e não preciso ficar experimentando, provando o tempo todo, às vezes só quero o que sei do que gosto, entretanto, cada vez mais vezes o que gosto já não existe mais: tô véio?!
Mais uma do meu passado que se vai.
Grande perda, até acho que durou bastante num mundo “não me toque” como o de hoje. Eu gostava muito da arte e da anarquia absoluta que jorrava dessa revista, apesar de não acompanhar mais há muitos anos.
MAD para mim remete automaticamente ao meu Tio Gilberto.
Foi na casa dele que vi pela primeira vez a revista, acho que foi no final dos anos 70.
Que pena. Resultado dos “tempus mudernos” que vivemos. O “papel” perde espaço a cada dia que passa. O mundo é muito mais volátil, não temos mais tempo de esperar por 30 dias para ver uma revista, queremos tudo HOJE, tudo por agora, só vale o “já”. A MAD (revista) nunca atingiu esse timming atual.
Além do que os leitores do tradicional MAD já estão envelhecendo/morrendo. Meu Tio Gilberto já passa dos 80 anos, certamente não vai mais a bancas de jornal, e muito menos fica acessando o “seu tablet, que ele não tem”.
Quantos frequentadores do blog que tem menos de 30 anos conhecem efetivamente a revista? Certamente não serão muitos. Sem público não existe negócio!
Saudosa MAD… Acompanhou a minha adolescência toda. Eu pensava que no Brasil a publicação tinha se encerrado na década de 90.
Com certeza MAD marcou a minha geração tb, sempre corria a banca para comprar a ultima edição, aquele lance de dobrar a ultima capa tb era demais !!
Mas o assunto que eu queria falar é outro, a pouco tempo atras vi um vídeo seu com mil razões pelo qual o Autódromo do Rio em Deodoro não tenha a minima chance de ser construído, com as quais concordo plenamente, eu sempre dizia que as chances deste autódromo sair são as mesmas do Sgto Garcia pegar o Zorro, mas diante dos últimos acontecimento envolvendo duvidas na licitação de construção do mesmo, agora vejo que realmente ele pode sair do papel.
Passei a pensar da seguinte forma, eles vão construir essa porra lá, alguns vão meter milhões no bolso durante esta empreitada e depois é só abandonar, afinal esses fdp interesseiros já tem experiencia com isso, vide o parque olímpico, que se encontra só a espera das coisas esfriarem mais um pouco, pra virar mais um complexo imobiliário, objetivo final aonde o primeiro passo foi dado com a destruição do nosso querido Autódromo de Jacarepaguá.
Concordo com o Escriba.
Na MAD até as margens eram sensacionais, com pequenas ilustrações tão boas quanto as matérias.
Ressalto o Spy vs. Spy, quase um Lula vs. “Mito” …
Sem contar as capas, impagaveis … como esta:
http://filfelix.com.br/wp-content/uploads/2011/07/Mad-2-25C2-25AA-Ed.-057-25281989-2529-Indiana-Jones.jpg
Gostei mesmo do preço: NCz$ 3,00.
Ou Três Cruzados Novos, por extenso.
Quanto seria isso hoje? Fumaça?
A MAD nos ensinou a rir de todos… inclusive de nós mesmos… A paródia de filmes e novelas eram impagáveis!!! Mas nos tempos do politicamente correto, não teria futuro mesmo.
Em uma época que existiam 4 super filmes por ano… hoje o Mad teria que ter umas 30 Edições
… que tempos….
Gostava da dobradura na contracapa.
Comprei muitas e muitas revistas Mad. Várias delas, num cebo (é assim que escreve?) no Jaçanã e datadas de antes de eu nascer. O mundo sentirá falta dessa revista…
Não se preocupe. O Alfred agora é candidato presidencial pelo partido democrata…Veja fotos do Pete Buttigieg !!
Respostas idiotas para perguntas imbecis ..
Era demais !!
Na verdade…”Resposta cretinas para perguntas idiotas” kkkkkkkk
Respostas*
Na verdade era “Respostas Cretinas para perguntas imbecis” de Al Jaffee
https://www.estantevirtual.com.br/livros/al-jaffee/o-livro-mad-das-respostas-cretinas-para-perguntas-imbecis
Quando adolescente fazia coleção. Lia e relia! Ainda hoje tenho alguns exemplares daquela época perdidos aqui. Dos time brasileiro, era fanzaço do Ota. Por andará ele?
Triste mesmo.
Apesar de estar amargo como disse…. Acredito que esse sentimento está no ar… se te consola, abri um grande sorriso ao ler que quem não conhece A. E. Neumann não era gente.
Uma pena mesmo.
Abraço Flavio.