PARADOXO HÚNGARO

SÃO PAULO (história velha, mas boa) – O GP da Hungria não tem ultrapassagens, mas foi lá que aconteceu a maior de todos os tempos. É o tema da coluna Warm Up de hoje.

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ENCHIA O TANQUE

SÃO PAULO (memória pra quê?) – É com tristeza que comunicamos a demolição do terceiro posto mais antigo de São Paulo, que ficava ali no Glicério. A história toda está aqui.

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UM-GRIA

SÃO PAULO (e sai correndo) – Normalmente a sexta-feira da Hungria é a pior de todas, porque a pista é tão suja, por não ser muito usada, que os primeiros treinos servem apenas para fazer faxina no asfalto. Foi mais ou menos assim hoje.

A primeira sessão teve importância apenas para Bruno Senna, que teve sua chance única de andar em fim de semana de GP. Não fez nada de mais, nem de menos. Completou duas dezenas de voltas, um pouco mais, com tempos aceitáveis. Não se deve julgar ninguém por um único treino, nem para o bem, nem para o mal. A única vez que me espantei com o resultado de uma sexta-feira foi na Turquia, em 2006. Naquele ano, todas as equipes podiam usar um terceiro carro na sexta. O primeiro colocado foi um tal de Sebastian Vettel. Era a terceira ou quarta vez que ele se sentava num F-1 e só conhecia Istambul dos livros de História. Não tinha nem barba, o moleque.

Hoje Lewis Hamilton foi o mais rápido nas duas sessões. A Red Bull foi discreta, Alonso continua cravando Massa à razão de meio segundo por volta, e nada de muito mais importante aconteceu. Não dá para cravar que a McLaren virou favorita de uma hora para outra, embora a equipe tenha o hábito de fazer boas apresentações em Budapeste (na verdade, Magyoród, mas é bem pertinho e por isso a gente fala que é em Budapeste). Tanto que até Kovalainen conseguiu ganhar uma corrida, na época em que era prateado.

Amanhã a briga pela pole é mais decisiva do que o normal. Como já demonstrado fartamente com números aí embaixo, a taxa de vitórias para quem larga nas duas primeiras filas é superior a 90%. Assim, que seja um sábado divertido.

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CHEGOU!

SÃO PAULO (nada como ter amigos) – Graças ao megabrother Rodrigo Theise, de Canela, a Miss Universe terá seus emblemas. Ele me enviou um da sua 1957 que vou mandar reproduzir, provavelmente na Skill — se eles atenderem o telefone! Mas se tiver alguém em São Paulo que faça isso, apresente-se. Esse emblema é mais difícil de achar que o Santo Graal. Essa turma de vemagueiros é impressionante. A gente nunca fica na mão.

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MANTIDA

SÃO PAULO (fizeram bem) – Por outro lado, a Sauber confirmou a permanência de Pérez e Kobayashi para o ano que vem. É a melhor dupla jovem da categoria. Falta carro, porém. E nada indica que vai sobrar carro em 2012. Em todo caso, Peter Sauber se garante com a grana de Pérez e com o talento de Koba-mito. O mexicano também tem muitos predicados. A dança das cadeiras para a próxima temporada vai ter pouca gente mudando de endereço, pelo jeito.

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PARADO

SÃO PAULO (quando anda?) – Muita gente esperava, depois das declarações da chefia, que Williams e Barrichello anunciassem a renovação de seu contrato por mais um ano na Alemanha. Não aconteceu, e o brasileiro disse que as coisas andam meio paradas. Dia desses alguém no time, já não lembro quem, falou que os pilotos de 2012 não serão necessariamente os mesmos de 2011. Maldonado será. O contrato da PDVSA com a Williams é de cinco anos. O outro ainda não está definido.

Apostas?

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LEIA DJÁ!

SÃO PAULO (caiu, levanta) – No ar a impecável edição #16 da Revista WARM UP. Abaixo, o que você vai encontrar neste mês:

A edição traz em sua capa a avaliação de como se comportaram a F-1 e a Indy depois dos acontecimentos de 25 de julho do ano passado, dia que foi tratado como negro pela WARM UP — o “Fernando is faster than you” da Ferrari e a vitória revogada de Helio Castroneves por ter se defendido de uma ultrapassagem na liderança. A reportagem levanta, um ano depois, o que aconteceu nas duas categorias para que a ética e a competição fossem resgatadas. E conclui que nem tudo mudou. Também, a revista deste mês relata a situação do kartismo brasileiro. Mas não sob a ótica que sempre é abordada — a dos problemas financeiros e dos recursos que faltam. Tendo como base a primeira etapa do Brasileiro de Kart, duas histórias relatam de que modo a CBA vem conduzindo a base do automobilismo: os obstáculos que são colocados para evitar que a CRG participe do campeonato e a própria reforma do kartódromo de Interlagos, que teve investimento zero daqueles R$ 843 mil para o recapeamento da pista — e que pode nem acontecer — e que terminou numa patética multa aplicada pelos comissários da entidade revogada pela própria CBA dias depois. Um caso paralelo, o do Parakart, aponta o porquê de a competição, depois de ter sido assumida pela confederação, ter sido paralisada. Nesta edição, o leitor também encontra uma matéria completa sobre o crescente automobilismo virtual e a importância que tomou até para os pilotos profissionais, os passos que a Porsche Cup pretende dar fora do Brasil, a mudança de carreira do argentino Bruno Marioni, ex-jogador e agora piloto, as análises das principais categorias e muito mais.

Para ler, ou baixar a revista inteira em PDF, é só clicar aqui.

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RÁDIO BLOG

You’ve got a great car
Yeah what’s wrong with it today
I used to have one too
Maybe I’ll come and have a look

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NUMERINHOS

SÃO PAULO (bad day in the office) – Sem sono, numerinhos bestas sobre o GP da Hungria, a corrida da semana. Aquela que a gente sempre diz que tem de largar na frente, senão não acontece nada. De fato. Vejam:

– Foram 25 edições da prova, e em 11 delas o vencedor largou na pole (44%)
– Em 16, o vencedor estava na primeira fila (64%)
– Em 23, o vencedor largou na primeira ou na segunda fila (92%)
– Só duas vezes ganhou quem largou acima do quarto lugar no grid, pois (8%)
– Mansell, em 1989, largou em 12° e venceu, de Ferrari; Button, em 2006, largou em 14° com a Honda e ganhou

Para comparar com outra pista complicada para ultrapassagens, vejam os números de Mônaco:

– 58 corridas, 25 vencedores a partir da pole (43%)
– Largando na primeira fila, 38 vencedores (65,5%)
– Nas duas primeiras filas, 51 vencedores (88%)
– Para trás da segunda fila, apenas 7 vencedores (12%)
– Panis, em 1996, venceu a partir do 14° lugar no grid, de Ligier, numa corrida que teve apenas três carros, se bem me lembro, recebendo a bandeira quadriculada

Sendo assim, pilotaiada, melhor se esforçar bastante no sábado. Se bem que nos últimos três anos o pole não venceu em Hungaroring. Em 2007 foi a última vez, com Hamilton. Em 2008, o vencedor foi (sim, é verdade!) Heikki Kovalainen, então na McLaren, que largou em segundo. Foto aí embaixo para provar que não estou mentindo. Em 2009, Hamilton largou em quarto e ganhou. E no ano passado a vitória foi de Webber, que estava em segundo no grid.

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FOTO DO DIA

Essa chegou via Twitter e quem descobriu foi o serelepe Luciano Monteiro.

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