Blog do Flavio Gomes
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As palavras do Nasser

SÃO PAULO (agito é com ele mesmo) – Como nem todo mundo tem o hábito de ler comentários de postagens antigas, reproduzo o recado do nosso guru Roberto Nasser, literalmente (com todas as minúsculas, porque em e-mail o Nasser não usa maiúsculas e acabou!). No fim tem o telefone para quem quiser comprar seu livro […]

SÃO PAULO (agito é com ele mesmo) – Como nem todo mundo tem o hábito de ler comentários de postagens antigas, reproduzo o recado do nosso guru Roberto Nasser, literalmente (com todas as minúsculas, porque em e-mail o Nasser não usa maiúsculas e acabou!). No fim tem o telefone para quem quiser comprar seu livro sobre o Democrata. Vou comprar o meu.

encantado com suas palavras gentis e pelos comentários. tento responder a algumas das dúvidas:

1. o museu do automóvel em brasília busca preservar e divulgar a competência brasileira em veículos.
o acervo não é meu. tenho alguns veículos; programo mostras temáticas; atraio colecionadores e suas raridades.
é menos um prédio e mais uma agitação.
são 1.000 m2 de área expositiva, abrigando entre 28 e 32 veículos de acordo com o tema;
2. acredito na história. escrevi o livro baseado em depoimentos pessoais de agentes da história e dados fáticos. vivi a época, moro na capital do poder e todos sabem que o poder absoluto pode tudo.
3 – linhas – eram específicas, parecem o corcel coupé? sim. só que o projeto do democrata era anterior;
4 – motores: 500 unidades prontas e todo o de fazê-los, apreendidos em águas internacionais – onde não cabe apreensão, abandonados num porto, sem final preciso – furtados? depenados? alumínio vendido a peso? o porto era privado e com a transição não me responderam sobre isto;
5 – motor – específico para o carro, projetado em milão, v6, 2.4, 120 hp, comandos no cabeçote, tudo em alumínio;
6 – grupo ótico – foi o primeiro a utilizar os faróis retangulares – vw zé do caixão, anos depois; lanternas específicas, nunca igualadas;
7 – na minha conclusão foi lamentável que a intervenção governamental, julgada indevida por sentença do stf, deu prejuízo a 50 mil sócios e, institucionalmente, tenha cortado o desenvolvimento tecnológico que a industria nacional, toda apoiada em projetos e motores antigos, seria forçada a adotar frente à nova referência;
8 – josé luiz vieira toca uma revista de transporte e edita um correio eletrônico sobre tecnologia e veículos. chama-se techtalk e pode ser recebido graciosamente por solicitação. o marazzi não fez parte da motor 3. sua marca personalista ficou em 4 rodas e auto esporte;
9 – o empreendedor da Indústria Brasileira de Automóveis Presidente, que fez o Democrata, se chama Nelson Fernandes. é o mesmo de empreendimentos que funcionam com adesão, como o acre clube, o tal hospital presidente e a rede de cemitérios verticais que hoje administra. convidei e o nelson foi a araxá e deu entrevista sobre seu projeto.
serviço: o livro Democrata, o carro certo no tempo errado, conta a história do projeto, situa-o no cenário de época e é fiel reprodução das entrevistas realizadas e materiais compilados. apresentação pelo José Luiz Vieira.
Custa R$ 40 e pode ser pedido pelo telefone xx61.3225.3000 e end eletronico rnasser@rnasser.com.br
como digo, gostei de escrever esta história. você gostará de lê-la.

Eu e muitos blogueiros. Prepare nova edição.