SOBRE DOMINGO À TARDE

Uma das centenas de fotos com a bandeira: imagem marcante

ITACARÉ (vamos lá…) – Há muitas imagens que poderiam ter sido escolhidas para representar dignamente o GP de São Paulo, e receio que todas elas incluam a bandeira do Brasil. O gesto de Hamilton a partir do momento em que recebeu a dita cuja de uma turma de comissários no miolo do circuito fez com que as lembranças de Senna viessem à tona, e é mais do que natural que tenha causado comoção em todos que estavam no autódromo ou viam pela TV.

Fica aqui uma constatação: muita gente, pela primeira vez em anos, não sentiu ranço de alguém com a bandeira do país, que foi surrupiada pela horda bolsonarista sob o patético mote “minha bandeira nunca será vermelha”. Ah, você politiza tudo! Sim, politizo tudo. Hoje, se vejo alguém com a camisa amarela da seleção ou embrulhado numa bandeira brasileira, tenho vontade de enfiar uma cartela de cloroquina no rabo do indigitado. Ah, você é radical e mal educado. Sim, com essa gente sou. Aliás, deveria ser mais, ando até calmo. Com fascista a gente não conversa.

Isso posto, devo dizer que a bandeira foi ideia dos comissários Leonardo Augusto, Matheus Servello e Fábio Rezende. “Não houve conotação política. Li alguns comentários de pessoas associando a bandeira ao seboso”, me escreveu Servello. “Como eu entreguei a bandeira, a última coisa que eu quero é ser associado àquele desgraçado.” Adorei. Respondi que o gesto do trio foi maravilhoso, entrou para a história dos GPs no Brasil, e a leitura política do episódio, no momento que vivemos no Brasil, é inevitável. Desconfio que se Hamilton, um cara progressista, que se posiciona contra tudo que o bolsonarismo defende — tortura, armas, misoginia, desigualdade, racismo, destruição do meio-ambiente, homofobia, negacionismo –, talvez não erguesse bandeira nenhuma se tivesse noção do que acontece no Brasil e de como a bandeira está associada ao pensamento do esgoto que elegeu esse traste.

Tá tudo bem, Matheus & amigos. Por um momento nos lembramos que nossa bandeira não é a deles.

O NÚMERO DO BRASIL

101

…vitórias tem Hamilton na carreira, e justo no Brasil ele alcançou a marca. Há um grande simbolismo aí. Lewis igualou o número de vitórias de todos os brasileiros na F-1, a saber: 41 de Senna, 23 de Piquet, 14 de Emerson, 11 de Barrichello, 11 de Massa e uma de Pace. Justo em Interlagos, e 30 anos depois de Ayrton vencer pela primeira vez em casa.

Claro que todo mundo lembrou de Senna, que inaugurou o desfile com a bandeira para comemorar vitórias no GP dos EUA de 1986 em Detroit, depois de a seleção brasileira ser eliminada pela França nos pênaltis na Copa do México. Como a Lotus, sua equipe, era parceira da Renault, Ayrton teve de aguentar a zoeira dos mecânicos e técnicos franceses. Devolveu com o verde e amarelo em punho. Quanto a Hamilton, não foi o único a desfilar com a bandeira do país em Interlagos mesmo não sendo brasileiro. Em 1992, Nigel Mansell fez algo parecido na pista e no pódio, como mostram as imagens abaixo.

Deixei de falar de dois personagens importantes do domingo, então façamos justiça a ambos agora. Primeiro, Rebeca Andrade, estrela brasileira da ginástica, duas medalhas em Tóquio. Foi ela a responsável por dar a bandeira quadriculada a Hamilton. Depois, posaram juntos para a foto histórica — dois gênios do esporte. O outro é o engenheiro formado pela Unicamp Leonardo Donisete da Silva, mineiro de Patos de Minas, 30 anos, há cinco trabalhando na Mercedes.

Donisete faz parte da equipe de estrategistas do time e ficou surpreso quando Toto Wolff o indicou para subir ao pódio ao lado de Hamilton e Bottas para receber o troféu reservado à equipe vencedora. Sua história está aqui. “Estou muito, muito feliz. Nem sei o que dizer”, falou. Leo, como é chamado internamente, é uma daquelas figuras anônimas cuja importância só mesmo quem está dentro de uma organização como a Mercedes sabe o tamanho.

Parabéns a ambos, Rebeca e Donisete. Uma mulher preta e pobre, talentosíssima, descoberta num programa público de prática esportiva na Grande São Paulo. Um rapaz formado numa universidade também pública, onde a ciência é é respeitada e o debate de ideias, aberto. A bandeira também lhes cai muito bem.

A FRASE DE INTERLAGOS

“Eu amo Brasil!”

Lewis Hamilton, em português mesmo, depois da bandeirada
Hamilton faz festa com a equipe: paixão pelo país

Como tem bastante coisa que deixei passar domingo, vamos aos nossos fantásticos tópicos coloridos para arredondar o GP de São Paulo. Tem algumas estatísticas legais que, na hora, nem lembrei de pesquisar…

COISA RARA – Hamilton nunca tinha vencido um GP tendo largado da décima posição. Foi a segunda maior recuperação de sua carreira para ganhar uma corrida. Em 2018, ele venceu na Alemanha depois de largar em 14º. No mais, foram 59 vitórias largando da pole, 27 partindo da segunda posição do grid, sete saindo em terceiro, três saindo em quarto, uma saindo em quinto e duas, em sexto.

COISA RARA II – Foi apenas a quarta vez na história que um piloto venceu um GP depois de receber algum tipo de punição antes da largada. Os outros foram Jackie Stewart (Inglaterra/1969, largou em segundo), Kimi Raikkonen (Japão/2005, largou em 17º) e Jenson Button (Hungria/2006, largou em 14º).

Riccardo: fim de longa série terminando corridas

COISA RARA III – O abandono de Daniel Ricciardo interrompeu uma sequência de 34 GPs em que o australiano da McLaren conseguiu ver a bandeira quadriculada. Seu último DNF (Did Not Finished, para os entendidos) tinha sido ainda pela Renault no distante GP da Áustria de 2020.

COISA RARA IV – Foi a primeira vez que Max Verstappen pontuou em um GP num fim de semana de Sprint. Em Silverstone ele abandonou na primeira volta, depois de acidente com Hamilton, e em Monza se enroscou no inglês na primeira chicane. Só não zerou naqueles dois finais de semana justamente porque conseguiu uns pontinhos na minicorrida da véspera.

DUPLA DINÂMICA – Desde que a Mercedes passou a correr com a dupla Hamilton-Bottas, foram 58 vitórias para a conta da equipe — 48 do inglês, dez do finlandês. Assim, eles igualaram a dupla mais vitoriosa da história, formada por Michael Schumacher e Rubens Barrichello — 49 vitórias do alemão e nove do brasileiro entre 2000 e 2005.

Espalhada de Max: Mercedes quer punição

CÂMERA INDISCRETA – Michael Masi, diretor de prova em Interlagos, disse que não teve acesso à câmera on-board de Verstappen quando ele e os comissários analisaram a espalhada do holandês para cima de Hamilton no Lago, na 48ª volta. Pois o vídeo apareceu e está aqui. Max, de fato, “alarga” a curva mais do que o normal. Mal vira o volante. Talvez com essa imagem os comissários pudessem ter punido o piloto da Red Bull.

PUNIR AGORA? – A Mercedes, então, resolveu chutar o pau da barraca. Com base em “nova evidência”, quer que a FIA puna o rival com acréscimo de 10s ao seu tempo total de prova. Com isso, ele cairia para o terceiro lugar. Faz o que a Red Bull tentou depois de Silverstone, reproduzindo na pista uma simulação do acidente entre Hamilton e Verstappen na largada e pedindo revisão da punição ao inglês — no caso, 5s durante a corrida. É só espuma, não vai rolar. Até porque se Max sabe de uma eventual punição durante a prova, tentaria abrir essa diferença para o terceiro colocado. Como estava tranquilo em segundo, tirou o pé no fim. Mas, sem dúvida, o pedido da Mercedes mostra como os ânimos estão exaltados entre as duas equipes.

VELOCIDADE ESTRANHA – Tanto que, desde domingo, Christian Horner dispara via imprensa insinuações de que algo está “estranho” com a velocidade de reta da Mercedes. Acha que tem alguma coisa irregular na asa traseira. Helmut Marko também está indignado. “Apesar da nossa liderança, estamos em desvantagem se Lewis continuar com essa diferença de velocidade por causa do motor”, acusou.

MENOS, MENOS – Apesar da diferença visível entre Hamilton e Verstappen nas retas, não foi o inglês quem registrou as maiores velocidades do domingo em Interlagos. Vejam a tabela abaixo. No “Speed Trap”, ponto de medição no fim da Reta Oposta, o mais veloz foi Sainz, motor Ferrari, com 336,7 km/h. Hamilton registrou a quinta maior velocidade ali, 333,2 km/h. Max ficou em 17º com 318 km/h. Na linha de chegada, o mais rápido foi Gasly, motor Honda (como o da Red Bull) com 344,6 km/h. Lewis ficou em 13º com 330,3 km/h. E Verstappen foi o último com 321,7 km/h. Nas intermediárias, da mesma forma, a liderança foi de motores Honda: com Gasly na primeira e Pérez na segunda. Minha conclusão: Max é que estava lento, mesmo, porque a Red Bull carregou na sua carga aerodinâmica para que ele ganhasse tempo no miolo do circuito.

Velocidades em Interlagos: Verstappen é que estava lento

CONVERSA FIADA – A McLaren divulgou comunicado hoje para desmentir boatos dando conta de que a equipe teria sido vendida para a Audi. Não sei exatamente onde isso foi publicado primeiro, mas o fato é que tomou conta das redes sociais. Chama-se a isso de “fake news”. Ou “mentira”, mesmo. Pode-se usar também o termo “chute”.

VALEU A PENA – A Bandeirantes não tem muito do que reclamar da audiência do GP de São Paulo. A emissora ficou isolada na liderança por 33 minutos entre 13h15 e 16h08, chegando a bater a Globo por 7,8 x 6,3 às 15h20 (a corrida começou às 14h). A média durante a prova foi de 6,9 pontos, com pico de 8. Durante a temporada, a média de audiência dos GPs tem sido de 4 pontos segundo os dados da Kantar Ibope Media na Grande São Paulo.

SÃO PAULO BY MASILI

Nosso cartunista Marcelo Masili não deixou de notar a reação de Toto Wolff quando Hamilton venceu o GP do Brasil. Não foi exatamente isso que ele falou, mas certamente foi algo parecido. O austríaco ficou irritadíssimo com a camaradagem dos comissários com Verstappen e, principalmente, com a punição a Lewis no sábado, jogando-o da pole para a última posição do grid da Sprint por uma irregularidade na asa móvel.

GOSTAMOS & NÃO GOSTAMOS

GOSTAMOS de ver um público diferente em Interlagos, com mais gente jovem e mulheres ocupando as arquibancadas. Não há dados estatísticos sobre o assunto, mas seria interessante uma pesquisa detalhada sobre o perfil dos que compraram ingressos para o GP de São Paulo. De qualquer forma, o clima festivo era facilmente notado nas imagens da TV e foi confirmado por aqueles que foram ao autódromo.

Público em Interlagos: mais de 180 mil pessoas em três dias

NÃO GOSTAMOS de saber que, mesmo assim, cenas de selvageria contra mulheres no mal-afamado Setor G se repetiram como em anos anteriores. Vários vídeos foram postados em redes sociais, de pessoas inconformadas com o comportamento de ogros que ainda se sentem no direito de gritar palavrões, chamá-las disso ou daquilo, tratá-las como se fossem objetos. Um bando de filhos da puta, em resumo.

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Paulo Brificcado
Paulo Brificcado
2 anos atrás

Quem sente ranço ao ver a bandeira do Brasil sendo demonstrada com orgulho, é esta turma do Black Box e da Foice de São Paulo. A bandeira do Brasil é da nação, não do Bozo. Teve até uma ex-colega tua da Foice que tirou foto sendo vacinada, com orgulho, porquê estava da camiseta vermelha… Vão prá China !!!

CR
CR
2 anos atrás

Tem gente reclamando como Hamilton segurou a Bandeira invertida e de cabeça para baixo, mas o que valeu foi a boa intenção dele de homenagear Senna e o Brasil de forma alegre e surpreendente, muita gente gostou no Brasil.

Max Christian Frauendorf
Max Christian Frauendorf
2 anos atrás

Então, independente do que pensemos individualmente sobre o que e como sentimos a bandeira nacional, uma coisa é certa: os seguidores do “presidente” não a utilizaram, assim como não utilizaram a camisa da seleção como uma mera demonstração de brasileirismo desinteressado. Pelo contrário, eles a utilizam porque se entendem como os “verdadeiros patriotas” que se contrapõem aos “vermelhos” (delírio imaginário, mas bem manipulado pelo gabinete do ódio e adjacências), como os únicos “dignos” de vestir e portar estes símbolos e neste sentido, portanto, são eles quem tentam se apropriar destas representações ditas “pátrias”. Há muita gente na esquerda que faz a leitura de que estes símbolos não pertencem aos bolsonaristas, mas a todos os brasileiros, de modo que o debate tem inúmeros pontos de vista.
Eu particularmente penso que estes símbolos são artificialmente e ideologicamente produzidos e nem de longe servem como termômetro para se medir o “patriotismo” de qualquer brasileiro seja lá o que se entenda por “patriotismo”.
Senão vejamos, os que acusam a esquerda de querer tornar vermelha a bandeira do Brasil, em nome de uma dominação estrangeira/comunista, defendem o que ?
A defesa de uma bandeira cujo verde representa oficialmente a Casa de Bragança, de origem portuguesa, portanto estrangeira, e de um amarelo que representa a Casa de Habsburgo, de origem austríaca, portanto outra nação estrangeira. Não por coincidência, são casas ditas “de nobreza” que representam a branquitude europeia colonizadora e criminosa!!
Sendo que a população brasileira é majoritariamente não branca!!
Então vejam que essa tal bandeira “verdamarela” sequer representa a verdadeira nação brasileira!
Aonde nela, a representação em cores da nossa ascendência africana ou ameríndia ??
E já que falamos de origens, Brasil vem do Pau-brasil (Caesalpinia echinata), chamado assim por causa de sua forte cor vermelha!
Se de fato se desejasse alguma coerência entre cores da bandeira nacional e símbolos nacionais, o vermelho seria muito mais coerente do que o “verdamarelo”!
Para além da apropriação política destes ditos “símbolos nacionais” (quem assim os definiu? e com que poder ??) sinceramente não me identifico muito com essas cores nem com que elas significam, para mim muito distantes da real nação brasileira. Não que não tenha afetos por ela, consideradas tantas associações positivas que desde a infância me acompanham, mas sinceramente não me importaria nem um pouco se ela fosse aposentada e substituída por algo mais representativa do povo brasileiro e não apenas do eurocentrismo.

Marcus
Marcus
2 anos atrás

“Mas você politiza tudo!!”

Porra, viver é um ato político.

Nilton Lopes
Nilton Lopes
2 anos atrás

A quem diz “minha bandeira jamais será vermelha” penso que na minha nunca estará escrito “Morte e Retrocesso”, por mais que estejam tentando….

Marcos Abreu
Marcos Abreu
2 anos atrás

Não sei por que tanta reclamação dos posts politizados do autor da matéria, que por acaso é o dono do blog, que por acaso é o dono do site.

Grande problema da humanidade hj está em nao ter o que fazer ou nao saber o que fazer. Se não é da mesma linha politica do Flavio Gomes e não concorda que ele escreva os posts dele, procure outro blog. Tem gente que veio ao mundo justamente para encher o saco dos outros. Faça o seu blog e vá lá dar sua opnião la.

Mas voltando ao assunto que queria saber, sabe que fim se deu a bandeira? Hamilton levou ela embora ou voltou para o comissário de pista?

Só para constatar, não concordo com muita coisa que o Flavio Gomes fala, mas acho que aqui não é lugar para discutir politica. Somente venho, leio o que me interessa e fecho o site, nao fico criticando o autor por ele colocar teor politico nas materias dele.

Diogo Rocha
Diogo Rocha
2 anos atrás

Meu Deus! É sério que entramos nisso?

1 – o cara ganhou um campeonato espetacular no Brasil lutando até a última curva contra um brasileiro. O primeiro, aliás.

Isso, por si só, poderia servir de motivos para a torcida brasileira sempre torcer o nariz para ele.

Então, tudo isso já seria um belo de um motivo para gostar do Brasil.

2 – o cara nunca escondeu a admiração por Ayrton Senna (em que pese muitos brasileiros torcerem o nariz para isso, é melhor engolir mesmo e ficar quieto, poi sé um fato).

Daí conseguem meter o presidente idiota no meio disso tudo. É sério que foram cobrar e ainda pedir justificativa a quem entregou a bandeira? Se estava a serviço do babaca? Pelo amor de Deus.

O fanatismo nesse país realmente tem muitas faces.

Uma pergunta: não gosto do presidente, mas não posso mais colocar uma camisa do Brasil porque corro o risco de que apareça alguém querendo bater em mim e/ou enfiar cloroquina no meu toba?

Que loucura.

Maior loucura ainda é ver tantos loucos apontando os dedos para outros tantos loucos.

Max Christian Frauendorf
Max Christian Frauendorf
2 anos atrás

Caríssimo Flávio Gomes!
Primeiramente, as cores estão maravilhosas no blog !!
Segundamente ouvi você se lamentar brevemente num dos programas de youtube sobre o fato de que o blog era pouco lido.
Confesso que minha frequência é bissexta, mas quando entro leio tudo e vou “voltando” até a última leitura.
Sendo assim lhe peço que não desanime.
A escrita e a literatura são colírios para a alma.
Ainda mais em tempos obscurantistas como os que atravessamos.
Viva as Letras! Viva a literatura! Viva o blog escrito!
Terceiramente, gostaria de lembrar outra imagem icônica do GP, desta vez na abertura, e aqui cabe alguma leitura na chave da questão da bandeira, só que agora relativa ao hino nacional.
Nem sei que pito político toca o João Carlos Martins, mas independente do debate político necessários, sempre, aquela imagem do piano no asfalto de Interlagos foi no mínimo intensa.
O pianista e maestro executou o hino como um noturno de Chopin. Algo entre triste e esperançoso. Com o problema que ele teve nas mãos, ele ainda utiliza uma “luva” para auxílio aos dedos na teclagem, o que acresceu um detalhe imagético bastante significativo.
Não tive como não me lembrar das centenas de milhares de vítimas do negacionismo fascitóide.
O fato dele estar sob o Sol esturricante, esforçando-se para interpretar o hino nacional me fez achar que ele tocava também em memória de todos que se foram.
Posso estar enganado, mas o lindo da arte é proporcionar leituras diversas de uma mesma obra.
Grande abraço.
Max

marcos de souza alencar
marcos de souza alencar
2 anos atrás

Lendo os comentário s já sabe né. Falou “ain, nada a ver politizar nossa bandeira, a bandeira é de todos; não gosto de opiniões políticas em blog de corridas; ain, nada a ver ter nojo da bandeira; nem de esquerda nem de direita; mi mi mi”.. tudo isso ai meteu 17 com força e agora não aguentam mais carregar a culpa nem em fazer malabarismos pra defender o buraco que estamos.
Que sumam msm.

Marcos de Crato
Marcos de Crato
2 anos atrás

Ai tem gente que diz que não irão sujar a Bandeira do Brasil com a cor Vermelha, já está suja a muito com a quantidade de pessoas inocentes que morreram de Covid ” Fora Bozo e os Bozoloides”.

Denilson Cruz
Denilson Cruz
2 anos atrás

Acho uma tremenda burrice associar a Bandeira Brasileira a esta ou aquela posição política. O Fato dos apoiadores do presidente usar a bandeira não significa que ela não seja a representatividade de todo o povo brasileiro. O mesmo acontece com a camisa da seleção brasileira, gostem ou não da CBF ou gostem ou não do técnico ou da escalação. na história as cores sempre foram usadas por estes ou por aqueles, como o vermelho é usado pelo comunismo, pela torcida do Internacional, pela Ferrari e tem até na bandeira americana. Entro neste site sempre para ler as coisas sobre F1 (no qual o dono do blog é fera) mas ignoro simplesmente as posições políticas do FG, ele tem todo o direito de expressa-las aqui, visto que é o dono da bagaça e como ele mesmo diz: “quem não goste que não leia”. Ignoro também a falta de educação e intolerância do mesmo com pessoas que pense diferente dele. Então vamos falar somente de F1 que é melhor.

Juracy
Juracy
2 anos atrás

Saudações Flavinho !!!

O campeonato acabou… Agora serão 3 vitórias seguidas do Hamilton.

A F1 detesta Dcks Vigaristas…

Abs

JOSE LUIZ PEREIRA DA CRUZ
JOSE LUIZ PEREIRA DA CRUZ
2 anos atrás

Me espanta você que viu vitórias como o Tetra e o Penta além das do Ayrton querer politizar o uso da camisa da Seleção e da Bandeira, são símbolos de patriotismo e amor a nação independente de vertentes e ideologias políticas, menosprezar quem a usa sugerindo um ato indecoroso é muito raso, e digo, não vão sujar a mesma de vermelha.

Matheus Servello
Matheus Servello
2 anos atrás

Muito obrigado pela oportunidade de contar um pouco sobre o trabalho de nossa equipe, Flavio.

Você e sua equipe foram maravilhosos conosco.

Um grade abraço!

Fabio de Lima
Fabio de Lima
2 anos atrás

Muito legal mesmo , ótimo relato dos fiscais ! Assisti uma entrevista do Hamilton concedida à Mariana Becker (https://www.youtube.com/watch?v=JwXi7fv3zTg) na qual o piloto disse, entre tantas coisas, que no Brasil sentia-se acolhido pela diversidade do povo e que gostaria de passar um tempo no Rio de Janeiro.

CRSJ
2 anos atrás

Lewis Hamilton foi rei dos reis em São Paulo ainda igualando o mesmo número de vitórias com o Brasil com 101, foi um brasileiro por 15 minutos levando a bandeira brasileira por todo lugar.
Verstappen enguliu a vitória do Lewis Hamilton em São Paulo entre bate rodas e saída de pista com um sorriso amargo. Fazer o que né? Pelo menos sobrou a Liderança para o Verstappen no mesmo GP, foi melhor do que nada.
Bottas e Pérez ficaram na retaguarda de Hamilton e Verstappen sobrando um terceiro e um quarto com a volta mais rápida de Pérez.
Gostamos: Da vitória do Lewis Hamilton em São Paulo fazendo o torcedor brasileiro acreditar que ele era brasileiro naquele momento ao carregar a bandeira do Brasil. E a gentileza da Mercedes em mandar o seu engenheiro brasileiro subir ao pódio ao lado de Hamilton para pegar a taça da vitória da equipe no GP Paulista.
Não Gostamos: O acontecimento de selvageria contras as mulheres no Setor G realmente fica como a maior vergonha dentro de um GP de F-1 feito no Brasil em São Paulo.

Ricardo B.
Ricardo B.
2 anos atrás

Estive na arquibancada G há alguns anos, e fiquei espantado com o desrespeito com meu pai, um senhor de idade. Faça uma pesquisa e não tenha dúvidas que o atual presidente foi o mais votado por lá.

Luis henrique
Luis henrique
2 anos atrás

Que matéria bem feita, Flavinho.

MARCELO DUARTE KOSIENSKI
MARCELO DUARTE KOSIENSKI
2 anos atrás

Concordo com todo o texto, inclusive que temos que ser mais duros com os fascistas.

Glauson
Glauson
2 anos atrás

Pô, Flávio! Teus comentários estão políticos pra caramba! Tu assumiu mesmo a bandeira progressista!
Nem precisa disso aqui cara! Aqui era um lugar pra gente se unir, jogar conversa fora, lembrar do passado das corridas de F1 e imaginar o futuro das mesmas. Aqui era pra ser um lugar onde ninguém deveria ficar falando merda de política… Mas enfim… Sei que tu vai me detonar numa resposta aqui embaixo, mas fica a dica cara: Tu vai ter um câncer é cedo! Abraço! Tenho compaixão e empatia por ti, meu!

Alex
2 anos atrás

Mestre!
Acompanho os seus textos desde sempre e, pelo seu comportamento e sensibilidade, deduzi que não compactuava do lado direito da força. Deixei de acompanhar vários colunistas. Até fiquei com o pé atrás em relação ao Fábio Seixas. Mas, ao ver que está apresentando resenhas pós corrida ao seu lado, passei a ler a coluna dele novamente.
Não assisto, não leio, não compro e nem falo com fascista.
No mais, os seus textos são impecáveis, meu velho.
E quanto a domingo… como negro e Soteropolitano, assim como diversos amigos aqui em Salvador. Passei a acompanhar a Formula 1 após a chegada de Hamilton. Nunca perdi uma corrida, depois que essa lenda chegou ao circo da F1.
Me senti representado. Já que nunca me identifiquei com nenhum piloto brasileiro, e nem era obrigado a tal façanha.
Falta vermelho a nossa bandeira, sim!
Tenho medo e receio com quem veste a camisa da seleção ou coloca a bandeira na janela de casa, ou pregada no carro.
Hamilton me fez não olhar atravessado para a bandeira do Brasil, na tarde do último domingo.
Valeu, grande Flávio.
Te admiro muito, meu companheiro!

Glauson
Glauson
2 anos atrás

Flávio há 5 anos aproximadamente vc ficava zombando dos brasileiros (inclusive eu) que cantavam na arquibancada “olê, olê, olá, Senna! Senna! “
E agora vc fica tirando onda que gosta do Senna. Você sempre foi estilo Piquet, só que vc está triste porque seu Piquetzinho está do lado do Mito! Kkkk

LucPeq
LucPeq
2 anos atrás

Eu estava em outro setor que não era o G, acho que era V, o que fica em frente a reta oposta e posso falar que tinha muita mulher (muito bonitas), crianças e o c$&¨%o a quatro e não vi em nenhum momento serem desrespeitadas, a torcida estava 50% Max 50% Lewis e não vi ninguém desrespeitar ninguém mas já fui várias vezes no setor G e lá realmente parecem um bando de animais. No mais foi uma puta corrida, melhor até que a de 91.

Lucas Orly
Lucas Orly
2 anos atrás

Essa mania da Mercedes de ser má vencedora e punir os perdedores do final de semana (além de tornar quase proibitivo a qualquer outro vencer) é quase tão frustrante quanto à falta de consistência dos comissários. Após a bandeirada, ganhou, pega o troféu e vai comemorar. A decisão foi soberana e imutável, sem investigação

Bruno Mantovanelli
Bruno Mantovanelli
2 anos atrás

O setor G é bizarro.
O pior é que os policiais que ali estão, observam tudo imóveis e calados. Ali ocorre vários flagrantes onde o policial deveria ser obrigado a prender os idiotas que fazem aquilo. Mas como geralmente quem comete esses crimes são homens brancos “ricos”, fica tudo por isso mesmo.

Paulo Leite
Paulo Leite
2 anos atrás

Costumo fuxicar em outros sites de F1 depois de cada corrida, folheando as páginas, as chamadas e o texto das matérias, apenas para confirmar, sem puxação de saco, que este blog é o melhor nesse assunto de todo o planeta. Então, lendo (porra, odeio a vulgarização do gerúndio mas uma vez ou outra não mata), o texto deste ´Sobre Domingo à Tarde´, posso dizer sem medo de exagerar que é o melhor já publicado, mesmo remoto do autódromo. Um feito, parabéns. Claro, o gado envolvido, bois e vacas seguidores do abnorrento, não admitem quando usam a bandeira nacional como deve ser usada, ou seja, para celebrar uma vitória, apenas isso. A bandeira não foi criada, jamais, para celebrar políticas e políticos genocidas. Tanto que o gado foi minoria inútil na plateia, pois sabem que no próximo ano serão varrido para o esgoto do lixo da história.
A mensagem dos comissários que passaram a bandeira para Luís foi perfeita, obrigado por dividir conosco. Bom trabalho, rapazes !
Sobre os quadrados multi-coloridos cheios de palavras e frases de informação, são arretados de lindos.

Carlos Sato
Carlos Sato
2 anos atrás

Hamilton, em um final de semana iluminado, homenageou seu grande ídolo nas cores do capacete, e quando surgiu a oportunidade, repetiu o gesto de Senna, e retornou aos boxes levando a bandeira brasileira. Para ele, Hamilton, esse foi o significado . Uma homenagem ao seu ídolo na F1, como ele mesmo já afirmou em várias ocasiões.
Para nós brasileiros, além da referência ao gesto de Senna, fica a mensagem de que devemos retomar um dos símbolos do país. Que na calada da noite foi surrupiado por essa horda. Uma horda que deve ser combatida sim. Facista, anti-democrática, um bando, que representa tudo aquilo que deve ser repudiado.
Posto isso, as duas corridas foram marcadas pela atuação brllhante de Hamilton.
Mas antes mais uma vez temos que falar da FIA. Pela falta de transparência e pela incoerência. A primeira em relação à punição de Hamilton na classificação para a sprint race. A nota emitida pela FIA diz claramente que não houve intenção de burlar o regulamento por parte da Mercedes. Reconhece também que mesmo em regime de parque fechado as equpes podem solicitar autorização para consertar ou realizar pequenos ajustes em um carro. Mas mesmo assim puniria a equipe com a desclassificação. Entreatanto à Red Bull foi permitida a realização de ajustes na asa traseira do carro de Verstappen no mesmo regime de parc ferme antes da corrida. Segundo fato. Durante a corrida a tentativa de ultrapassagem de Hamilton sobre Verstappen na curva 4, resultou na saída de ambos do traçado da pista. Se lembrarmos nessa mesma temporada do GP da Áustria, Lando Norris foi punido em 5 segundos por forçar a saída de pista de Sérgio Perez, e o piloto mexicano foi punido duas vezes (10 segundos adicionado ao tempo de corrida) por fazer a mesma coisa com Charles Leclerc. Por que não punir agora Verstappen?
A sprint race mostrou um Hamilton afiado. Quem pode acompanhar pela câmera do carro de Hamilton viu o piloto inglês desfilar todo o seu repertório. Traçados diferentes. Paciência em algums momentos. Arrojo quando necessário. E sempre fez ultrapassagens limpas. Sem correr ou oferecer riscos para si ou para os outros pilotos. Quinto lugar na sprint, e décimo no grid da corrida. Para quem vislumbrava uma catastrófe, uma luz no fim do tunel se acendeu.
Na corrida, a mesma coisa coisa. Rapidadmente se colocou em terceiro, para então se voltar contra as Red Bull.
E como afirmou FG, o acerto dos carros de Hamilton e Verstappen eram muito diferentes. A Red Bull privilegiou o miolo do circuito, enquanto que a Mercedes os trechos rápidos. E a diferença se viu no cronômetro. No primeiro conjunto de pneus, os macios, nos três setores, a Mercedes era mais rápida nos primeiro (0,02s) e terceiro (0,22s) setores, mas no segundo a vantagem de Verstappen era, em média de 0,355 s. No segundo jogo de pneus, (duros) o mesmo panorama, mas Hamilton conseguiu diminuir a vantagem para Verstappen no segundo setor (0,22 s). No terceiro jogo de pneus (também duros) Hamilton ampliou a vantagem da Mercedes nos primeiro e terceiro setores, mantendo a mesma diferença para o piloto holandês no segundo setor. Veio a ultrapassagem e final da história. Outro fator importante foi a volta logo após os pitstops. Na volta 27, retorno de Hamilton após a troca de pneus, sua volta foi de 1m29,802s. Já Verstappen, na volta 28 fez um tempo de 1m30,412s. O piloto inglês foi 0,611 s mais rápido. A mesma coisa na segunda parada de ambos. Verstappen na volta 41 fez 1m29,979s, enquanto que Hamilton, na volta 44 teve um tempo de 1m29,558. Novamente 0,421 s mais rápido.
Hamilton venceu, mostrou todo o seu talento habitual e segue vivo na luta pelo título.
Agora duas incógnitas pela frente. Losail (Catar) e Jeddah (Arábia Saudita). O que a F1 e a Liberty não fazem pelos petrodolares.

Rafael N
Rafael N
2 anos atrás

Setor G sempre foi a escória da escória

Bruno
Bruno
2 anos atrás

Verdade, há muito tempo não via a bandeira do Brasil sem pensar no Esgoto Biroliro e seu gado seguidor. Só mesmo Hamilton pra fazer esse favor e devolver à bandeira Brasileira um significado bom! E que campeonato é esse!!! Emoção até o final, e que bom que apareceu uma equipe e pessoa pra nos tirar da monotonia! Ainda assim, torcendo pelo octa do Patrão pra passar o Schumacher e deixar que os outros que lutem pra superar.

Marcus Lins
Marcus Lins
2 anos atrás

Fabiano, perece que inventaram esse papo por causa da altura da cidade de São Paulo, que teria parte do efeito que teve no México. Mas, se havia alguma vantagem, o no GELO do Hamilton destruiu com ela.

Edward Botelho Fernandes
Edward Botelho Fernandes
2 anos atrás

Hamilton não é isso tudo fora da pista, nem dentro. Certa vez humilhou o Rosberg jogando o boné em seu colo. Esta história do Senna cheira a fingimento.

Matheus Servello
Matheus Servello
2 anos atrás

Hélio, nós fomos atrás da bandeira. Quando chegamos aos boxes para devolver as peças das equipe que recolhemos da pista, a equipe Mercedes estava fazendo festa ali e não pudemos passar. O Lewis subiu numa estrutura metálica enrolado na bandeira. Neste momento, nosso líder de posto saiu da picape na esperança de pegar a bandeira de volta. Em segundos a bandeira desapareceu. Ele disse para a Angela: “Brazilian flag is mine!”. E ela, com o sorriso no rosto, respondeu: “Sorry!”

Se você olhar as fotos do engenheiro brasileiro que subiu ao pódio, verá que a bandeira contém algumas assinaturas. Duvido muito que a bandeira foi descartadas. E também que a consigamos de volta!

Roberto Borges
Roberto Borges
2 anos atrás

Para variar, excelentes comentários.
Acho que precisamos resgatar nossa, isso nossa, bandeira! Esses panacas acham que podem conspurcar um símbolo nacional.
O que ocorreu no domingo mostra que a bandeira é do Brasil, ponto!
Sobre o comentário do Hélio, sou obrigado a discordar. É super comum o pessoal inverter a bandeira brasileira, especialmente ingleses que têm uma bandeira que não tem lado. Depois ele acertou a posição. E não descartou desrespeitosamente, mas jogou para outras pessoas da equipe até ir para o pódio. Nessas horas não se espera que alguém dobre a bandeira, não é? E no pódio tinha um brasileiro.

Vinicius
Vinicius
2 anos atrás

Bom dia nobre escriba.
Sempre leio seus comentários, gosto muito e é a primeira vez que ouso escrever um breve desabafo.
A sociedade está mudando, em muitos casos para melhor e outros para pior.
O setor G é um lugar escroto, me lembra muito a Av. 43 de Barretos ou qualquer outra festa popular que acontecia na minha época de solteiro. (carnaval, oktobeer, micareta e por aí vai).
Sou marido e pai de duas meninas (13 e 08 a), me dá desespero de pensar que vou ter que soltá-las nesse mundo de selvagens…
Essa geração que hoje está com 20, 30 anos é formada, na sua maioria, por um bando de iletrados, irresponsáveis, sem a menor noção de cidadania, cheia de direitos, que se esqueceram dos deveres e principalmente, não entendem a palavra Não…
Sorry pelo desabafo, man.

Peço gentilmente que não deixe de escrever, ainda tem pessoas que curtem isso aqui. (eu particularmente, prefiro uma boa leitura do que assistir um vídeo).
Att.
Vinicius R. Vieira (44a)

wil
wil
2 anos atrás

Otimo comentario FG. A bandeira é nossa mesmo e nao desse bando de fascistas. Enquanto presenciavamos esse momento antologico da F1, o genocida estava gastando dinheiro em Dubai a troco de nada. E a noticia de que aquele projeto idiota de autodromo no RJ foi definiticamente enterrada, com a area sendo declarada area de preservacao, foi a consagracao final do fim de semana. E de quebra o covarde viu o Doria( o qual eu detesto tambem) capitalizar em cima do sucesso da corrida. Agora só resta chorar no banheiro aguardando os processinhos quando perder a imunidade.

Leo
Leo
2 anos atrás

Que ótimo que Hamilton não sabe nada sobre o “sequestro” da bandeira, das cores ou até da nacionalidade. Foi um gesto magnífico, espontâneo e lindo de se ver. Carinho puro por um país que o adotou como representante na ausência de um brasileirinho alinhado no grid.
Aliás, o autódromo LOTADASSO, as caras novas – muitos de meu círculo de convivência foram pela primeira vez e juram voltar (eu mesmo não consegui ir este ano, uma pena).
Uma pena pelo setor G, mas QUE ÓTIMO que isso não aconteceu no A, onde isso era comum a até pouco tempo atrás. Quem sabe na próxima tenhamos zero ocorrências?

Angelo Jose De Medeiros Simões
Angelo Jose De Medeiros Simões
2 anos atrás

Olá Flavinho. Alguns aspectos sobre o Lewis. Ele fez questão de dizer que sabia que a situação do Brasil não era boa quando chegou em São Paulo, mas reiterou o que sente pelo país. Também já postou em seu Instagram sobre as queimadas na Amazônia (ai aquele rapaz da FE comentou dizendo que era fake) e violência contra negros. Ele sabe o que ocorre no Brasil sim. E apesar de ser fã do Senna declarado acho que o gesto da bandeira foi mais uma homenagem aos torcedores em Interlagos e seria inevitável lembrarem do gesto do brasileiro.

Paulo Figueiredo
Paulo Figueiredo
2 anos atrás

“Fica aqui uma constatação: muita gente, pela primeira vez em anos, não sentiu ranço de alguém com a bandeira do país, que foi surrupiada pela horda bolsonarista sob o patético mote “minha bandeira nunca será vermelha””

– Eu sou um deles!!!!!

CHAGAS
CHAGAS
2 anos atrás

Aproveitando a informação do blogueiro que Bottas/Hamilton passam a ser a dupla com mais vitórias na história da F1. Esse ano a dupla Bottas/Hamilton será a que terá mais títulos de construtores da história da F1. O trio Bottas/Hamilton/Verstappen formam o mais frequente no pódio na história da F1.
Bottas já é o piloto não campeão com mais poles na história da F1, deve acabar o ano como o piloto não campeão com mais pódio na história da F1, e provavelmente o que mais voltas rápidas fará sem levantar um título mundial de pilotos.
Hamilton já declarou que considera Bottas o melhor companheiro de equipe que já teve, a Mercedes estima tanto o finlandês que fez questão de intermediar sua ida para Alfa Romeo, Ricciardo considera Bottas o adversário mais difícil que já enfrentou, Horner ano passado cansou de elogiar o trabalho de Bottas dizendo que precisava de um piloto como ele na equipe, Vasseur vibrou com a contratação do piloto finlandês, no passado ambos foram campeões da GP3.
Infelizmente isso tem um ponto negativo. O sucesso de Bottas faz mal, incomoda muita gente (gente????) invejosa, desrespeitosa, tóxica.
Como diria o filósofo “sorrir é o melhor remédio”, mas como vocês não tem a capacidade para isso vai uma dica. Quando o sucesso de alguém começar a te incomodar, procure um psiquiatra. Tudo na vida tem remédio.

Mauricio Rocha
Mauricio Rocha
2 anos atrás

Interlagos é sensacional. Sempre tem emoção. Que corrida!

Kevin
Kevin
2 anos atrás

Ainda bem que o Hamilton nem faz ideia do que acontece atualmente aqui no Brasil e nos proporcionou uma corrida e uma comemoração inesquecíveis Se ele fosse politizar como esse monte de doentes mentais que existem hoje por aqui, era capaz de descer do carro correndo e nem receber o troféu…

Rogério Kezerle
Rogério Kezerle
2 anos atrás

Precisam dar um basta nas atitudes do Verstappen. Um dia vai dar merda grande. Ele não pode fazer o que fez na disputa com Hamilton. Ele claramente joga o carro em cima de Hamilton.
Ele liga o foda-se e se joga na curva, se bater bateu. Mesmo sabendo (claro que sabe, pois é um piloto excelente) que não conseguirá fazer a curva. Era óbvio que ele não conseguiria fazer a curva e se jogaria em cima de Hamilton. Se batessem, ele seria o virtual campeão. Acho que Max está se tornando um dos grandes. Mas precisa parar com isso. Não pode ficar achando que ninguém vai dividir curva com ele. Essas atitudes dele não são esportivas e são extremamente perigosas. Acho sensacional disputas nervosas e acirradas na pista, mesmo quando acabam em acidente de corrida. Em Interlagos não terminou em acidente, mas que foi digna do Dick Vigarista foi. Para mim deveria ser punido sim….

Raul
Raul
2 anos atrás

Depois de domingo, mudei de opinião com relação ao uso de bandeira e camisa da seleção brasileira(de futebol, vôlei ou do esporte que for). Passarei a usar e ostentar sempre que puder, agora, como atitude de resistência a essa cambada de retardados

Agenor Dias
Agenor Dias
2 anos atrás

Por isso esse país anda uma merda. Tudo é motivo para politizar. Direita e esquerda não passam de trouxas dos políticos.

Marcos de Crato
Marcos de Crato
2 anos atrás

Flávio Gomes você realmente escreve bem pra caramba e como você sempre diz temos sim que misturar politica com esporte, sou contra o “Mico” e sempre votei na esquerda e por isso sou 100% Lula, leio sempre seus TEXTOS.PARABÉNS !!!

Alê
Alê
2 anos atrás

Um dos seus melhores pós-corrida, caríssimo Flávio, apesar da quase ausência do seu humor sarcástico costumeiro. Acompanho o blog há tempos e, este ano, também ao canal no Youtube, mas raramente faço comentários na internet, desculpe-me. Obrigado pelo ótimo trabalho de sempre (e com política, sim, principalmente nesse momento histórico vergonhoso de retrocesso ao pior da humanidade). #foraneofascistas! Parabéns, Flávio Gomes!

Bruno Chiquetto
Bruno Chiquetto
2 anos atrás

Mano, o cara recebeu punição de 25 posições, mesmo assim ganhou a corrida e quis homenagear o país, aí usou a bandeira pra isso. Onde que tem política nisso? Put viagem hein? Tá precisando de ajuda.

Rick Piva
Rick Piva
2 anos atrás

Não ia a F1 desde 2011.
Duas coisas: é um crime terem estragado com o barulho do motor! Era a coisa mais emocionante da F1.
Realmente muitas mulheres ( muitas delas, jovens), que deixa o espetáculo bem melhor. Fiquei no setor A e não vi nenhum desrespeito a nenhuma mulher. Nota 10.
Fora Jair bolsocheio!!

Zé Maria
Zé Maria
2 anos atrás

Assim como sempre existe “a frase do evento”, peço a liberdade para abrir uma exceção e nomear “a frase mais ridícula e estapafúrdia”.
Pérez no rádio, pedindo penico para o britânico, já na 3ª posição e com a dupla taurina na alça de mira, teve a coragem de choramingar um “I need DRS”, na esperança de que a equipe avisasse o holandês para tirar o pé, de forma a reduzir a diferença entre ambos, daí o trenzinho Red Bull talvez escapasse da Mercedes.
Parodiando o saudoso Bussunda: “Falaséééério!”

Paulo Dantas Fonseca
Paulo Dantas Fonseca
2 anos atrás

Prezado F&G : Sim a velocidade nas duas retas da Mercedes- Benz, contribuiu para o resultado extraordinário de Lewis Hamilton, acredito que essa vitória poderá estar no patamar das dez mais incríveis . Com relação a Bandeira Brasileira, não foi um ato político com conotação ao miserável Bozó , foi uma linda homenagem, um gesto de agradecimento com a torcida brasileira que é simplesmente sensacional. A torcida brasileira é sim parte do show, a conduta de MAX, na minha humilde opinião foi lance normal de disputa de posição . Muitos comentaristas especializados fazendo críticas severas a FIA. Digo eu a F-1 segue em frente, mas a vitória de Lewis Hamilton esquentou muito a chapa para MAX. Mercedes- Benz fazendo o papel d eprecionar é do jogo.