VOU DE TÁXI
SÃO PAULO (a cor, que cor é essa?) – 13 de junho de 1958. A Vemag lançava seu sedã, que a partir de 1961 seria chamado de Belcar. O governo brasileiro estudava modelos para taxistas, e o DKW foi o primeiro protótipo apresentado. Nada demais: o mesmo carro, com um luminoso na capota, eliminação de frisos e cromados, ausência de pisca-pisca na frente, grade diferente. Na foto maior, lá embaixo, dá para ver que as calotas eram pintadas na cor das rodas. Suspeito que o cinza foi a cor escolhida para esses carros. Mas nunca saberemos.
Não foram fabricados os prometidos mil veículos nessa configuração, porém — como pode-se ler nas reportagens abaixo, do jornal “O Globo”. Mesmo assim, DKW virou sinônimo de carro de praça nos anos 60, substituindo os pesadões e gastões americanos que eram importados às pencas. Aliás, o presidente JK só inventou a indústria automobilística brasileira por causa disso. As divisas do país em moeda estrangeira eram drenadas pela necessidade de se importar automóveis. Criou-se um grupo para implantar fábricas aqui, o GEIA, e a Vemag foi a primeira a fazer carros — a peruinha Universal saiu da linha de montagem em 19 de novembro de 1956, com 173 unidades produzidas até o fim daquele ano (a décima está comigo, uma honra).
O que é curioso nos textos abaixo é saber que a Mercedes-Benz também tinha planos de fabricar um carro só para taxistas. O modelo escolhido era o 180D, muito popular para a função. Os de Lisboa ficaram famosos, com sua capotinha verde. Nunca aconteceu. Ficou nos ônibus e caminhões, mesmo.





Queria entender como nós deixamos de ser grandes.
No futebol, nos contentamos em exportar comodities. O cara acabou de assinar o primeiro contrato já com uma promessa de venda
Nós tínhamos uma baita indústria automobilística. A preguiça faz a galera se contentar em buscar o carro já pronto.
Fora outros casos
Negócio é o seguinte: Os carros de praça da década de 60/70 em Patos-PB eram Belcar, Vemag, da cor PRETA, preto original, preto-telefone.
Em Patos-PB na década de 60/70 não havia Belcar amarelo, Belcar amarelo é obra de IA falsa.
Quando era bem infantil naquela década, andei num Belcar preto em Patos, cujo chofer era primo de meu Pai, cujo nome era Severino. Também em Patos havia um irmão de meu Pai, meu tio, também chamado Severino. Devido aos nomes parecidos, os dois Severinos ganharam apelidos distintos, meu Tio Severino era chamado de Lavoura, enquanto o primo Severino era chamado de Verdura. De onde vieram os apelidos é um mistério até hoje, porque nem meu Tio nem o Primo eram lavradores.
Seguindo o mantra de Henry Ford, irritado ao ser perguntado porque os T apenas eram fabricados na cor preta: “os modelos T podem ser fabricados de qualquer cor, desde que seja Preta”.
A lenda do Belcar preto não é lenda, é fato. Como o Fuscão. e o T.
CQD.
Eu nasci 9 dias depois do sedã e convivi com essas maravilhas desde sempre. Pelo que me lembro, esses modelos “de praça” eram cinza com alguns detalhes em creme.
Que me desculoe a Desintelugência Artificial mas nunca vi um desses modelos em amarelo… que horror!!!
Um acerto histórico no Brasil: não há (praticamente) autos à diesel!
Após a fraude desmascarada pelo Dieselgate na Europa fica a constatação: motores à diesel não são compatíveis com redução de emissões!
Mercedes no Brasil sempre foi carro de bacana, não de taxista!
Os Belcar, especialmente os da grade oval são bem legais, mas as Mercedes seriam icônicas nas ruas do Br.
Flávio, usando essas porcarias de A.I. para colorir a imagem, parece que o carro era amarelo. O que até faz algum sentido. Estou anexando a imagem, para ilustração.
Nâo, a IA deve ter errado. A Vemag não usava amarelo. Acho que só em 1960. Em todo caso, ficou legal!
Este é o problema de usar IA… Calibrada por alguém de NY, aí confundiu com os cabs de lá…