KIMI BACK?

SÃO PAULO (é umas) – Do nada, eis que ressurge no horizonte o nome de Kimi Raikkonen. Para correr na Williams no ano que vem, no lugar de Barrichello. A notícia estourou na BBC. Kimi esteve em Grove conversando com dirigentes da equipe, que confirmam a visita, mas não dão nenhum detalhe sobre o que foi conversado.

E o que Kimi teria a fazer na Williams, afinal? Bater um papo com Mike Coughlan, talvez. Um dos personagens do escândalo de espionagem envolvendo a Ferrari, Coughlan era pica grossa na McLaren quando o Iceman corria lá. Hoje é o picão da Williams.

Raikkonen passou os últimos dois anos dando tiros no escuro. Foi para o Mundial de Rali e inventou de montar um time e correr na Nascar. Nesses meses, jamais demonstrou alguma intenção de voltar à F-1.

Mas algumas coisas aconteceram em sua vida. A pior delas, a perda do pai. E Kimi parece ter perdido o rumo, também.

Faltou a uma etapa do WRC, sua equipe foi punida, os resultados não vieram, as coisas desandaram.

Voltar à F-1 seria uma forma de entrar no prumo de novo? Talvez.

Para a Williams, seria um grande lance de marketing. Mas precisaria dar certo, porque Raikkonen não é piloto pagante. Ao contrário, custa caro. Mais caro que Barrichello, provavelmente. Por outro lado, tem um potencial para atrair patrocinadores muito maior que o brasileiro.

Aqui com meus botões, acho que seria muito melhor ter um Raikkonen hoje do que um Barrichello, embora o finlandês esteja há dois anos fora da categoria. Primeiro, porque é um piloto melhor e mais jovem — 32 anos, contra os quase 40 de Rubens. Depois, pela questão financeira: se for para gastar com salários, e se os valores forem parecidos, que se gaste com alguém que possa chamar publicidade.

Rubens seria uma boa opção para qualquer equipe da parte de baixo do grid, onde está a Williams hoje, se soubesse aproveitar o bom momento econômico do Brasil para reforçar o caixa de seus empregadores. Só que há anos ele não tem patrocínios pessoais angariados por aqui. E não parece que exista muita gente disposta a investir nele. Barrichello deixou de procurar patrocínios no país quando passou a ganhar bem na Ferrari. Não precisava, porque o holerite era gordo.

A ver, pois. Se Raikkonen voltar, vai ser a grande notícia do mercado de pilotos para 2012. Porque o resto não vai mudar nada, lá na frente. Está todo mundo com contratinho renovado e/ou assinado.

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CURTI

SÃO PAULO (quem mandou?) – Mais um link que abro sem anotar quem mandou, mas paciência. Bom, a gente já falou aqui algum tempo atrás sobre os carros venezuelanos, feitos numa joint-venture entre o governo de Hugo Chávez e o Irã. Hecho en socialismo! Eles estão fazendo dois modelos, o Turpial, um sedã médio, e o Centauro, mais luxuoso. Esse aí embaixo é o Turpial.

Discussões à parte sobre os carros, que não conheço, julgo importante um país ter uma montadora. Algo que o Brasil não tem.

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AMÉM

SÃO PAULO (cruz credo) – Chegou pelo Twitter. O pastor Joe Nelms deu uma inovada na oração pré-corrida, tradição na Nascar e em várias modalidades esportivas nos EUA. Nem os pilotos conseguiram segurar a risada. Acho americanos meio bobos, em geral. Mas não dá para negar que é engraçado pacas.

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DICA DO DIA

SÃO PAULO (lindas) – E agora, quem mandou? Chegou pelo Twitter. Dois ensaios fotográficos de Laurent Nivalle na Le Mans Classic do ano passado. Imagens maravilhosas. O cara é um artista. E os carros… Afe.

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DIFERENTE

SÃO PAULO (ou diferenciada, como gostam) – A Red Bull não é uma equipe como qualquer outra. Vejam que espetáculo este vídeo para promover a volta dos EUA à F-1, no circuito de Austin, no Texas. A prova entra no calendário no ano que vem. E quem achava impossível um F-1 andar na terra… Só vendo, mesmo. O piloto é David Coulthard.

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RIP, R.E.M.

SÃO PAULO (todos vão escrever igual) – O R.E.M. anunciou hoje o fim da banda, depois de 31 anos de estrada. Uma das melhores das últimas décadas, de longe. Os meninos se separam na boa, sem brigas, sem disputas judiciais, sem inimizades. Apenas porque acharam que chegou a hora.

Saber quando a hora chegou é um dom.

Rapid eye movement. Fecha o pano.

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ANOTHER COMMENT

Nada mais verdadeiro. Sigam o conselho do blogueiro Wesley Medeiros, que mandou.

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ONE COMMENT

Como se diz, quem tem amigos (como o Irineu Desgualdo e o Rodrigo Thiese) não morre pagão.

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ENCHE O TANQUE

SÃO PAULO (completa) – Um pouquinho diferente hoje, o post da seção. Não é bem sobre o posto, mas sobre a gasolina. No caso, Shell. Comercial dos anos 60 enviado pelo Ricardo Divila. O ronco do GT40 é uma coisa.

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SWIAN, 23

SÃO PAULO – A morte de Swian Zanoni, 23 anos, domingo, deixa o esporte a motor de luto e abre novas discussões sobre eventos motorizados pelo país.

Ele era a maior revelação brasileira do motocross nos últimos tempos e tomou um tombo numa apresentação na pequena cidade mineira de Orizânia. Tem muita gente reclamando que a pista não era homologada, que as provas que seriam disputadas não tinham chancela da CBM (ele não iria correr, apenas dar uns saltos), nessas horas procuram-se culpados como se fosse possível trazer a vítima de volta.

Não tenho elementos para julgar se havia segurança ou não, se o atendimento foi correto, se alguém falhou, se poderia ser salvo. Era apenas uma exibição, e desconfio que se a pista fosse homologada não faria muita diferença. A CBM não é muito diferente da CBA. São duas porcarias de confederações, despreparadas e fajutas. Acidentes de moto acontecem aos montes em Interlagos, por exemplo. Corre-se de motocicleta em kartódromos (já vi dessas provas naquela pista de Itu, por exemplo), em tudo quanto é canto. Não sei o que a CBM faz de importante além de ter seus dirigentes envolvidos em escândalos internos e quebrando o pau o tempo todo.

A morte de Swian, pelas imagens que vi, não tem nada a ver com homologações ou confederações. Foi um tombo besta e uma queda infeliz. Fatalidade é a palavra que mais tem sido usada para descrever o que aconteceu. Tristeza, eu acrescentaria. Tristeza enorme.

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