Blog do Flavio Gomes
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Domingão em Itu

SÃO PAULO (vou melhorar) – Adorei o domingão de Itu com meus novos amigos da F-Speed. Para começar, é difícil imaginar ambiente mais gostoso. Fora a pista, as instalações, o público, o pessoal das motos… Enfim, um domingo perfeito para quem gosta desse mundo da velocidade. O Eduardo Monis e o Thomaz prepararam um carro […]

SÃO PAULO (vou melhorar) – Adorei o domingão de Itu com meus novos amigos da F-Speed. Para começar, é difícil imaginar ambiente mais gostoso. Fora a pista, as instalações, o público, o pessoal das motos… Enfim, um domingo perfeito para quem gosta desse mundo da velocidade.

O Eduardo Monis e o Thomaz prepararam um carro para minha estréia. Só fui andar nele pela primeira vez no warm up, enquanto rolava a F-1 na TV. A corrente escapou duas vezes, não deu para pegar a mão.

Na classificação, escapou de novo. Resultado: pior tempo, 1min00s, último no grid. Eu tinha virado 56s, sem carenagem, com o carro do Lucca Furquim durante a semana. Péssimo trabalho o meu, na classificação.

Na primeira bateria, as coisas começaram bem. Passei dois na largada, mas o carrinho não andava na terceira marcha. Quase cortava o motor. Estava “gordo” demais. Rodei uma vez, fui acertado pelo Decanini (eu estava sem espelho, acho que foi culpa minha, afinal era retardatário), acho que terminei em décimo entre 16 que largaram, mas fui o último dos que chegaram.

Na segunda bateria o Thomaz e os mecânicos acertaram a carburação e o carro melhorou bem. Larguei no meio do pelotão, mas larguei mal, tentei uma ultrapassagem por dentro, fiquei para trás. Consegui um ritmo razoável de corrida, fazendo a minha melhor volta em 57s650. Para andar mais ou menos no meio do pelotão, preciso de uns três segundos aí.

Problemas? Só o câmbio, que travava a borboleta na quarta e eu precisava empurrar para puxar de novo para quinta. Acho que o cabo enroscou. Terminei em oitavo. Acho que, de novo, o último entre os que ficaram na pista. Alguns quebraram, outros bateram.

Lá de dentro não dá tempo de acompanhar o desempenho dos colegas, mas o Fernando, filho do Eduardo Monis, ganhou as duas. Laert, Davi, Decanini e Lucca, dos que eu já lembro o nome!, andaram pacas.

A categoria é muito competitiva. Todos andam bem demais, me senti meio lerdo, para dizer a verdade. Acho que com treino e mais algumas corridas dá para brincar. Andar na frente, desconfio que vai ser impossível! Mas é demais de gostoso.

Blogueiros estiveram por lá, como o Nelson Biagio, que fez até um álbum de fotos na internet. Alguns se interessaram em participar, e espero que participem mesmo.

O impagável Comendatore Ceregatti chegou a andar num carrinho no sábado e estava trêmulo 24 horas depois. Fala demais o CC, quero enfrentá-lo na pista! Marque nosso GP, CC!

Ao final, o pessoal da organização me deu um presente inesperado, um troféu que guardarei com o maior carinho. Cheguei em casa à noite de alma lavada, com o ouvido apitando (o motorzinho vira 14 mil rpm, é dose!), e só parou de apitar agora há pouco. Na próxima, vou correr com protetor na orelha.

Mas eu dizia, cheguei em casa, e o Yuri, meu filhote mais novo, perguntou: ganhou, pai? Como portava orgulhosamente um troféu, fui tomado pela tentação de dizer que sim. Mas falei que cheguei em terceiro.

Obrigados a todos da Fórmula Speed pela acolhida, mais uma vez. Espero voltar!

Abaixo, foto tirada pelo Nelson Biagio. Como vêem, o #96 pretinho ficou uma graça!

E esta outra é do Rodrigo Ruiz, já nosso velho conhecido dos farnéis da Superclassic, que igualmente montou um álbum de fotos no seu site