A FOX

RIO (dá pra sair um solzinho?, obrigado) – Ontem foi engraçado, quando liguei para um novo amigo de alcunha Titio Carlão, que tem sido muito gentil e prestativo para resolver algumas paradas que serão necessárias, quando ele me disse “seu nome está no noticiário”. Não é o normal, jornalista ser notícia. A gente produz notícia, e já está bom demais.

Mas a essa altura acho que muita gente já viu “o noticiário” e sabe que depois de sete anos deixei o Fox Sports, assim como muitos amigos no processo de fusão com a ESPN levado a cabo por conta da venda da Fox para a Disney.

Sou cheio de fazer textões de despedida, porque a gente se despede o tempo todo de alguém ou de algo, mas vou poupá-los disso aqui, porque este blog segue firme e forte. Aliás, baita vexame eu simplesmente esquecido, sábado, que era aniversário de 15 anos desta página. 5 de dezembro de 2005, foi quando entrou no ar. Em datas redondas, tem de ter textão. Mas esqueci, vocês não me lembraram, paciência. Agora, só em 5 de dezembro de 2025. Azar.

O textão de despedida da Fox eu mandei para meus amigos e colegas da empresa, mas ele acabou se tornando público e quem quiser ler, é só ir ao “UOL Esporte vê TV”, tocado pelo Gabriel Vaquer, o cara mais bem informado sobre nosso meio que temos na imprensa. Aliás, eu soube da maioria dos movimentos dessa fusão lendo o Vaquer — que claramente tem fontes muito boas no meio!

Algumas pessoas me perguntam o que aconteceu, que história de fusão é essa, porque o Fox Sports está acabando, e ontem dei uma entrevista sobre o assunto para o Rodrigo Portella, do “Lance!”, que está aqui e, também, abaixo na íntegra. Acho que ela esclarece bastante coisa e coloca um ponto final nessa história.]

O que farei daqui para a frente está na última resposta. E agora vamos em frente, porque só na minha listinha de posts necessários para hoje tem três assuntos que não posso deixar de comentar: Reginaldo Leme na Band, os 40 anos da morte de John Lennon e esse idiota do Nikita Mazepin.

♦♦♦♦♦♦

Flavio, qual o seu sentimento agora que deixou o Fox Sports após seis anos no canal? Qual seu momento mais marcante?

Clichê dos clichês, mas não encontro nada muito melhor: de missão cumprida. Foram sete anos muito intensos, em que passamos por momentos belíssimos e outros muito difíceis. Nem preciso dizer que a morte de nossas seis estrelinhas no acidente da Chapecoense em 2016 foi algo muito, muito traumático. E não foi fácil para um grupo como o nosso se reerguer diante de tamanha tragédia. Foram dias tristes, de muita reflexão e esforço para superar aquilo e reagir. Óbvio que nada se compara à dor das famílias, claro, evidente. Mas éramos da mesma família, de certa forma. No mais, o Fox Sports, sob a liderança especialmente de duas pessoas, o Edu Zebini e o Márcio Moron, foi um projeto vitorioso. Em pouquíssimo tempo se tornou líder de audiência entre os esportivos no cabo e referência num estilo de fazer TV. Fizemos duas grandes Copas, coberturas espetaculares, programas marcantes. Estou triste com o que parece ser o fim iminente do canal. Mas feliz e orgulhoso por tudo que fizemos. Acho que esse sentimento é o de todos, porque sabemos que construímos alguma coisa que vai deixar saudade. Legado, como se diz. Momentos marcantes? Acho que a Copa da Rússia. O que vivemos lá está no coração de cada um e nunca vamos esquecer.

O Grupo Disney vem fazendo algumas mudanças e grandes nomes do jornalismo, como o seu, acabaram deixando a emissora. Como foram as conversas até a sua saída? Ficou alguma mágoa?

Não houve propriamente conversas. Desde a venda da Fox como um todo para a Disney, há uns dois anos, sei lá quantos, já se imaginava que alguma coisa ia respingar na gente. Ainda mais sabendo que a Disney é dona da ESPN, marca concorrente. Num primeiro momento, as decisões do CADE apontavam para a necessidade de venda do canal. Mas acho que todos sabíamos que seria difícil aparecer alguém para comprar um canal de TV, ainda mais com a economia arrebentada graças a essa tragédia do governo Bolsonaro. Uma das tragédias, talvez a menor, porque com esse cara na presidência nossa vida como um todo virou uma tragédia, um pesadelo. Não sei bem quais foram as propostas de compra, andamos recebendo uns gringos na sede do Rio no ano passado, gente que ia ver a TV de perto, pareciam pessoas levadas ao prédio por corretores de imóveis! Mas o fato é que à Disney, aparentemente, nenhuma oferta interessou. Talvez, mas não tenho como afirmar isso, a Disney não quisesse vender a Fox para que não seguíssemos como concorrentes da ESPN. O fato é que sem compradores o CADE, neste ano, foi meio que levado a aprovar uma fusão. Fraquejou. A ideia inicial de pelo menos preservar os empregos foi para o lixo. O que não me surpreende, porque é um órgão de governo e esse governo está pouco se lixando para quem trabalha. Quando essa decisão foi anunciada, foi apenas questão de esperar o tempo passar para se chegar a esse desfecho que considero abominável. Comigo houve apenas uma conversa, ontem, segunda, dia 7. Começou às 9h43 e terminou às 9h49. Fui informado que meu contrato não seria renovado, agradeci e fui fazer meu café da manhã. Dois espressi da minha Bialetti italiana velha de guerra e torradas francesas. Estavam ótimas.

Assim como o Benja, você tem outros trabalhos conhecidos além da TV. Em conversa com o L!, o Benja comentou a dificuldade de um contrato de exclusividade nos termos colocados. O quanto isso pesaria para você? Achou justo o pedido da Disney?

Ah, não vou discutir se o que a Disney pediu ao Benja era justo, ou não. Aparentemente, com ele, houve uma negociação. O que sei, li na imprensa. Não falávamos do assunto. Estávamos havia nove meses fazendo programas de casa, e quando os programas terminavam cada um ia cuidar da sua vida. Creio que as negociações individuais com a Disney foram conduzidas de forma privada. Passamos meses no escuro, sem perspectiva nenhuma, sem informação. Da mesma forma, não faz muito sentido especular o que eu diria se me pedissem a mesma coisa. Na verdade, eu não tenho outros trabalhos além da TV. A TV era meu único emprego. O meu site Grande Prêmio eu já havia repassado para meus funcionários em 2016. Faço um blog, que não é propriamente um trabalho remunerado. Aliás, ele completou 15 anos no dia 5 de dezembro e eu simplesmente esqueci a data. Uma vergonha. No mais, nem considero essas outras mídias uma atividade jornalística – Instagram, Twitter, YouTube. Para quem faz jornalismo nelas, OK, podem até ser. Tem gente muito séria usando essas plataformas para sobreviver, e admiro quem abraçou esse caminho. Mas eu nunca fiz jornalismo em redes sociais. Tenho um pouco de preguiça delas

O Fox Rádio se notabilizou com brincadeira e tom de debate sobre esporte, inclusive com apostas e fantasias. Qual é, na sua visão, o motivo do tamanho sucesso? Sentirá falta das “brigas” e divergências com a turma?

Acho que houve o que se chama de química entre nós. Somos todos muito diferentes, e nossos estilos nunca foram reprimidos. Éramos muito autênticos no ar, nunca combinamos nada, as brigas e discussões eram 100% autênticas e espontâneas, e acho que o público percebe isso. Entrávamos no ar sem roteiro, apenas o Benja e o coordenador – Rogério Micheletti, Marcel Alonso, Murilo Grant – sabiam mais ou menos os temas que seriam abordados. Mas quando começava o programa virava uma zona incontrolável. Teve um programa em que, do nada, desandei a falar da morte do Senna e fiquei uma hora e quinze contando aquela história. Era assim, divertido, descontraído, imprevisível. O Benja tem enorme responsabilidade nisso, sabia conduzir o programa como ninguém. Mas acho que todos nós, com nossas manias, contradições, implicâncias, contribuímos muito para fazer um produto deliciosamente caótico. Se eu estivesse em casa no horário, seria um programa ao qual assistiria. Vou sentir muita falta, sim, desses debates malucos diários. E dos amigos, todos queridos e que vou levar para a vida inteira

Qual era o clima na emissora durante a fusão?

A condução da fusão coincidiu com a pandemia, quando as coisas começaram efetivamente a acontecer à nossa revelia. Nada do que fizéssemos, de bom ou ruim, mudaria o destino de cada um. O canal continuou com grande audiência e estava no azul. O que mais poderíamos fazer? Como não tínhamos mais a convivência de redação, de estúdio, porque começamos todos a trabalhar de casa, é difícil definir um “clima”, genericamente. Cada um aguentou o tranco sozinho, em casa, com suas angústias e ansiedades. Sei lá, foi um misto de tristeza e melancolia aumentando a cada dia, que a gente conseguia superar no ar. Mas todos sabíamos que o desfecho seria essa desgraça toda. É triste ver um canal morrer desse jeito. E é muito triste ver quanta gente perdeu o emprego, quantos ainda perderão, e como a Disney conduziu esse processo. Foi meio desumano. Mas não digo que tenha me surpreendido

Dentro do “Fox Rádio”, era comum entre vocês algumas brincadeiras, como apelidos, e algumas coisas extrapolavam e chegavam ao público. Com o tempo, alguns torcedores de alguns clubes acabaram pegando mais no seu pé. Como esse hater te afeta? Como lida com isso?

Nunca me importei com as brincadeiras, pelo contrário. Sempre me diverti muito com elas durante os programas. Adorava minhas imitações toscas do Pascoal, me fantasiava de qualquer coisa, eu sei rir de mim. Sormani, Benja, Mano, Mário Sérgio, depois Facincani… Todos nos respeitávamos, apesar de ultrapassar alguns limites, às vezes, o que considero normal em se tratando de um programa de quase três horas diárias, durante sete anos. Nunca, nunca me incomodei com nada, nunca levei nada para casa, os paus que quebrávamos acabavam ali. Eu vejo o futebol com alguma seriedade, claro, afinal envolve muita gente e muitas paixões, e elas devem ser respeitadas. Mas futebol, para mim, tem um lado lúdico que jamais pode ser relevado, e era esse lado que eu procurava explorar no ar. Durante minha vida toda me diverti com futebol nos estádios, no rádio, na TV. Não seria diferente num programa diário. E sempre observei o futebol muito mais como fenômeno social e cultural do que como esporte, simplesmente. Apesar do caos, havia uma certa ordem e equilíbrio naquela bagunça. Quanto aos haters, às milícias digitais, com o perdão da expressão, sempre caguei e andei para eles e elas.

Acredita que a sua passagem pela ESPN antes de 2014 tenha afetado de alguma forma a decisão de agora?

Minha passagem pela ESPN Brasil de 2005 a 2013 foi maravilhosa. Os “anos Trajano”, assim mesmo, entre aspas, foram históricos para a TV brasileira e sou muito grato por ter participado por oito anos dessa aventura inacreditável, do ponto de vista jornalístico. Minha saída, sim, foi uma bobagem sem tamanho. Não minha, apenas. OK, da minha parte foi também uma besteira, sair batendo boca com babacas de Twitter por causa de um jogo. Mas, pensando bem, a Portuguesa foi mesmo roubada naquele jogo contra o Grêmio e, como torcedor, tenho todo o direito de me revoltar. Naquela noite de sábado, na minha casa, vendo a Lusa ser assaltada na TV, eu era um torcedor inconformado no Twitter, na minha conta pessoal. Depois, houve uma sequência de ameaças pelos tais haters e uma delas, em particular, me fez perder a cabeça: sabemos onde seus filhos estudam e vamos matar os dois, disseram alguns. Aí fiquei puto, mesmo, e falei merda. Mas eu não demitiria ninguém por causa disso. Costumo dizer que se fosse o Trajano ainda na direção da ESPN Brasil naquele dia, ele ia atirar um cinzeiro na minha cabeça, me xingar e me mandar para a maquiagem para apresentar o Bate-Bola. O João Palomino, então diretor, teve atitude diferente. Sucumbiu à pressão do presidente do Grêmio na época e disse que não iria renovar meu contrato. Isso me emputeceu ainda mais. Em oito anos de ESPN Brasil, nunca me deram um contrato. Para ser bem preciso, tive um ano só, mas quando fui “demitido” estava sem contrato. Trabalhava feito um camelo, fazia rádio quatro vezes por semana por 12 horas seguidas no ar, e não tinha garantia nenhuma de nada. Como assim, não vai renovar meu contrato? Qual contrato?, perguntei pro Palomino. Levantei, peguei meu Lada estacionado na rua e fui embora. Processei a ESPN Brasil, ganhei em primeira instância, eles recorreram e o recurso caiu na mão de uma juíza que, naquele dia, julgou dez recursos e deu ganho de causa às empresas nos dez. Saí sem nada. Agora, se esse processo influenciou na minha saída agora, não sei. Não perguntei.

Você tem outro projetos além da TV: GP, livros, entre outros. Quais seus objetivos agora sem o Grupo Disney?

O jornalismo no qual me formei e no qual construí minha carreira não existe mais. É como, sei lá, fábrica de máquina de escrever e loja de revelar filme. Não existe mais, acabou, vivemos outra era e, sinceramente, não estou muito interessado em ser agente disso que virou a indústria da comunicação. Acho, sim, que o jornalismo profissional é essencial, muito importante, necessário mesmo. Porque hoje qualquer tuitada ou postagem de Instagram é confundida com jornalismo. Não são a mesma coisa. O problema é que as pessoas já não conseguem separar o que é jornalismo de verdade, relevante, das irrelevâncias da internet, que são em maior número, nos inundam a cada segundo com conteúdos desimportantes ou, o que é bem pior, mentirosos. Acho que nós, jornalistas, estamos perdendo essa batalha. E não por culpa nossa. Somos em menor número. Não culpo o jornalismo. Ele será sempre sagrado, para mim. Mas não sei se estou a fim de lutar essa guerra. Tenho planos? Sim. Vou escrever mais livros? Sim. Vou continuar com meu blog? Sim. Vou ficar arrastando corrente como um fantasma esfarrapado para seguir no jornalismo esportivo a qualquer custo? Não. O jornalismo me deu muito, me deu tudo. E eu acho que dei muito ao jornalismo, também. São 38 anos de profissão, fui repórter, editor, redator, comentarista, apresentador, blogueiro, criei um site, montei uma agência de notícias, escrevi para mais de 65 jornais, fui correspondente de rádio italiana, dei emprego, coloquei muita gente na profissão, trabalhei na Rádio Cultura, na Rádio USP, na Folha, na Placar, na Jovem Pan, na Bandeirantes, na Eldorado, na ESPN, na Fox, cobri 250 GPs de F-1, , fiz telejornais apresentados em aviões da Transbrasil, viajei o mundo, fiz sei lá quantas Copas e Olimpíadas, tenho um puta orgulho da minha trajetória. Muito, muito mesmo. Quando eu olho para trás, vejo que fiz alguma coisa. Quando olho para a frente, não sei direito o que vejo. Mas não me apego a isso, não tenho problema algum em mudar de rumo, e talvez tenha chegado a hora. Tem um mundo lindo aí na frente. Lindo, lindo mesmo, apesar de tanta maldade, iniquidade, desgraça, miséria, tristeza. Eu vou em busca dela, dessa lindeza que, se souber procurar, a gente encontra.

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Luiz (o outro)
Luiz (o outro)
3 anos atrás

Acompanho seu trabalho há muito tempo e sei que você sempre consegue dar a volta por cima, pelo seu talento e pela sua inteligência. Na minha modestíssima opinião, o mundo tá uma bosta. Mas torço de verdade para que em breve você já esteja com novas ocupações que lhe deem prazer e o merecido retorno financeiro.

EDSON CHAVES BARBOSA
EDSON CHAVES BARBOSA
3 anos atrás

Parabéns Flávio Gomes! Meu irmão, torcedor da Lusa, ficou perdido naquele roubo histórico promovido dentro da Portuguesa.
Parabéns pela tua carreira.

Parabéns pela visão de futuro.
Como cantou Erasmo Carlos:
“Hoje, é Semente do Amanhã.
Não se desespere,
Nasça sempre com as manhãs”

Edison
Edison
3 anos atrás

O Joubert já está pressionando por outro livro ou vai dar um tempinho?! rs

Joubert Amaral
Reply to  Edison
3 anos atrás

Pressiono todo dia. ;)

Sérgio Santana
Sérgio Santana
3 anos atrás

A única coisa que posso desejar, neste momento de tantas indefinições, é que você continue escrevendo, pois isto enche os olhos daqueles que acompanham sua grandiosa trajetória. Muito do que sabemos sobre automobilismo e alguns outros assuntos, devemos aos seus comentários. Você é um grande cara!

Britto
Britto
3 anos atrás

Fechou a entrevista com chave de ouro. É isso aí! Que venham os livros (sempre eles!), que sigam os blogs (voltando à pegada política inclusive), que venham todas as coisas boas que você merece (e nos regalamos)!

Chico Rigo
Chico Rigo
3 anos atrás

Sou teu fã, Flávio Gomes. Torço muito que tu fique bem pois é um ser iluminado que deixa o mundo um lugar melhor de se viver. Continuarei te acompanhando pelo blog e com a certeza de que teus novos caminhos serão incríveis pois tu merece <3

O Único Imperador é o Imperador do Sorvete.
O Único Imperador é o Imperador do Sorvete.
3 anos atrás

Suas respostas na entrevista são tão boas quanto seus textos aqui, Flávio, sua escrita é sensacional e isso é raro, único.

Daniel Granja
Daniel Granja
3 anos atrás

Amigo Flavio, você é uma grande inspiração para mim. Um grande abraço!

Tiago Gomes
Tiago Gomes
3 anos atrás

Parabéns Flavinho pelo o seu profissionalismo!
Vc era um dos jornalista esportivo mais competentes do Radio Fox Sport!
Sempre bem informado e coerente com as informações!
E uma pena o que estão fazendo com os canais Fox!
Faça uma parceria com o Benja novamente!
Um grande Abraço!
Sucesso!

Vitor
Vitor
3 anos atrás

Blz Flávio. Sou Gremista, mas apesar dos pesares, sempre gostei do teu trabalho, sendo na Fox ou ESPN. Não digo que no passado eu não tenha ficado sentido, mas jamais o ataquei, pois acho que tem coisas que valem mais que o futebol, e eu falo de princípios e caráter, e tbm pq não deixei de gostar do teu trabalho. Nunca gostei de corridas, e não entendo nada de carros, mas sempre gostei do bom humor com que vc tratava o futebol, e o tom que vc dava as entrevistas. E sei que tem coisas muito maiores e mais importantes que esporte, e neste sentido, concordo com vc em 90%, não digo 100%, pq duvido conhecer todas as tuas opiniões. Uma pena o fim da FOX, mas realmente espero que este não seja o fim de suas participações em programas esportivos. Seja como for, deixo está mensagem para dizer que, nem todo gremista te odeia, e nem todo slulista é reaça, espero que entenda. Desculpa qualquer erro de gramática, eu escrevi o textão pelo celular, e não usei corretor ortográfico, pois mandei está mensagem assim que vi o feed da notícia. Obs. Tenho 32 anos, comecei a acompanhar teu trabalho ainda adolescente, e tendo dito isso, talvez minha msm faça mais sentido. Boa sorte no rumo que vc decidir tomar em tua carreira. Abraço.

DANIEL GONDIM
DANIEL GONDIM
3 anos atrás

Flávio, parabéns pela carreira. Sou jornalista, moro em Goiânia e concordo com 100% do q vc diz sobre a profissão. Aproveito para contar uma história do meu início, quando falamos por telefone rapidamente. Vc ligou no jornal para cobrar uns pagamentos atrasados da sua agência, que fornecia conteúdo sobre esportes a motor. Eu era editor-assistente de Esportes e gostava muito de ler tudo o que você escrevia, portanto era uma honra falar com vc.

Não lembro exatamente do q falamos e, principalmente, do q te disse quando vc falou q queria receber. Em algum momento, vc percebeu q nós, funcionários do jornal, também estávamos com salários atrasados. Vc me interrompeu e disse q deixasse pra lá, q vc não ia receber antes da gente receber, desligando o telefone logo em seguida.

Desde então sigo tudo o que você cria e tento acompanhar tudo o q produz. Mais uma vez, parabéns pela carreira e pela dignidade com quem colegas de um jornal de quinta categoria que sempre humilhou e maltratou todos os funcionários.

Grande abraço!

PS: só queria msm compartilhar a história com vc, não faço muita questão de aparecer nos comentários por discrição mesmo. Mas se achar q deve, pode publicar, não quero ser tirano.

GIOVANI JARDIM
GIOVANI JARDIM
Reply to  Flavio Gomes
3 anos atrás

Fazer o bem sem olhar a quem. Isso ai.

Tiago Guerra
Tiago Guerra
3 anos atrás

É isso aí.

mmaxsuel xavier valentim
mmaxsuel xavier valentim
3 anos atrás

Flavinho fico muito triste com oque aconteceu com o Fox Sport , uma coisa eu te garanto depois das saidas de vcs principalmente vcs do Fox rádio eu não assisto mais esse programa . abraço a vc e bola pra frente vc é muito capaz e com toda certeza ficará muito bem !

Kbça
Kbça
3 anos atrás

Caro, Flávio!
Não o conheço pessoalmente(ainda), mas agora que pode sobrar um tempinho, cola aqui em Ribeirão p gente tomar umas boas cervejas artesanais daqui, que são muito boas e para eu te apresentar para o chevette da minha mãe 1986, vermelho com 85000 km(aquele de Mococa).
O caminho dele qdo minha velha partir, já está selado.Irá morar no barracão secreto junto aos seus brinquedos e terá uma vida mais digna ainda.
Sobre o futuro, o novo é lindo!
Um grande abraço.

Braga
Braga
3 anos atrás

Que bosta o que os homens fazem.Ainda bem que o sol deve continuar a brilhar. No mais, desejo saúde e luz no teu caminho. Vamos em frente, Se.FG.

Acarloz
Acarloz
3 anos atrás

Caro Flavio, acho que já disseram tudo sobre a tua importância nesse estranho jornalismo de hoje, perderam eles, perdemos nós por tabela, mas a vida segue. De repente é a oportunidade de uma parada estratégica, volta aqui pra Sampa que é mais a tua cara, passa a mão numa dessas tuas raridades e cai nesse mundão, vai aproveitar a vida, e se a paixão pelo jornalismo apertar você volta, porque porta aberta sei que não vai te faltar.
Só não larga o blog! Seria uma traição abandonar um Matuza como eu. Forte abraço.

Juan Luís Jimenez Gonzalez
Juan Luís Jimenez Gonzalez
3 anos atrás

Uma bela entrevista. Sou seu fã e equipe Fox Radio. Adorava suas convicções.
Muita força e sucesso pois acredito q conseguirá. Do seu “amigo. JLJG

Fernando Mazzanti
Fernando Mazzanti
3 anos atrás

As últimas frases da sua entrevista. Que maravilha! Que possamos desfrutar desse mundo lindo. Abraços e tudo de bom. Continuarei a ler onde for. Abraços, Fernando

Amaral
Amaral
3 anos atrás

Infelizmente o jornalismo raiz, clássico, verdadeiro, intenso, morreu e se tornou um ser andrógino, artificial, sem alma, na tentativa de ser eficiente demais. E vem brigando com o pseudo-jornalismo superficial de redes sociais, e as organizações criminosas digitais que têm um único intuito de destruir (ou cancelar, gíria nova do momento) quem ela decide calar, com seus robôs, fakes e sei lá mais o que, e toda uma torrente de podridão em forma de notícias falsas. Nunca é demais lembrar que fake news mata. Às vezes literalmente.
Sou leitor praticamente diário de seu blog. Admiro você como jornalista, como pessoa e como cidadão. Não se cala diante do que acredita e julga o que está errado. Traz a verdade, doa a quem doer. Traz sua opinião, quer gostemos ou não. E nos presenteia com um dos melhores sites escritos sobre automobilismo que temos disponíveis em língua portuguesa. Vídeo é legal, mas sou do tempo que a gente passou a convencer garotas a sair conosco por texto. Tinha que ter lábia e saber passar isso pro papel. Então ainda gosto mais de ler do que ver vídeo. Vídeo é legal, mas eu gosto mesmo é de ver vídeo de corrida.
Torço fervorosamente para que seu futuro seja próspero, feliz e atuante.
Seja narrando, seja apresentando, seja comentando, seja plantando orquídeas, seja saindo sem destino em seu DKW, seja escrevendo, seja contando histórias pros filhos. Enfim, aquela plenitude de vida que a gente passa a vida tentando achar, no final nunca consegue de verdade, mas que a gente morre buscando, e morre com a sensação de dever cumprido porque nunca se rendeu e nem se renderá ao mal, a ignorância nem à superficialidade.

Luis Felipe
Luis Felipe
3 anos atrás

Bacana e adulta e maneira como você encara as adversidades da vida, Flavio.
Sem dramas e sem lamúrias.
Eu, assim como você, sei bem o que é ser demitido. Na primeira doi. Segunda também. Terceira, bem… Dane-se.
Sim, não havia o que fazer.
Sim, o tal do CADE enterrou qualquer possibilidades de manter as coisas como estavam.
Sim, este ano de 2020 é difícil e melancólico como poucas vezes se viu.
Sim, todos os anos são difíceis.
Sim, a vida é difícil.
Sim, às vezes parece que não há luz no final do túnel.
Sim, isso e aquilo.
Mas sempre há uma saída. Uma luz no fim do túnel.
Ainda espero um dia vê-lo em um lugar que mereça tudo aquilo que fizeste pelo jornalismo e por nós também, leitores que somos.
Quem sabe o escriba não resolva morar, nem que seja por algum tempo, no Uruguai, um país aqui no lado que deu certo? Ou ´simplesmente um giro pela América do Sul. Do Ushuaia a Caracas. Da Colônia de Sacramento a Paramaribo. Pega a Kombi, uma tralhas, a cafeteira Bialetti velha de guerra e dá um tempo desse lugar tóxico que se transformou o Brasil. Você merece, FG.

Rodrigo
Rodrigo
3 anos atrás

Puta merda, que show de entrevista, que relato absurdo de bom!

Andre
Andre
3 anos atrás

Tem nem perigo ficar fora da TV. Em breve estarás mim canal. Quanto ao blog, o acompanho desde sempre. Nos últimos 15 anos, se fiz algumas coisas boas para mim, uma delas foi a leitura do seu blog.

Simão
Simão
3 anos atrás

É isso aí FG olhar pra frente e vida inteira para viver.
Seja feliz!
Gde abraço e obrigado por tantos textos maravilhosos. Aliás isso não pode parar!

Jefferson Farias
3 anos atrás

Feliz vida nova, caro FG!

Rodrigo
Rodrigo
3 anos atrás

Lamento o fim da FoxSports, a sua saída e o fim do FoxNitro. Espero que ainda possa acompanhá-lo neste blog e nos programas do Grande Prêmio. E espero que não tenha grandes dificuldades econômicas neste mundo dominados por tubarões e canalhas neoliberais.

Diego - Floripa SC
Diego - Floripa SC
3 anos atrás

Estou aqui desde o começo, todo dia lendo e relendo, sei que aqui o conteúdo não vai ser descartável, como tudo está atualmente. Respiro aliviado saber que vc se importa com este espaço. Agora é só produção, produção… Linha de montagem que não damos conta, mas fingimos que está tudo bem. Respirar é bom também, uma parada para ver o mundo de fora também é legal.

De tantas etapas que acompanhamos aqui sua essa é mais uma, toca ficha e olho na estrada!

Antonio Seabra
Antonio Seabra
3 anos atrás

Falvinho,

Não foi só o André Rizek que se emocionou com o teu texto de despedida dos colegas da FOX. a diferença é que ele pode fazer publicamente, eu só posso me dirigir a você por esse canal teu canal – o que pra mim já é muito !.
Lamento profundamente a tua saída do jornalismo diário na TV, embora deva confessar que não assitia muito os programas de esporte em geral da Fox. Mesmo o excelente Nitro eu assistia menos do que gostaria, por questões de hábitos de horário. Mas a certeza de que, quando eu dispunha de tempo e vontade, bastava ligar a TV e eu encontraria lá alguém que eu respeito, admiro, e conheço – dos boxes de Interlagos, daqui do Blog, e de noites de autografo – me fazia bem !
Lamento também a tua (provável) saída do Rio, mesmo com a compensação do retorno a tua amada São Paulo, por que ´já percebia em você um carioca quatrocentão. Se você sair mesmo do Rio, acredito que vai sentir falta da cidade, tanto quanto vai sentir falta dos antigos estudios, dos predios, e principalmente dos colegas.
Eu acredito piamente que o Brasil não pode abrir mão de um jornalista do teu calibre, com a tua experiencia, com a tua empatia com o publico – ainda que num estilo ame-o ou odeie. Principalmenten a imprensa escrita, que eu desejo que você nunca abandone – ou ela a você – porque seria um crime prescindir de alguém que tem o dom parir textos primorosos, quase que diariamente. Ainda bem que existe esse blog, e vamos por aqui continuar apreciando as tuas colunas (tá, eu não sou moderno suficiente pra dizer simplesmente posts) por aqui.
Aprendi a admirar o tua forma de escrever aqui no blog, principalmente quando você emprestava ao texto algum teor de emoção. Me lembro especificamente bem da ocasião da despedida do Veloz HP, o quanto as tuas referencias ao amigo me emocionaram. Pra mim, na escrita diária, você ocupa com merito o espaço deixado por grandes cronistas dos jornais impressos, do calibre de um Armando Nogueira, Sergio Noronha, Jose Ignacio Werneck e alguns poucos outros.
Espero sinceramente que você retorne em pouco tempo, em outra frequência. Aos 56 você ainda tem muita coisa boa pra oferecer ao publico e muito sucesso pra colher no futuro !!!! Mas entendo o sentimento de momento, a sensação de finitude, mormente porque ao 66 eu estou com data marcada pra ser “desembarcado” do meu emprego de 23 anos, ao longos dos quais tenho certeza de que deixei a minha marca na empresa. É uma sensação ambígua, do dever cumprido e do vazio a frente, mas que o reconhecimento de algumas pessoas ao nosso redor ameniza, e muito. E você está recebendo muito reconhecimento, certamente mais do que você esperava.
Flavinho, tenho de dizer que apesar de não coadunar unanimemente com as tuas opiniões, aprendi a te admirar e respeitar ao longo dos últimos 11 anos de leitura diária do Grande Premio e do Blog. E principalmente dizer que por tra´s da postura incisiva, as vezes áspera, eu enxergo uma pessoa integra, de sentimentos puros, e que carrega consigo um coração gigantesco. Uma pessoa que não teme se emocionar e que consegue transmitir emoção naquilo que exprime, com uma facilidade incrível.
Parabéns – mais uma vez – pelo maravilhoso texto de despedida dos colegas.
Espero que a vida ofereça a chance de nos vermos de novo, ao vivo, antes de você sair do Rio. Quem sabe numa outra noite de autógrafos, quem sabe para um café, qualquer dia desses.

Um grande abraço, e a minha solidariedade.

Antonio Seabra

Antonio Seabra
Antonio Seabra
Reply to  Flavio Gomes
3 anos atrás

Agora fiquei curioso: espero que você conte logo….suponho que não deva ser muito longe dos filhos, nem dos outros filhos de 4 rodas.
Mais uma vez, Boa Sorte !

Mario Epifanio
Mario Epifanio
3 anos atrás

FG, eu o invejo. Não apenas pela trajetória, ainda mais pela disciplina. Tá na Rádio, depois na TV, e no jornal, internet, blog, livro, anuário, corrida, cozinha, SP, RJ, curso de alemão…
E não há perda. A qualidade costumeira a cima da média é sempre a mesma. Nada mais óbvio que é excelente, mas a disciplina, o dom de achar tempo para as dezenas de tarefas é admirável, louvável.
A única coisa que peço (se me permiti pedir) é que continue com o blog.
Vender coco gelado nas praias paradisíacas do nordeste, viajar pela América de combi, morar no Uruguai, etc, etc aí é com você.

rafaelle
Reply to  Flavio Gomes
3 anos atrás

hehehe, vai ter que aprender a escrever usando as estrelas. Parabéns!
“Ao infinito e além!”

rogerv
rogerv
Reply to  Flavio Gomes
3 anos atrás

Ever!!!! And Ever!

Jason Urias
Jason Urias
3 anos atrás

Eu acompanho este blog desde o primeiro post.

Naquela época trabalhava no período da madrugada e, lá pelas tantas, pra espantar o sono, entrei na internet pra ler alguns blogs que já acompanhava e, não me lembro como, achei este. Nunca mais larguei mão.

Lembro das várias referências ao Veloz HP e da tristeza de sua passagem; dos encontros nos boxes de Interlagos nas corridas do 69, que nunca pude ir – seja por falta de tempo ou de grana, mesmo; lembro, não sei bem o porquê, do post sobre o fim da produção da Kombi.

Foi aqui neste blog que aprofundei meu interesse e os conhecimentos sobre F1, principalmente. Mas aqui, também, reforcei a percepção da importância de nos tornarmos cidadãos politizados, independente do lado. Vi ressonância com minha visão de mundo e vi referência para a defesa desta visão. Aprendi.

Me sinto de casa, ainda que em silêncio, aqui no meu canto.

Parabéns pelo blog. Por sustentar este espaço em tempos de Twitter, Instagram, de ‘comunicação líquida’. Infelizmente não posso te acompanhar pelo twitter – onde sou bloqueado -, mas, certamente, continuarei por aqui.

Um abraço!

Tulio
Tulio
3 anos atrás

Eu acompanhava o Blog do Seixas, lá pra os idos de 2006, no UOL ou na Folha, e de lá, terminei chegando por aqui. Com o tempo, o Seixas largou um pouco do blog, e eu também, mas esse aqui continuou na lista de leituras diárias desde então. Nunca te acompanhei pela rádio ou TV (não tenho TV por assinatura, então nunca esteve ao meu alcance), mas passei a admirar principalmene os seus textos com as relações mais tênues com F1 (como esse: http://flaviogomes.grandepremio.com.br/2016/11/entre-os-lagos-7/). Eu tinha 15 anos quando esse blog começou, agora ele que tem 15. Espero que continue vagando por assuntos diversos por mais vários.

FRANCÊS MAL HUMORADO
FRANCÊS MAL HUMORADO
3 anos atrás

Em se tratando de F1, acho você o repórter mais imparcial. Se o FG falou, tá falado. Pelo menos pra mim.

Daniel
Daniel
3 anos atrás

É triste ver e viver estes bicudos tempos , mas a esperança de um jornalismo sem patrão mantém acesa a luz no fim do túnel. Meia dúzia de Reportagens desmonta isso tudo que taí. Uma hora surge um novo Pasquim (na internet e sem patrão) e junta a turma boa toda aí vai começar a ter jogo, pois os milico cia tão jogando sozinho….no mais força na peruca e tinta na caneta. Abraços

Paulo Mendes
Paulo Mendes
3 anos atrás

O Fabio Seixas, escreveu esta frase quando saiu da Folha (se não me falha a memória, acho que foi o avô dele que disse):
“O grande risco em mudanças assim é a vida melhorar””

Flavio " Juracy" Lopes Padilha
Flavio " Juracy" Lopes Padilha
3 anos atrás

Prezado Flavinho Gomes ! Saudações…

O mundo fica pequeno para um profissional como você, que se expõe de forma clara e batendo de frente com um governo que faz de tudo para tirar de rota, seus opositores… Emprego não lhe faltará !
Reginaldo Leme foi pra Band, grupo que apoia a política de Guedes, que fez duas reformas indecentes e pra lá você não deverá ir. O Datena está irreconhecível como pau mandado ! Passe longe de lá.

Penso que todo esses anos de jornalismo de altíssima qualidade, não serão desperdiçados, alguém que conhece seu modo reto de tratar já deve estar de olho e pronto para contratá-lo e começar um novo ciclo, e com você no auge da vida profissional e familiar : filhos bacanas, conhecimento de todos os esportes , de F1 , então, um dos maiores…

Que os Deuses do Jornalismo lhe confiem um novo e maravilhoso espaço, para que nós tenhamos sempre o que há de melhor no automobilismo…

Abraços

Antonio
Antonio
3 anos atrás

Muita sorte para o futuro. Grande abraço!!!!

Davi de Oliveira
Davi de Oliveira
3 anos atrás

Oi Flavinho, ia te escrever algo no twitter, mas vc me bloqueou, acho q me confundiu com outra pessoa. Tenho algumas diferenças de pensamento com vc sobre um ou outro tema, mas no geral temos mtos pontos em comum e te admiro mto e gosto do seu trabalho pra caramba. Aprendi a ler vc na coluna Warm-UP do Lance em 2001 e desde lá nunca mais parei de te acompanhar. É uma tarefa diária minha abrir o notebook e clicar no seu blog pra ver seus textos, e o canal do grande prêmio pra ver seus vídeos opinativos. Fiquei mto feliz com seus livros e o sucesso q eles estão sendo, até te mandei msg parabenizando no twitter (antes do bloqueio).

Só não abra mão da sua carreira, vc é ainda mto novo, tem mto a ensinar a tantos jornalistas em formação e formadores de opinião, pessoas como vc são mto necessárias nesses tempos malucos q estamos vivendo.

Sinta-se abraçado nessa msg e sucesso nas próximas etapas.

Tiago
Tiago
3 anos atrás

Você é foda Flávio , gosto do seu trabalho desde a primeira vez que te vi na espn, depois comecei a te seguir em redes sociais te admitirei mais ainda por seu posicionamento político , seu post da reeleição de Dilma é marcante pra mim , obrigado por todos esses anos de companhia , e quando isso tudo passar ainda quero te conhecer pessoalmente , nem que seja no seu futuro restaurante em Itacare , abraço companheiro !

Carlos Tavares
3 anos atrás

Eu assistia sempre. Inacreditável como acabam com algo especial como o Fox Sports Radio dessa forma. Chega a ser um desrespeito, pois o programa era diferente de tudo e tornou-se parte do dia-a-dia de muita gente. Quando algo assim acontece, deve se ter cuidado ao tratar do destino de determinada coisa. É muita gente envolvida. Mesmo sabendo que a vida é assim, fiquei triste. Simplesmente porque não precisava ser assim. E quando é desnecessário, quando não há razão inteligente para findar algo, o resultado é esse: tristezas.

Parabéns pelos 15 anos do Blog. Leio desde que começou, defendendo as Kombis à ar.

Lembrando do John Lennon, pelos 40 anos de outra coisa totalmente desnecessária, a mais de todas, fica essa obra-prima:

People say I’m crazy
Doing what I’m doing
Well, they give me all kinds of warnings
To save me from ruin

When I say that I’m okay, well they look at me kinda strange
“Surely, you’re not happy now, you no longer play the game”

People say I’m lazy
Dreaming my life away
Well they give me all kinds of advice
Designed to enlighten me

When I tell them that I’m doing fine watching shadows on the wall
“Don’t you miss the big time boy, you’re no longer on the ball?”

I’m just sitting here watching the wheels go round and round
I really love to watch them roll
No longer riding on the merry-go-round…

I just had to let it go!

Ah, people ask me questions
Lost in confusion
Well, I tell them there’s no problem
Only solutions

Well, they shake their heads and they look at me, as if I’ve lost my mind
I tell them there’s no hurry, I’m just sitting here doing time

I’m just sitting here watching the wheels go round and round
I really love to watch them roll
No longer riding on the merry-go-round….

I just had to let it go, I just had to let it go…
I just had to let it go

Gilberto Carlos Nunes
Gilberto Carlos Nunes
3 anos atrás

Flávio, lá atrás num e-mail, eu te disse q um dia ainda entraria numa livraria e pediria “O último do FG”. Pois esse dia já chegou.
Deixar de ser jornalista esportivo? Sei lá, decisão sua.
Mas escritor vc sempre foi e sempre será. Você sempre será FG! Abraço.

Victor
Victor
3 anos atrás

FG, eu só espero continuar te lendo aqui. Já se vão 15 anos. Esse ofício aqui você não pode largar, não.

Enfim, perda do Mickey. Sei lá. Eu nem sempre concordo com você, mas pra mim você é um Gigante. Perda deles.

Leandro DP
Leandro DP
3 anos atrás

Sempre admirei O Flavio Gomes, além de divertido, é um cara politizado, corajoso ( por opinar independente da repercusão ser negativa ).
Sentirei sua falta na tv, mas sei que onde quer que estiver, continuará sendo autentico, seja fazendo uma crítica, seja apenas se divertindo. Tudo de bom pra você nos próximos passos…

Jonny'O
3 anos atrás

Vixe, vejo este blog diariamente desde o inicio ……credo!!! To velho pacas!!!!

Bien!!!!…ultimas frases da entrevista ,sensacionais!

Macario
Macario
3 anos atrás

É verdade que o jornalismo que te consagrou, e que você honrou, não existe mais. Assim como também é certo que um talento da sua estatura é capaz de se reinventar na área. Ou não. Admiro sua coragem, sei que não será escravo das circunstâncias e nem vai mendigar atenção para preencher vaidade, você é maior do que isso. O mais importante você tem – inteligência, competência, conhecimento e dignidade – e isso ninguém tira. Prepare seu café, olhe para os lados, que tenho certeza que surgirão novos caminhos para seguir sua trajetória, no jornalismo ou em outra área. O mundo é grande e você também. Os sonhos existem aos montes, o que falta é gente pra sonhar. Boa sorte, camarada.

Enio Luchtenberg
Enio Luchtenberg
3 anos atrás

Acompanho você há muito tempo. No começo, nem sabia que você era, mas devo ter lido muita matéria sua na Folha, a qual eu lia de cabo a rabo todo domingo. Depois, por meio do blog (até hoje, aliás). O tempo passou e às vezes via seu programa na ESPN, mas só de relaçnce, pois não tinha TV a cabo em casa. “Olha ae… o Flavio”, pensava. Ate já tive o prazer de ser esculachado no “Bem, Merdinhas” no twitter, quando fiz uma pergunta se o Djokovic seria top do ranking da ATP daquele ano. Recebi um “eu não quero saber de Djokovic p.. nenhuma” e dei risada. Curti alguns cigarros junto com você naquelas noites chatas de segunda-feira. De uns bons tempos pra cá seus comentarios no youtube pré e pós corridas fazem parte das minhas buscas frequentes. Agora, com o Grande Prêmio TV, continuo tendo o contato com seu trabalho. Mas vou te dizer, adoro aquela moça, a Evelyn Guimarães. Portanto, estamos aqui de olho, sempre. Aquela máquina de escrever vermelha que fica no seu escritório, cara, coisa linda hein? Adorei sua cobertura das Olimpíadas da China no blog, em 2008. Que delicias de anos eram aqueles hein? Tudo era perfeito, tinhamos orgulho do país. Tínhamos um presidente de verdade. Cara, desculpa a babação de ovo, mas somos fãs. Fazer o quê. Continue aparecendo, que estaremos aqui te acompanhando… no Youtube, no blog, na casa do capeta…

Valmir Passos
Valmir Passos
3 anos atrás

FG, te desejo muita sorte. Acompanho seu trabalho há muitos anos. Espero que continue fazendo o que sabe fazer tão bem.

Flávio M Peres
3 anos atrás

A maioria dos meus amigos (que respiram automobilismo) te amam; alguns poucos te detestam; eu tenho respeito e especial agradecimento por vc promover minha cidade – Poços de Caldas – no maravilhoso encontro de DKWs que costuma promover nos meses de agosto: um evento com cheiro de história, paixão e motor dois tempos. Vejo que está muito impactado com a dispensa, que está fazendo o inventário das coisas, mas “legio omnia vincit”: “…e eu dizia ainda é cedo”. Descanse, viaje, reorganize, tire um ano sabático, mas você está na metade do caminho. Roberto Marinho fundou a Rede Globo de Televisão aos 60 anos de idade e novos caminhos para nosso jornalismo. 50 anos, hoje, para o teu padrão sócio-econômico é praticamente a metade dos anos que poderemos viver com boa consciência e autonomamente (se a superpopulação e devastação da natureza não nos empurrar para sucessivas pandemias…). Espero que saiba procurar e encontrar a beleza que almeja e a realizar no novo ciclo que começa agora. Dentre outras coisas, é um escritor (literatura) de imenso potencial – e a Flipoços também é de primeira! Parabéns pelo primeiro ciclo: “viver é desenhar sem borracha” (Millôr).

PAULO ANTONIO RICKLI
PAULO ANTONIO RICKLI
3 anos atrás

Vou transcrever aqui o que meu amigo professor Jefferson Moreira sugeriu : ” por mais que o Flavinho diga que não , mas esse pessoal poderia criar um negócio paralelo , tipo um debate pra ser transmitido via streaming . Flávio , Trajano , Juca , Fernando Calazans , …etc , etc… Poderia ser … Bola , Volante e Política o nome . Rsrss

Torcedora Japonesa
Torcedora Japonesa
3 anos atrás

Flavio, você é um exemplo para todos nós: exemplo de caráter, de ética, de coerência, de sinceridade, de jornalista, de pai, de pessoa. Sua carreira também fala por si só. É um privilégio poder ler seus textos primorosos, que transformam até os acontecimentos mais banais em algo engraçado, marcante ou poético.
Seu blog é um oásis para quem gosta de automobilismo no Brasil, então tenha certeza de que sempre estaremos aqui para ler e ouvir tudo o que você quiser expressar. Espero que essa saída da Fox seja apenas o fim de um ciclo e o início de outro ciclo, porque a vida é feita disso mesmo, como você tão bem nos recordou várias vezes por aqui. Se esse novo ciclo não for no jornalismo esportivo, que seja na literatura ou em qualquer outro caminho que te faça feliz. E eu prometo que no dia 1/12/2025 eu posto um comentário te avisando que o blog vai fazer 20 anos no dia 5, assim não tem perigo de você esquecer dessa data comemorativa!

Ricardo Jardim Schuch
Ricardo Jardim Schuch
3 anos atrás

Vida que segue, azar deles que perderam um excelente profissional, sorte nossa que vamos ter mais material no blog. Grande abraço, sempre acompanhando teus ótimos textos!

Leon
Leon
3 anos atrás

Confesso que prefiro ler o Flavio do que ver o Flavio, mas seria divertido vê-lo no Youtube em uma viagem com um de seus carros soviéticos. Vai pra Cuba, vai pro Aconcágua, pra Keleti ou Eisenach, mas não desapareça! No mínimo, siga escrevendo…

Clenio Santos
Clenio Santos
Reply to  Leon
3 anos atrás

Escreveu tudo!
Confesso também que me falta paciência para ver, mas para ler é um espetáculo!

Desejo sorte no caminho que resolver seguir, porque o sucesso é certo, um profissional do seu talento e competência sempre vai se sobressair.

Felicidades, de quem te acompanha aqui desde 08/12/2005 (também sou ruim para datas, mas a propaganda da Honda com “Impossible dreams” é inesquecível!