CENTERNADA

SÃO PAULO (eu, hein?) – E a Superleague acaba de perder o Corinthians. Como o carro tinha muito verde na pintura, parece que o Timão desautorizou o uso de seu escudo na barata de Antonio Pizzonia. O campeonato começa neste fim de semana na Holanda.

O brasileiro corre por um certo Team Brazil, agora, patrocinado pela Prefeitura de Manaus. Seria legal o prefeito de Manaus dizer quanto está pagando para colocar o nome da cidade no carro. Dinheiro público, sabem como é…

É a categoria mais esquisita e misteriosa do planeta.

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F-1 F.C.

SÃO PAULO (quem será o próximo?) – Não dá para não fazer a associação. Três “técnicos” já caíram neste ano na F-1: Sam Michael, da Williams, Aldo Costa, da Ferrari, e Nick Wirth, da Virgin.

Os três foram afastados de seus cargos por conta dos maus resultados em 2011. E só se passaram seis rodadas!

O problema é que no automobilismo não tem tanto técnico assim na praça. E é por isso que tem um monte de porcaria com emprego.

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AQUELES DOMINGOS

SÃO PAULO (lá vem…) – 2 de junho de 1991. Hoje faz 20 anos da última vitória de Piquet na F-1. Como pude esquecer? Ainda bem que me lembraram pelo Twitter. E a mesma alma caridosa me mandou esta primeira página do caderno de esportes do “Jornal da Tarde” aí embaixo, que lembra que o triunfo representava a sétima vitória consecutiva de brasileiros no Mundial. Foram duas de Nelson em 1990 (Japão e Austrália, ambas pela Benetton), quatro de Senna em 1991 (EUA, Brasil, San Marino e Mônaco pela McLaren) e Piquet de novo em Montreal, também com a Benetton. Notem a cobertura do “JT”: seis páginas, mais a capa do caderno de esportes!

Outros tempos, não?

Essa corrida do Canadá foi histórica porque Mansell liderou de ponta a ponta e na última volta parou ninguém sabe direito por quê. Dizem que ao acenar para a torcida alegremente desligou a chave geral do carro. Nunca foi devidamente esclarecida a questão.

(O vídeo aí no alto está com as imagens invertidas, não sei por quê. Mas enquanto não achar outro, vai esse mesmo, porque tem a narração original da Globo.)

Não estive naquela prova. Eram meus últimos dias como editor de Esportes da “Folha”, já estava decidido que o Mario Andrada e Silva, que estava voltando de Paris, iria assumir a editoria e eu iria par seu lugar como repórter especial. A corrida seguinte, no México, foi minha primeira como correspondente exclusivo para a F-1. Detalhe irrelevante, mas é que me lembrei disso agora.

Nelson deixaria a F-1 no fim daquele ano, o mesmo da estreia de Schumacher pela Jordan na Bélgica. Na etapa seguinte, em Monza, ele passaria a ocupar o lugar de Roberto Moreno na Benetton e, dizem também, aposentou Piquet. Claro que não foi assim tão simples. Nelson já estava mesmo pensando em parar e a chegada do alemão talvez tenha precipitado as coisas, porque o tricampeão não recebeu nenhuma boa proposta para continuar e acabou optando pela retirada sem grandes dramas. Aí foi disputar as 500 Milhas em Indianápolis, houve o terrível acidente  nos treinos, voltou ao IMS em 1993, de muletas, e o resto é história.

Piquet sempre foi um piloto excepcional e um personagem idem. Nos meus primeiros anos de F-1, ele estava mais arredio do que de costume porque tinha deixado a Williams, pegou uma Lotus capenga, Senna começou a fazer muito sucesso, aquelas coisas. Mas ele tinha atitudes que julgo inesquecíveis e fazem parte do meu pequeno rol de historietas pouco importantes que guardo com carinho.

Em 1989, eu já tinha começado com esse negócio de correr de carro antigo e estava fazendo uma carretera DKW. Meu mecânico era o Miguel Crispim, gênio da Vemag que, nos anos 70, foi uma espécie de pai de Piquet na Fórmula-Vê. Nelson vinha de Brasília numa Kombi, muitas vezes não tinha onde dormir, ficava com o Crispim, que o ajudava nos boxes, os dois ficaram amigos do peito.

Aí eu estava em Monza para a corrida, cruzei com o Nelson no paddock, ele estava puto porque tinha andado mal no treino, algo assim, mas o chamei. “Nelson, Nelson!”, e ele, apressado, “Não enche o saco, baixinho”, e eu: “Hei, não quero te entrevistar, não”. Tirei um pequeno papel do bolso, dei a ele e disse: “Ó, o Crispim mandou te entregar, é o telefone dele, pediu pra você ligar”. Piquet parou na hora, abriu um sorriso luminoso, pegou o papel e falou, “Puta que pariu, onde anda o negão, você tem falado com ele?”, e a gente ficou conversando um tempão sobre meu DKW, sobre a oficina do Crispim na Saúde e tudo mais.

Grande Nelson.

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ONE QUESTION

Quando se viu algo parecido no Brasil? Será que veremos um dia? Quem mandou foi o Alan Lopez.

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ENCHE O TANQUE

SÃO PAULO (pra rádio!) – O Deco Muniz me mandou essa aqui, mas foi em fevereiro. Desculpem pelo atraso. Ele estava no Rio Grande do Norte levantando o trajeto para o Rally RN 1500, abertura do Brasileiro de Cross Country. “Não é um posto propriamente dito, mas é o que o pessoal da comunidade de Acauã (próxima à Praia do Marco), no município de Pedra Grande, tem disponível para abastecimento. Coisas do interior do nosso Brasil”, diz o Deco. Mas o máximo é o nome da cidade na placa…

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LEGIÃO URBANA

Repararam no que esse Monza tem de especial, além da senhorinha linda ao volante?

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DICA DO DIA

SÃO PAULO (o melhor) – Acho que a maioria já conhece, mas como sempre chega gente nova no blog, de tempos em tempos é legal repetir. Hoje o Ricardo Divila me mandou um recadinho, para dizer que tem mais Lada do que DKW na história do cinema — ex-KGB, ele monitora as marcas; tudo que aparece me é relatado imediatamente. E como soube disso? Pelo IMCDB, o Internet Movie Cars Database, que lista todos os modelos de automóveis que aparecem em todos os filmes já produzidos na Terra e no resto da galáxia.

É o maior barato da internet, arrisco dizer, para quem gosta das duas coisas — carros e cinema. Se você entrar aqui, vá até a janelinha “search”, coloque a marca e modelo do carro que quiser e divirta-se.

Coloquei Trabant e vieram dez páginas. Pesquei uma foto ao acaso. Dos filmes listados, já vi muitos. Mas recomendo “Kolya” e “Uma Vida Iluminada”, ambos disponíveis em qualquer locadora.

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MÔNACO BY JUNG

SÃO PAULO (às ruas) – Andre Jung, nosso batera-colunista, já pingou a Apex da semana, falando sobre o GP de Mônaco e a sorte de Vettel. Sim, além te guiar pacas, ter um carro excelente e correr para uma equipe azeitadinha, o alemão ainda tem sorte — o acidente de Petrov caiu do céu para ele. Leiam aqui e depois comentem, claro!

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FUMACÊ

SÃO PAULO (muito bom) – Eu adoro um carro fumacento, todos sabem, e espero não mais pertencer a este planeta quando todos os automóveis do mundo forem elétricos, ou solares, ou eólicos, e não fizerem barulho, nem tiverem o aroma delicioso do óleo dois tempos. Mas este comercial da Nissan, enviado pelo Caíque Pereira, é bem legal.

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RÁDIO BLOG

SÃO PAULO (falta pouco) – Algumas coisas na Alemanha funcionam muito bem. Quase tudo, para dizer a verdade. Acho que vamos gostar dessa pequena aventura bávara.

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SAINZ SÓ PENSA EM 2025 (F-GOMES, GP DA AUSTRÁLIA, DIA #2)

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