YES, MARINA (5)

Verstappen vence e é campeão: uma das maiores decisões da história

ITACARÉ (merecidíssimo) – Max Verstappen, 24 anos, tornou-se hoje o 34º piloto a conquistar um título mundial de Fórmula 1. Nascido na pequena Hasselt, na Bélgica, corre sob bandeira holandesa — nacionalidade de seu pai, o ex-piloto Jos Verstappen. A velocidade está no sangue também por parte da mãe, a ex-kartista belga Sophie-Marie Kumpen. O prodígio da Red Bull levantou a taça após um final inacreditável do GP de Abu Dhabi, a última corrida do ano. Ficou atrás de Lewis Hamilton a prova inteira. Estava tudo decidido até uma batida besta de Nicholas Latifi, da Williams, a seis voltas do final. Hamilton liderava com 12s de vantagem sobre o holandês. Caminhava para sua nona vitória no ano e oitavo título na carreira.

O acidente do canadense fez com que o safety-car fosse chamado à pista. Max correu para os boxes, colocou pneus macios e voltou ainda em segundo. Hamilton ficou na pista, com pneus duros e desgastados. Entre seu carro e o de Lewis, porém, havia cinco retardatários. Depois de certa hesitação, o diretor de prova, Michael Masi, mandou que esses cinco descontassem a volta atrasada para recompor o grid, ultrapassando o safety-car. Mas só esses cinco. Outros não foram autorizados a fazer o mesmo. Verstappen colou em Hamilton. A relargada aconteceu na última volta. Antes da metade dela, na curva 5, Max passou o inglês.

Foi a única volta que Verstappen liderou na última corrida do ano. Bastou. Desfecho inimaginável de uma das maiores temporadas de todos os tempos, de tirar o fôlego do começo ao fim. E, incrivelmente, decidida por Latifi, um zé-ninguém.

Mas Max só foi saber que era oficialmente campeão às 23h03, pelo horário local — 16h03 de Brasília. A Mercedes contestou o resultado, alegando irregularidades no procedimento do safety-car. Foram dois protestos, ambos rejeitados.

A noite foi longa em Abu Dhabi. Este ano mostrou que as corridas nem sempre terminam na bandeira quadriculada.

Latifi bate e lá vem safety-car: Hamilton tinha quase 12s de vantagem

Claro que atribuir apenas à batida de Latifi a conquista de Verstappen seria muito injusto com o holandês, seu time e parceiros. Afinal, Max ganhou dez corridas e chegou oito vezes em segundo em 22 etapas do Mundial. Um título desses de constrói ao longo de anos. No caso da Red Bull, foram oito desde a última taça levantada por Sebastian Vettel, em 2013. Para a Honda, sua fornecedora de motores, a espera foi ainda maior: exatos 30 anos desde o título de Ayrton Senna, na McLaren, em 1991.

O trio Verstappen-Red Bull-Honda colocou fim à maior hegemonia da história da categoria. Desde 2014 apenas pilotos da Mercedes eram campeões — Hamilton seis vezes e Nico Rosberg, uma. No Mundial de Construtores, o domínio persiste. O time alemão foi campeão hoje pela oitava vez seguida.

De qualquer modo, o acidente de Latifi na 52ª das 58 voltas previstas para a prova em Yas Marina foi o momento-chave da última corrida do ano. Uma final épica antes mesmo de começar, já que dois pilotos chegaram empatados nos pontos para a decisão — algo que só havia acontecido antes uma vez, em 1974.

O piloto da Williams, goste-se ou não disso, inscreveu seu nome nos anais do automobilismo. Qualquer relato sobre esta corrida, assim como sobre este campeonato, terá de mencionar o simpático milionário canadense — assim como todos se lembram de Timo Glock, alemão da Toyota superado por Hamilton na última curva da última volta do GP do Brasil de 2008, ultrapassagem que lhe deu o primeiro título mundial e tirou de Felipe Massa, vencedor daquela corrida, a chance de ser campeão em casa.

Max passa Hamilton na curva 5: vitória na última volta

Hamilton perdeu o campeonato depois de liderar a corrida toda desde a primeira volta, caminhando para uma vitória tranquila que começara a se desenhar logo na largada. Em segundo no grid, ele pulou muito bem à frente do pole Verstappen e assumiu a ponta. Ainda na primeira volta Max tentou recuperar a liderança. Se jogou na freada para a curva 7, Lewis evitou uma batida forte desviando pela área de escape e se manteve em primeiro.

Foi a primeira polêmica da noite. O holandês, na hora, perguntou pelo rádio se o inglês não tinha de lhe devolver a posição. Minutos depois a direção de prova avisou que não haveria investigação para a manobra. “Ele foi forçado para fora da pista”, informou Michael Masi à Red Bull. “Já devolveu a vantagem”, concluiu o diretor, aparentemente tendo constatado que Hamilton não contornou a curva, mas tirou o pé quando voltou à pista. Max ficou full pistola. E engoliu o choro.

Sainz: bom começo com a Ferrari, final melhor ainda

Na volta 4, Hamilton tinha pouco menos de 2s de vantagem para Verstappen. Pérez, Sainz e Norris fechavam os cinco primeiros. Bottas caiu para oitavo na largada. Tudo que Mercedes e Red Bull haviam pensado como estratégia de corrida, com Max liderando as primeiras voltas, teve de ser revisto.

Verstappen começou a reportar problemas nos pneus macios na nona volta. “Os traseiros estão piorando”, falou. Lewis, com médios, imprimia um ritmo forte para abrir tudo que pudesse antes dos pit stops. Na volta 10, conseguiu colocar 3s entre ele e o #33. Na 12ª, 5s. As coisas começaram a ficar muito complicadas para o garoto enxaqueca rubro-taurino. Por isso, na volta 14, o time o chamou para os boxes. Max colocou pneus duros e voltou em quinto. A Mercedes fez o que dela se esperava na hora: respondeu ao pit stop de Verstappen convocando Hamilton para trocar pneus também. Da mesma forma, espetou os compostos duros em seu carro. Lewis voltou em segundo, com Pérez na liderança.

Na volta 16, Hamilton, em segundo, tinha os mesmos 5s de vantagem sobre Verstappen, quarto. A partir dali, tudo passou a depender de como se comportariam Mercedes e Red Bull com pneus duros. De caça, já que largou na pole, Verstappen passou a caçador. Entre ele e Lewis estava Sainz, da Ferrari, em terceiro. O espanhol se transformou num aliado inesperado do #44, fazendo o holandês perder algum tempo. Sabendo disso, e tendo de construir sua vantagem tijolinho por tijolinho, Hamilton cravou duas voltas mais rápidas para abrir um pouco mais em relação ao seu único adversário.

Pérez segura Hamilton: bom companheiro

Max passou o espanhol na volta 18, e quando assumiu o terceiro lugar estava 9s atrás de Lewis. Então, o inglês chegou no líder, Pérez, com pneus macios desgastados e orientado a segurar Lewis para ajudar o companheiro. E o mexicano foi parceiro como nunca. Em duas voltas, a 19ª e a 20ª, segurou Hamilton com uma garra indiscutível, perdendo e recuperando a ponta mais de uma vez. A diferença de 9s que Hamilton tinha para Verstappen caiu para 2s. “Checo é uma lenda!”, agradeceu Max quando viu os dois se engalfinhando à frente. “Ele foi um animal!”, respondeu a equipe, se divertindo à beça, mas sem esconder o nervosismo.

Hamilton acabou passando na 21ª volta, e Pérez foi para os boxes trocar seus pneus. Missão dada, missão cumprida. E Lewis começou a remar de novo. Na volta 27, pausa para homenagear Kimi Raikkonen. Com problemas nos freios, ele encostou nos boxes e abandonou. Às 16h44 pelo horário de Abu Dhabi, encerrou sua linda carreira na F-1. O amigo internauta deu a ele o título de “Piloto do Dia”.

Depois de alertar a equipe pelo rádio que talvez seus pneus não aguentassem até o fim, no tom fatalista de sempre quando se refere à borracha, Hamilton retomou um ritmo que lhe permitiu abrir pouco a pouco para Verstappen. Na volta 30, a diferença era de 4s3 — Bottas, o terceiro colocado, aparecia 28s atrás. Na 34ª, essa distância já ultrapassava os 5s.

Alonso e Gasly, quarto e quinto colocados na volta 35, eram os únicos que ainda não tinham parado nos boxes. Então Giovinazzi quebrou, estacionou numa área de escape e o safety-car virtual foi acionado. Sem muita alternativa para alcançar Hamilton, a Red Bull chamou Verstappen, que parou na volta 37 e fez seu segundo pit stop. Voltou cerca de 20s atrás de Hamilton, ainda em segundo. Foi uma ótima jogada. Tinha pneus novinhos para as últimas 20 voltas da corrida. Mas precisava descontar uma diferença considerável.

Com a maior tranquilidade do mundo, a Mercedes informou a Hamilton que Max teria de tirar 0s8 por volta para chegar nele. “Foi meio arriscado me deixarem aqui, não?”, indagou Lewis, bem menos calmo. Àquela altura, era melhor não procurar tantas respostas. Verstappen, que tinha perdido o rastro da presa na floresta, encontrou de novo e voltou à caça. Na volta 41, já tinha reduzido a diferença para 14s8. Começou a empilhar voltas rápidas em sequência, mas Lewis respondia com bons tempos, também. Embora seus pneus fossem 24 voltas mais velhos que os do adversário, o ritmo era seguro, quase confortável. Daí o sossego do time.

A terceira parada de Verstappen: pneus macios para ataque decisivo

Lewis perdeu algum tempo com retardatários, mas nada que pudesse assustá-lo àquela altura da prova. Na volta 50, Verstappen ainda estava 11s atrás. Restavam oito para a quadriculada e para o octacampeonato. Os temores do inglês eram infundados. O time tinha tudo sob controle, e ele também. Mas, aí…

Aí Nicolas Latifi bateu a seis voltas do fim, depois de uma disputa irrelevante com Mick Schumacher. E o safety-car foi acionado porque seu carro ficou espetado no guard-rail. A vantagem toda que Hamilton tinha construído foi para o espaço. As últimas voltas seriam eletrizantes, se houvesse tempo para uma relargada. Pensando nela, Verstappen correu para os boxes e colocou pneus macios. Era a última bala na agulha.

O heptacampeão ficou, para dizer o mínimo, desesperado. Seus pneus duros estavam desgastados e ele seria facilmente batido num duelo mano a mano contra Verstappen de macios novos, se a pista fosse rapidamente desobstruída. A torcida da Mercedes era para que o resgate demorasse o suficiente para a corrida terminar em bandeira amarela. Entre Hamilton e Verstappen havia cinco carros que, em tese, teriam de ser autorizados a passar o safety-car para recompor o grid. Mas a direção de prova decidiu que isso não iria acontecer. “Decisão típica, não estou surpreso”, resmungou Verstappen, com razão. A Red Bull reclamou e o diretor de prova, hesitante, mandou os retardatários passarem. Mas só aqueles cinco. E imediatamente autorizou o reinício. Ficou tudo para a última volta. Um ano inteiro reduzido a 5.281 metros de asfalto.

E Verstappen não perdeu tempo. Partiu alucinado para cima do #44 e na curva 5 fez a ultrapassagem definitiva. Lewis ainda tentou dar o troco. Não conseguiu. E o título acabou com o garoto da Red Bull.

Hamilton cumprimenta o novo campeão: bom perdedor

“É inacreditável”, suspirou Hamilton quando estacionou seu carro no Parque Fechado. Verstappen chorava dentro do capacete. Ao sair do cockpit, fez festa com os amigos, os mecânicos, a chefia, a namorada e o pai. Foram momentos emocionantes. “Eu amo minha equipe, por mim fico aqui mais 10, 15 anos, a vida inteira”, disse o campeão. “Tudo se resolveu na última volta. Foi insano. Mas nós nunca desistimos.”

Seu pai Jos teve com ele alguns momentos reservados nos boxes. Pouco depois, o pai de Hamilton, Anthony, foi até eles cumprimentá-los. Antes, Max já havia recebido os parabéns de Hamilton, que aceitou a derrota com serenidade. “Finalmente tive um pouco de sorte”, continuou o holandês. “Temos grande respeito um pelo outro, Lewis é um piloto incrível.”

Os últimos momentos da prova foram de enorme tensão para Mercedes, Red Bull e Masi, o diretor de prova. Antes de autorizar os cinco retardatários entre Hamilton e Verstappen a passarem o safety-car, o controle de corrida emitiu mensagem dizendo que nenhum deles seria autorizado a descontar a volta perdida. É prerrogativa do diretor decidir sobre a recomposição do grid. Se achar que não é seguro mandar todo mundo realinhar, pode esperar para fazer isso quando achar melhor. Logo depois, aparentemente pressionado pela Red Bull, autorizou. Tinha esse direito. “Isso se chama corrida de carros”, respondeu duramente pelo rádio a Toto Wolff, chefe da Mercedes, que berrou com ele indignado com a decisão.

Ficou claro que Masi não quis encerrar o campeonato sob bandeira amarela. Do ponto de vista do espetáculo, perfeito. A temporada não merecia isso. Não ficou claro, num primeiro momento, por que outros retardatários não puderam fazer o mesmo que os cinco “intrusos” entre Hamilton e Verstappen. A explicação veio no texto que rejeitou o recurso da Mercedes: o diretor tem o direito de tirar da fila quem estiver atrapalhando a luta dos líderes e deixar os outros pra lá. Curioso é que a mensagem do “race control” mencionou mesmo apenas os carros 4 (Norris), 14 (Alonso), 31 (Ocon), 16 (Leclerc) e 5 (Vettel) como autorizados a ultrapassar o safety-car. Tinha mais gente para descontar volta: Ricciardo, Stroll e Schumacher, mais atrás; mas Masi achou desnecessário, estava com pressa para recomeçar o GP. Naquele momento, a Red Bull pediu para Pérez abandonar. Ele estava em terceiro. Oficialmente, problema no motor.

Os carros autorizados a passar o safety-car: decisão polêmica

Claro que o duelo pelo título concentrou todas as atenções da corrida, mas é bom que se façam alguns registros sobre os outros pilotos. Carlos Sainz, da Ferrari, foi o terceiro colocado, com ótima atuação, seguido por um surpreendente Yuki Tsunoda em quarto — sua melhor prova na F-1. Pierre Gasly, companheiro do japonês na AlphaTauri, chegou em quinto. Bela despedida da Honda, com vencedor e mais dois carros nos pontos. A montadora, que voltara à categoria em 2015 com a McLaren, já havia anunciado que deixaria as pistas mais uma vez no fim da temporada.

Depois deles, fechando o grupo dos dez primeiros, vieram Bottas, Norris, Alonso, Ocon e Leclerc. Sainz, com o pódio, terminou o ano em quinto lugar no Mundial de Pilotos com 164,5 pontos. Verstappen foi o campeão com 395,5 contra 387,5 de Hamilton. Bottas (226) e Pérez (190) vieram a seguir. Entre as equipes, a Mercedes confirmou o título com 613,5 pontos, 28 à frente da Red Bull.

A corrida mal terminou e a Mercedes lavrou dois protestos junto à direção de prova. Primeiro, alegando que Verstappen passou Hamilton ainda com o safety-car na pista. Foi rejeitado. “Ele pode ter ficado por alguns instantes à frente, mas depois se reposicionou atrás, antes da relargada”, alegaram os comissários. A Mercedes se pegou mais, mesmo, no item 48.12 do regulamento, que diz que o safety-car só pode sair da pista na volta seguinte à recomposição do grid. E isso não aconteceu. Assim que os retardatários passaram, o carro de segurança saiu da pista. Questionou também porque só os cinco à frente de Verstappen puderam descontar suas voltas atrasadas. A equipe alemã tinha um caso, como dizem os advogados.

Às 22h56 pelo horário de Abu Dhabi, os representantes da Mercedes deixaram a torre de controle do autódromo em silêncio. Pouco antes, integrantes da Red Bull informaram que o segundo protesto dos rivais também fora rejeitado. Às 23h03 saiu a decisão oficial.

A íntegra está aí embaixo. Resumidamente, a direção de prova, depois de ouvir o reclamante (Mercedes) e a parte interessada (Red Bull), informou que: 1) o artigo 48.12 tem o propósito de retirar os retardatários da fila atrás do safety-car para que eles não interfiram na corrida entre os líderes, e isso foi feito; 2) o artigo seguinte, o 48.13, se impõe ao anterior porque quando é emitida a mensagem “fim de safety-car nesta volta”, está claro que “nesta volta” é aquela em que a mensagem aparece na tela, e o artigo 15.3 dá o direito ao diretor de prova de operar entrada e saída do safety-car segundo seus próprios critérios; 3) as equipes concordaram, há tempos, que sempre que possível é “altamente desejável” que as corridas terminem sob bandeira verde. Faltou um item 4, algo como “agora não nos encham mais o saco e vamos sair de férias”.

Brincadeiras à parte, lendo o regulamento e o embasamento das decisões dá para dizer que as regras foram cumpridas, ainda que de maneira, digamos, tortuosa. O artigo 15.3, que dá ao diretor de prova o direito de mandar e desmandar no safety-car ao seu bel-prazer, livra a cara de Masi, que não cumpriu integralmente, como os próprios comissários reconhecem, o artigo 48.12 — porque não esperou a volta seguinte para chamar o safety-car aos boxes; mas, de novo, ele pode fazer isso de acordo com o artigo 15.3. O trato informal das equipes, para terminar os GPs em bandeira verde, é seu álibi. No fundo, se a Mercedes tem muito do que reclamar nesta prova é do azar.

O time declarou sua intenção de recorrer. Está no seu direito. Mas episódios recentes indicam que reverter decisões dessa natureza é muito raro.

Verstappen estava no autódromo quando seu título foi, finalmente, confirmado. A Red Bull estava esperando para soltar o grito preso na garganta. Nos boxes, mecânicos colocaram para tocar nas caixas de som a clássica “We are the champions”, da mítica banda inglesa Queen. Quando Fred Mercury proclama os versos famosos com seu vozeirão, é que não há mais dúvida nenhuma.

Max nunca deixou de se sentir campeão, mesmo enquanto esperava, nervoso, a decisão dos comissários. Ele mereceu. E muito. Ninguém nega que a reação de Hamilton a partir do GP do Brasil foi empolgante, e o inglês seria igualmente um campeão repleto de merecimento depois de uma “remontada” notável, homérica, colossal.

Mas só um ganha.

E Max ganhou.

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Garagista
Garagista
2 anos atrás

Rafael, você não foi o único que viu Hamilton espalhar na curva 5. Um erro de principiante cometido por um multi-campeão numa pista de complicada ultrapassagem.

Jose
Jose
2 anos atrás

Só no aguardo pelo rescaldo!!
Esse texto eu vou imprimir e guardar!!

Simão
Simão
2 anos atrás

FG
apesar de todas as mudanças de regras, traquitanas, asinhas,aletas, estratégias o imponderável sempre estará ali.
Um campeonato sensacional com uma corrida que todos esperávamos igualmente sensacional, mas que já na largada parecia um passeio do Hamilton… seria a corrida em si bem chatinha e pimba, vem o Lattifi e muda tudo.
O imponderável!
Abraço e que venha 2022 com carros totalmente diferentes.

Ronaldo
Ronaldo
2 anos atrás

Esse campeonato não foi perdido pelo Hamilton na última curva, da última corrida… Ele foi perdido na relargada de Baku. Onde por um erro dele, jogou uma corrida fora em que o Max já tinha dado azar.

CHAGAS
CHAGAS
2 anos atrás

Latifi não foi quem decidiu o título óbvio. O canadense é apenas a referência do “grande, extraordinário, gênio, excepcional” GEORJÃO DA MASSA.
Vai sofrer na mão do comandante o jovem mancebo.

Thiago Azevedo
Thiago Azevedo
2 anos atrás

Acho que foi uma das corridas mais malucas, mais tensas que ja vi. Imagino a galera no carro.
O Max esta facil entre os 5 maiores pilotos da história , sensacional. Mas não joga limpo.
Nas ultimas corridas ficou clara a intenção de provocar batidas com aquelas espalhadas e tentativas de ultrapassagens nas quais o carro não cabe na pista. São atos antidesportivos (ou antiesportivos?). No futebol equivaleria a manter o pe alto na altura do joelho em todas as divididas com o Hamilton (dizendo: se vier, seu joelho ja era), com o Hamilton sem levantar o pé. Em nenhuma desses carrinhos dados na altura do joelho o Max levou cartao vermelho pelo antijogo/deslealdade. O hamilton não poderia agir da mesma forma, porque uma batida acabava com o campeonato. E isso deixou a reação do Hamilto mais fantástica, pois tinha que ser mais rapido que o excelente, e muito cuidadoso para evitar batidas, tinha que ser agressivo nesse contexto… e Max, um pilotaço, que tem um excelente carro, que estava com pilotagem com intenção de provocar batidas ( nunca punidas a altura) . A pilotagem do Hamilton nas ultimas corridas foi num nivel que possívelmente nenhum outro piloto tenha chegado.
Se tivesse que apontar o lugar onde o Hamilton perdeu o campeonato, eu diria que foi numa corrida que o Max passou nas voltas finais. O Hamilton nao combateu (provavelmente achava que o campeonato seria mais facil) , não ofereceu qualquer resistência. Eu indicaria ali o vacilo no campeonato.
Foi um barato essa reta final. Nao achei justo o desfecho porque a pilotagem do Hamilton no final foi absurda. Mas o Max foi brilhante, sempre guiando muito forte. Creio que nenhum outro piloto passaria o Hamilton como o Max fez naquela situação. Quando chamam, o cara vai la cumpre, faz a parte dele.

João
João
2 anos atrás

Fala sério Flavinho. A red Bull comprou esse campeonato.

Andre Araujo
Andre Araujo
2 anos atrás

Resumo….arrumaram um jeito do Lewis não ser campeão, fim!

Fábius
Fábius
2 anos atrás

Ia comentar no post do Rafael (enviado às 20:09 da Segunda) mas não consegui, o botão de responder não foi dessa vez..rs
Bom, se alguém que entenda puder me responder eu agradeço, mas como disse o Rafael, será que o Hamilton não abriu demais no momento que foi ultrapassado e acabou sendo pego de surpresa?? Mesmo com pneu gastos, não seria melhor dar a linha de fora pro Max e espalhar??

Vandeca Veloz
Vandeca Veloz
2 anos atrás

Existe um antigo ditado que diz: “O castigo vem a cavalo.” No caso de Hamilton, autor da molecagem que atirou Verstappen a 51G para os beirais da pista de Silverstone, o castigo veio montado em muitos cavalos do motor Honda, que jogou o inglês direto para o vice.

Alfredinho
Alfredinho
2 anos atrás

O problema do torcedor brasileiro é um só: se julga eternamente certo, não importando o lado que ele defenda! Se a corrida terminasse com o Safety Car, os mesmos que agora reclamam do campeonato ter sido decidido na volta eletrizante, iriam reclamar do campeonato que seria decidido na procissão.

Ô, turminha, que não sabe o que quer!

Rafael
Rafael
2 anos atrás

Como de praxe, Vestappen longe pra fazer ultrapassagem, em um ponto que nao é nada comum.. ele vai lá freia pra lá do Deus me acuda e deixa o carro rolar na curva, Hamilton como sempre evitando o tempo todo batidas pra nao perder o título e o desfecho foi esse. Vestappen nas ultimas 3 corridas freiando onde nao deve e deixando o carro rolar pra cima do Hamilton.

Chupez Alonso
Chupez Alonso
2 anos atrás

Já pararam com o Mimimilton?

Gabriel Medina, o outro
Gabriel Medina, o outro
2 anos atrás

Bom, não tem nenhuma maneira de escrever sobre o que aconteceu sem dizer o descarado óbvio: Esse título foi roubado, simples assim, muito simples. Quando a decisão de se deixar os retardatários passarem o safety car foi tomada, Garoto-Enxaqueca já estava de pneus novos e era claro e óbvio que Hamilton seria um pato manco na sua frente. A decisão da Mercedes de não trocar pneus veio justamente do fato de que esses carros continuariam entre os postulante pelo título. Teve alguém que falou que os comissários quiseram garantir o show pra TV, pode ser, mas assim esse campeonato foi roubado, puro e simples, campeonato roubado.

Garoto-Enxaqueca, apesar de ter liderado o dobro de voltas do adversário não merece o título de forma alguma, apesar de ter o carro mais rápido em quase todas as provas, mordeu a isca jogada por Hamilton na Inglaterra. Lá, o piloto da Mercedes viu que o holandês ainda exalava imaturidade e não corria com o regulamento embaixo do braço, topou uma inútil disputa roda a roda e perdeu muitos pontos, o mesmo aconteceu em Monza. Hamilton forçou a mão e jogou perigosamente baixo? Sim, mas até então, tudo dentro do regulamento e se Max tivesse dois segundos nessas duas corridas, teria sido campeão com folga, se fosse maduro e merecesse ser campeão, teria feito isso.

Depois, o holandês tentou tirar o adversário, sim, uma vez no Brasil e três no Qatar, isso é óbvio e a opinião de pilotos como Montoya, Villeneuve e Norris deve ser levada em consideração. Hamilton é um santo? Não e iria ganhar um título com base na guerra de nervos e numa corrida sobre-humana aqui em Interlagos. Mas o que aconteceu ontem foi escandaloso, pra dizer o mínimo.

De resto, brilhante campeonato no primeiro piloto da Ferrari, Carlos Sainz, na dele e sem ser cantado em verso e prosa, o espanhol bateu o menino de ouro da escuderia e pode surpreender mais ainda.

Fabio
Fabio
2 anos atrás

Os Deuses da Velocidade são extremamente zelosos. Assistiram a patifaria do mais recente hepta no GP de sua terra natal e resolveram dar-lhe uma lição. E essa lição foi duramente aplicada por seu adversário no espaço de uma volta.

Patifaria tem volta!

Rafael
Rafael
2 anos atrás

Achei estranho o modo como Hamilton abriu ao fazer a curva onde Verstappen o ultrapassou. O inglês perdeu a tangência num momento tão crucial?

Emerson Nestor Pinto Borges
Emerson Nestor Pinto Borges
2 anos atrás

Max foi punido injustamente várias vezes este ano, na própria corrida Hamilton tinha que ter devolvido a posição. Agora vem a chiadeira, deviam olhar para trás e ver quantas vezes foram beneficiados pelas decisões dos comissários que prejudicaram injustamente Max.
Corrida se decide na pista e assim foi! Se a mercedes tivesse chamado o Hamilton para trocar peneus como a Red Bull fez talvez ele tivesse ganho o campeonato. Não fez, agora chora!
Espero que ano que vem parem com as frescuras e, deixem os pilotos correrrem a vontade.
Só para lembrar àqueles que choram pelo Hamilton, e o campenoato do santo Ayrton em cima do Prost jogando ele pra fora? Aquilo foi certo? Foi muito pior e compeltamente desonesto!
Max e Hamiltos pelo menos tivram a chance de decidir na pista e no braço como deve ser!

Antonio Carlos Smith Coutinho
Antonio Carlos Smith Coutinho
2 anos atrás

Flavio, corrigindo Sobrenatural de Almeida e não Imponderável.

Abraço,
Barba

Valdeci Viega Borges
Valdeci Viega Borges
2 anos atrás

Flávio, belíssimo texto, com uma descrição jornalística impecável, parabéns. Mas como torcedor e amante dessa categoria, e claro conformado com fato de Verstappen ser legitimamente merecedor do título, me pareceu uma decisão muito cinematográfica. Em que um jovem que atrai muitos torcedores, que contribui para chegada de novos públicos a formula 1, necessitava vencer uma “lenda”. Bem acredito que o desfecho dessa história poderia ter um roteiro menos apelativo, e mais esportivo. Hamilton fez uma bela corrida, irretocável, e foi penalizado, pelo acaso, pelas regras e pela circunstância. Perdeu a vantagem, perdeu a oportunidade de se defender, com atitude do diretor de prova, e que deixo claro estava no seu direito de decisão, e precisou assistir Verstappen ser o protagonista de um filme, que precisava desse desfecho pertinente para o momento. O Jovem vencendo o campeão. Acredito que seria de bom senso esportivo, uma bandeira vermelha, igualdade de condição vença o melhor. Vertappen é campeão com todos os méritos, mas seu primeiro título vai ser marcado, pelo menos para min, pela sorte, e que foi presenteado com meia volta de uma corrida que não era sua. Mas corridas são corridas.

Barreto
Barreto
2 anos atrás

É paradoxal que o piloto mais “porraloka oldschool” tenha uma família tão cut cut.
Mais uma prova que um bração papaigante influi de maneira significativa.

Um Dick com Classe
Um Dick com Classe
2 anos atrás

A vitória roubada na Rússia não foi devolvida ao Bottas! E agora, Hamilton? Você acaba de entrar no time do Alonso, que não devolveu a vitória roubada do Massa na Alemanha .
Bem vindo ao clube!

Gabriel
Gabriel
2 anos atrás

Os dois mereceram o titulo, mas aquela velha história só um pode ganhar, Concordo com as prerrogativas que o Masi usou, não acho que ele tenha feito de má fé para favorecer um ou outro,, se fosse o contrário (terminado a prova com SC) estariam dizendo que deu o titulo ao LH porque não queria um novo campeão, foi uma temporada fodastica dos dois, com enroscos, bate roda, no fim das contas a sorte que faltou pro Max em Baku e na Hungria (e também na inglaterra afinal no toque o pior sobrou pra ele), sobrou na ultima corrida. Menos teorias da conspiração e que no passado era assim assado pessoal e vamos exaltar o espetaculo que tivemos ao longo do ano (PS, sim também tivemos temporadas fodasticas no passado, e outras extremamente monotonas, faz parte da F1)

Marcos de Crato
Marcos de Crato
2 anos atrás

Ontem foi provado por a + b que o SAPATOS não é piloto pra correr na Mercedez e ontem também provou se porque todo primeiro piloto precisa ter um segundo piloto de alto nivel e isso a equipe dos Energéticos tem que é o Mexicano ah…mais alguém pode dizer SAPATOS ganhou muitas corridas pela a equipe Mercedez mais qualquer um ganharia…….

Sylvio
Sylvio
2 anos atrás

Saudades do Charlie Whiting.
Teria reagrupado todos os carros 3 voltas antes e ninguém estaria enchendo o saco.
Michael Masi é sim inseguro. Precisa ou estudar mais ou arrumar um bom advogado de plantão.
E no fim do duelo, quem saca mais rápido leva.

José Roberto Pedreira
José Roberto Pedreira
2 anos atrás

Fazer o que ? Não é o primeiro nem será o último campeonato que acaba de uma maneira estranha. Estranhei ver a Mercedes passiva quando o Max foi aos boxes, deveria ter seguido o mesmo caminho. Paciência.

O Choro é Livre!
O Choro é Livre!
2 anos atrás

Uma conquista se faz com talento, trabalho e teimosia. Mas depende também de oportunidade, arrojo e estratégia. E Max deu uma aula nesses quesitos em Abu Dhabi.
Aos fanzocas revoltadinhos do inglês restam as reclamações de costume.

victor navorskin
victor navorskin
2 anos atrás

Eu ia escrever esse texto ontem. Até fiz, mas o telefone (detesto escrever nele) deu pane.

Flávio?!.. Como escreveste esse texto tão rápido?… Ao fim da corrida, antes do pódio, praticamente, já estava publicado. Por acaso ficas escrevendo ao longo da corrida?

Conta pra nós isso.

Márcio
Márcio
2 anos atrás

GARFO! Alguém bota a mão no fogo pela idoneidade disso? Desde a época pitoresca das famigeradas “entregadas” de Rubinho e Massa na Ferrari, eu havia abandonado a F-1. Nesse fim de semana visitando meu irmão, lá estava ele assistindo a corrida. Parei para assistir as últimas 5 voltas ao seu lado e antes não tivesse feito… Que coisa horrorosa. A manipulação de resultados extrapolou a fronteira interna entre equipes e está enraizada nas entranhas da entidade, vulgo FIA.

Alexandros o Megas
Alexandros o Megas
2 anos atrás

Não consigo clicar em “Responder”. Mas muito obrigado pela resposta, Flávio. Também escrevi cansado e não gostei do texto, não consegui nem passar a mensagem que queria.

Não foi uma crítica ao tom, foi só uma observação pelo que tenho visto já que te acompanho há muito tempo. Imagino a correria mesmo que foi.

Enfim, me divirto com a caixa de comentários, pessoal achando que o campeonato só tem uma corrida, que temos um demônio e que seu ídolo sempre foi santo e desfavorecido.

O atual vice é um dos maiores de todos os tempos, mas se é o maior ou não, tem discussão, em qualquer esporte isso. Mas nem ele é imune. Já foi 3 vezes vice com o melhor carro do grid. Inclusive quando citam 2008 como “uma das melhores decisões de campeonato”, acho que esquecem de 2007, em que a pontuação dos 3 primeiros terminou 110-109-109.

Bom final de ano a todos.

Mau Perdedor
Mau Perdedor
2 anos atrás

O cara se acha a última bolacha do pacote. Não entendeu ainda que possui um foguete nas mãos e um escudeiro obediente. Seu orgulho o obrigou a cometer a vigarice contra o adversário (que estava metendo poeira nele) na Inglaterra, sabedor que os comissários iriam lhe aplicar uma branda punição diante de sua torcida.

Levou um OLÉ maravilhoso, que será lembrado por muito tempo!

Henrique
Henrique
2 anos atrás

LW foi garfado pela direção da prova descaradamente.

Rodrigo Carvalho
Rodrigo Carvalho
2 anos atrás

Um campeonado se ganha ao longo das 22 corridas. Por isso Max merece o título.
Mas as circunstâncias criadas pela FIA nas últimas 5 voltas deixam margem para pensarmos em manipulação a favor do espetáculo, ou a favor de um dos vencedores.
Se a direção de prova deixa que a corrida termine em SC, ou impede que os retardatários descontem a volta por não haver tempo hábil para que a regra fosse cumprida, Hamilton seria beneficiado, mas isso apenas confirmaria o domínio que ele já havia imposto na corrida inteira. Se interrompe a prova em bandeira vermelha e a reinicia para as voltas finais, como foi feito em Baku, daria a oportunidade de 3 a 5 voltas eletrizantes, em condições semelhantes, e que vença o melhor, o que não daria margem pra nenhuma reclamação. Mas ela adotou justamente a única possibilidade que beneficiaria Verstappen. Não havia nenhuma possibilidade de disputa por posição ali, a ultrapassagem era certa, e a emoção criada na última volta foi artificial.

Jose Ricardo
Jose Ricardo
2 anos atrás

Não podemos deixar de falar da ajuda do Perez durante o ano. A RBR trabalha – agora mais do que nunca – totalmente a favor do Max deixando migalhas para o mexicano, ainda assim Perez entregou o que se esperava dele, ganhou uma corrida “perdida” pra RBR no Azerbaijão, deu trabalho pro LH no México, quando merecia ter chego em 2o e ontem quando limpamente segurou LH pra que Max se aproximasse, bem ao contrário do P2 da Mercedes, o manobrista de luxo, Bottas, que totalmente desmotivado por ter sido demitido ontem nem o Noris conseguiu ultrapassar na pista. Se analisarmos a passagem de Bottas na Mercedes, em 5 anos ele nunca não fez nada de fato na pista, como Perez fez ontem, que ajudasse LH, ainda bem que LH nunca precisou da ajuda dele, porque nunca teria recebido. Se não ajudava, Bottas não atrapalhava, por isso mesmo que LH batalhou internamente pra que a Mercedes o mantivesse como P2, mas a equipe entendo que o LH vai largar o osso em alguns anos, não querendo passar vergonha com VB, optou por sangue novo, a opção 1 seria o Noris, mas a McLaren amarrou bem o contrato com o garoto então partiram pra cima do GR, que já tava bem cansado de engolir pneu no grid na Willians.

Alfredinho
Alfredinho
2 anos atrás

O torcedor tem que decidir: ver procissão ou disputa eletrizante?

Marcus
Marcus
2 anos atrás

Passadas essas 24h, resta uma pergunta – ainda que a Red Bull não deva explicações, em princípio: por que retiraram Perez da prova?

Peixe
Peixe
2 anos atrás

O Max ganhou, mas com uma bela (no sentido de grande, não de bonita) de uma interferida da direção de prova.
Queriam um campeão novo, para atrair novos torcedores, para ter alguma rivalidade, afinal, rivalidade atrai a atenção, as pessoas gostam de serem pró um e contra o outro. Isso dá audiência, show, o Drive to Survive vai explodir e e a F1 vai voltar a ser como era no tempo do Prost e Senna.

O Hamilton foi melhor na corrida e merecia ganhar a corrida. Iria ganhar o campeonato por conta disso.

Parabéns pra Red Bull, por todos esse anos vir trabalhando, mudou de motor, e conseguiu chegar no nível da suposta imbatível Mercedes híbrida.
Parabéns ao Max por ser o maior talento que apareceu na F1 nesses últimos anos, e consegue pilotar como ninguém quando quer. Não gosto do estilo de defesa de posição dele, movendo demais o carro nas freadas e jogando os outros pra fora da pista, espalhando na curva.

Mas que fica um gosto de que garfaram o Lewis, a, fica…
Não faz sentido mandarem uns retardatários passarem, e outros não!
O único sentido que faz é querer uma disputa na última volta.
E o Max com pneu macio novo contra o Lewis com pneu duro velho, não é disputa.

Pereira
Pereira
2 anos atrás

Torcia pelo Hamilton, mas… nada mais a questionar diante dessa análise sensata, Flávio Gomes!!!

Jose Ricardo
Jose Ricardo
2 anos atrás

LH não tem do que reclamar, chegou na última corrida com condições de título porque: 1) foi beneficiado pela cag*da do Bottas na Hungria que “errou” a freada e chapou o carro do Max praticamente tirando-o da prova e ter ganho mais 3 pontos devido a desclassificação “técnica” do Vettel por falta de uns litros de gasolina no tanque; 2) vista grossa dos comissários quando jogou Max pra fora em Silverstone e levou apenas 5 segundos de penalidade e 3) ontem quando cortou caminho e fizeram vista grossa ao dizer que ele “desacelerou” devolvendo vantagem de tempo ao Max. Max também não tem muito que reclamar da direção de prova este ano, aliviaram pra ele quando tirou LH em Monza (pesou o fato dele não ter se beneficiado como LH em Silverstone), Brasil e principalmente na Arábia quando fez um break test. Quanto a prova de ontem, fora a cortada de caminho de LH, tudo limpo, a maior prova disso foi a disputa entre Perez e LH.

RICARDO BIGLIAZZI
RICARDO BIGLIAZZI
2 anos atrás

Fiquei sabendo que o Malvadão não foi para a coletiva ao final da Prova, muito feio por parte do Patrão… saber perder faz parte da vida.

Segue o jogo, para que já competiu de carro (mesmo uma 500 Milhas da Granja Viana) é fácil saber que o totó que o Hamilton deu na roda traseira do Verstapen em Silverstone foi uma malvadeza nojenta. É da vida e Eu sei que os pilotos fazem isso… mas até aquele momento o Hamilton tinha para mim uma carreira super vitoriosa e hiper limpa… hoje para mim existe o Hamilton “AS” e “DS”… “antes e depois de Silverstone”… no mínimo ele se rebaixou eternamente ao nível do questionável Verstapen.

Vida longa ao novo Leão das Pistas da F-1.

Mauricio Rocha
Mauricio Rocha
2 anos atrás

Americanos americanizando a F1. Daqui a pouco vão inventar a parada técnica. Todo mundo para e desce do carro, toma uma Coca-Cola e inverte o grid para dar mais emoção…..

ANTONIO CARLOS SMITH COUTINHO
ANTONIO CARLOS SMITH COUTINHO
2 anos atrás

Flavio, o resultado de ontem aconteceu devido ao Imponderável de Almeida, personagem inesquecível do inesquecível Nelson Rodrigues.

Abraço,
Barba

Rogério Kezerle
Rogério Kezerle
2 anos atrás

Quanto à disputa da primeira volta, Max joga o carro com tudo para cima de Lewis que não tinha para onde ir. É só analisar a trajetória do carro de Max.
A FIA criou uma situação muito complicada no final.
Falou que os pilotos retardatários não ultrapassariam, influenciando, sem duvida alguma a decisão da Mercedes não parar Hamilton. E no fim, manda apenas os que estavam entre os dois ultrapassarem, ser dar tempo deles formarem para a relargada.
Dessa forma, jogaram o titulo no colo do Max. Pela temporada, sem duvida alguma, mereceu o titulo. Mas por essa ultima corrida, e pelas atitudes na pista desde que passou Lewis na pontuação, sei não.

Menção (des)honrosa para o “piloto” Nelsinho Piquet. Babaca demais.

Edu Zeiro
Edu Zeiro
2 anos atrás

A j.césar o que é de j.cesar: idiota é um torcedor que pensa ter mais conhecimentos que 70% dos que pensam diferente dele. É o nível dos fãzocas de maxzinho, o sujo.

Eduardo franco de Almeida Andrade
Eduardo franco de Almeida Andrade
2 anos atrás

Foi uma decisão polêmica que beneficiou o Max. Mas porque a Mercedes não trocou os pneus do Hamilton? O campeonato foi decidido por uma decisão rápida e certeira da Red Bull. O Toto Wolff vacilou, entregou o título na bandeja pro holandês.

Clayton Araujo
Clayton Araujo
2 anos atrás

SORTE DE CAMPEÃO! Merecido esse título pro Max, foi rápido e consistente o campeonato inteiro, e mesmo sendo prejudicado pelas batidas com as Mercedes de Hamilton na Inglaterra e com o Bottas na Hungria, conseguiu se superar e mostrar que quando de se tem um oponente casca grossa como ele, o buraco é mais embaixo. E o Hamilton sentiu esse gostinho nessa temporada. Bravo grande Max! Bravo! Um cara que destruiu seus rivais numa pista como a de Mônaco, merece sim ser campeão no final.

trackback
2 anos atrás

[…] Clique aqui para ler a matéria na integra em “Grande Prêmio” […]

Marcus Vinicius Alves
Marcus Vinicius Alves
2 anos atrás

Não mereceu ganhar a corrida, nada fez, foi totalmente dominado pelo Hamilton e se não fosse a ajuda providencial do Masi chegaria 12 seg atrás com pneus 10 voltas melhores. Merecer como assim?

Gus
Gus
2 anos atrás

A Liberty conseguiu fazer a F1 artificialmente equilibrada como é a F-Indy e Nascar, onde bandeiras amarelas e paradas no box comumente definem as corridas. Fazendo pilotos obscuros vencerem. Americanos sendo americanos.

João Paulo Toledo Piza
João Paulo Toledo Piza
2 anos atrás

Flavio uma dúvida, quantas vezes você viu Senna fazer ultrapassagens, como a do Verstappen e Lewis na primeira volta? Tá chato isso nada pode mais.. . Grande abraço.

Carlos Jose Pimenta Franco
Carlos Jose Pimenta Franco
2 anos atrás

Se o Diretor deixa um Pace Car até o fim, Hamilton seria campeão, se ele tira antes, como o fez, a uma volta do fim, Max ultrapassa e é campeão, o que aconteceu. Enfim, o Diretor interferiu no resultado. Como a Williams ficou atravessada, com grandes chances de uma pancada em T, o certo ali, era uma bandeira vermelha imediata, então faltando 4 voltas, liberaria os dois e os dados estão lançados em pé de igualdade.
Esse resultado foi pífio. Em 50 anos de F1 que acompanho, percebo que caminha para um outro segmento, o do ESPETÁCULO, a F1 “in natura” já era.