Blog do Flavio Gomes
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Cheguei – take 1: L

POUSO ALTO (queijo, doce de leite) – Acalmai-vos, blogueiros. Este que vos fala se encontra em segurança nas delícias de Minas. A Longa Jornada foi das mais tranquilas. DKWs são carros especiais. Ontem, depois do caos costumeiro pré-viagem (cadê o celular, a chave, o documento, a mochila, a mala?), desci para a garagem sabendo que […]

POUSO ALTO (queijo, doce de leite) – Acalmai-vos, blogueiros. Este que vos fala se encontra em segurança nas delícias de Minas. A Longa Jornada foi das mais tranquilas. DKWs são carros especiais.

Ontem, depois do caos costumeiro pré-viagem (cadê o celular, a chave, o documento, a mochila, a mala?), desci para a garagem sabendo que teria de trocar a bateria do 67, o eleito, para seguir viagem. Tira aqui, põe ali (o carro estava parado desde abril, por preguiça), uma gasolininha básica no carburador, bate na chave, pega de primeira.

DKWs são mesmo especiais.

Listinha mental para não ficar na rua: completar a água do radiador, parar no posto, encher o tanque, calibrar os pneus, pegar uma grana no banco. E lavar o carro, que está imundo.

13h40, abrem-se os portões e rua. Paro no BR perto de casa e coloco 92 mangos de Podium, porque nos meus velhinhos, só Podium. Estava vazio. 28 libras nos pneus novinhos, uns BF Goodrich que comprei numa promoção, lava-rápido e o primeiro problema do dia.

O L do letreiro BELCAR no porta-malas se soltou. Acrescento à lista mental “comprar Super Bonder”. Super Bonder resolve problemas inimagináveis. Um médico no Paraná, uma vez, consertou um coração.

Saio do posto, olho no digital. Horário oficial de saída: 14h13. Calculo que por volta das 20h, se nada der errado, chego a Pouso Alto, a uns 300 km de SP.

O carro está em condições de viajar. O cabo do velocímetro está desligado, desde que eu comprei, e o aro da buzina caiu, mas é só encostar uma chave no fio que ele buzina. Buzina de VW, aliás, porque esse 67 é pós-compra da Vemag pela VW, e os últimos foram montados com buzina de Fusca.

14h35, pego a Marginal Tietê e paro num outro BR. Tinha caixa eletrônico, saco a grana, compro uns chocolates, dois maços de cigarro (durarão o fim de semana todo, fácil) e a Super Bonder.

Colei o L. Meu maior problema mecânico da viagem, até ali, estava resolvido.

E vambora, porque a pior parte é a Marginal, seus caminhões, seu barulho, seu rio horroroso e o estádio do Corinthians.