VEMAGUETES*

RIO (viva as mina mesmo!) – Estava guardando esta foto havia um tempão para mostrar como a Vemag era pioneira em tudo. Lá atrás, nos anos 60, fazia cursos específicos para mulheres aprenderem mecânica e não dependerem dos malas de seus maridos, noivos ou namorados para cuidar de seus carros.

As aulas eram práticas e as meninas metiam a mão na graxa. Aprendiam tudo sobre motor, freio, câmbio, refrigeração, elétrica, conheciam as ferramentas específicas para os carros feitos pela montadora e saíam preparadas para resolver qualquer problema.

Na época, um avanço. Ainda hoje seria.

  • * O título acima é um trocadilho. Quem conhece sabe que a perua DKW se chamava Vemaguet, sem “E” no final — um blogueiro me alertou nos comentários que o “T” não é mudo, como eu tinha escrito, e tem razão; está corrigido.

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Gelaguela
Gelaguela
4 anos atrás

Legal o pioneirismo e tal, mas… Quantas mulheres tinham carro nos anos 60?
Não só pela questão cultural, mas pela demanda, acho que só passou a fazer sentido dos anos 90 pra cá…

CRSJ
4 anos atrás

Pela foto não parecem alunas de mecânica, e sim colegiais.

Zé Maria
Zé Maria
4 anos atrás

Desculpe pelo sincericídio, mas mesmo correndo o risco de levar uma tijolada, diria que cabe outra correção também, seguindo pela mesma linha do Ney Dias.
Aliás, é a única regra gramatical da língua portuguesa que ficou indelevelmente gravada em minha memória, graças ao meu professor.
Dizia ele: “Ser e Estar ‘curto’, Ter e Haver ‘comprido’”.
Dessa forma, “Ser/Estar escrito” ou “Ter/Haver escrevido”.
Então ali na penúltima linha do texto abaixo da foto, ao invés de “tinha escrito”, o ideal seria “tinha escrevido”.
Adiantando que não tenho a menor pretensão de ser um clone do Prof. Pasquale Cipro Neto, ok!

Zé Maria
Zé Maria
Reply to  Flavio Gomes
4 anos atrás

Ao Flavio:
Vivendo e aprendendo. . .
Já estou com 6.0 e contando.
Passei a vida toda achando que o que havia aprendido era o correto, daí o FG me mostrou que não é bem assim.
Grato pela informação, a partir dela meus conceitos mudaram.

Ao Mario Aquino:

Pensando bem, melhor não dizer nada. . ,
As pessoas só dão aquilo que podem, infelizmente.
Segue o jogo. . .

Mario Aquino
Mario Aquino
Reply to  Zé Maria
4 anos atrás

Que pernóstico.

Amaral
Amaral
4 anos atrás

Sou totalmente a favor. Seria fantástico mesmo nos dias de hoje.
A propósito, a mulherada podia se mobilizar nesse sentido. Em tempos de feminismo e resistência – necessários, digam-se – essa iniciativa seria muito bem vinda.
E homens também. Muito homem aí se orgulha em, por exemplo, não saber fazer nem seu prato de comida, quanto mais cozinhar, porque tem mulher pra isso. Acho inadmissível. Qualquer homem que se preze teria que saber cozinhar o mínimo indispensável pra sobrevivência humana. E deveria também no mínimo, no mínimo, saber trocar a bateria, o óleo e filtro de ar do carro.

GIOVANI JARDIM
GIOVANI JARDIM
4 anos atrás

Que boa ideia.

Ney Dias
Ney Dias
4 anos atrás

Desculpe Flavio, mas o T final não era mudo, já que se pronunciava VEMAGUETI .