N’EIFEL (3)
SÃO PAULO (aqui, P2) – E o dia chegou. Hamilton igualou Schumacher hoje e prestou suas homenagens ao heptacampeão mundial. E o destino quis que o recorde de 91 vitórias fosse igualado na Alemanha de Michael.
Mais tarde, tem textão da corrida. Por enquanto, fiquem com a crônica sobre o melhor de todos os tempos já no ar no Grande Prêmio, que reproduzo aqui. E comentem à vontade! Agora tenho um avião para pegar…
cada um COM seu MELHor
Na Fórmula 1, a discussão sobre o melhor de todos os tempos é permanente. Fangio? Senna? Schumacher? Prost? Hamilton? Clark? Lauda? Piquet? O que vale? Número de títulos? De vitórias? Velocidade absoluta numa única volta? Percentuais de triunfos, poles e troféus sobre GPs disputados?
Cada um escolhe seu critério. Eu me sinto muito privilegiado de ter acompanhado muito de perto as carreiras de alguns desses nomes – Fangio e Clark são as exceções. Dos demais, poderia elencar façanhas, proezas, realizações e talentos transbordantes. Não faltam feitos a cada um deles.
Senna era rapidíssimo em voltas de classificação. Em velocidade pura, muita gente garante, nunca houve ou haverá alguém como ele.
Prost era um relógio. Inteligente, calculista, preciso, dava aulas a cada GP – daí a alcunha de ‘Professor’. Nunca houve ou haverá alguém como ele.
Schumacher ganhou campeonatos e corridas de todo jeito. Na chuva, no seco, saindo de trás, com quatro paradas, sem trocar pneus, de todo jeito. Além do mais, abraçou a missão impossível de recolocar a Ferrari nos trilhos da glória. Como ele, nunca houve outro e jamais haverá.
E Lauda? O que dizer de sua volta às pistas depois de quase morrer queimado? E de Piquet, o que falar de Piquet? Inventivo, criativo, capaz de ganhar campeonatos com três motores diferentes e batendo de frente com um companheiro inglês numa equipe inglesa! Nunca mais veremos um Lauda. Nunca mais conheceremos um Piquet.
Nunca mais, nunca mais…
Quando Schumacher encerrou a carreira pela primeira vez, no final de 2006, pedi um autógrafo a ele. Sendo mais exato, dois: um numa camiseta, outro numa credencial. Afinal, nunca mais haveria um heptacampeão. Nunca mais alguém ganharia 91 GPs.
Bem, Hamilton fez isso. Falta o hepta. Questão de semanas. No mais, superou o alemão em tudo. Vitórias, poles, pódios, GPs na liderança, e blábláblá.
Alguém imaginaria isso em 2007, quando ele estreou dando uma coça em Alonso, bicampeão vigente, estrela maior de uma F1 já sem Schumacher? Não, não dava para imaginar. OK, foi campeão no segundo ano, 2008, mas nos cinco seguintes, não. E ficar cinco anos sem título pesa em carreiras que não são tão longas assim quando se olha para alguém que precisaria ganhar sete para igualar outro alguém.
Pois Hamilton o fez. Porque, como Schumacher, espreme a hegemonia imposta por sua equipe até a última gota em proveito próprio. Mas e essa hegemonia? Seria a mesma se o piloto fosse outro e não Lewis? A Ferrari dominaria a F1 de 2000 a 2004 do jeito que dominou se Schumacher não estivesse lá? Quem faria tantas poles com a Lotus se não Senna? Quem derrotaria Mansell depois de dar uma pancada na Tamburello? Quem voltaria a ser campeão depois de ver a morte debaixo de uma Ferrari em chamas?
Tendo a dizer que não para todas essas perguntas. Grandes pilotos amplificam a capacidade de uma grande equipe. Alguém questiona o papel de Vettel no tetra da Red Bull entre 2010 e 2013? Webber faria igual? Barrichello faria o que Schumacher fez? Rosberg e Bottas fariam o que Hamilton faz?
De novo, tendo a dizer que não. Um puxa o outro, o outro puxa o um. Quantas vezes não vimos a Mercedes claudicar nos últimos anos para, na corrida seguinte, dar a volta por cima? Quanto de Hamilton pudemos ver nessas reviravoltas?
Sendo assim, sim: Hamilton, no momento em que igualar o número de vitórias de Schumacher, e com o sétimo título no bolso e mais um monte de GPs pela frente, passará a ser o maior de todos os tempos. E que bom que estamos vendo isso acontecer no nosso tempo. Porque não pudemos ver Fangio – a maioria de nós. Porque não pudemos admirar Clark. E outros tantos, que por um motivo ou outro não alcançaram números e conquistas tão impressionantes.
Mas tenho plena consciência de que o título de melhor de todos não será acoplado ao nome de Hamilton por todo mundo. Eu mesmo tenho o meu melhor de todos os tempos, e ele nem na F-1 correu – chama-se Bernd Rosemeyer e morreu em 1938 aos 28 anos num carro prateado a 400 km/h numa estrada alemã; é o meu melhor de todos os tempos e pronto, posso?
Claro que posso. Como você que venera Senna e o tem como um herói que ganha corrida com uma marcha não precisa mudar de opinião, agora que Hamilton se tornou o melhor. E você que admira Piquet e sua incrível capacidade de dar nó nos adversários não precisa mudar de opinião, agora que Hamilton se tornou o melhor. E você que passou a vida suspirando por Schumacher numa Ferrari flamejante não precisa mudar de opinião, agora que Hamilton se tornou o melhor. E você que enxerga em Lauda um exemplo inigualável de superação não precisa mudar de opinião, agora que Hamilton se tornou o melhor.
E principalmente você, que vê em Hamilton um piloto quase infalível, dedicado, engajado, carismático, relevante, velocíssimo em uma volta rápida, arrojado em corrida, preciso como um relógio, que dá nó em seus adversários, que é capaz de vencer uma prova com pneu furado, e que além de tudo milita sem medo por causas essenciais para a humanidade, principalmente você, não precisa mudar de opinião. Para você, ele sempre foi o melhor.
Agora é mais ainda.
Um grande campeão também é medido pelos seus adversários e, infelizmente, não foi o caso de Schumacher e Hamilton.
Talvez foi até mérito deles que se sobressaíram de tal forma que não houve mesmo ninguém capaz de bate-los.
Quando me lembro de Senna, me vem a cabeça o Prist, de Piquet vem a cabeça também Keke Rosberg, de Fitipaldi vem Stewart e por aí vai… E no caso de Schumacher e Hamilton me lembro, de forma generalizada, de corridas vencidas de ponta a ponta.
Belo texto Flavinho, na verdade cada um tem o seu melhor.
Meus caros, os melhores sempre estarão nos melhores carros. Porque as melhores equipes querem e podem ter os melhores. É simples assim. Fangio ganhou com vários carros diferentes pois podia sempre escolher o melhor carro do ano. Foi assim com Senna, Prost, Piquet, Schumacher, Vettel, e também com Hamilton. Será com Verstappen, Leclerc, etc.. Há também a capacidade de aglutinar as melhores “peças” dentro de uma equipe, Schumacher foi mestre nisso. Não adianta apenas ser um ótimo piloto, precisa de algo a mais, poucos tem, e entre estes poucos há vários “melhores”.
Definição perfeita!
Não acho que Senna era o melhor. Na verdade não sei quem foi o melhor, mas é fato que Senna, Prost, Mansel, Piquet correram em mesma época, ou seja, mais difícil de fazer o que Hamilton faz hj e mesmo o que SChumacher fez.
Para mim Hamilton é um fora de série, mas tb corre sozinho.
Orgulho demais de ver toda a ascensão desse cara… de longe o melhor de todos os tempos. Desde o primeiro ano calando a turminha do chororô com resultados. Sem bairrismo, pachequismo, viuvismo do senna ou qualquer outro velho grande piloto, sem chororô e racismo… o cara é foda pra chocalho! Só tem que voltar pra McLaren pra correr do lado do Norris. No mais: texto lindíssimo, Flávio! Obrigado!
Realmente difícil comparar épocas. LH é o melhor da sua, indiscutivelmente. Comparar com qualquer outro que correu em condições tecnológicas, regulamentos, pistas e principalmente SEGURANÇA diferentes, fica difícil. Quem quiser assumir que o melhor é o que tem os maiores números, LH já levou.
Quem quiser imaginar o que era correr sem nem proteção para a cabeça, em pistas assassinas, com carros que eram projetados apenas para correr e não proteger, e ainda assim ser multicampeão, tem obrigação de diferenciar MAIOR de MELHOR (este segundo pra mim só seria possível constatar com todos em seus auges no mesmo equipamento e mesma pista)
É isso aí, cada um têm o seu melhor; o meu é pré-F1 pelo que pude ler: Tazio Nuvolari, o homem que fazia o impossível, que se destacava de tal modo de todos os outros que não havia termo de comparação.
O fato é que voltamos a ter alegrias nas manhãs de domingo, com um piloto arrojado, que apostar nele é 90% de chances de acerto, não desperdiça nenhuma oportunidade, tem a humildade e a seriedade no ponto certo e mais que tudo a hombridade e confiança de que não precisa prejudicar ninguém para vencer ou seja, confia em si mesmo.
A alegria de ver alguém pilotar e ganhar sem sacanear, vai lá, ganha e ponto, se não der, paciência. Está de bem com a vida, e quem é feliz não enche o saco dos outros.
Flavio este texto me emocionou de uma forma pouco menor que a vitoria do Lewis no domingo, Eu sou um cara de 34 anos preto, não tenho nem carro, mais desde pequeno sou apaixonado por formula 1. Sonhava em ser piloto, na minha inocência infantil, meu pai sempre falava, filho isso ai não vai dar, é coisa pra gente que tem muito dinheiro. Então passei a sonhar em ter uma moto, porque com a moto eu podia usar um capacete. O sonho da moto, custei mais eu realizei, junto dele o sonho do capacete. O sonho da F1 jamais vou realizar, mais vendo o Lewis ser o melhor de todos, um cara negro, que usa dreads no cabelo, como eu uso, (e uso antes dele, rs..), Eu me sinto muito realizado. Não tenho um pingo de inveja dele, só orgulho, Pra mim um verdadeiro herói, pois é um homem negro em um esporte totalmente dominado pelos brancos. Isso é muita representatividade, me emociono nas vitórias dele assim como emociono com títulos do meu time! Na F1 eu serei sempre Lewis Hamilton, assim como uma criança que almeja em ser o craque do seu time, ou o seu herói do gibi!
Massa demais seu comentário, cabra!
DESISTO! As viúvas do Senna são um pé no saco e um dildo no anus. Puta gente chata do caralho! Inferno que os pariu. Estamos apenas falando que Hamilton (de quem não sou fã ) atingiu uma marca histórica.
Piquet, além de tomar uma porrada na Tamburello e depois voltar pra ser campeão, anos depois deu outra porrada pior ainda em Indy, quase perdeu os pés e um ano depois voltou pra completar o trabalho. Muitos sequer pisariam nos EUA depois de uma porrada daquelas, e jamais voltariam para um carro de corrida.
Mas há quem não goste dele porque ele caga pra grande mídia e não fica mendigando homenagem. Sabe o que fez.
Eu considero Senna o melhor, ainda, porque cresci o vendo nas manhãs de domingo. Mas admiro e reconheço a grandeza de Piquet, além das grandes carreiras de Massa e Barrichello. E hoje tenho a oportunidade de ver mais um capítulo da história sendo escrito por quem já é um dos maiores, e tem tudo para se tornar o maior de todos.
Isso! Massa também foi estupendo! se o motor não tivesse quebrado em Hungaroring e o mecânico não o tivesse liberado com a mangueira acoplada, ele teria batido Hamilton com larga vantagem em 2008. Mas isso não aconteceu! Hamilton é o maior em números, sem sombra de dúvidas. Mas não nos esqueçamos de Rubens e Felipe que também foram extraordinários.
Corretíssimo.
Massa e Rubens são até mais reconhecidos lá fora do que aqui. Aqui o brasileiro médio só lembra da tartaruga do Casseta e Planeta, do hoje não hoje sim, e do cover do Zacarias que tomou uma molada.
O bom que a pandemia fez a emissora líder reprisar a puta vitória que o Rubens teve em 2000 na Alemanha, a primeira, que pra mim foi a melhor dele, e as vitórias do Massa no Brasil, onde ele botou todo mundo no bolso, até o alemão, diga-se de passagem. Talvez alguns tenham aprendido que não nos resumimos a Senna.
Se o Massa não tivesse rodado sozinho em Mônaco enquanto liderava nem ter feito corridas pífias em Silverstone e Monza, também teria batido o Hamilton.
Se o Senna não tivesse batido em Ímola…
Realmente, Schumacher ganhou corridas e campeonatos de todo jeito, inclusive jogando o carro contra seu adversário. Legal ne?
E não foi só ele, Senna fez o mesmo e ninguém quer se “lembrar” disso.
Foi vingança ? Foi.
Não é razoável para quem deveria ser o melhor de todos e não confiava que pudesse ganhar na boa.
Quem mais fez isso?
Lembro quando ele começou. Primeira corrida. Em palavras que hoje renderiam cadeia, pensei comigo: ” – Cara#@#$, esse neguinho guia muito! E olha o capacete dele! De novo um capacete amarelo voando na McLaren… e se diz fã do cara…. enfim mais um Pole Man pra alegrar o sábado! E de capacete amarelo na McLaren, porra…”.
Queria muito que o velho Ron arrematasse alguma equipe porcaria, voltasse como ProjectFour, e que Hamilton terminasse a carreira deixando mais um, dois títulos ali, na equipe daquele “tiozão” que ele resolveu peitar um dia, ainda menino quando corria de kart, e deu no que deu…
Que texto! Quanta reflexão nos proporciona! Que alegria ler e ser convidado a refletir!
Só faltou um comentário do próprio L.Hamilton -This is so incredible to read !
Não adianta chorar !!!!! O campeão está demais.
A nega tá la dentro. Rumo ao Hepta campeão dos campeões…
Vamos deixar os racistas e ignóbeis escreverem este monte de besteiras.
É isso aí, Juracy. Tamojunto nessa!
Pra mim, o melhor piloto da F1 é Fangio, pois ele foi campeão 5 vezes em 4 equipes diferentes ( só com a Mercedes é que teve mais de um t´ítulo), ou seja, ele não fez parte de uma equipe que manteve-se no top por várias temporadas . Creio ser muito difícil ver um dia um piloto que consiga 3 ou mais títulos guiando, pelo menos, em 3 equipes diferentes.
O Joel ! para de falar merda…O Fangio corria contra senhores de 70 anos e que fumavam cachimbo nos boxes. acorda…
kkkkkkkkkkk
Fangio disputou e ganhou de Ascari, sendo o argentino 7 anos mais novo (40 x 37 ); ganhou do compatriota Froilán Gonzáles, 11 anos mais novo que Fangio (43 x 32 ) ; e nos outros três títulos, Fangio derrotou Stirling Moss, 18 anos mais novo ( 44/46 x 26/28 ). E Ascari e Moss estão entre os grandes pilotos da F1.
Já tomou seu tarja preta hoje?
A geração que vivemos apresenta muitos melhores do mundo de todos os tempos na maioria dos esportes. Temos mais ciência e tecnologia sobre os homens/ mulheres e máquinas/equipamentos. Isto traz a dificuldade comparativa. Se muitos já tiraram a coroa de Pelé, o que pensar de outros. Hamilton é dos melhores, talvez um dos três ou dois melhores. Mas o detentor do título maior, como diz a crônica, cada um escolhe o seu, com suas escolhas e argumentos objetivos e subjetivos. Quem se dispuser, deveríamos fazer uma matriz de pontuação pesando quem realmente disputou com adversários do mesmo nível e equipamentos competitivos a desafiar e mesmo assim se sobressaiu…
Parabéns Flávio Gomes, sempre preciso ! Meu Nº 1 é e sempre vai ser o Nelson Piquet, depois Prost, Senna, Fangio, Lauda, Hamilton e Schumacher para não estender muito.
O piloto do dia foi Hulkenberg… o carro da década é a MB #1…
8. lugar ?…que porcaria ! Costa não sabe o que é bom e deve tomar vinho sangue de boi…
Cruz credo!
Costa está certo! Hulkenberg em oitavo foi eleito o piloto do dia. Isto apenas mostra a mesmice em que vive a F-1 atual.
Será que Hamilton faria o que Verstappen faz na Red Bull?
Claro que não !!! Faria muito mais.
O vestappen só faz merda, não ganhou nada… O Hamilton com aquela equipe de projetistas e tanta grana, seria Decacampeão.
O povinho que só escreve Merda…
Este texto é mais uma das suas pequenas obras primas. Justo, apaziguador, sem pender prá lá ou prá cá, coisa rara. E que todos tenham o seu melhor piloto, perfeito. O estranho para mim – e isso nada tem a ver com o texto – é o constante questionamento das óbvias qualidades de Hamilton. Eu não me lembro dos outros “melhores” terem sido tão questionados, de terem seus talentos diminuídos como se faz, e sempre fizeram com Hamilton, enfim… Cada um sabe dos seus motivos.
Sou até capaz de apostar que grande parte dos que questionam se Hamilton é o melhor é por puro preconceito e racismo.
Sem contar o “pachequismo” e/ou bairrismo.
Eu achava que os números de Hamilton e Nadal, alcançados no mesmo domingo, eram inalcançáveis. Impressionante.
É, no GP de Eifel só faltou o Bottas não ter vacilado e dificultado a vida do Hamilton pro quase-recordista (porque ainda falta uma corrida pra bater o recorde de vez) conseguir “jantá-lo” com estilo, pra deixar a corrida ainda mais legal. No fim a vitória meio que caiu nas mãos de Hamilton e ele carregou o carro até a bandeirada. Agora vamos ver até onde esse monstro chamado Hamilton vai chegar. 10 títulos? 150 vitórias?
Se o Hamilton não é o maior de todos os tempos, então com certeza o Hamilton já é um dos maiores de todos os tempos quer queiram ou não.
Fangio foi o primeiro fenômeno da história da F-1, isso ninguém tira dele.
A Lotus apesar de ter tido Senna o Jim Clark foi disparado o seu maior piloto ganhando até 500 Milhas de Indianápolis em 1965 dentro da mesma Lotus, lembrando que o Emerson de Lotus fica na frente de Senna com nove Vitórias, um Título (1972) e um Vice.
A Ferrari foi a maior equipe de todos os tempos até aqui apesar de ter perdido sua boa fase faz tempo e Schumacher fica como seu maior piloto, com 72 Vitórias e cinco Títulos vai ser difícil alguem bater o Schumacher dentro da Ferrari.
Cada piloto Campeão escreveu sua história de sua maneira de acordo com sua época, basta o torcedor ou seja lá quem for procurar saber como foi e não ficar só se baseando em Hamilton, Schumacher ou até no Senna.
Pra mim já é difícil escolher o melhor de cada tempo , porque os carros são diferentes etc.
Torcia para Regazzoni nos anos 70 porque eu era uma criança e achava o nome sensacional e o capacete também , depois no final da década o amor a equipe Fittipaldi , com o fim do time ,transferi meu amor a Ferrari , nada disso era pensado , sentimento você não domina.
Torci por Emerson ,Piquet, Pironi, Laffite ,Watson , e os pilotos da Ferrari . Torci muito por Hill nos ano 90 , por Webber e durante estes períodos todos é claro que torcia por quem tava no time Ferrari .
De 70 pra trás , todos são meus heróis , mal consigo ter alguma preferencia .
O melhor de todos os tempos? …. não existe.
Parabéns Flávio, acompanho seu blog a algum tempo e digo que é um dos textos mais bonitos que já li aqui, muita sensibildade e conhecimento sobre automobilismo,novamente PARABÉNS.
Claro que tem de tudo. O melhor pelos resultados. O melhor pelos espetáculos. O melhor por tirar leite de pedra. Tenho meu predileto: Piquet. Tem gente que briga comigo. Mas você não acha o Senna o melhor do mundo? Eu já respondo….- Cara! Não acho o Senna nem o melhor brasileiro. Mas era genial. E quase como na MotoGP. O Marc Marquez vai bater e instituir novos recordes mas dá pra comparar ele com o carisma e o prazer que é/era ver o Valentino? Vejo gente falando que só ganha porque tem os melhores carros. Amigo, senta ali. Deixa eu explicar como funciona. Piquet vai ser pra sempre meu predileto. Mas eu acho Hamilton melhor e mais completo que Schumacher por exemplo. E que Prost. E que…bem…deixa eu ficar quieto.
Adiciono Stewart, que fez da Matra e Tyrrell vencedoras, e fez 27 vitórias em 99 corridas SEM correr por Lotus ou Ferrari entre 1969 e 1973.
Alô Flavio.
Apesar de há tempos não comentar aqui, já tive o prazer de te sugerir algumas pautas interessantes.
Cara, conheci um cidadão que é uma verdadeira enciclopédia de Fórmula 1. Principalmente dos anos 50 e 60.
Pode ser que você o conheça, mas senão, talvez você possa conversar com ele e entrevistá-lo.
Robson Melo Miranda.
https://www.facebook.com/groups/1775322989179488/user/100004609513770
Que texto bonito! Que privilégio ver a história sendo escrita por Hamilton, e que privilégio de ter visto por 35 anos esse esporte maravilhoso que nos faz debater, se apaixonar, chorar e curtir a cada corrida, cada temporada: Fangio, Clark, Piquet, Lauda, Villeneuve, Senna, Prost, Mansell, Schumacher, Alonso, Hamilton e outros!
Meu velho tio Zezinho falava de um tal de Tazio Nuvolari….
Tenho comigo imagens de Pace levando carros medíocres a resultados fantásticos. Fui feliz de ter a oportunidade de presenciar Graham Hill ( único com a tríplice coroa) e Mario Andretti ( só ele venceu o campeonato de F1 , Nascar e a Indy 500) dando verdadeiro espetáculo nas pistas, numa época em que o homem sobressaia à máquina.
Tem um tal de Surtees que foi campeão com 2 e 4 rodas ( como Nuvolari).
Um outro tio dizia que igual ao florentino Pintacuda e sua Alfa vencedora da Mille Miglia não existiu !
Hamilton é notável? Sim, o melhor de sua geração. O melhor de todos os tempos? Ainda vai rolar muita conversa na mesa do buteco!
Excelente texto!
O melhor é ter o privilégio de ver (e rever) em ação estes pilotos fantásticos!
Abraços
Preciso, cirúrgico e definitivo.
Flavinho,
Excelente cronica !!! Voce foi perfeito, cirurgico !!!
Tão boa quanto as vitorias de Fangio , Clark, Lauda, Piquet, Senna, Schumacher e cia.
No mais, Rosemayer é uma grande escolha.
A minha escolha também é muito boa: Gilles !!!!
(sem esquecer o Moco)
Abraço
Essa questão do “melhor de todos os tempos” é sempre polemica.
Acredito que temos vários pilotos que foram os “melhores de seu tempo”.
Hamilton é disparado o melhor de seu tempo. Simples assim. Seus números são superlativos.
É um dos grandes da historia da F-1.
Obs.: Feliz pelo pódio do meu xará.
Não que Hamilton precisasse, mas a sorte esteve a seu lado… Após o erro de Bottas – que o fez antecipar a parada aquele desnecessário safety car virtual durou exatamente o tempo exatdo de Hamilton entrar nos boxes e voltar na frente do Bottas. Algumas voltas depois a Mercedes desligou o motor do Bottas remotamente. Mas isso é papo pra outra hora.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
PQP, que comentário bizarro !
Meu caro Murilo, acho que desligaram alguns dos teus neurônios, isso sim!
Vamos turbinar a teoria da conspiração…
E Norris e a McLaren participaram ativamente da armação para favorecer Hamilton. Lando, por ser inglês. A McLaren, além de ser inglesa, acionou fogo remoto no carro de Norris para ajudar Hamilton, uma forma de pagamento pelos motores Mercedes que receberão a partir de 2021…
Teve ainda auma tentativa frustrada. O George Russell e a Williams, ambos ingleses também, até tentaram forçar um Safety Car antes, simulando um quase capotamento.
É cada uma!
O Safety Car era desnecessário, pois a McLaren de Norris ficou do lado de fora de uma curva, não havia qualquer risco. Mas o Masi gosta de embolar o pelotão para deixar a corrida animada. Simples assim!
Demais, no final, o Everaldo Marques mandando: “Lewis Hamilton, você é RIDÍCULO”!
“Ele sempre foi o melhor” e agora mais ainda pelo que está fazendo fora das pistas. Várias páginas nas redes sociais que nunca falaram de F1, tem falado com frequência por causa de Hamilton. Uma pena Lauda não acompanhar isso. Mérito da Mercedes também por apoiar Hamilton nessa luta. Abraço
“Ele sempre foi o melhor” e agora mais ainda pelo que está fazendo fora das pistas. Várias páginas nas redes sociais que nunca falaram de F1, tem falado com frequência por causa de Hamilton. Uma pena Lauda não acompanhar isso. Mérito da Mercedes também por apoiar Hamilton nessa luta.
Por favor, Flávio Gomes, o que faz você considerar Bernd Rosemeyer o melhor piloto de todos os tempos? Parabéns pelo blog.
Desde que Hamilton apareceu na F1 em 2007 percebi que se tratava de um fora de serie, porque sendo um estreante na F1 peitou na mesma equipe o Alonso, um bicampeão no auge que havia acabado de derrotar Schumacher.
É um piloto muito rápido, corajoso, habilidoso, inteligente, muito constante, sabe poupar equipamento e que comete poucos erros.
Contudo não vejo graça alguma nestes multicampeões sequenciais que proliferaram no esporte a motor notadamente a partir dos anos 2000 tais como o próprio Hamilton, Vettel, Schumacher(apesar dele já ter 2 títulos em 94-95 o seu auge foi nos anos 2000), Valentino Rossi, Marc Marquez, Sébastien Loeb, Sébastien Ogier e Jimmie Johnson. Por que? Porque a maior parte deles aliou o seu imenso talento a uma superioridade de equipamento, que combinada a privilégios dentro das suas equipes acabou com a competitividade em seus respectivos esportes tornando-os chatos, exceto para seus fanboys.
Acho muito mais interessante para o esporte um cara como o tricampeão Jackie Stewart que conquistou 3 títulos alternados, sem contar com grandes facilidades, mas que ainda detém o recorde de 27 vitorias em 99 GP’s, uma marca que já dura 47 anos e que esta sim muito dificilmente será batida
Que texto fantástico! Concordo plenamente. Viva a todos os melhores de todos os tempos!
Hamilton, o melhor de todos. É uma mescla do DNA dos demais pilotos, mencionados no texto. Daqui pra frente será o piloto referência a ser batido. Deve demorar.
Fangio foi o maior de sua era, Denna não foi o novo fangio doi o maior de seu tempo e Hamilton o maior da atualidade , e não é o novo Senna
Schumacker nunca perdeu para o segundo piloto da sua equipe. FIM.
Não? Rosberg jogou basquete de 2010 a 2012?
Só 3x para o Rosberg.
O sua bichelê baguete, quantas vitórias Massa e Rubinho deram para ele ser campeão… Mal caráter, bateu em Hill, J. Villeneuve, correu com carros da Benneton trambicados… Au revoir…
E eu, tenho admiração por Moss e G. Hill.
Posso, não ?
Belo texto.
É impossível fazer comparações entre pilotos de tempos diferentes. Todos têm o seu enorme valor e todos marcaram uma era.
Já quando o Senna alcançou as 65 poles, eu achei que era um recorde impossível de bater. Mas hoje em dia, com 20 ou 21 Grandes Prémios por ano, é muito mais fácil um piloto ganhador igualar ou bater esses recordes, basta ver o numero de corridas do Raikkonen. Lembro-me que em 90, quando o Riccardo Patrese alcançou os 200 GPs, foi um feito enorme.
Afinal os numeros de pouco valem. O Schumacher tem 7 titulos, o Senna tem 3 mas é considerado por larga maioria de pessoas como o melhor piloto de sempre, mesmo o Gilles Villeneuve, que nunca foi campeão, tem uma grande legião de adeptos.
Acho que verdadeiramente o que conta é aquilo que vai ficar na nossa memória, que vimos esses grandes pilotos correr e que nos fizeram vibrar.
Abraço
visitem: https://estrelasf1.blogspot.com/
texto muito safo! vc é mesmo bom nesse negócio de escrever… parabéns!
É o Mirtão, o Gostosão em Primeirão!
Muito difícil comparar eras diferentes.
Na verdade existem duas categorias de bons pilotos na F1: a dos humanos, o Nico Rosberg é um exemplo, e a dos “de outro mundo”. Onde obviamente está o Hamilton.