O ÚNICO

SÃO PAULO (parabéns) – Pelo menos até agora, o único piloto que se manifestou com bons argumentos contra o GP do Bahrein foi Mark Webber. Para ele, o esporte não deve ser insensível a questões muito mais importantes, como o respeito aos direitos humanos. Ponto para o australiano. Que deveria radicalizar: não vou, a Red Bull que escale um reserva. Seria ainda mais contundente.

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QUASE ESQUECI

SÃO PAULO (mas lembrei) – A coluna Warm Up de ontem, sexta, desce o malho na FIA e na F-1, insensíveis a tudo nessa história de remarcar o inaceitável GP do Bahrein. Está aqui.

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VELHINHOS NA ESTRADA

SÃO PAULO (ano que vem, sem falta!) – De longe, do jeito que dá, vamos acompanhando as Mil Milhas Históricas Brasileiras. A tchurma largou na quinta de manhã, vocês lembram, aqui de SP. A primeira perna terminou em Angra dos Reis, na quinta à noite. O relato abaixo é do meu brother Diego Inzaurraga:

Desde Angra dos Reis, lugar maravilhoso onde chegamos às 16h45. Para começar a etapa, o meu navegador apertou o botão errado e não disparou um dos cronos. E eu esqueci de zerar o hodômetro… Acredito que os nervos nos distraíram um pouco, mas vamos que vamos. Entrando na Dutra encontramos o Karmann da Dacon com uma roda saindo para fora, estourou o eixo. O pessoal teve de voltar para São Paulo e trocar de carro, perdendo a etapa de hoje. Pouco a pouco fomos entrando em sintonia com Leo, questão fundamental para uma tripulação. Erramos a saída da Dutra para Ubatuba, e logo soubemos que um monte de gente engoliu a mesma saída. O Fusca do Saloma é um canhão, passou batido enquanto a gente aguardava para largar um PC fazendo um barulhinho bem legal. Decidimos não dar bola para o hodômetro e andar só no velocímetro, que demonstrou ser superpreciso, pois da metade da prova pra frente zeramos todos os controles horários. Na descida da serra, que eu tinha feito uns anos atrás de moto, não lembrava o gradiente de descida e entrei com o pé embaixo e encontramos a Ferrari Dino de Thiago del Rey e na hora de ultrapassar veio um cotovelo e freamos forte e reduzimos de quarta para terceira, segunda, primeira… e alavanca na mão de novo, como quando chegamos ao Parque Fechado!!!! Ainda bem que o carro ficou engatado pois só com o freio nao ia dar para segurar naquela descida. Numa baia que tinha ao lado aparafusamos a tampinha de novo e continuamos. Parada na Marinha Real, abastecimento, lanche e na estrada de novo para completar os últimos PCs que fizemos com uma exatidão incrível, tudo zerado. Último deslocamento e chegamos ao hotel. Amanhã a prova vai ser dura, serao 12 horas direto no carro, piso ruim em alguns trechos e muita conta para fazer. Pelo que escutamos extraoficialmente estaríamos em quinto ou sexto lugar, o que nos deixa superfelizes para a primeira etapa. Amanhã mandamos notícias de Tiradentes!

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O CASO TARSO

SÃO PAULO (e os chatos somos nós) – Uma “nota de esclarecimento” assinada por Tarso Marques está circulando hoje entre a imprensa especializada. Refere-se à reportagem de capa da Revista WARM UP #13, de abril, sobre o caso de doping de Tarso Marques omitido pela CBA.

Até então. Porque no dia 5 de maio a CBA foi obrigada a vir a público para confirmar que Marques “teve sua licença de piloto suspensa pelo período de dois anos”. O comunicado da CBA, cuja íntegra está logo abaixo, é encerrado com a seguinte frase: “O piloto está a par desta conclusão e não há registro de recurso contra a decisão”. É interessante lê-lo de cabo a rabo para tentar compreender o incompreensível, a “nota de esclarecimento” de Tarso divulgada hoje.

STJD da CBA confirma suspensão de Tarso Marques

Piloto foi suspenso por dois anos

Rio de Janeiro, 5 de maio de 2011 – O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), através de documento apresentado pelo Auditor-Relator Dr. Leonardo Pampillon Gonzalez Rodrigues, confirmou que o piloto Tarso Aníbal Sant´Anna Marques teve sua licença de piloto suspensa pelo período de dois anos. A decisão obedece aos regulamentos internacionais adotados pela Federação Internacional do Automóvel (FIA) e pela Agência Mundial Antidoping (WADA) atualmente em vigor.

A decisão foi tomada após o processo instaurado e realizado pelo STJD, órgão que opera de forma totalmente independente da CBA. Na análise de material colhido de acordo com os critérios estabelecidos pela FIA e pela WADA foi constatada a presença das substâncias Norantosterona e 3´hidroxiestazolol.

O piloto está a par desta conclusão e não há registro de recurso contra a decisão.

Confederação Brasileira de Automobilismo
Assessoria de Imprensa
Wagner Gonzalez

Ótimo. O comunicado não é das melhores peças lítero-informativas às quais já tive acesso, mas vá lá. Digo isso porque falta dizer quando foi feito o exame, quando a suspensão foi aplicada, em qual corrida e de qual categoria ele foi pego etc e etc e etc. Isso, no entanto, quem leu a WARM UP de abril já sabia. Para quem não leu, está aqui.

Agora, leiam o comunicado do piloto, que chegou através da empresa MS2 Comunicação Integrada, com sede em Porto Alegre.

Nota de esclarecimento – Tarso Marques

São Paulo, 3 de junho de 2011

Tendo em vista as notícias veiculadas nos últimos dias, especialmente por parte de um site e blog especializados em competições automobilísticas, o piloto TARSO MARQUES vem esclarecer para a mídia, aficionados, promotores de eventos esportivos e parceiros comerciais do automobilismo nacional o seguinte:

a) Em sessão realizada na última quinta-feira, dia 26 de maio, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), reuniu-se e decidiu acolher, por unanimidade de votos (cinco a zero), o requerimento interposto pelo piloto Tarso Marques.

Tarso havia sido denunciado por ter ingerido um medicamento, flagrado em exame regular de dopagem realizado na última etapa da Stock Car V8 em 2009. Mesmo que a data da utilização desta medicação tenha ocorrido meses antes da referida competição, restaram traços da substância em seu organismo, como o rigoroso exame apontou.

b) Por se tratar de uma análise qualitativa, a substância foi detectada, apesar da ínfima quantidade do resultado, e, como a lista dos produtos proibidos pela Agência Mundial de Controle de Doping (WADA) é extremamente ampla e diversificada, os responsáveis médicos da CBA enquadraram o piloto na condição de infrator.

c) Diante deste fato, o STJD entendeu de aplicar uma punição que foi agora revista, em razão dos argumentos e provas apresentados, pois ficou clara a ausência de dolo na ingestão do medicamento que, ressalte-se, não colaborou sob nenhum aspecto para alterar o desempenho da função no esporte, seja na parte física ou mesmo psicológica.

d) Com esta decisão, agora definitiva e irrecorrível, Tarso continua a participar de provas automobilísticas em qualquer parte do mundo, sem nenhum tipo de restrição.

e) O piloto faz questão de destacar o exemplar comportamento da CBA, que, enquanto aguardava uma decisão definitiva da Justiça Desportiva, tomou todas as cautelas para proteger a imagem pública de um filiado, respeitando o natural segredo de justiça que causas envolvendo suspeita de doping exigem.

f) Infelizmente, este caso terminou vindo a público quando, por provocação de um portal de notícias esportivas (mal informado este, que já tem como característica querer criar polêmica a título de notoriedade), a mídia tomou conhecimento parcial dos fatos, como ressalta o advogado do piloto, Marcelo Aiquel: “Em realidade, o que houve foi uma típica atitude irresponsável de jornalistas mal informados, ávidos por matérias de teor sensacionalista, que sequer procuraram checar a completa veracidade das informações e publicaram de forma espalhafatosa uma matéria tendenciosa e bastante divorciada da realidade. A prova desta imparcialidade é que, decorridos apenas poucos dias do referido “furo” jornalístico, o egrégio STJD revisou a sua própria decisão anterior, atendendo pedido formulado em dezembro passado, logo após o julgamento do processo, e meses antes da “investigação” jornalística citada. É lamentável constatar que, quem cobra profissionalismo no automobilismo, não faça do seu próprio trabalho um exemplo daquilo que exige, com tanto ênfase, dos dirigentes. Mas, como em todos os grupos, encontramos os bons e os maus profissionais. Eu diria que o tal portal e seus blogs deram uma “patinada” ao procurar fazer sensacionalismo sem antes buscar, de forma responsável, descobrir a verdade dos fatos.”

g) Tarso vem estudando algumas propostas para, em breve, disputar campeonatos e declara: “Graças a Deus, meus patrocinadores sempre acreditaram na minha inocência e não se deixaram induzir pelos boatos. Como é notório, aguardei meu julgamento certo de que a justiça seria feita. Agora a minha meta é focar exclusivamente nas vitórias. Infelizmente, existem pessoas deste tipo em todos os lados e é uma pena pois nós, esportistas, sempre contamos e procuramos atender a imprensa que sempre nos apoia em grande maioria e mesmo assim existe esta espécie que, para tentar promover seu sitezinho, blog ou o que quer que seja acabou querendo usar meu nome (que já tem uma historia sólida no automobilismo) para fazer sensacionalismo, e trazer a atenção de leitores e visibilidade ao seu site. Esse tipo de imprensa, sim, deveria ser banido do automobilismo, pois tem uma arma nas mãos e saem falando besteiras sem base, sem veracidade e acabam prejudicando outras pessoas. Mas acredito que, depois dessa, todo mundo ficará com um pé atrás ao receber suas publicações”.

Tarso Marques

Ótimo.

Eu até tenho algumas perguntas. Gostaria de saber, por exemplo, por que a CBA diz em seu comunicado, de maio, que não havia nenhum recurso do piloto, e o advogado diz que “o egrégio STJD revisou a sua própria decisão anterior, atendendo pedido formulado em dezembro passado”. Foi feito um pedido em dezembro e cinco meses depois, em maio, a CBA ainda não sabia?

Putz.

O rapaz foi suspenso no final de 2009 e em dezembro de 2010 pediu para reformularem a decisão?

Putz.

O item “f” do comunicado társico também me causa espécie. “Infelizmente, este caso terminou vindo a público quando, por provocação de um portal de notícias esportivas (mal informado este, que já tem como característica querer criar polêmica a título de notoriedade), a mídia tomou conhecimento parcial dos fatos (…)”.

Infelizmente? Claro. Melhor seria se tudo ficasse escondido, ninguém soubesse de nada. Ora, bolas, que gente chata, que se mete na nossa vida! Só porque é um caso de doping num esporte de risco, corrida de automóvel, as pessoas precisam ficar sabendo que tem bolinha rolando na parada?

Que gente chata.

Na verdade, o arrazoado da “nota de esclarecimento” é ótimo, porque de fato esclarece como alguns personagens do mundo do esporte, em particular do automobilismo, acreditam que deve ser o jornalismo: parceiro, brother, cheio de conchavos, amiguinho, pra que falar de coisa ruim se é tudo tão bacana, não?

Meu site, nossa revista, meus repórteres, são implacavelmente descascados pelo advogado e pelo piloto, com estilo e elegância. Não custa listar o que acham de nós Tarso e seu defensor Aiquiel: sensacionalistas, espalhafatosos, tendenciosos, divorciados da realidade (aqui cabe: a realidade era um caso de doping escondido pela CBA, com nome, data, endereço)… O advogado fala que a “prova da imparcialidade” etc é que o tribunal etc. Imparcialidade nossa, creio, e agradecemos o elogio. Mas será que nunca as pessoas vão parar de confundir “parcialidade” com “imparcialidade”? Ser imparcial é legal, gente! Obrigaduuuuuu!

Mas sigo. Fomos acusados de “patinar” na busca da verdade dos fatos (aqui cabe de novo: a verdade dos fatos era um caso de doping escondido pela CBA etc). “Patinar”. Pô, aí é sacanagem. Chamou de patinador, iiihhhh!

E Tarso, rapaz a quem sempre admirei, com quem convivi por algum tempo quando ele estava na F-1, figura doce, simpática, ótimo piloto, diga-se (Alonso vive dizendo que ele foi seu professor na Minardi), segue com suas considerações sobre o Grande Prêmio e a Revista WARM UP, lamentando que exista “esta espécie que, para tentar promover seu sitezinho, blog ou o que quer que seja acabou querendo usar meu nome (que já tem uma historia sólida no automobilismo) para fazer sensacionalismo, e trazer a atenção de leitores e visibilidade ao seu site”.

Pô, o Grande Prêmio não é um sitezinho, não! É até grandinho, mas pode crescer, claro. De forma que é sempre bom quando o noticiário é quente e envolve grandes nomes do automobilismo. Já pensou um caso de doping do Schumacher? Ou do aluno Alonso? Putz, a gente arrebentaria a boca do balão. Mas lamento informar que nossa audiência não aumentou grande coisa com a revelação do caso de doping de Marques — que não é exatamente um personagem de enorme popularidade; se a gente tivesse de usar o nome de alguém para dar “visibilidade” ao site, talvez a escolha recaísse sobre figuras mais notórias, como Justin Bieber (coloquei nas tags, isso bomba, ops, em ferramentas de busca!) ou Tati Quebra-Barraco. Existe uma Tati Quebra-Barraco, não?

Alguém pode imaginar que esse tipo de coisa me aborrece. Pode-se dizer que nestes anos todos de jornalismo não fiz grandes amigos, digamos, entre aqueles cujas trajetórias esportivas me cabe relatar para meus amigos de verdade, os leitores — e telespectadores, ouvintes, internautas, aqueles que consomem a informação que eu e minha equipe produzimos. Só neste ano, por exemplo, desagradamos os Giaffone por causa das mortes na Stock Light e na Copa Montana, aquele menino Nunes que postou um vídeo de uma moto a 300 km/h numa estrada brasileira, uns caras que vendem pastilhas, e em passado recente aconteceu o mesmo com pilotos e promotores de várias categorias, além de dirigentes, políticos e até jornalistas do meio que tem um, hum…, diferente grau de “engajamento” com aquilo que cobrem.

Não, essas coisas não me aborrecem. Não, não me sinto ofendido quando um piloto chama meu site de “sitezinho”, ou de “sensacionalista”, ou de “divorciado da realidade”.

Eu conheço a realidade. Meus repórteres também. Alías, meu editor Victor Martins rabiscou algumas saborosas linhas sobre o tema também, e elas estão aqui. Não temos nenhuma pretensão messiânica com o que publicamos, com o tipo de jornalismo que praticamos. Nunca derrubamos ninguém, nenhum presidente de federação caiu, ninguém fez nada em relação aos carros da Copa Montana, nenhum autódromo ficou melhor porque a gente vive dizendo que todos são ruins, as arquibancadas continuam vazias, nenhuma categoria nasceu ou morreu por nossa causa, na verdade estamos cagando e andando para essas coisas.

O que fazemos tem um nome e alguns adjetivos que a ele, o nome, sempre são associados por quem nos acompanha há tantos anos: sério, honesto, imparcial, isento. É por isso que algumas pessoas não gostam de nós. É difícil gostar de quem é exatamente o contrário daquilo que se é.

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2012, 21

SÃO PAULO (só exageros) – O Conselho Mundial da FIA se reuniu em Barcelona hoje para anunciar a volta do Bahrein e o calendário de 2012. Que terá 21 corridas, com a inclusão dos EUA. A Turquia aparece com um asterisco e pode perder a vaga, ainda. Nesse caso, creio que ninguém entra no lugar.

O calendário completo está aqui. A abertura será no Bahrein (!) em 11 de março e o encerramento no Brasil em 25 de novembro. Serão dez corridas na Ásia/Oceania, incluindo o GP turco, já que a pista fica do lado asiático de Istambul, oito na Europa, duas na América do Norte e uma na América do Sul. O calendário prevê seis “dobradinhas”, corridas em domingos seguidos: Bahrein/Austrália, Malásia/China, Espanha/Mônaco, Canadá/EUA, Alemanha/Hungria e Bélgica/Itália.

Acabaram com os testes, alegando que aumentavam os custos, e enfiaram um monte de corridas. Para os fãs, é legal. Mas para todos que vivem na e da F-1, um massacre físico e psicológico.

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FIA, A CEGA

SÃO PAULO (vai mal, tudo) – A FIA confirmou hoje a reinclusão do Bahrein no calendário, que foi remanejado. A corrida será no dia 30 de outubro, no lugar do GP da Índia, que passará para dezembro. Provavelmente no dia 11, encerrando a temporada depois do Brasil. O texto do comunicado da FIA é de um cinismo ímpar. Faz loas ao governo barenita, ao povo barenita, ao rei do Bahrein, ate à oposição. Diz que o governo estabeleceu um “processo de diálogo e reconciliação política”.

Balela das mais infames. Mais de 20 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas desde o início dos protestos por reformas políticas, em março, duramente reprimidas pela monarquia barenita com o auxílio de soldados sauditas. A famílira real do Bahrein pertence à minoria sunita e relega os xiitas a posições secundárias no país. O estado de emergência foi suspenso, mas conflitos seguem acontecendo em vários locais.

“A decisão [de recolocar o país no calendário] reflete o espírito de reconciliação no Bahrein”, diz a FIA, que como a FIFA costuma se colocar acima de países, povos, governos, o que for.

A única coisa boa diante deste episódio, ao menos por enquanto, foi a manifestação da Red Bull, que pretende discutir a decisão da FIA junto aos membros da FOTA, a associação das equipes. Já tem gente pedindo que o time boicote a prova, com uma petição pública na internet. Disse que “por enquanto” é bom ver que a Red Bull se preocupa com a questão, porque o mais provável é que todos, como carneirinhos, aceitem a volta da corrida e se calem.

Mas seria muito legal uma equipe, ou mais de uma, ou um piloto, ou mais de um, se recusasse a correr num país que desrespeita os direitos humanos, massacra opositores e faz pose de vítima.

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BLERGH

SÃO PAULO (no, thanks) – Pior do que essa falsa ideia de que todo mundo gosta dessas coisas estilo “velozes & furiosos” são as explicações. A Hot Wheels lança no segundo semestre do ano que vem (precisa tanto?) esse carrinho aí embaixo, batizado de Eagle Massa. Estava indo tão bem, com o SP2 e a Brasília… Diz que faz parte de uma estratégia de “reposicionamento da marca”.

Que porra é reposicionamento da marca?

O designer Alton Takeyasu “traduziu”, digamos assim, as preferências de Felipe, que sugeriu usar características de três bichos: cavalo, águia e leão. Saiu esse negócio horrendo que não se parece com nada.

Aí vem a justificativa para o triunvirato animal: “Antes de partir para as pistas eu já corria a cavalo. A águia foi escolhida pois tem tudo a ver com competição, e o leão, pelo estilo forte”, disse, em coletiva. O silêncio é sábio, é o que sempre digo.

Bem, é só um carrinho de brinquedo. Não tem tanta importância assim.

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ABL NELA

SÃO PAULO (ah, a ABL…) – A coluna Text-Writer de hoje ficou demais. Foi escrita pela blogueira, escritora, galerista e ser noturno Carolina Mendes. Sobre o GP de Mônaco, que ela não viu. Acho que é por isso que ficou tão boa. Para ler, aqui.

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RÁDIO BLOG

O site da MTV indica para tirarmos a música da Banda Mais Bonita… da cabeça. Bela indicação.

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CENTERNADA

SÃO PAULO (eu, hein?) – E a Superleague acaba de perder o Corinthians. Como o carro tinha muito verde na pintura, parece que o Timão desautorizou o uso de seu escudo na barata de Antonio Pizzonia. O campeonato começa neste fim de semana na Holanda.

O brasileiro corre por um certo Team Brazil, agora, patrocinado pela Prefeitura de Manaus. Seria legal o prefeito de Manaus dizer quanto está pagando para colocar o nome da cidade no carro. Dinheiro público, sabem como é…

É a categoria mais esquisita e misteriosa do planeta.

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