POUSO ALTO (sagu, sequilhos) – Passam das 7 da noite, estamos no meio de uma reunião para organizar o Blue Cloud 2007. Tivemos menos carros este ano, 30, contra 46 do ano passado. O pessoal de Brasília veio em pequeno número, o do Sul também. Mas todos vieram rodando. Ninguém trouxe de caminhão. Eu costumava trazer meus carros de cegonha.
Toca o telefone, meu navegador. Não vem para a premiação? Cacete, não sei se vai dar tempo. Mas em que lugar chegamos?
Não tem o resultado ainda, mas fomos bem. Sete e meia, ligo para o Ricardo. E aí, não vem buscar seu troféu?
Cáspite, troféu? Que lugar, cazzo?
Quarto. Fechamos o trajeto com 1.588 pontos perdidos. A dupla vencedora, que já tem três vitórias no currículo, fechou com 1.031 potos. Perdemos pontos mais nos atrasos que nos adiantamentos. Em dois PCs, passamos a 0s7 do tempo previsto, ótimo. Mas em alguns fomos mal, num deles 39s atrasados, quando dei passagem para um outro jipe numa encruzilhada e me confundi. Em outro, 14s adiantados.
Mas foi bom, claro que foi bom. Quarto lugar entre 26 participantes da nossa categoria, acho que éramos os únicos estreantes (eu; Ricardo é um navegador experiente), bom, claro que foi bom. Nunca pensei em ganhar um troféu num rali.
E aí, vem buscar o troféu?
Vou, claro.