AMANHÃ!
RIO (e vamos em frente) – “Cadeira Cativa” é o novo programa semanal na grade do GPTV no YouTube que passo a apresentar a partir de amanhã, terça (7). Entrevisto dois grandes jornalistas: Fábio Seixas (DAZN) e Castilho de Andrade (hoje na comunicação do GP do Brasil de F-1). O tema: os 30 anos da volta da F-1 a Interlagos, em 1990.
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Flavio,
Ontem comecei a escrever aqui sobre Interlagos…já estava em mais de. sei lá, 800 palavras, desisti, apaguei, ninguem ia ler mesmo. Vou resumir tudo o que eu gostaria de falar sobre Interlagos a uma resposta que recebi do Nigel Roebuck, naquela secção que a Autosport tinha, chamada “Ask Nigel”. Depois de elogiar muito o antigo traçado, Nigel contou que quando Mario Andretti veio a primeira vez correr em Interlagos, pegou um Passat LS e foi dar umas voltas de reconhecimento na pista, na quinta feira. Convidou Nigel pra ir junto. No final da segunda volta, “espremendo” tudo o que o Passatinho tinha pra dar, o grande piloto americano falou pro cronista ingles, sorrindo: “What a fucking marvelous and fantastic circuit” !
O outro comentário que preciso fazer se refere a um tema levantado pelo Fabio Seixas: Jose Carlos Pace. O Moco era um piloto fantástico, pra mim um dos melhores que vi pilotar, no mesmo patamar do Peterson e do Gilles. Aquele cara que quando nao dava mais pra acertar o carro, se ajustava ele ao carro e arrancava da maquina tudo o que ela podia dar. Uma habilidade natural como poucos que eu vi guiar.
Não era so o frank Williams que achava ele um super dotado, nem só o Gordon Murray que achava que ele iria ser campeão. John Surtees, apesar de turrão e de viver brigando com o Moco, se rendia sempre ao talento natural do Moco. Bernie Ecclestone falou pra quem quisesse ouvir que se o Moco não tivesse morrido ele não precisaria ter contrado Niki Lauda. Mas o corolario dessa estoria fica por conta do maior descobridor de talentos que eu já vi, Luis Antonio Greco: o “Trovão” dizia que só viu 3 ET’s guiando: Clark, Moco e Senna. Eu poderia falar de muitos outros admiradores do talento natural do brasileiro, tais como Stewart, Paulão, Peroba, a lista ficaria enorme. O Moco era um BOTA !
Mais um comentário, agora curto, Flavinho: na hora, ali ao vivo, voce não lembrou, mas da equipe Willys, alem do Emerson e do Moco, o Wilsinho também correu algumas temporadas na F’1 e Luizinho correu provas avulsas no Brasil. Dela, 4 pilotos guiaram F 1 em provas oficiais.
Abraço
Antonio
Eureka. O Mark Blundell revelou o maior segredo do universo. Que o Senna era egoísta!!! Parabéns ao GP pelo furo.
Afinal pilotos campeões são os indivíduos mais altruístas que já pisaram na Terra. Schumacher e Alonso, só para começar, são dois exemplos do cúmulo da generosidade.
Nando: se você está se referindo ao amor fraterno que estes dois sempre nutriram para com os companheiros de equipe, concordo contigo.
Flavio, olha que legal esse videozinho em excelente qualidade de um GP em Monaco em 62.
É tudo muito lindo! E perigoso tb…
https://www.youtube.com/watch?v=sCv-dIFGcd0
“Cadeira Elétrica” combinaria melhor com a terna estrela petista.
Toca o berrante, peão, que o gado está mugindo!