Blog do Flavio Gomes
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Gira mondo, gira (quinta)

SÃO PAULO (hoje tem cerveja e salsicha) – O fundador da Enron morreu ontem em Aspen, Colorado. (Americano tem mania de dizer cidade e Estado. É como se aqui, ao se apresentar a alguém, você dissesse “sou de Ijuí, Rio Grande do Sul”. A gente fala só “gaúcho” e está bom demais. Se o interlocutor […]

SÃO PAULO (hoje tem cerveja e salsicha) – O fundador da Enron morreu ontem em Aspen, Colorado. (Americano tem mania de dizer cidade e Estado. É como se aqui, ao se apresentar a alguém, você dissesse “sou de Ijuí, Rio Grande do Sul”. A gente fala só “gaúcho” e está bom demais. Se o interlocutor quiser saber mais, que pergunte.)

O fundador da Enron teve a maior empresa de energia do mundo, mas era uma zona contábil e ela quebrou no fim de 2001 deixando 13 bilhões de dólares de dívidas e 5 mil trabalhadores sem emprego.

O fundador da Enron tinha sido condenado, mas aguardava a definição da pena em liberdade. Poderia pegar 165 anos de prisão. Morreu aos 64, do coração.

O alcaide carioca e seus factóides: promete contratar comissárias e comissários da Varig, parados porque a Varig não voa, como recepcionistas dos Jogos Pan-Americanos de 2007.

Os candidatos à presidência da república declararam seus bens ao TSE. Vamos aos carros. Lula tem uma S10 cabine dupla. Alckmin tem uma Parati 1999 (será que vende?). Heloisa Helena tem um Palio 2004 (argh) e um Suzuki 2002 (duplo argh), este declarado a 4.176,66 reais. Cristovam Buarque tem um VW 1983 e um Corsa 1.4. O VW ele declarou por 2.800 reais.

Se eu fosse candidato à presidência, os jornalistas iam me encher o saco. “O cara tem 200 carros!”, diriam.

Não sou candidato a nada, nem a síndico. Muito menos a síndico.