OS CARROS

SÃO PAULO (e vamo que vamo) – Muito bem. Seis carros novos e não tão novos assim foram apresentados já para a temporada que começa dia 28 no Bahrein. Pela ordem, aí no alto, veem-se o McLaren MCL35M, o AlphaTauri AT02, o Alfa Romeo C41, o Red Bull RB16B e o Mercedes W12 E Performance. Este último acabou de sair do forno. Falaremos detidamente sobre cada um deles mais adiante.

Mas, antes, mostremos o sexto automóvel do lote, o Alpine A521, que também foi apresentado hoje. Ei-lo:

ALPINE A521

É uma das novidades de 2021. A Renault resolveu mudar de nome, adotando a marca esportiva que lhe pertence desde a década de 60. O tradicional amarelo da montadora foi substituído pelo azul dominante com detalhes em vermelho e branco. É um carro com a cara da França, uma Ligier dos novos tempos!

A Alpine foi ressuscitada pela Renault para vender superesportivos com o DNA das competições das quais sempre fez parte. A empresa foi criada em junho de 1955 por Jean Rédélé, filho de um concessionário da marca em Dieppe, na Normandia. Resumidamente, Rédélé começou a fazer uns carros de corrida que deram certo, a Renault gostou, foi lá e comprou a fábrica.

Vou ficar devendo o significado do 5 em A521, mas o A é bem óbvio (todos os carros feitos pela Alpine têm A e três números) e o 21, também — ano da graça, como se diz. Se alguém souber o que é o 5, explique.

Para além da mudança de nome e cor, o que mais interessa na Alpine em 2021 é a volta de Fernando Alonso, dois anos depois de largar a F-1 para correr do que colocassem à sua frente com quatro rodas. Ocon não me empolga muito. Lutar pelo terceiro lugar entre as equipes é a meta. Acho bem difícil. Mas quem sabe?

***

Em anos anteriores, vocês lembram, era uma postagem para cada carro no dia do lançamento, as piadinhas de sempre com a otimização dos fluxos de ar etc. Nesta temporada, nestes tempos esquisitos, tudo tem mudado bastante. Inclusive este blog. São dias tão cinzentos, tristes, sombrios, que até a vontade de escrever se vai. Leitores aqui rareiam. Migrou todo mundo para as redes sociais. É lá que os combates são travados. Todo mundo xingando todo mundo. Eu, inclusive. Está chegando a hora de dar um tempo por aquelas bandas.

(Olha eu aqui fazendo terapia em público.)

Mas a ausência do blog tem outras razões, e os leitores mais assíduos merecem explicações. No fim do ano mudei mais uma vez de cidade, voltei do Rio para São Paulo, perdi o emprego, decidi largar o jornalismo — menos o blog! –, estou escrevendo um novo livro, reeditando outro… Enfim, o tempo é curto para tanta coisa, mas prometo que não vou abandonar ninguém aqui falando sozinho.

Aos outros carros, pois, em breves pílulas!

McLAREN MCL35M

Algo que notei quando a McLaren apresentou seu novo carro, e é o mais novo de todos, porque a equipe trocou de motor, foi a ausência do logotipo da Mercedes em sua carenagem. Juro que procurei e não achei. Na frente, atrás, dos lados. Será que deixei escapar?

A equipe laranja foi a que se viu obrigada às maiores modificações em seu carro, porque na F-1 trocar de motor não é só tirar um espetar outro. Todo o projeto tem de ser concebido para os sistemas que compõem a unidade de potência, como os motores elétricos, as baterias, os sistemas de refrigeração, a arquitetura do turbo etc.

Daniel Ricciardo e Land Norris serão os meninos responsáveis por tentar acabar com um jejum muito incômodo da McLaren: desde 2012 o time não vence uma corrida. Não é candidata natural a vitórias em 2021. Mas quando a gente lembra que até a Racing Point e AlphaTauri venceram GPs no ano passado, não custa nada sonhar com algo parecido.

Sobre o nome-código, a McLaren deixou de usar o prefixo MP4 da época de Ron Dennis e adotou MCL seguido do número do chassi. No caso do modelo deste ano, meteram um M de Mercedes, o que deu MCL35M. O carro do ano passado era MCL35 também, o que indica claramente, apesar das modificações necessárias para a adaptação de um motor diferente e com as novas regras aerodinâmicas vigentes, que o time considera esse uma evolução do modelo de 2020, e não um carro totalmente novo.

ALPHATAURI AT02

Abusando do azul escuro, quase preto (ano passado o tonto aqui achou que o carro era preto e branco), a filial da Red Bull mostrou semana passada seu AT02. Também é uma evolução do carro de 2020, mas a equipe optou por dar sequência à série inaugurada no ano passado com o AT01, primeiro carro do time sob novo nome — para quem não lembra, era Toro Rosso. Acho que não precisa explicar a sigla AT, né?

Sem grandes pretensões, apesar da vitória de Gasly em Monza no ano passado que poderia insinuar projetos mais ambiciosos, a AlphaTauri manteve o piloto francês e promoveu o estreante Yuki Tsunoda, de apenas 20 anos, que faz parte do pacote de fornecimento dos motores Honda. O japonês assume o lugar de Daniil Kvyat, que tende a desaparecer do noticiário.

Que não se ignore o rapaz, porém. Tsunoda é muito veloz e fez bom trabalho na F-2. Não chega à F-1 toa.

ALFA ROMEO C41

A apresentação do novo carro da Alfa Romeo aconteceu em Varsóvia, na Polônia. Boa parte da grana que vem sustentando o time tem origem nos cofres da Orlen, petrolífera polonesa que patrocina Robert Kubica — terceiro piloto da equipe.

É uma situação inusitada. O piloto pagante da Alfa Romeo é seu reserva, não um titular. Por motivos bem conhecidos: Kubica não tem mais condições físicas de correr um campeonato inteiro. Só o fato de dirigir, ainda, já é uma façanha. Mas como tem o patrocínio vindo de seu país, e é um patrocínio gordo, participa de testes e alguns treinos durante a temporada. E ajuda, porque é experiente e inteligente.

A Alfa Romeo fez um péssimo campeonato no ano passado e qualquer coisa que conseguir nesta temporada além de um nada absoluto já será lucro. Raikkonen, veteraníssimo, não faz besteiras e se tiver um carro decente na mão é capaz de alguns pontinhos. Giovinazzi tem altos em baixos e, sendo bem franco, ainda não justificou sua presença na categoria. A tendência é continuar andando lá atrás, a não se que algum milagre ocorra.

O C41 do nome segue a linhagem inaugurada pela Sauber, da qual a Alfa Romeo é sucessora. Peter Sauber dava nome a seus carros usando a letra inicial do nome de sua mulher, Christine. Coisa fofa.

RED BULL RB16B

A Red Bull, como a McLaren, optou pelo mesmo nome do modelo do ano passado e acrescentou uma letrinha para indicar que as pequenas mudanças feitas no carro o distinguem da versão anterior. Assim seu modelo para 2021 é o RB16B.

A gente conhece Adrian Newey e ninguém deve se iludir achando que essa bagaça aí em cima é a mesma coisa de 2020. Mesma coisa, como dizia um amigo meu, é sovaco e axila. Por baixo dessa carenagem aí há segredos, certamente. E como as alterações no regulamento contemplam principalmente detalhes de aerodinâmica, ninguém melhor que Newey para encontrar soluções.

Da pintura sumiu a marca Aston Martin, que vinha patrocinando a Red Bull havia algum tempo, e a Honda ganhou mais espaço no layout dos carros de Max Verstappen e Sergio Pérez — embora sua saída da F-1 já esteja confirmada para o fim do ano.

Mas acho que a maior novidade do time para esta temporada é mesmo a chegada do piloto mexicano que estava na Racing Point. Pela primeira vez em muito tempo a equipe não usa ninguém formado em suas categorias de base, e vai atrás de um veterano dos mais eficientes para somar mais pontos e, quem sabe, empurrar Verstappen ainda mais para a frente.

Acho que é a melhor dupla do campeonato. Se a gente fosse atribuir notas individuais a cada piloto, somasse as duas dentro duma equipe e tirasse a média, na minha conta Max e Checo teriam a mais alta. Estou curiosíssimo para ver o que vai acontecer com esses dois neste ano.

W12 E PERFORMANCE

Ainda preto, mas com um ligeiro degradê clareando para prata na traseira, onde não se veem mais as estrelas de três pontas, mas sim o logo da AMG, a subsidiária de alta performance da Mercedes. Além do vermelho da Ineos, gigante petroquímica britânica que passou a deter um terço das ações da equipe de F-1 — Toto Wolff possui outro terço e a Daimler completa o trio de acionistas do time em partes iguais. É assim o bichão a ser batido em 2021. Será conhecido como W12, embora o nome completo seja mais comprido: Mercedes-AMG F1 W12 E Performance.

O código W que a Mercedes usa desde sempre é a inicial da palavra alemã Wagen, que quer dizer “carro”. Este é o 12º chassi produzido pela equipe desde sua volta à F-1 como time de fábrica, em 2010.

Será o campeão? Sim. Por quê? Porque continua com Hamilton, que renovou por mais um ano (já falaremos disso), e porque o regulamento mudou pouco (e agora é hora de falar disso).

Foram apenas 12 semanas entre o fim do Mundial de 2020 e a apresentação do novo Mercedes, hoje em Brackley, na Inglaterra — numa ala nova da fábrica. São sete títulos seguidos de pilotos e mais sete de construtores para defender.

O regulamento de 2021, para conter custos, exigiu pequenas mudanças nos carros e estipulou um sistema de “tokens” que podem ser usados para o desenvolvimento de algumas áreas, sob controle da FIA. A ideia inicial foi tirar um pouco da velocidade mexendo apenas na aerodinâmica. Foram quatro alterações básicas:

  • Redução das dimensões da parte final do assoalho, com um corte triangular junto às rodas traseiras.
  • Diminuição dos apêndices dos dutos de freio traseiros.
  • Mudança na altura de elementos internos do difusor traseiro.
  • Eliminação de fendas no assoalho em torno dos “bargeboards”, apêndices aerodinâmicos dispostos nas laterais dos carros.

Como as mudanças foram só na aerodinâmica, boa parte do W12 foi herdada do W11. O regulamento “congelou” o desenvolvimento dos carros dando a cada equipe a possibilidade de mexer em alguma coisa com os tais “tokens” — que para que vocês entendam, são como… ESTALECAS!

(Sim, é o fim da minha carreira comparar “tokens” de F-1 com a moeda do Big Brother. Assumo.)

Cada equipe gasta seus “tokens” como quiser, já que há uma lista de peças que podem ser, digamos, “compradas” com esses valores fictícios. Há algumas partes que são “token-free”, ou seja, pode trocar sem gastar… ESTALECAS! A lista franqueada inclui motor (se não fosse isso a McLaren, por exemplo, perderia todos seus “tokens” na troca dos Renault pelo Mercedes), sistemas de refrigeração, suspensão e, claro, todas as superfícies aerodinâmicas — já que o regulamento obriga a isso.

Outra alteração nas regras que não será visível para ninguém é uma espécie de lastro técnico, que permitirá às equipes que ficaram no fundo da tabela o uso de mais horas de trabalho em túneis de vento ou em testes de CFD (Computacional Fluid Dynamics), estudos aerodinâmicos usando modelos computacionais. A Mercedes, campeã, terá 22% menos acesso a esse tipo de trabalho do que a Williams, última colocada em 2020. Horas de testes de motor em dinamômetros também foram limitadas pela FIA.

Há mudanças de pneus, também. A Pirelli entregará neste ano compostos mais duráveis, testados no ano passado em Portugal, Bahrein e Abu Dhabi. Não dá para dizer muita coisa ainda sobre eles, exceto que são mais lentos e consistentes. Por isso os três dias de pré-temporada em Sakhir serão tão importantes neste ano.

As maiores alterações de regulamento estão previstas para 2022, plano que deveria ter sido colocado em prática agora, mas acabou adiado pela pandemia. Elas serão basicamente aerodinâmicas, também, mas bem mais radicais — os chassis serão bem diferentes e não vai dar para aproveitar nada dos carros deste ano. Combustíveis também serão alterados, com o uso do tipo E10, com 10% de etanol. Isso mexe nos processos de combustão interna, dando muito trabalho para a turma dos motores.

O teto de gastos determinado pela Liberty e pela FIA passa a valer nesta temporada. Cada equipe pode torrar apenas US$ 145 milhões, e digo “apenas” porque no passado isso aí era orçamento de Minardi. Salários de pilotos e de algumas figuras chave das equipes não entram nessa conta.

Não sei exatamente como as autoridades esportivas pretendem fiscalizar isso, e aposto com qualquer um que vai ter gente gastando mais. O controle é praticamente impossível, considerando a quantidade de elementos que compõem o custo global de uma operação como a de uma equipe de F-1. Enfim, duvido que a Mercedes gaste o mesmo que a Haas. Ou que a Ferrari economize no cafezinho no paddock para mostrar sua austeridade ao mundo.

Na Mercedes, o engajamento e a militância de Hamilton começam a dar frutos concretos com a criação de uma fundação focada em diversidade, e o programa Accelerate 25 já está em marcha e pretende, nos próximos cinco anos, incluir entre os novos funcionários da equipe 25% de pessoal vindo dos que estão sendo chamados de grupos sub-representados na categoria — minorias raciais, de orientação sexual, refugiados, mulheres, portadores de necessidades especiais etc.

Hamilton e Bottas vão para sua quinta temporada seguida juntos. A manutenção dos dois denota uma certa estabilidade. O curioso é que ambos tiveram seus contratos renovados por apenas um ano. Ao final de 2021, estarão desempregados, em tese.

A Mercedes caiu do céu para o finlandês, que é um bom piloto mas está longe da genialidade do companheiro de equipe. Nesse sentido, Valtteri pode ser considerado um rapaz de sorte. Quando Rosberg parou, ao final de 2016, qualquer um poderia ter sido escolhido pelo time e a vaga acabou pousando no seu colo. Por outro lado, o massacre de que costuma ser vítima na comparação com Lewis faz do moço um infeliz em potencial.

Como é finlandês, Bottas não revela com muita facilidade se se sente bafejado pela fortuna ou amaldiçoado pelo destino. Enquanto isso, Hamilton segue vencendo sem ser incomodado. Acho que é o que continuará acontecendo neste ano.

Faltam Aston Martin, Haas, Williams e Ferrari, na lista de apresentações dos carros de 2021. Aguardamos por aqui.

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Pedro Nandi
Pedro Nandi
3 anos atrás

Flavião, depois de mais de 15 anos te acompanhando e acompanhando esta cereja de blog, nem que tudo que funcione em vc seja a mente e os dedos, continuarei visitando e lendo todos os dias! A vontade de escrever se vai e se vem, assim como os dias bons neste país. No momento se foram, mas vão voltar. Segura aí que seguramos aqui!

David Lima
David Lima
3 anos atrás

Então, pelo apresentado, a não ser por uns poucos acasos , a F1 2021 não emocionará quem gosta de disputa , como em 2020. Uma pena . Falta espetáculo, e já faz tempo . Que 2022 venha logo .

Fernando
Fernando
3 anos atrás

Flavio, gosto muito do seu trabalho. Fico feliz que continue com o blog. Tomara que possa vê-lo de vez em quando nas lives do Grande Prêmio. Tudo de melhor e um abraço!

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
3 anos atrás

Flávio, sempre gostei do seu blog. Na verdade, comecei a ler o GP por conta dele, mas em um dado momento ele sumiu e com prazer tive a chance de reencontrá-lo na home do GP hoje. Seus textos são os melhores, análises coerentes que vem da boa observação e da experiência. Continue, em tempos sombrios como esses, os bons devem sobreviver!!!

Joao
Joao
3 anos atrás

Sabes pq a Alfa Romeo pulou o C40?

João
João
3 anos atrás

Se me permitir, ainda acho importante esse formato descontraído de Blog. Rede social para mim é para outra coisa mas pessoas e empresas andam confundindo a função. É bom ler as coisas desse modo e não só video, muitas das vezes não precisamos de imagens para transmitir o conteúdo e informação.

Abraços
Força Sempre !

Paulo
Paulo
3 anos atrás

Só para reforçar que ainda tem gente que lê o blog diariamente.
Nem pense em parar, rs.
Grande abraço

Antonio
Antonio
3 anos atrás

Foda-se, não te vás embora!!!!! Eu continuo a ler o teu blog. Obrigado Flávio, pela escrita. Um abraço

Eduardo Vergopolem
Eduardo Vergopolem
3 anos atrás

Nunca deixe de escrever no blog!

Marcus Witzler
Marcus Witzler
3 anos atrás

Para mim o AT02 é o mais lindo até agora. As rodas brancas dão uma aparência bem diferente. Continue firme FG!

Loreno A. Menegotto Jr
Loreno A. Menegotto Jr
3 anos atrás

Olá, Flavio.

Não é só com você, os dias cinzentos também me pegaram em cheio. Um dos poucos bons momentos que ainda tenho é dar uma volta com meu Niva – Veronika, a espiã beberrona – isso, quando o tanque permite… força amigo, um isso tudo vai passar.

Harerton Dourado
Harerton Dourado
3 anos atrás

Flavio,
O primeiro protótipo F1 Turbo que a Renault produziu lá por 1976 era chamado de Alpine A500.

Torcedora japonesa
Torcedora japonesa
3 anos atrás

Nunca nos abandone! Como já disseram, seu blog é o nosso oásis, onde recarregamos as forças e nos refugiamos da loucura e da insensatez do mundo atual. Aliás, nessa crise de representação em que o mundo se encontra, você nos representa melhor do que ninguém. Adoro ler suas opiniões, seja sobre qual tema for, porque sempre aprendo e/ou me divirto.
Eu não gosto nem estou em nenhuma rede social, mas seus vídeos são muito legais.
A otimização dos fluxos de ar é algo que eu sempre lembro ao ver carros sendo lançados!
E 2021 será um ótimo ano na fórmula 1: temos piloto japonês no grid! Quem sabe não toca até um hino japonês em alguma corrida?

Fred
Fred
3 anos atrás

Olá, Flavio!

Particularmente, fico muito feliz que não tenha abandonado o blog. Torço para que continue escrevendo sempre e muito, pois a leitura dos seus textos — tal qual um bálsamo — é indispensável!

Anderson
Anderson
3 anos atrás

Sempre prazeroso ler os seus textos. Parabéns e sucesso na nova empreitada.

Pedro Moral
Pedro Moral
3 anos atrás

Alphatauri é uma cópia “escarrada” do Tyrrel de 1990 (https://images.app.goo.gl/uA1iYDskJCVm2RYh7)

Pedro Moral
Pedro Moral
3 anos atrás

Muito legal o resumo. Parabéns!
Agora conta pra nós: com a Portuguesa na A2 e vc “decidi largar o jornalismo”, vai viver do quê? Livros? Vender o corpinho?

Sérgio Guerra
Sérgio Guerra
3 anos atrás

Continue Flávio. Força e vamos todos juntos. Agora, se falar de novo em estalecas, corto os pulsos e me enforco. Só por garantia. Grande abraço cara!!

RICARDO BIGLIAZZI
RICARDO BIGLIAZZI
3 anos atrás

Flavio, siga a vida, o blog é muito legal e diariamente muito de nós damos uma passadinha por aqui (Eu algumas vezes, e olha que Você já “desafinou o hino nacional” comigo… hahahah).

Quando do lançamento da Mclarem acho que fui um dos primeiros a postar que não havia achado o logo da Mercedes no carro, isso foi motivo de discussão em outros cantos do mundo. Pelo que vi nesse final de semana o logo não está presente pois a Mclarem possui uma estratégia comercial de venda de seus supercarros atrelados ao que faz na F-1, dessa forma não valeria a pena ligar o sucesso da Equipe a marca Alemã.

Pelo que pude ouvir da cronica inglesa os proprios alemães não exigem que o nome seja estampado, a bem da verdade não faz muito sentido ter a marca do carro ganhando um campeonato ao mesmo tempo que uma Williams fecha de maneira indecorosa as ultimas fileiras do grid (nela também não esta exposto o logotipo – fui checar no carro do ano passado e não achei, acho que tinha na roupa do Russel, mas não sei se de toda a equipe.

Obviamente na Aston Martin o logo da Mercedes não aparece, no bico da Equipe aparece o logo da Aston Martin (com suas asas) o que não passa de uma obviedade.

Continua na luta, que continuamos a prestigiar. Confia!

Marcelo Vanderlinde
Marcelo Vanderlinde
3 anos atrás

“Leitores aqui rareiam”.
Antigamente todos os dias acessava o blog para acompanhar os seus excelentes textos (sobre qualquer assunto. Inclusive tenho o 2 Cigarros autografado), mas então a frequencia dos textos passou a diminuir e os acesso foram ficando mais escassos.
Se você voltar a escrever com frequencia, certamente os leitores voltarão.

Pepe
Pepe
3 anos atrás

Boa tarde FG, desculpe, mas, aproveitando o gancho de que vc está escrevendo outro livro, PARABÉNS !!! Eu também estou escrevendo um livro e gostaria de saber de vc, mais experiente, se é bom registrá-lo antes ou depois da publicação Abração

Luciano
Luciano
3 anos atrás

Oi, Flávio!
Eu acompanho o blog sempre (e raramente comento alguma coisa), mas estou sempre por aqui. Ler os seus textos é um descanso na loucura desses tempos bicudos que estamos atravessando! Assim como vários outros já comentaram, sinto falta desse formato, agora que tudo está migrando para o formato de vídeo ou de podcast…
Siga firme e forte! Nós, leitores, estaremos por aqui! Um abraço!

JURACY
JURACY
3 anos atrás

Caramba Flavinho !!! que matéria bem feita, detalhada, refinada …

Deixou-nos de cara, com o que será o melhor campeonato da F1… Go Hamilton!

Parabéns e abs

João Henrique Leme
João Henrique Leme
3 anos atrás

Eu também achava que o carro da AlphaTauri era preto! Hahaha

GIOVANI JARDIM
GIOVANI JARDIM
3 anos atrás

O blog é ótimo, sou leitor diário, aliás acesso o site várias vezes ao dia para ver se tem novidades.

Bruno Rolim
Bruno Rolim
3 anos atrás

O 5 do A521 se refere ao “nível” do carro, o mais alto feito até hoje pela Alpine.

Os esportivos mais básicos são os A1xx, a exemplo do A110. Os monopostos LMP2 e LMP1 são A4xx (o mais alto era o A480, adquirido junto à Rebellion).

André
3 anos atrás

Parabéns pelo trabalho.. Sempre, sempre mesmo leio seus textos! Aliás, pós corrida sempre ficou ansioso por seu relato!!

(Raramente comento rsrs)

um abraço!!

Wallace Ebert
Wallace Ebert
3 anos atrás

Bom dia a todos!

E disse FG:
” Leitores aqui rareiam. Migrou todo mundo para as redes sociais. É lá que os combates são travados. Todo mundo xingando todo mundo. Eu, inclusive. Está chegando a hora de dar um tempo por aquelas bandas.”
Prezado Flávio, pensava eu ser um extraterrestre por não ter redes sociais, no passado cheguei a ter para conhecer – desde a época do Orkut – mas, quando percebi que era no meu entender, apenas um jeito “fofoca on line”, logo deletei, mais tarde tive Facebook por duas vezes, primeiro na faculdade para ter acesso a matérias postadas pela turma, e mais tarde em uma tentativa comercial, mas acabei deletando também. Sinceramente não consigo ver muita utilidade em rede social, meu interesse na vida de outras pessoas é zero, e também não tenho interesse em mostrar a minha – mesmo sem ter nada a esconder – então, talvez seja interessante para pessoas famosas que possuem milhes de seguidores, e, assim conseguem retorno financeiro, para pessoas comuns, não vejo muita utilidade, sem contar que a maioria fica se xingando, brigando e ofendendo por assuntos e pessoas que nem conhecem ficando a maioria como gado e maria vai com as outras – óbvio que existem exceções, com boas práticas – e isto posto, podemos botar na conta das redes sociais em grande parte esse clima bélico em que vivemos, com ” valentões e especialistas” escondidos atrás de personagens fake.
Então, concordo plenamente com FG sobre as redes socias – talvez ele concorde comigo parcialmente ou não – mas como sou leitor do Warm-up desde os tempos do Lance, espero que não deixe de escrever neste blog, pois leio diariamente, e prefiro um bom texto do que vídeos e isso está escasso ultimamente.

Abraço!

Marcus
Marcus
3 anos atrás

FG, força. Mantenha o blog. Se não quiser escrever, não escreva. Mas mantenha seus textos. Você é importante para os leitores.

Barreto
Barreto
3 anos atrás

O seu blog faz parte da minha rotina diária.
Quando você sai de férias ou tira alguma licença parece que a internet fica meio manca.
Redes sociais, só tenho o zap, mas é quase uma conta comercial, simplesmente detesto.
Continue escrevendo que continuarei lendo, mas comentar não é o meu forte.

Alexandre K
Alexandre K
3 anos atrás

Oi, Flávio!
Acompanho seu blog há 15 anos, e recebo com muito alegria a informação de que você continuará por aqui!

Sobre o nome do carro da Alpine, encontrei no link “https://the-race.com/formula-1/first-look-at-alpine-formula-1-team-with-interim-livery/” uma possível referência ao “5”:

“The A521 name for the chassis, which will be paired to a Renault-branded engine, takes inspiration from Alpine’s traditional naming format. It may be a reference to Renault-Alpine’s prototype the A500 from the mid-1970s, updated to reflect the year of competition.”

Paulo
Paulo
3 anos atrás

Esse carro da Alphatauri lembra uma linda jaqueta Sérgio Tacchinni.

Caco Brandenburg
Caco Brandenburg
3 anos atrás

Flávio, estou adorando os vídeos que vem postando ultimamente apresentando os carros de sua coleção.
São vídeos fantásticos, onde usa-se pouca produção (adoro isso), mas tem muito conteúdo, muita criatividade e muita dedicação.

Porém, acessar o seu blog e ler suas análises sobre automobilismo, carros, postos de gasolina, ou seja lá o que for, é maravilhoso. É uma leitura prazerosa. Que está cada vez mais rara nesse mundo onde tudo resume-se em vídeos e podcast’s.

Estaremos sempre aqui para ler seu ótimos textos. Tenha certeza disso.

José
José
3 anos atrás

A observação sobre o Bottas no final me fez lembrar e inevitavelmente comparar com os tempos de Barrichello na Ferrari. Com a diferença que ele fazia questão de expor ao mundo (principalmente aos microfones da Globo) que era um amaldiçoado pelo destino, mas secretamente penso que se sentia sim, bafejado pela fortuna (técnica e porque não dizer financeira mesmo?).

José Antonio
José Antonio
3 anos atrás

Olá Flavinho. Bom dia, Por favor não nos abandone. Precisamos de você e do blog. Abraço!

Valmir Passos
Valmir Passos
3 anos atrás

Bela análise Flávio. Melhor falar de carros, corridas e afins, porque o mundo e esse país estão realmente muito sombrios e tristes. Já não ligo para redes sociais (que me parecem mais redes anti sociais) há algum tempo.
Sucesso nos seus novos projetos.

Fabio de Deus
Fabio de Deus
3 anos atrás

Blog é leitura obrigatoria diariamente, ou pelo menos quando há novas postagens. Que não acabe nunca e nem migre para as malditas redes sociais. E ficamos no aguardo dos novos livros! Abraço

juan novak
juan novak
3 anos atrás

Daniil Kvyat é reserva da Alpine F1.

leandro oliveira
leandro oliveira
3 anos atrás

“Está chegando a hora de dar um tempo por aquelas bandas.”.
Nossa, no decorrer da leitura da frase, quase meu coração sai pela boca, pensando que nos abandonaria aqui … antes de ver o “por aquelas bandas”…. UFA

juan novak
juan novak
3 anos atrás

Daniil Kvyat foi contratado como piloto reserva da Alpine F1.

Marcelo
Marcelo
3 anos atrás

Olá Flávio,

Também estranhei o fato de a McLaren não trazer o logotipo da Mercedes no carro, mas depois eu fui procurar e vi que nem Williams e Racing Point traziam esse símbolo nos seus carros, da mesma forma que nem Haas e nem Alfa Romeo exibiam algo referente a Ferrari nas suas respectivas pinturas. Fico pensando se não é alguma imposição da Mercedes e Ferrari.

Concordo com você sobre a dupla da Red Bull, de fato é a melhor do grid e tomara que pressionem a Mercedes. Também torço para que o Newey tenha encontrado alguma coisa no carro que o impulsione para mais perto dos alemães. É difícil, mas não custa torcer.

Jonny'O
Jonny'O
3 anos atrás

Até o momento o layout que mais gostei foi da Toro , unica que não usa preto como pano de fundo da pintura , todos usam ,acho que já cansei disso , quase metade do carro Alpine usa preto , não gosto da combinação com azul , no fundo não é que o preto em carro de corrida não é bacana, mas a mesmice me incomoda .
Até aqui, me voy de Toro!!!!

Peixe
Peixe
3 anos atrás

É Flavio… Os tempos estão foda sim…
O seu blog, para os leitores assíduos como eu, desde 2006, é um refúgio para ler algo interessante e divertido.
As piadinhas sobre a otimização dos fluxos de ar fazem falta!
Ótimo saber que você esta escrevendo um novo livro!

Marcus
Marcus
3 anos atrás

O azul Ligier poderia ser aquele bem escuro dos anos 80. Ficou parecendo uma lata de Pepsi ou, pior, um tubo de pasta de dente.
A Mercedes é a mais linda que já vi.

Costa
Costa
3 anos atrás

Carro da Alpine lindo de doer… no geral carros bonitos, exceto a MB, que já eram feios da cor prata e agora são horrorosos…

Franco
Franco
3 anos atrás

Ótimo texto Flávio! Parabéns! Abraço

Junior
Junior
3 anos atrás

Daniil Kvyat foi anunciado como piloto reserva da alpini

Flávio
Flávio
3 anos atrás

Visito diariamente este seu blog, desde o início dele.
Por favor, não deixe de escrever com a frequência de sempre, aqui.

Saudações.

Flávio de Piracicaba/SP

Bruno Laporta
Bruno Laporta
3 anos atrás

Sou leitor assíduo do blog, que é minha principal fonte de informação, principalmente sobre F1, mas também sobre o que mais tratar aqui. É possível afirmar com segurança que a “bolha” das redes sociais um dia vai estourar e eclodir. É muito especialista, muito lançador de regra e pouca empatia e discernimento. Sobre os carros desse ano, gostei da Mercedes. Queria ver Russell nesse carro mais uma vez.

Sergio Hashimoto
Sergio Hashimoto
3 anos atrás

Oi Flávio, moro no Japão e acompanho sempre o seu blog, sempre na esperança de que ele continue firme e forte. Aliás, está no topo da minha lista dos favoritos. Firmeza e força, é o que desejo para você também.