RÁDIO BLOG

Joe Cocker, Woodstock, 1969.

Comentar

DESGRAÇA

SÃO PAULO (não acaba nunca) – É uma agonia, o que acontece com a SAAB. Comprada pela Spyker, sem grana, atrás de dinheiro chinês, sem conseguir pagar fornecedores e funcionários… Agora, informa o Diego Ximenes, um tribunal sueco confiscou o acervo do museu de Trollhättan como garantia até que a empresa pague uma dívida de 150 milhões de euros.

Que tudo dê certo e esses carros jamais saiam das asas da SAAB.

Comentar

NOTURNAS (1)

SÃO PAULO (meio assim) – Pô, acordei cedo e fiquei meia hora vendo os caras arrumarem aquelas zebras. Pista muito artificial tem dessas coisas. Mas até que esse GP de Cingapura não é dos piores. A pista é legal para umas pancadas. Não perdoa. E dá trabalho para os pilotos. E para o motorista do safety-car. Foram cinco ocorrências nas três provas disputadas na cidade-estado. Uma delas na célebre batida de Nelsinho Piquet em 2008.

Dados curiosos passados pela Mercedes: na história, só duas pistas têm histórico de 100% de ocorrência de safety-car. Uma é a da Coreia, mas não vale, porque teve só uma prova. A outra é a de Cingapura, com essas cinco entradas e 20 voltas no total. Brasil, Mônaco e Canadá têm 70% de ocorrências de safety-car, segundo as estatísticas da equipe alemã. A Mercedes tem esses dados todos porque o safety-car é feito pela fábrica. Eles adoram quando rola alguma treta, porque é propaganda de graça.

Neste ano, foram 49 voltas com o SC pilotado por Bernd Mayländer em nove ocorrências em quatro GPs (Mônaco, Canadá, Bélgica e Itália). A corrida de Montreal foi recordista de um monte de coisa: 140 km, cinco entradas, 45,7% do percurso da corrida. Nunca antes.

Nos treinos de hoje, deu Vettel. Não aconteceu nada muito digno de nota.

Não acho que o campeonato acaba neste fim de semana. Vettel precisa ganhar, Alonso precisa chegar abaixo de terceiro, Webber e Button não podem chegar em segundo. Não deve acontecer tudo de uma vez só. Mas se terminar, terminou. Será mais do que merecido. Eu prefiro, no entanto, que a comemoração se dê em Suzuka. É mais apropriado.

Comentar

LADALAND

SÃO PAULO (fodão do bairro Peixoto) – Pensa que é todo carro que tem hino? Quem mandou foi o Gil Tichauer. Sensacional. Aliás, os interessados na linha 2011 da Lada podem consultar o catálogo completo aqui.

Comentar

KIMI BACK?

SÃO PAULO (é umas) – Do nada, eis que ressurge no horizonte o nome de Kimi Raikkonen. Para correr na Williams no ano que vem, no lugar de Barrichello. A notícia estourou na BBC. Kimi esteve em Grove conversando com dirigentes da equipe, que confirmam a visita, mas não dão nenhum detalhe sobre o que foi conversado.

E o que Kimi teria a fazer na Williams, afinal? Bater um papo com Mike Coughlan, talvez. Um dos personagens do escândalo de espionagem envolvendo a Ferrari, Coughlan era pica grossa na McLaren quando o Iceman corria lá. Hoje é o picão da Williams.

Raikkonen passou os últimos dois anos dando tiros no escuro. Foi para o Mundial de Rali e inventou de montar um time e correr na Nascar. Nesses meses, jamais demonstrou alguma intenção de voltar à F-1.

Mas algumas coisas aconteceram em sua vida. A pior delas, a perda do pai. E Kimi parece ter perdido o rumo, também.

Faltou a uma etapa do WRC, sua equipe foi punida, os resultados não vieram, as coisas desandaram.

Voltar à F-1 seria uma forma de entrar no prumo de novo? Talvez.

Para a Williams, seria um grande lance de marketing. Mas precisaria dar certo, porque Raikkonen não é piloto pagante. Ao contrário, custa caro. Mais caro que Barrichello, provavelmente. Por outro lado, tem um potencial para atrair patrocinadores muito maior que o brasileiro.

Aqui com meus botões, acho que seria muito melhor ter um Raikkonen hoje do que um Barrichello, embora o finlandês esteja há dois anos fora da categoria. Primeiro, porque é um piloto melhor e mais jovem — 32 anos, contra os quase 40 de Rubens. Depois, pela questão financeira: se for para gastar com salários, e se os valores forem parecidos, que se gaste com alguém que possa chamar publicidade.

Rubens seria uma boa opção para qualquer equipe da parte de baixo do grid, onde está a Williams hoje, se soubesse aproveitar o bom momento econômico do Brasil para reforçar o caixa de seus empregadores. Só que há anos ele não tem patrocínios pessoais angariados por aqui. E não parece que exista muita gente disposta a investir nele. Barrichello deixou de procurar patrocínios no país quando passou a ganhar bem na Ferrari. Não precisava, porque o holerite era gordo.

A ver, pois. Se Raikkonen voltar, vai ser a grande notícia do mercado de pilotos para 2012. Porque o resto não vai mudar nada, lá na frente. Está todo mundo com contratinho renovado e/ou assinado.

Comentar

CURTI

SÃO PAULO (quem mandou?) – Mais um link que abro sem anotar quem mandou, mas paciência. Bom, a gente já falou aqui algum tempo atrás sobre os carros venezuelanos, feitos numa joint-venture entre o governo de Hugo Chávez e o Irã. Hecho en socialismo! Eles estão fazendo dois modelos, o Turpial, um sedã médio, e o Centauro, mais luxuoso. Esse aí embaixo é o Turpial.

Discussões à parte sobre os carros, que não conheço, julgo importante um país ter uma montadora. Algo que o Brasil não tem.

Comentar

AMÉM

SÃO PAULO (cruz credo) – Chegou pelo Twitter. O pastor Joe Nelms deu uma inovada na oração pré-corrida, tradição na Nascar e em várias modalidades esportivas nos EUA. Nem os pilotos conseguiram segurar a risada. Acho americanos meio bobos, em geral. Mas não dá para negar que é engraçado pacas.

Comentar

DICA DO DIA

SÃO PAULO (lindas) – E agora, quem mandou? Chegou pelo Twitter. Dois ensaios fotográficos de Laurent Nivalle na Le Mans Classic do ano passado. Imagens maravilhosas. O cara é um artista. E os carros… Afe.

Comentar

DIFERENTE

SÃO PAULO (ou diferenciada, como gostam) – A Red Bull não é uma equipe como qualquer outra. Vejam que espetáculo este vídeo para promover a volta dos EUA à F-1, no circuito de Austin, no Texas. A prova entra no calendário no ano que vem. E quem achava impossível um F-1 andar na terra… Só vendo, mesmo. O piloto é David Coulthard.

Comentar

RIP, R.E.M.

SÃO PAULO (todos vão escrever igual) – O R.E.M. anunciou hoje o fim da banda, depois de 31 anos de estrada. Uma das melhores das últimas décadas, de longe. Os meninos se separam na boa, sem brigas, sem disputas judiciais, sem inimizades. Apenas porque acharam que chegou a hora.

Saber quando a hora chegou é um dom.

Rapid eye movement. Fecha o pano.

Comentar
1:01:10

SAINZ SÓ PENSA EM 2025 (F-GOMES, GP DA AUSTRÁLIA, DIA #2)

Carlos Sainz foi o nome do sábado em Melbourne, ao garantir a primeira fila para a Ferrari ao lado do pole permanente Max Verstappen -- que disputa outro campeonato. O espanhol, duas semanas atrás, ...

1:18:05

ALBON BATE; SARGEANT NÃO CORRE (F-GOMES, GP DA AUSTRÁLIA, DIA #1)

No primeiro treino livre para o GP da Austrália, em Melbourne, Alexander Albon se espatifou no muro e a Williams não tem chassi reserva. Resultado: o pobre de Logan Sargeant terá de ceder seu carro...